A Crise Econômico-Financeira Internacional (2007/08) e o Novo Equilíbrio Mundial:o Papel dos Países Emergentes no Cenário Internacional da Atualidade

Grupos/Linhas de pesquisa:
Economia, Cadeias Produtivas e Desenvolvimento Regional/ Economia Internacional

Duração: 03/01/2011 até 30/06/2018

Participantes:

Resumo:

Analisar a evolução da crise econômico-financeira mundial a partir de 2007 e seus efeitos sobre o equilíbrio mundial, particularmente procurando detectar o novo papel assumido pelos países emergentes no cenário internacional, é o tema central deste trabalho. O mesmo se justifica em função de que a crise econômico-financeira mundial, que eclodiu em meados de 2007 está sendo considerada a mais relevante desde 1929. A mesma colocou em xeque o novo sistema de regulação da economia internacional e demonstrou a importância dos Estados na ordenação dos mercados, embora não tenha reforçado a ideia da substituição destes por aqueles. Este processo relativizou a importância de grupos de países, tipo o G7, na condução da economia internacional, trazendo à tona a importância de uma multilateralização maior do poder de decisão. Com isso, surge o G20 com um poder maior em busca de uma nova regulação econômica mundial. Nele, os países emergentes, incluindo o Brasil, assumem um papel mais importante. Essa nova relação, que pode ser classificada como outra governança mundial, tende a gerar um novo equilíbrio mundial que merece uma profunda análise quanto às suas características e influências no futuro das relações econômicas internacionais do pós-crise. Dentre os objetivos principais da pesquisa, destacam-se: analisar a crise mundial de 2007/08 e seus efeitos na governança internacional, com ênfase nos impactos da mesma sobre o equilíbrio mundial; analisar o comportamento dos países emergentes perante a crise mundial de 2007/08; estudar a eventualidade de ascendência dos países emergentes no cenário econômico mundial e o surgimento de uma nova ordem mundial; verificar as diferenças entre os efeitos da crise mundial sobre os países desenvolvidos e emergentes; e analisar as origens da crise e as ações para dela sair, com ênfase no caso do Brasil.

Obs: Essas informações são de responsabilidade do coordenador do projeto.