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Comunicação Social - Jornalismo (Bacharelado)

Curso de Jornalismo da Unijuí lança projeto sobre a vida no campo e atividades rurais

Caminhos do Rincão apresenta reportagens multimídia sobre os desafios, dificuldades e necessidade de valorização do meio rural.

                       

No Noroeste do Rio Grande do Sul, região produtora de leite e grãos como soja, trigo e milho, um projeto do curso de Jornalismo da Unijuí busca dar visibilidade às atividades e à vida rural.

“A ideia de abordar as questões do universo rural partiu dos próprios estudantes, muitos deles filhos de agricultores e agricultoras, que conhecem muito bem as dificuldades enfrentadas no meio rural, para garantir a produção de alimentos para o campo e a cidade. Eles queriam dar visibilidade às questões rurais para valorizar este trabalho, muitas vezes pouco conhecido por quem vive nos cenários mais urbanos”, relata a professora Lara Nasi, que orienta a produção junto com a professora Vera Raddatz.

Assim nasceu o projeto Caminhos do Rincão, que conta com um site (https://pmunijui2017.wixsite.com/caminhosdorincao), uma página no Facebook  (https://www.facebook.com/CaminhosdoRincao) e com a publicação de reportagens no jornal Correio Rural, cuja parceria permite que o conteúdo chegue aos moradores do meio rural.

“São muitos caminhos que levaram famílias a deixaram o campo em nosso passado recente, com o êxodo rural. Queremos reencontrar os caminhos que nos levam ao campo, ao que se produz hoje e como se produz, aos modos de viver”, explica Lara. O projeto é resultado da ênfase em multimídia do curso de Jornalismo da universidade. Em disciplinas de foto, texto, vídeo e produção multimídia, os estudantes trabalham para um projeto comum, com reportagens em profundidade e notícias com atualidades sobre a temática. Alunos do curso de Publicidade e Propaganda também participam do projeto, com a produção da identidade visual, trabalho em vídeo, website, mídias digitais e planejamento.

“O jornalismo contribui para a construção de sentidos sobre o mundo que nos cerca e a produção das reportagens pela turma tem despertado muitos aspectos relacionados às potencialidades econômicas e culturais que constituem o quotidiano das pequenas propriedades da região. As matérias tratam de modos de ser e viver, do amor pela terra e pelos animais, mas principalmente revelam a esperança de cada um de fazer brotar a semente sem precisar ir muito longe. Com isso, aprendemos que somados os esforços de cada cidadão e trabalhador rural com o seu trabalho diário e contínuo que a força da agricultura familiar traduz um pouco da identidade de todos nós”, salienta Vera Raddatz. 


Egressa da Unijuí é classificada em 4º lugar no Concurso de Fotografia do Projeto Rondon

Foto: Ana Louíse Diel – Aparecida do Rio Negro/TO

Ana Louíse Diel, egressa do curso de Jornalismo da Unijuí, classificou-se em 4º lugar no Concurso de Fotografia do Projeto Rondon. A jovem participou da Equipe Unijuí na Operação Tocantins – Conjunto B de Ações, no município de Aparecida do Rio Negro, em Tocantins, nos meses de janeiro/fevereiro de 2017.

O Júri Técnico foi composto pelos profissionais da área Tereza Sobreira, Alexandre Manfrim, André Coelho, Jonhson Barros e Ueslei Marcelino. Ojúri popular manifestou suas preferências por meio de likes no facebook.

De acordo com a publicação do Projeto Rondon, o Concurso teve como objetivo homenagear os 50 anos da primeira operação do Projeto Rondon, além de incentivar a arte da fotografia, oportunizando o reconhecimento de talentos, a produção de imagens, e resgatar uma memória ímpar de tudo o que já foi realizado até o presente momento em todas as operações do projeto.

Para Ana Louíse, foi inesquecível para todos que fizeram parte do projeto. “É uma vivência que marca e deixa boas lembranças para a vida! Por isso, ser Rondonista deve ser o reflexo também de nossas ações do cotidiano, de pequenos atos que podemos fazer para ajudar o próximo. Acho que o Rondon é aquilo que fazemos nele, com ele e para além dele. Por isso, decidi inscrever uma das mais de 4 mil fotografias que tirei durante os 20 dias de operação no Tocantins. Assim pude mostrar um pouco do grandioso trabalho que nossa equipe integrada com a USP (Universidade de São Paulo) desenvolveu na cidade de Aparecida do Rio Negro/TO” comenta a egressa.

Segundo Ana, a fotografia premiada é de toda a equipe que se empenhou para proporcionar os melhores aprendizados e momentos para o os aparecidenses. A fotografia de Ana concorreu entre 27 fotografias. O resultado foi divulgado no dia 30 de outubro. Outras informações em http://www.projetorondon.defesa.gov.br/portal. Confira abaixo os resultados do concurso.

A classificação do 1º ao 4º lugar:

Nome

Operação

Total likes x 2

Total Júri Técnico x 5

Total Geral

Mateus Victor Coppe

Serra do Cachimbo

1510

1330

2840

Ester Sabino Santos

Rondônia Cinquentenário

286

2105

2391

Guilhardes Júnior

Portal da Amazônia

506

1840

2346

Ana Louíse Diel

Tocantins

680

1640

2320


O Noroeste como foco da notícia

Redação K1 é produção é da turma de Jornalismo Digital e aborda pautas da Região Noroeste  

           

A prática da produção de jornalismo para a internet leva em conta diversos aspectos: a linguagem, a adequação ao tempo para publicação, a checagem, o uso de hiperlinks, a interatividade e o padrão de acessos às produções. Testar todos esses aspectos na prática seria impossível sem publicar as produções. Por isso, mais uma vez, reestreia o Redação K1, projeto elaborado por estudantes de jornalismo da Unijuí. 

O Redação K1 existe desde 2013. Criado em 2013, com a coordenação do professor Felipe Dorneles, era utilizado para a prática de disciplinas relacionadas a produções multimídia e digitais. Dessa vez, o projeto retorna em um novo endereço: www.redacaok1.org, mas com a mesma fanpage no Facebook: https://www.facebook.com/redacaok1/. O nome faz referência à sala de aula geralmente utilizada das disciplinas práticas. Nesse ano, a turma de jornalismo digital está na sala K2/3, mas mantém a identidade do projeto. O projeto desta vez é orientado pela professora Lara Nasi. 

O Redação K1 mantém o caráter informativo, com o compartilhamento de notícias que envolvem os municípios de Ijuí, Coronel Barros, Entre Ijuís, Santo Ângelo, Giruáe Santa Rosa. A equipe responsável pelo Redação K1 em 2017 é formada pelos acadêmicos/as Caroline Gonçalves Batista, Dionatan Gabbi Pezzetta, Eduardo de Vargas Padilha, Fabiane Borges Madril, Giuli Ana Izolan, Jardel Hillesheim, João Guilherme Cardoso Gomes, Juliana Andretta, Julio Scarpellini dos Santos, Lara Cristina dos Santos, Laura de Moura Pimentel, Laura Degliuomini Lanzarin, Louise Gabriele Neyman Rakoski, Natan Pipper Torzeschi, Róbson Daniel Bremm Gomes e Zacarias Júnior Lima John. 

Sugestões de notícias podem ser encaminhadas pela fanpage ou pelo e-mail redacaok1@hotmail.com  


Jornalismo Investigativo é tema de conversa na Unijuí

Humberto Trezzi falou sobre reportagem e bastidores de investigações

              

Texto: Fabiane Madril e Natan Torzeski
Fotos: Eduardo Padilha e Róbson Gomes

O curso de Jornalismo da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) recebeu na noite de quarta-feira (17), Humberto Trezzi, repórter do jornal Zero Hora há 28 anos. Ele participou do evento #ZHnaFaculdade – Uma conversa sobre jornalismo, em Ijuí. 

O encontro teve como pauta a proposta e o funcionamento do GDI – Grupo de Investigação do Grupo RBS, grandes reportagens produzidas e também o dia a dia do fazer investigativo. Há 32 anos no jornalismo, Trezzi atuou por muito tempo na editoria Geral do jornal até integrar o GDI. Agora, faz mais investigação do que cobertura do cotidiano. 

—De 2016 para cá, em 80% do tempo faço pautas que podem demorar 15 a 30 dias para ser finalizada — contou.

Inicialmente, o repórter comentou sobre quatro níveis de reportagens, relacionando a integração dos veículos na disseminação de informações e produções jornalísticas no meio, explicando como funciona na prática a produção, repercussão, publicação e apuração, individual e complementar entre esses veículos. Além disso, mostrou aspectos sobre o funcionamento, a equipe e organização de trabalho do Grupo de Investigação. 

Os estudantes conheceram cases de reportagens feitas pelo grupo. Perigo no Prato, série de reportagens sobre o abuso no uso de agrotóxicos foi classificada pelo jornalista como a maior produção da GDI até agora. Segundo ele, foi contratado um laboratório de Santa Maria para fazer testes em alimentos para avaliar os índices de agrotóxicos. A ação de compra desses alimentos foi registrada por câmeras ocultas pelas ruas. A equipe observou que os índices de veneno eram bem maiores do que constavam os órgãos responsáveis. 

Nessa investigação, a reportagem também recorreu à lei de acesso a informação. Foram três meses de produção e o resultado foi publicado durante 5 dias em ZH todos com vídeos, inclusive de contrabando de agrotóxicos vendidos no Uruguai e no Paraguai.

             


Curso de Jornalismo lança série temática para abordar questão ambiental em Ijuí

O projeto “Ambiente-se, você faz parte todo” é produção de disciplinas da ênfase curricular em Multimídia.

                    

Para lançar um debate sobre um dos grandes temas contemporâneos, a turma do sétimo semestre de Jornalismo propôs uma série em que aborda a temática ambiental com vídeos curtos, áudios em linguagem bem-humorada, dicas educativas e reportagens em diferentes linguagens: texto, foto, vídeo. A produção faz parte da ênfase em multimídia do curso, que neste ano conta com as disciplinas de Produção Multimídia II, Produção de Vídeo II, Produção de Áudio II e Produção de Foto II. 

Uma página no Facebook (www.facebook.com/vocefazpartedotodo) agrega os conteúdos produzidos para outras mídias, como os sites medium e YouTube, e a produção em áudio será veiculada no rádio. Para a etapa de preparação, a professora Francesca Ferreira, coordenadora do curso de Biologia da Unijuí e presidente da Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural (Aipan) foi convidada para uma aula de Produção Multimídia II, para conversar com a turma sobre os principais problemas e questões ambientais do município. A partir disso, em grupos, os acadêmicos fizeram pesquisas sobre a temática e organizaram oito pautas, que serão publicadas todas as quintas-feiras na página do Facebook. A primeira delas, que foi publicada nessa quinta, 11, tem justamente a professora Francesca como fonte. 

Já para a produção em áudio, os alunos da ênfase estão trabalhando com uma série de programetes em formato de tiras radiofônicas. Foram criados personagens que  representam questões relacionadas ao meio ambiente, como: família plástico, dona borra de café, senhora casca (representando a casca de banana), a latinha, entre outros. As tiras estão sendo produzidas em grupos, com a perspectiva de que por meio de uma linguagem bem humorada e simples, utilizando recursos como voz, interpretação, efeitos sonoros e música, o conteúdo crie uma maior proximidade com o receptor e possa sensibilizá-lo para a questão de que o ambiente em que vivemos é de todos e, portanto, a responsabilidade também é de todos. Colaborou com a reflexão sobre o tema da ênfase em Produção de Áudio I, o professor do Mestrado em Direitos Humanos, Daniel Cenci. 

Paralelamente à produção para a internet e para o rádio, os acadêmicos também estão produzindo documentários na disciplina de Produção de Vídeo II. As produções abrangem o ciclo das águas na região, o saneamento básico, a relação entre seres humanos e animais, e ainda as plantas medicinais e os princípios ativos nos sistemas agroflorestais. 

Na postagem que apresenta o projeto no Facebook, destaca-se a necessidade de se pensar nas ações individuais, articuladas às políticas públicas: “O que fazemos individualmente importa, mas atitudes isoladas não mudam cenários. Precisamos pensar o individual e o coletivo de modo imbricado, lembrar que somos parte do todo, e que para viver num mundo melhor, hoje e no futuro, a responsabilidade, em ações ou em cobrança por políticas públicas, passa por nós.” 

As disciplinas da ênfase são ministradas pelas professoras Lara Nasi (Produção Multimídia e Produção de Foto), Vera Raddatz (Produção de Áudio) e Celestino Perin (Produção de Vídeo). 

 


Estudantes de Jornalismo participam da comemoração dos 30 de ONG em Passo Fundo

No dia 25 de abril, em Passo Fundo, nas dependências da DL Evento, ocorreu um encontro do Centro de Tecnologias Alternativas Populares - CETAP, marcando as festividades dos 30 anos da ONG. As acadêmicas do 7º Semestre do Curso de Jornalismo da UNIJUÍ. Évelin Lorca, Suzana Klein e Valéria Foletto, orientadas pelo Professor Celestino Perin, estiveram presentes fazendo a captura das imagens do evento, entrevistas e enquetes, relacionadas à importância da preservação do meio ambiente, da agroecologia, de alimentos orgânicos, com produtores e autoridades presentes.

              

De acordo com Suzana Klein, a participação no evento foi importante, uma vez que, além de estarem realizando os trabalhos de filmagens e fotografias, estavam aprendendo e conhecendo novos meios e métodos utilizados por produtores no cultivo de produtos orgânicos. “Foi uma experiência gratificante, tanto para exercitar, pôr em prática os conhecimentos obtidos em sala de aula, assim como presenciar histórias de produtores, e da organização, o CETAP que desenvolve um trabalho essencial com as famílias de produtores”, comenta.

Na ocasião, estiveram presentes: Dr. Paulo da Silva Cirne, o promotor Público Estadual, representando a rede Ecovida; Laércio Meireles, representando a fundação Inter-Americana-IAF; David Ivan Fleischer e Jeremi Kun, representando o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Lauro Foschiera, coordenador executivo do CETAP e demais participantes.

O CETAP é uma organização da sociedade civil criada no ano de 1986. A sua criação foi motivada pela percepção e necessidade de mudança de uma realidade na qual os problemas sociais na agricultura se tornavam cada vez mais graves. Estes problemas, associados às questões ambientais de contaminação do solo, água, alimentos e dos trabalhadores rurais, assim como a erosão genética, fragilizavam os pequenos agricultores familiares e camponeses que, preocupados, buscaram na criação do CETAP, um espaço para a construção de outra proposta tecnológica, de organização da produção e de desenvolvimento rural. 

                

Por Rafael Eid, acadêmico de Jornalismo da Unijuí – Agência de Notícias.


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