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Direito (Bacharelado)

Professora da Unijuí participa de bate-papo para discutir as desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho

A professora do curso de Direito da Unijuí, Nelci L. G. Meneguzzi, participou, no último mês, do bate-papo sobre “Trabalho Igual – Salário Igual”,  promovido pela Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais de Ijuí (Business Professional Women – BPW). Esta é uma organização não governamental sem fins lucrativos, de utilidade pública, sem credo, apartidária e não assistencial, que tem a missão de fomentar, coordenar e orientar dinamicamente o processo de crescimento das mulheres, estimulando sua inserção no cenário econômico, político e social, fortalecendo a comunidade local, tornando-a mais justa e humana com a participação de todos os segmentos. 

A discussão acerca do trabalho igual e salário igual procura ajudar a minorar o profundo abismo existente nas relações de emprego, com a ampliação de momentos de reflexão e discussão em prol da igualdade nos salários de homens e mulheres. Pode-se estimular a aplicação da legislação vigente, permitindo a sua efetividade e promovendo a adoção de medidas para a prestação de equalização salarial.

Durante o evento, falou-se sobre a importância de incentivar a criação de oportunidades iguais para as mulheres no mercado de trabalho e de estimular o empoderamento econômico feminino, encorajando as mulheres a assumir as mais elevadas posições de carreira, de modo a superarem a desigualdade e os estereótipos de gênero existentes na sociedade. Além disso, o forte fardo de realizar a maioria das tarefas domésticas dificulta ou mesmo impede as mulheres de destacarem suas habilidades ou aprenderem algo novo, pela limitação de tempo, junto a preocupações e inseguranças sobre serem boas, fortes ou qualificadas para seus sonhos, também podem dificultar a realização dos seus objetivos.

“Espera-se que nos próximos anos seja possível expandir ainda mais o espaço das mulheres no mercado de trabalho. Que mais lideranças femininas possam emergir em diversos campos e que as mulheres possam desempenhar o seu papel realmente em igualdade de condições. Dessa forma, descortinaremos um horizonte de possibilidades sem limites para a mulher, o que contribuirá para o avanço geral da sociedade. Dar às mulheres a capacidade de se expressar e tomar decisões por conta própria pode moldar o futuro da humanidade”, destacou a professora.

Conforme observou a docente, empoderar as mulheres é dar às pessoas da sociedade condições iguais de oportunidades para participar da economia, política e cultura, além de permitir que elas acessem recursos que possam contribuir para a criação de um futuro mais próspero e sustentável. “Quando as mulheres têm acesso à educação e outros recursos, elas podem desempenhar um papel fundamental na promoção da igualdade de gênero, incluindo dirigir o processo ao invés de apenas seguir. Inspiração, autoconfiança e coragem são habilidades que ajudam a libertar as mulheres, dando-lhes o poder de ajudar a alavancar a prosperidade e o progresso”, finalizou.


Unijuí sedia 1º Seminário Regional da Advocacia Trabalhista - Recuperação Judicial em parceria com OAB subseção Ijuí

Na sexta-feira, 26, aconteceu o 1º Seminário Regional da Advocacia Trabalhista - Recuperação Judicial, evento organizado pela Unijuí e Ordem dos Advogados do Brasil -OAB, subseção de Ijuí. O seminário mostrou aos presentes a importância de manter um diálogo sobre recuperação judicial entre juiz e advogados das partes.

O evento contou com a participação do advogado e consultor, Guilherme Prestes de Sordi, Nilza Freitas, advogada trabalhista e Ivanildo Vian, juiz do trabalho e titular da Vara do Trabalho de Três Passos. 

O presidente da Comissão de Advocacia Trabalhista da 23ª Subseção da OAB de Ijuí, Luiz Carlos Vasconcellos, iniciou o evento agradecendo a presença de todos no seminário e o apoio recebido pela Unijuí. “Agradeço a professora do curso de Direito, Nelci Lurdes Gayeski Meneguzzi, representante da Universidade, pela colaboração na cedência do espaço”, agradeceu Luiz Carlos.

Maria Cristina Schneider Lucion, presidente da 23ª subseção da OAB de Ijuí, destacou a participação de palestrantes de referência sobre o tema. “Este evento foi preparado com muito empenho pela Comissão de Direito do Trabalho e aborda um tema tão caro para nós que é a recuperação judicial. Tivemos o cuidado de trazer palestrantes de referência, para termos a ótica do empregador, empregado e do juízo. Temos muito para aprender”, destacou a presidente da subseção de Ijuí.

O presidente Estadual da OAB Rio Grande do Sul, Leonardo Lamachia, não pôde estar presente no 1º Seminário Regional da Advocacia Trabalhista, mas contribuiu de forma online, através de uma saudação aos participantes. “Quero cumprimentá-los pela realização do seminário regional, evento que debate temas extremamente relevantes”, disse o presidente Estadual da OAB, Leonardo. 

O debate foi mediado pelo advogado Telmo Elemar Alves e o primeiro palestrante da tarde foi o advogado, Guilherme Prestes de Sordi, que saudou o apoio recebido pela Universidade. “É uma honra estar no campus de uma potência educacional como a Unijuí, referência em diversos municípios do Estado, agradeço a Instituição por ceder espaço para a advocacia gaúcha”,  reconheceu o palestrante.

Em seguida, a advogada trabalhista Nilza Freitas e o juiz do trabalho Ivanildo Vian, deram seguimento às atividades.


Estudante de Direito da Unijuí realiza intercâmbio no Paraguai

Fazer intercâmbio é uma excelente oportunidade para expandir conhecimentos e relações. A Unijuí, por meio do Escritório de Relações Internacionais (ERI), auxilia os estudantes da graduação e pós-graduação durante todo o processo, até a chegada ao país e instituição escolhida. 

O estudante de Direito do campus Três Passos, Gabriel Bueno da Silva, embarcou nesta oportunidade da graduação e está realizando seu intercâmbio em Encarnación, no Paraguai. O acadêmico está estudando na Universidade Autônoma de Encarnación (Unae), uma das instituições que a Unijuí tem parceria.

Gabriel que está cursando o 8º semestre do curso, viajou para o Paraguai em  março e permanecerá no país até o final do semestre, no mês de julho. Para ele, esta oportunidade é uma realização pessoal. “Fazer intercâmbio foi um dos sonhos, que, por meio da Unijuí, consegui realizar, pois sempre imaginei poder dedicar-me em tempo integral aos estudos da graduação, bem como, pesquisar sobre temas pertinentes à área e conhecer outros países da América Latina”, contou. 

De acordo com Gabriel, desde a sua chegada foi bem recepcionado pela equipe responsável pelo intercâmbio e por seus colegas, mas também lembrou dos primeiros momentos de dificuldade em um país estrangeiro. “As duas primeiras semanas foram as mais difíceis, pois vivi as adaptações de uma nova casa e colegas, mas principalmente ao idioma diferente foi a parte mais complicada. Em Encarnación se fala espanhol e guarani, no entanto, recebi todo suporte da universidade e ajuda dos colegas, assim superei esta etapa”, relembrou.   

O intercambista também relata que estar estudando em um país distinto é uma experiência valiosa em conhecimento. De acordo com ele, agora é possível visualizar a aplicação da legislação, por meio de um novo ponto de vista, pois o Paraguai tem diversas legislações específicas e uma maior centralização do poder judicial e extrajudicial.

Além do crescimento acadêmico, Gabriel explica como o intercâmbio está sendo responsável pelo seu aprendizado sobre novas culturas. "Através desta oportunidade conheci os costumes, comidas típicas, estilo de vida, línguas diferentes, entre várias outras experiências que o país proporciona à explorar, mas sobre todas elas, a oportunidade de conhecer novas pessoas, lugares e fazer novos amigos”, destacou o estudante de Direito. 

O intercâmbio está chegando em sua reta final, e Gabriel explica suas expectativas sobre esta fase. “São muitas expectativas, além das já alcançadas, mas principalmente, quero ser um melhor aluno e estudante, somente assim poderei ser um bom profissional e colocar em prática todo conhecimento adquirido durante esta etapa. Espero conseguir estreitar ainda mais os laços entre a Unijuí e a Unae também”, finalizou. 


Professora do curso de Direito da Unijuí palestra para profissionais da Unimed

No dia 10 de maio, a professora do curso de Direito da Unijuí, Nelci Meneguzzi, realizou uma palestra online para os profissionais da Unimed Noroeste/RS. Com o tema “Legislação previdenciária: o que você precisa saber”, a docente trouxe esclarecimentos sobre o assunto. 

“O tema abordado voltou-se para a atual conjuntura previdenciária, especialmente quanto aos requisitos necessários para acessar os benefícios previdenciários e a importância da busca de um profissional de confiança do segurado no momento do encaminhamento dos mesmos”, explicou a professora.

Para Nelci, atividades como essa, aproximam a Unijuí e a comunidade. “É uma oportunidade mutuamente benéfica, momento em que permite atos de compartilhamento de conhecimento com uma maior conexão com as demandas que se apresentam no mundo real”, frisou. 


Professoras da Unijuí compartilham experiências sobre a formação em Justiça Restaurativa na Escola Municipal Deolinda Barufaldi

Na última sexta-feira, 12 de maio, as professoras do curso de Direito da Unijuí, Ester Hauser e Patrícia Borges Moura, participaram de um encontro na Escola Municipal de Ensino Fundamental Deolinda Barufaldi, onde estiveram presentes o deputado estadual Jeferson Fernandes e o vereador Beto Noronha. Aos representantes dos Poderes Legislativos do Estado e do Município, foram relatados os resultados do trabalho que vem sendo desenvolvido no educandário e que prevê a implantação da Justiça Restaurativa.

As docentes da Unijuí desenvolvem, desde o início do ano, a formação de 40 professores da escola sobre Práticas Restaurativas e Mediação de Conflitos, por meio de um curso de extensão de 40 horas/aula. A atividade faz parte do projeto “Práticas Restaurativas e Mediação de Conflitos nos ambientes escolares: ações de formação e assessoramento para professores de escolas públicas do Município de Ijuí”, contemplado com recursos do Fundo Estadual da Criança e do Adolescente (FECA) e elaborado em conjunto pelos Projetos de Extensão Cidadania para Todos e Conflitos Sociais e Direitos Humanos, além do projeto vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Unijuí, Diálogos: Tecendo Vidas sem Violência de Gênero.

Ao falar sobre a formação, a professora Ester Hauser, que coordena a iniciativa, recordou que sempre foi muito angustiada com os resultados das práticas punitivas tradicionais, que acabam, na maioria das vezes, duplicando a violência e excluindo os sujeitos, sem oferecer uma solução de cura. Desde 2005, ela dedica-se ao estudo da Justiça Restaurativa, que ganhou força em Ijuí após a formação de um grupo de estudos. “A Justiça Restaurativa é mais do que um método, é uma pedagogia que serve não apenas para enfrentarmos situações difíceis, mas como uma estratégia poderosa de construção da cultura de paz, da democracia e dos direitos humanos”, disse, lembrando que o diferencial da formação está em propor uma discussão sobre os fundamentos da Justiça Restaurativa aos participantes, começando pela comunicação não violenta e passando por práticas que podem ser utilizadas em qualquer situação.

Diretora do educandário, a professora Elisandra Baiotto explicou que a Escola Deolinda recebe muitos estudantes com baixa ou baixíssima renda, que possuem diversos problemas ligados à violência e, até mesmo, à drogadição. Entre os anos de 2017 e 2018, foram realizados círculos de Justiça Restaurativa na escola e, depois, cinco professores participaram da formação para serem facilitadores. Após a pandemia, observou-se um cenário diferente, de violência e de bullying entre os estudantes, e de fragilidade da saúde mental entre os professores. Foi então que a equipe viu a necessidade de receber uma formação em Justiça Restaurativa para todos os educadores, a fim de lidar com essas questões.

“Eu e minha coordenadora realizamos uma formação para sermos facilitadoras. Mas entendemos, em conversas no ano passado, que seria necessária uma formação para os professores em Justiça Restaurativa. Para que eles também entendessem que, por trás de um comportamento, existe a necessidade de ser ouvido, acolhido. Existe a necessidade de um abraço, de comida. Necessidades que passam despercebidas. Agora, estamos engatinhando no curso. Precisamos saber lidar com as nossas emoções e ter o olhar para entender as necessidades dos outros", relatou a diretora, lembrando que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) também trouxe a necessidade de trabalhar competências socioemocionais com estudantes do Ensino Fundamental. 

A cultura da Justiça Restaurativa vem sendo difundida nas escolas municipais de Ijuí através do Programa Conexões de Justiça Restaurativa, coordenado por Cristiane Barasuol, e que está em sintonia com o projeto desenvolvido na Unijuí. As ações foram compartilhadas com os convidados e o deputado estadual, Jeferson Fernandes, não só elogiou o trabalho, como prometeu a destinação de emenda, via Fundo Estadual da Criança e do Adolescente, para fortalecer o projeto que vem sendo desenvolvido. “Me comprometo a articular o valor de R$ 50 mil para este projeto, pois entendo que o momento da história brasileira e mundial exige que as pessoas sejam transformadas e que a cultura da paz seja difundida”.




Exposição "Nossas Marias: Um olhar sobre o feminino" está disponível para visitação no campus Santa Rosa

A Unijuí campus Santa Rosa recebe, até o dia 22 de maio, a exposição itinerante "Nossas Marias: Um olhar sobre o feminino". A iniciativa foi organizada pela Assessoria de Políticas para as Mulheres e Serviço Social do Comércio (Sesc), com o propósito de divulgar trabalhos artísticos produzidos por mulheres que nasceram ou que residem em Santa Rosa. 

A Unijuí, por meio do curso de Direito, preparou um espaço amplo para receber as obras de arte, além de acolher os estudantes e visitantes que desejam apreciar uma mostra com tantas histórias para contar. 

Segundo a coordenadora do curso de Direito, campus Santa Rosa, professora Fernanda Serrer, todas as obras são importantes e necessárias para refletir sobre a violência de gênero. “É uma exposição extremamente impactante, que nos toca profundamente e nos faz perceber as diferentes formas de violência contra as mulheres. A arte pode ser um espaço para expressar as falas recolhidas”, pontuou a coordenadora. 

A exposição é aberta ao público de segunda a sexta-feira, e está disponível no hall de entrada do campus, em frente ao Auditório Central, das 13h30 às 22h. 


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