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A inclusão de pessoas com necessidades especiais na prática de atividades físicas

“É preciso se adaptar, ter paciência e planejamento, pois é um trabalho muito prazeroso e satisfatório”, afirma Gustavo Peters.

O aumento da inclusão de Pessoas com Deficiência (PcD) em diferentes ambientes, exige cada vez mais profissionais habilitados e capacitados para atender de forma mais eficiente esse público. O estudante do 9º semestre do curso de Educação Física da UNIJUÍ Campus Santa Rosa, Gustavo Peters, realizou um trabalho diferenciado com um grupo de 24 alunos da Associação de Familiares e Amigos de Pessoas com Necessidades Especiais (AFAPENE) de Santa Rosa.

Desde o ano de 2016 até o início desse mês (outubro), Gustavo esteve à frente do projeto “Educação Inclusiva no Serviço Social da Indústria (SESI)”, como estagiário. O estudante desenvolvia diversas práticas de atividades físicas, com portadores de síndrome de down, de deficiência intelectual e autistas.

Gustavo destaca que as pessoas com necessidades especiais necessitam de uma visão maior e mais abrangente quando se trata de ensino-aprendizagem. “Os principais desafios encontrados foram conseguir fazer com que esses alunos tivessem uma inclusão adequada para as necessidades motoras, cognitivas e sócias afetivas. Foi fundamental ampliar e desenvolver a construção de um ambiente que os acolhesse de forma afetiva, possibilitando aprendizagens satisfatórias que permitisse uma melhor interação consigo mesmo e com o grupo no qual estão inseridos”, afirma o estudante.

O estudante de educação física ressaltou que enquanto vivência e prática o projeto trouxe vários benefícios na formação profissional, assim como uma grande contribuição curricular na área. “Trouxe um amadurecimento e desenvolvimento através da troca de novos conceitos aprendidos na vivência diária, agregando a um amplo leque de opções para o mercado de trabalho profissional”, afirma Gustavo.

O contrato de estágio no SESI finalizou no dia 05 de outubro e através de seu desempenho, Gustavo, teve seu contrato renovado e está exercendo atualmente a função de Monitor de Projetos Educacionais. No mês de julho de 2018 estará se formando como bacharel em Educação física e afirma que tem como sonho continuar desenvolvendo seu trabalho através da inclusão de pessoas especiais.

“A alegria dessas pessoas é contagiante e poder trabalhar com eles, me renovou a alma. Descobri, que são pessoas iguais a nós, e que que possuem os mesmos direitos, elas conseguem desenvolver as mesmas atividades que nós, dentro de suas limitações. A inclusão é uma forma de abolirmos o preconceito, quando incluímos uma pessoa especial em uma empresa ou dentro de uma atividade física, iremos perceber que elas são capazes, diminuindo o preconceito”, diz.

O Prêmio IEL de Estágio

Através do projeto “Educação Inclusiva no SESI”, Gustavo concorreu ao Prêmio IEL de Estágio e foi premiado como um dos melhores no Estado do RS. O Prêmio tem como finalidade incentivar as empresas e instituições de ensino a buscarem excelência em seus Programas de Estágio.

A metodologia adotada busca valorizar e reconhecer a atuação de todos os agentes envolvidos no processo, premiando e reconhecendo às empresas com melhores práticas de estágio, aos estudantes que se destacam em seus estágios e às instituições de ensino que apoiam e incentivam os programas de estágio.

“Esse prêmio também é deles, pois hoje, eu não tenho mais porque reclamar de alguma coisa na minha vida. Eles precisam de nós para se sentirem melhor e nós deles. Eu me sinto agradecido por ter vivenciado tudo isso com esses alunos”, finaliza Gustavo.

Crédito das Imagens: Gustavo Peters

 


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