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 Quantas mulheres em cargos de chefia você conhece? 


Em 2018 o IBGE divulgou os resultados da pesquisa Estatística de Gênero, que revelam que as mulheres ocupam 37,8% do topo da hierarquia do setor público e privado. No entanto, as mulheres são maioria entre os trabalhadores brasileiros, representam cerca de 51%.

As razões por diferenças tão significativas entre homens e mulheres podem ter várias explicações, a maioria são explicações culturais. A maneira como a sociedade impôs o papel da mulher, lá nos primeiros anos da vida em sociedade, se reflete até hoje.

Gradativamente, mulheres conquistaram muitos direitos a partir de sacrifícios, dores e lutas. Tudo isso para que outras mulheres pudessem ter o direito de poder simplesmente concordar ou não com essa luta. E essa luta precisa ser diária, constante.

Na FIDENE, Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado, mulheres coordenam e chefiam as quatro mantidas da Fundação: Unijuí, Rádio Unijuí FM, EFA e Museu Antropológico Diretor Pestana.

Cátia Maria Nehring, professora Presidente da FIDENE e Reitora da Unijuí, acredita que apesar das conquistas significativas, nós (sociedade) temos muito a avançar efetivamente em termos de igualdade, respeito e liberdade. “Ainda há muitas lutas a serem travadas e muitos ‘dias das mulheres’ a serem colocados em pauta, como um dia de reflexão, de discussão, de busca pelo respeito, pela igualdade, pela colaboração entre os diferentes”.

A professora comenta, ainda, que as lutas por igualdade, respeito e liberdade precisam ser também de negros, pobres, homossexuais. Minorias que em muitas situações são maiorias.

Também na reitoria da Universidade, a professora Cristina Eliza Pozzobon ocupa o cargo de Vice-Reitoria de Graduação. Esse caminho já foi percorrido por Eronita Barcelos, primeira presidente da FIDENE e primeira reitora da Unijuí nas gestões de 1999-2001 e de 2002-2004. “É preciso novas atitudes e posicionamento para demonstrar os efeitos positivos daquelas conquistas. Em síntese: novas lutas”, alerta Eronita.

No mercado de trabalho há outros desafios para as mulheres. De acordo com a mesma pesquisa, apresentada em 2018, uma mulher recebia 76,5% do rendimento dos homens em 2016, apesar de terem, em média, melhor formação: 16,9% delas têm ensino superior completo, frente a 13,5% dos homens.

Para que mudanças possam ser feitas nas relações trabalhistas, a representação política precisa ser efetiva. Entretanto, apenas 15% das vagas da Câmara dos Deputados foram preenchidas por mulheres na última eleição, em outubro de 2018. Houve um aumento em relação à última gestão que possuía 10%, mas longe de uma equidade se levarmos em consideração que mulheres representam cerca de 51% da população total.

Para Cláudia Cristina Bohrer, Diretora da Unijuí FM, as mudanças também precisam ser cotidianas. “A sociedade como um todo tem papel fundamental na igualdade de salários e de carga horária de trabalho, bem como na divisão da responsabilidade nas tarefas da casa e criação dos filhos”, comenta. Por falar em tarefas domésticas e filhos, esses são alguns dos motivos que fazem com que mulheres optem por jornadas de trabalho flexíveis e deixem de ingressar em algum curso de qualificação profissional, por exemplo.

Enquanto a representação política não é efetiva com relação à equidade de gênero, outras frentes se levantam. Grupos feministas ganham cada vez mais notoriedade. E a sociedade reage, seja para criticar, seja para apoiar.

Falar sobre mulheres e suas lutas é falar sobre pessoas. Maria do Carmo Pilissão, Diretora da EFA – Centro de Educação Básica Francisco de Assis – acredita que a sociedade precisa, constantemente, falar, discutir e refletir.  “Como educadora acredito que tudo o que se relaciona à cidadania, diversidade e direitos humanos precisa estar colocado nas práticas pedagógicas”, salienta.

O caminho para uma sociedade equiparada é longo e a construção é agora. “Só teremos resultados por meio de debates na área econômica, social e cultural, e por meio da participação nas decisões que influenciam a cidadania, de maneira humanitária”, comenta a Diretora do Museu Antropológico Diretor Pestana, Stela Zambiazi.

Então, vamos falar sobre mulheres, sobre seus projetos e, mais importante, vamos ouvi-las. Confira, na íntegra, a entrevista com cinco mulheres que fizeram e fazem parte do desenvolvimento regional por meio da educação: Cátia Maria Nehring, presidente da FIDENE e reitora da Unijuí; Cristina Eliza Pozzobon, Vice-Reitora de Graduação; Eronita Barcelos, primeira Presidente da FIDENE e primeira reitora da Unijuí; Cláudia Cristina Bohrer, Diretora da Unijuí FM; Maria do Carmo Pelissão, Diretora da EFA; e Stela Zambiazi, Diretora do Museu Antropológico Diretor Pestana. 

Cátia Maria Nehring, Presidente da FIDENE e Reitora da Unijuí

Entendo que tivemos muitos avanços desde que a data do dia internacional da mulher foi instituída a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York, no qual cerca de 130 operárias morreram carbonizas. A partir deste fato, muito triste, se marca uma trajetória das lutas feministas ao longo do século 20.

Conseguimos muitos avanços, tivemos o direito de votar, de frequentarmos uma escola, de termos uma profissão, de decidirmos ou não por casarmos, ou termos ou não filhos. Termos "controle" sobre nosso corpo e decidirmos nossas profissões, sem dependermos de um homem de nossas famílias.

Mas ainda, apesar dessas conquistas significativas, temos muito a avançar efetivamente em termos de igualdade, respeito e liberdade, não se resumindo somente às mulheres, mas também aos negros, aos pobres, aos homossexuais, às minorias que em muitas situações são maiorias.

Ainda há muitas lutas a serem travadas e muitos dias das mulheres a serem colocados em pauta, como um dia de reflexão, de discussão, de busca pelo respeito, pela igualdade, pela colaboração entre os diferentes. Não é um dia de darmos rosas, mas de nos colocarmos no enfrentamento de questões muitas vezes veladas.

Que este dia não seja entendido como um dia de comemorar, mas que ele seja de fato um dia utilizado para refletirmos, debatermos, conversamos sobre a necessidade do respeito, da solidariedade, da ética entre todos nós humanos. Que possamos entender que a diferença é constitutiva do ser humano. Somos diferentes como condição de sermos humanos e não somos a centralidade do planeta. O respeito e a necessidade de equidade social deveriam ser pontos inegociáveis.

 

Cristina Eliza Pozzobon, Vice-Reitora de Graduação da Unijuí

O Dia Internacional da Mulher deve ser lembrado pela luta que continua, pela garantia das condições humanas de igualdade e liberdade. Nesse sentido, é necessário reconhecer que houve bastante avanço em todos os campos, contudo ainda há bastante a ser feito, tanto na esfera social quanto profissional, para que mulheres e homens tenham as mesmas condições de trabalho, remuneração e reconhecimento.

Desejo que a data nos faça refletir sobre a condição de sermos todos humanos, independente de gênero e de opções. 


Eronita Barcelos, primeira Presidente da Fidene e Primeira Reitora da Unijuí

 Temos avançado muito, sem dúvidas, mas ainda há que fazer esses avanços serem reconhecidos não só como conquistas femininas, mas como uma nova compreensão da ética humana. Entendo que em se tratando de ética não é possível aceitar que gênero seja indicador de inferioridade dos seres humanos. 

O grande avanço, na minha visão, é o acesso à educação que humaniza, alarga horizontes, liberta e oportuniza autoria e protagonismo nas diversas esferas sociais. Portanto, todas as demais conquistas que vêm se construindo como novas possibilidades de presença da mulher no contexto social.

No entanto, é importante destacar que conquistas desorganizam o "status quo" e então há um conjunto de ações reativas. Novamente é preciso novas atitudes e posicionamento para demonstrar os efeitos positivos daquelas conquistas. Em síntese: novas lutas.

 

Claúdia Cristina Bohrer, Diretora da Unijuí FM

As conquistas são muitas, apesar de ainda serem insuficientes. Creio que o fato de as mulheres hoje poderem estar onde quiserem, no que diz respeito a trabalho, por exemplo, é o reflexo de que sempre tiveram condições de fazer qualquer coisa, porém não tinham a oportunidade para tal.

O resultado é hoje se ter mulheres a frente de cargos elevados, em qualquer profissão, a frente de empreendimentos de sucesso, do desenvolvimento de comunidades, de pesquisas de ponta, etc. O acesso à educação é o que alavancou isso tudo, oportunizando à mulher a independência financeira.

A universidade tem papel importante neste contexto, para além da formação profissional, mas também como espaço de diálogo e troca de experiências. É preciso cada vez mais diálogo para que a informação sobre o real conceito de feminismo chegue às pessoas para assim reduzir os tabus e até mudar o senso comum sobre o assunto.

É um trabalho de formiguinha em que cada sujeito deve fazer a sua parte no seu local para que a médio e longo prazos tenhamos novos avanços. A sociedade como um todo tem papel fundamental na igualdade de salários e de carga horária de trabalho, bem como na divisão da responsabilidade nas tarefas da casa e criação dos filhos.

Que falemos e nos preocupemos com essa temática não só no dia 8 de março. Que, individualmente, possamos agir com coerência buscando um mundo mais livre, mais justo, mais humano.


Maria do Carmo Pelissão, Diretora da EFA

É evidente que a luta das mulheres pelo fim da discriminação e pela igualdade de gênero vem transformando a realidade em muitos países e também no Brasil, conquistando assim novos direitos, equivalência de gênero, políticas públicas que contribuíram grandemente para a redução da discriminação e das desigualdades de gênero. Neste contexto de lutas destaco o crescimento da escolarização das mulheres em todos os níveis de ensino como um fator primordial para os avanços e conquistas nas lutas desbravadas pelas mulheres em todos estes anos.

A sociedade como um todo precisa constantemente debater, refletir e buscar caminhos para que a igualdade de gênero seja uma realidade. Como educadora acredito que tudo o que se relaciona à cidadania, diversidade e direitos humanos precisa estar colocado nas práticas pedagógicas. É necessário debate e diálogo para termos ações propositivas nas escolas desenvolvendo ações voltadas à humanização, respeito, solidariedade e empatia que contribuirá para que a igualdade de gênero se torne uma constante realidade.

O dia Internacional da Mulher deve ser comemorado com a certeza de grandes conquistas, mas não deixemos de estar atentas no intuito de germinar ações que garantam o respeito, a integridade e igualdade da mulher, na busca constante de uma sociedade mais justa e fraterna.


Stela Zambiazi, diretora do Museu Antropológico Diretor Pestana

As mulheres tiveram muitas conquistas até hoje alcançadas com passos lentos, que são resultados da mobilização e do engajamento nos diversos movimentos que se formaram ao longo dos tempos. As últimas décadas foram marcadas por profundas transformações que impactaram positivamente na vida das mulheres.

Apesar dessas conquistas, a mulher está muito longe de atingir sua autonomia. A luta pelos seus direitos é permanente. É uma longa caminhada que só terá resultados por meio de debates na área econômica, social e cultural, e por meio da participação nas decisões que influenciam a cidadania, de maneira humanitária.

Precisamos de políticas públicas relacionadas com todas as esferas da sociedade, destinadas à apoiar a promoção da igualdade entre homens e mulheres, que devem ter os mesmos direitos e obrigações, as mesmas oportunidades e a mesma qualidade de vida.

Não podemos desistir de nossos sonhos e de nossos ideais. Temos que lutar pelos nossos direitos e por um país mais justo e fraterno, onde todos somos irmãos independentemente de cor, raça ou gênero. Com pequenas mudanças vamos conquistando nossos espaços.

Merecemos respeito, reconhecimento e admiração todos os dias, pois somos guerreiras, buscamos nossos espaços, corremos atrás, temos objetivos, enfrentamos dificuldades, mas não desistimos, mesmo quando parece que estamos carregando o mundo nas costas. Parabéns a todas as MULHERES!

Mulheres admiráveis

Conheça algumas mulheres admiradas por nossas entrevistadas.

Cátia Maria Nehring – “Tenho várias mulheres que admiro por diferentes razões. Mulheres que fizeram parte de minha constituição de mulher, mãe, profissional. Início por duas pessoas mais próximas. A minha vó paterna, Vó Olguinha, pela sua alegria de vida.

Por nos ensinar que a alegria estava em pequenas coisas, que a música e a dança deveriam se fazer presentes sempre, apesar da dureza da vida. A minha mãe, que nos mostrou o valor do trabalho, do respeito com o outro e da solidariedade como condição necessária de convívio entre as pessoas. 

Profissionalmente destacaria a prof. Dra. Esther Grossi, como educadora matemática, pesquisadora, política, escritora, coloridade (sim Esther é reconhecida pelos seus cabelos coloridos e por sempre estar de salto alto), por me possibilitar conhecer teoricamente a didática francesa (principalmente a teoria dos campos conceituais) e o grande diferencial que um professor pode fazer na vida de uma pessoa, se permitir a ela aprender”.  

Stela Zambiazi – “Zilda Arns Neumann foi uma mulher guerreira, de força e coragem. Reconhecida como uma das maiores humanitárias do Brasil, foi sanitarista, missionária brasileira e uma pediatra importante para a redução da mortalidade infantil no país. Foi a fundadora da Pastoral da Criança, programa de ação social que se expandiu por diversos países”.

Cláudia Cristina Boehrer - "Admiro Malala Yousfzaa, paquistanesa, hoje com 21 anos, que desde os 15 anos luta pela defesa dos direitos das mulheres e acesso à educação. Sua trajetória pública começou quando foi baleada na cabeça por talibãs, ao sair da escola, quando tinha 15 anos. Muitas mulheres são destaque por fazerem a diferença na sua época, porém, destaco Malala, por ser um símbolo contemporâneo da luta pelos direitos das mulheres e do direito das meninas de ir à escola, tendo recebido o Nobel da Paz aos 17 anos”.

Cristina Eliza Pozzobon - "Admira Eronita, Cátia e Onilse. Admiro a todas que humana e constantemente se reinventam, "sacodem a poeira e dão a volta por cima", com garra e sem perder a ternura. Para citar nomes, na esfera profissional sou inspirada pelas duas mulheres que ocuparam/ocupam o cargo de Reitora da Unijuí, professoras Eronita e Cátia. Na esfera pessoal, faço referência à Onilse, minha mãe. Percebo que as três mencionadas, no seu tempo, sabiamente sempre zelaram e lutaram por avanços e condições de igualdade a todos”.

Maria do Carmo Pelissão - "Admiro Madre Teresa de Calcutá. O nome Teresa foi adotado em 1931, quando a madre foi para a Índia, dando início à sua vida de missão humanitária. Foi professora e onze anos após sua chegada, deixa o convento para fundar a congregação religiosa das Missionárias da Caridade. As primeiras a se juntarem a ela nesse trabalho foram suas antigas alunas. Assim, foi morar nas favelas indianas e a partir da década de 50 trabalha na construção de locais de acolhimento, hospitais e escolas. Dedicou sua vida aos pobres, crianças e doentes”.

Eronita BarcelosMulheres admiráveis temos muitas, mesmo no tempo em que precisavam superar a submissão como o grande "mérito" de terem nascido mulheres. Mas ser mulher sempre foi mais que isso. É ter a ousadia de mostrar seus talentos frutos de sua reflexão e criatividade, mesmo auridas nas vivências cotidianas, como fez Cora Coralina, por exemplo. Há escritoras, militantes sociais, religiosas, professoras, pesquisadoras, médicas e de outras tantas áreas que eu poderia dizer que admiro muito. Hoje, porém, quero registrar duas mulheres admiráveis que me inspiraram: minha mãe Othilia e a primeira professora com quem tive contato, Gessi Bueno, ambas já falecidas”.


Reitoria da Unijuí recepciona professoras e estudante de intercâmbio

                 

A reitoria da Unijuí, juntamente com a coordenação do curso de Letras- Português/Inglês e o Escritório de Relações Internacionais, deu boas-vindas às professoras americanas Laura Gilbert e Marykate Melanson, participantes do projeto English Teaching Assistant - Fulbright/Capes e a estudante paraguaia Débora Myrian Casco Ledesma, da Universidade Autônoma de Encarnación – UNAE, como parte do processo de internacionalização do ensino superior.

Na ocasião, a Reitora da Universidade, professora Cátia Nehring, e o Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professor Fernando González, reforçaram o compromisso da Unijuí com a internacionalização e em tornar as línguas estrangeiras cada vez mais presentes no cotidiano dos acadêmicos, sendo esse um diferencial formativo requisitado pelo mercado de trabalho.

O Programa Fulbright/Capes de Assistente de Ensino de Língua Inglesa (English Teaching Assistant - ETA) para Projetos Institucionais busca selecionar projetos de instituições de ensino superior (IES) brasileiras. As IES recebem assistentes de ensino de língua inglesa (cidadão estadunidense – falante nativo), com intuito de contribuir para a elevação da qualidade dos cursos de bacharelado e/ou licenciatura em Letras - Língua Inglesa, na perspectiva de valorizar a formação e a relevância social dos profissionais do magistério.

Já a UNAE, de Encarnación, Paraguai, tem um acordo de cooperação com a Unijuí, firmado no segundo semestre de 2018. O acordo prevê vários benefícios para os estudantes de ambas instituições que desejam realizar intercâmbio acadêmico, tais como: isenção de taxas e mensalidades nos estudos, alojamento gratuito e bolsa mensal que auxilia no pagamento de despesas, como a de alimentação. Para o próximo semestre, a Unijuí selecionará dois estudantes para realizarem intercâmbio na UNAE.

Dentre as atividades de fomento à internacionalização, a Unijuí disponibiliza aos acadêmicos e egressos o curso de Inglês no Campus, ofertado pelo Laboratório de Ensino de Línguas da Unijuí (LELU), além de grupos de conversação. Por meio do Escritório de Relações Internacionais, a Unijuí viabiliza convênios para intercâmbios com universidades de diversos países, aproximando fronteiras e ampliando conhecimentos. 

                     

Para obter mais informações sobre cursos de Inglês acesse este link

Lelu - Laboratório de Ensino de Línguas da Unijuí: Sala C2, campus Ijuí, fone (55)3332-0200 ramal 3019, ou https://www.facebook.com/lelu.unijui

Para informações sobre intercâmbio.

https://www.unijui.edu.br/institucional/mundo

ERI - Escritório de Relações Internacionais: Hall da biblioteca Mário Osório Marques, campus Ijuí, fone: (55)3332-0329 ou eri@unijui.edu.br.


Eventos vão celebrar o início do curso de Medicina da Unijuí

                 

O início do curso de Medicina na Unijuí está próximo. A Universidade já matriculou os 30 estudantes da primeira turma e está com as atividades do primeiro semestre organizadas e programadas. Para celebrar esta conquista da comunidade regional, uma série de eventos vai marcar oficialmente o início do curso.

Nesta sexta-feira, dia 8, dando início, será realizado um Ato Público, com a presença de lideranças e autoridades regionais, que de um modo ou outro participaram do processo até esta conquista. O ato vai ocorrer a partir das 14h, no Centro de Eventos do Campus Ijuí.

E na segunda-feira, no turno da manhã, os estudantes terão a primeira aula do curso. Além disso, também na segunda-feira, os estudantes e familiares participarão da Aula Inaugural, que acontecerá às 19h, no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum, no Campus Ijuí. Para marcar o início das atividades, o professor Dr. Mauro Czepielewski, UFRGS, Porto Alegre vai fazer a palestra “Ser Médico: do sonho à realidade”. Na continuidade das atividades será feito o ato de entrega dos jalecos, envolvendo pais e professores.

Segundo a Reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring, a conquista do curso de Medicina é um projeto estratégico para região e para instituição em termos de formação e atuação no campo da saúde. "Conquista que materializa um desejo de uma comunidade, que acredita no desenvolvimento de uma região pela educação", avalia.


Central Analítica é um dos únicos laboratórios do Estado a possuir Alvará Sanitário

                 

A Unijuí possui, dentre os diversos serviços prestados à comunidade, a Central Analítica - Laboratório de Análises Ambientais. Responsável pela análise da água de rios, lagos, poços artesianos, piscinas, efluentes e também de combustíveis, o laboratório está entre os únicos do Estado a possuir Alvará Sanitário, o que também o credencia ao atendimento de estabelecimentos em saúde, realizando análises em água purificada e de abastecimento.

Dessa forma, a Central Analítica tem sido demandada para prestar serviços não só na região Noroeste, mas para todo o território gaúcho. Os serviços são prestados para um amplo conjunto de pessoas, entre eles, hospitais, farmácias, laboratórios de análises clinicas, agroindústrias que precisam apresentar os resultados a órgãos fiscalizadores, pessoas que possuem poços artesianos em suas propriedades, além de empresas que geram efluentes, como postos de combustíveis, empresas de laticínios, lavanderias e até outras universidades.

“O cliente recebe informações padronizadas sobre o processo de coleta de água e efluentes e encaminha para o laboratório da Central Analítica, que conta com uma equipe multidisciplinar qualificada e treinada, visando otimizar tempo de análise e a qualidade, o que se comprova por meio da participação no ‘Programa de Ensaio de Proficiência em Analises Ambientais 2018’, desenvolvido pela Rede Metrológica RS com nível “Excelente” para as análises do escopo”, observa Lediane Czyzeski, responsável técnica da Central Analítica.

Segundo o Laboratório, os valores dos serviços dependem da análise realizada. “Assim que o cliente define os parâmetros para análise emitimos o orçamento”, observa Lediane. Para quem precisar acessar o serviço do Laboratório, o contato é (55) 3332-0442.  Amostras podem ser encaminhadas por meio dos Campi Santa Rosa, Panambi e Três Passos.

Gestão de Qualidade

O laboratório da Central Analítica conta com Acreditação segundo a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, cadastro junto a FEPAM, e Alvará Sanitário. 


Aulas do curso de Medicina da Unijuí serão iniciadas no dia 11 de março

Matrículas encerram nesta semana.

Na próxima segunda-feira, dia 11, o curso de Medicina dará início ao seu primeiro semestre letivo. Nesta semana, as últimas vagas restantes devem ser preenchidas, fechando a turma com 30 matriculados no total. “O processo de matrícula está ocorrendo de acordo com o estabelecido, já temos 23 matriculados no curso e o limite é 30, talvez a turma esteja completa já nesta segunda-feira, dia 04, pelo chamado que está sendo feito aos classificados em uma sequência correta, prevista pelo edital do vestibular. Estamos recebendo muitas ligações de interessados em fazer a matrícula, mas precisamos seguir a ordem de classificação definida pelo vestibular, realizado no dia 24 de fevereiro”, explica o coordenador do curso, professor Jorge Brust.

As aulas no dia 11 iniciarão logo pela manhã, com uma acolhida aos alunos e logo depois os estudantes já serão introduzidos aos conteúdos do Curso. Na parte da noite haverá uma aula inaugural para os pais e estudantes com uma programação especial e também com a cerimônia de entrega dos jalecos. O coordenador do curso salienta ainda que está tudo pronto e organizado para o começo das atividades letivas: “a Unijuí possui grande experiência no ensino na área da saúde e a estrutura já disponível está sendo adaptada e também ampliada para o curso de Medicina”.


Unijuí receberá professor da Universidade de Valladolid (Espanha) para palestra sobre gestão empresarial e responsabilidade social

Palestra será realizada nesta semana nos campi Santa Rosa e Ijuí.

Na próxima quinta-feira, dia 07, e na sexta-feira, dia 08 de março, o campus Santa Rosa e o campus Ijuí, respectivamente, promovem a palestra "Responsabilidade social empresarial e a geração de valor para as empresas". O tema será abordado pelo professor da Universidade de Valladolid (Espanha), Diego Vázquez Villamediana. Em Santa Rosa o evento acontece a partir das das 19h10, no Espaço CoWorking do Campus, e em Ijuí na sede da Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica da Unijuí (Criatec).

O evento é fruto de uma parceria entre a Unijuí e a Unam (Universidade Nacional de Missiones) e conta com o apoio da Agência de Inovação Tecnológica da Unijuí (Agit), Criatec e European Region Action Scheme for the Mobility of University Students (Erasmus).  O evento é aberto à comunidade. As inscrições para o evento em Ijuí devem ser feitas pelo email: agit@unijui.edu.br, já as confirmações de presença para o evento em Santa Rosa, devem ser feitas pelo número (55) 3511-5200.


6º Congresso Internacional em Saúde divulga programação

As inscrições para Temas Livres foram prorrogadas até o dia 19 de março

A programação do 6º Congresso Internacional em Saúde da Unijuí foi divulgada. O Evento, que acontece anualmente, terá o tema ‘Vigilânia em Saúde: ações de promoção, prevenção, diagnóstico e tratamento’ e será realizada nos dias 14, 15 e 16 de maio. Durante os três dias serão realizadas palestras, minicursos, workshops, oficinas entre outras atividades.

O Congresso tem o objetivo de proporcionar espaços de discussão interdisciplinar e multidisciplinar sobre Vigilância em Saúde e, mais especificamente, sobre aspectos relacionados à Promoção, Prevenção, Diagnóstico e Tratamento, com vistas a ações que resultem em melhorias na assistência à saúde da população, em nível mundial.

A abertura oficial será dia 14, às 19h, no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum, no Campus da Unijuí, em Ijuí, com a Conferência sobre Saúde Planetária: promoção e desenvolvimento sustentável com o Dr. Marco Akerman, doutor Epidemiologia e Saúde Pública pela Universidade de Londres e atualmente Professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade São Paulo (USP).

A programação completa, disponível na página do evento, no Portal da Unijuí, conta também com palestrantes internacionais: Dr. Bruno Filipe Carmelino Cardoso Sarmento, Doutor em Farmácia pela Universidade do Porto; Dr. Vinicius Fernandes Cruzat, pesquisador da Curtin University, Perth WA (Austrália); Dr. Rafael de Oliveira Schneider, pós-doutorado da Université de Rennes (França).

As inscrições para estudantes e comunidade externa estão abertas até o dia 14 de maio.


Vice-Reitoria de Graduação promoveu formação aos novos docentes da Universidade

A Vice-Reitoria de Graduação realizou, neste mês de fevereiro, a acolhida aos novos docentes da Unijuí, com o objetivo de apresentar as políticas e normativas institucionais. O momento também foi de reflexão e socialização do planejamento do ensino, as metodologias e o processo de avaliação da aprendizagem dos estudantes.

As atividades foram realizadas na quinta-feira, dia 21, no Centro de Eventos, e sexta-feira, dia 22, no Auditório do DCEEng. No primeiro dia de atividades, no turno da tarde, ocorreu a recepção aos docentes pela Vice-Reitoria e uma conversa com os ex-Reitores, professores Eronita Silva Barcelos e Telmo Rudi Frantz. No turno da noite, a Vice-Reitora de Graduação, professora Cristina Eliza Pozzobon, expôs e contextualizou as políticas e diretrizes de graduação na Unijuí.

No segundo dia de atividades, no turno da tarde foi realizada a apresentação dos setores de apoio: Recursos Humanos, Secretaria Acadêmica, Central de Atendimento ao Aluno (CAA), Comissão Própria de Avaliação (CPA), Biblioteca Universitária, Núcleo de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional (NAAI), Núcleo de Educação a Distância (NEaD).

No turno da noite, encerrando as atividades, Sandra Bado, assessora pedagógica da Vice-Reitoria de Graduação, abordou o tema “competências docentes na gestão da sala de aula”. Sandra desenvolveu a formação por meio da metodologia ativa de problematização, onde os professores ingressantes delimitaram quais os fatores que interferem na sala de aula e, em grupos, apontaram possíveis hipóteses de solução. Os participantes se envolveram na atividade e avaliaram positivamente a ação.

Segundo a Vice-Reitora de Graduação da Unijuí, professora Cristina Pozzobon, a discussão sobre as competências e habilidades do professor em sala de aula foi a questão norteadora do debate. “Os professores discutiram o perfil do docente de nível superior e os pressupostos necessários para instigar o protagonismo do estudante na busca do conhecimento na área de atuação”, comentou. 

As formações continuadas para os novos professores são organizadas anualmente nos meses de fevereiro e julho no intuito de desenvolver a identidade “docente Unijuí”.

 

 


Unijuí recepciona novos estudantes com eventos de boas-vindas

Nesta segunda-feira, 25 de fevereiro, a Unijuí recebeu seus estudantes para mais um ano letivo. Foi dia também de receber novos estudantes, que pela primeira vez vivenciam a experiência de estar no ambiente universitário. Para eles, o primeiro dia de aula foi de acolhida. Nos campi Ijuí, Panambi, Santa Rosa e Três Passos foram preparados eventos especiais para mostrar aos novos acadêmicos todas as possibilidades que o ensino superior pode oferecer.

Ijuí

Em Ijuí a noite começou com música ao vivo com as alunas do curso de Arquitetura e Urbanismo Jandha Telles Muller e Bruna Letícia Zamberlan, acompanhadas pelo músico Jair Gonçalves, que receberam os estudantes cantando e tocando composições da MPB. A acolhida aos calouros também contou com uma mensagem de boas-vindas da Reitora, professora Cátia Nehring. A Reitora destacou que a partir de agora se inicia um novo ciclo na vida desses estudantes, em que vão ter a possibilidade de vivenciar tudo o que a Unijuí pode oferecer, como estágios, pesquisas, aulas práticas em laboratórios e intercâmbios, falou ainda sobre a dedicação necessária durante uma graduação. Após, aconteceu um bate-papo sobre a vida de universitário com o professor Luciano Zamberlan.

Panambi

Em Panambi a acolhida foi feita pelo Pró-Reitor, Nelson Thesing e pelo Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaime González. O Pró-Reitor afirmou que a essência da Universidade são os alunos e que todos no Campus estão animados com o novo semestre. Ele destacou ainda que quem se forma não muda a si mesmo, mas também o lugar onde vive. O Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão apontou que uma Universidade é uma instituição mais completa, mais complexa. Segundo ele, uma Universidade, além da graduação, desenvolve pesquisas, extensão, pós-graduação, mestrados e doutorados. “Sendo a Unijuí uma Universidade, vocês têm uma série de possibilidades de experiência formativa para além da sala de aula, como grupos de pesquisa, extensão e voluntariado”, acrescentou. A noite também contou com palestras de Fabrício Schmidt, gerente da qualidade de TI da Bruning e Cristian Noschang, gerente financeiro da Bruning, ambos egressos da Universidade, que falaram sobre a Importância da Qualificação Profissional e sobre a Engenharia no Mercado de Trabalho, respectivamente. Uma apresentação do Coral da Unijuí também marcou a noite.

Santa Rosa

Santa Rosa também teve música ao vivo com Willian Eich, que tocou um repertório com músicas nacionais e internacionais variadas. A recepção aos calouros contou com a presença do Pró-Reitor do Campus, professor Marcos Paulo Scherer e da Vice-reitora de Graduação, Cristina Pozzobon. A Vice-Reitora de Graduação também destacou todas as possibilidades oferecidas pela Universidade e a importância de aproveita-las durante o período de formação profissional. O Pró-Reitor do Campus falou sobre a alegria de receber novos estudantes que estão iniciando a realização de um sonho a partir de agora. O bate-papo sobre a vida de universitário foi feita pelo professor Maurício de Campos.

Três Passos

Três Passos realizou uma Aula Magna dos cursos de Administração e Direito, com o tema “Novas Tecnologias, Relações de Trabalho e Reforma Trabalhista”, com Manoela Bitencourt, doutoranda em Direito pela PUC-RS. O Vice-Reitor de Administração, Dieter Siedemberg, fez a acolhida institucional, juntamente com a Pró-Reitora Fátima Marlise Marroni Rosa Lopes, que destacou que a expectativa para o ano é que o campus Três Passos cresça em sabedoria, em conhecimento e que o desenvolvimento seja centrado no ensino, na pesquisa e na extensão.

A palavra dos estudantes

Para a caloura do curso de Ciências Contábeis do Campus Santa Rosa, Fernanda Prediger, a expectativa em relação ao ingresso na Universidade é poder aprender e trocar experiências com colegas e professores. “Quero construir uma bagagem de conhecimentos bem sólida na Unijuí, já conhecia um pouco da Universidade e agora estou ingressando nesse universo novo. Minha expectativa é de aprender coisas novas e que o curso que escolhi possa abrir muitas oportunidades na minha vida”, destacou a estudante que reside em Crissiumal.

“Eu vim de outra Universidade, estou um pouco nervosa, mas espero me adaptar rápido. Espero encontrar professores bacanas, colegas parceiros e muito conhecimento”, disse Taís da Costa, de 26 anos, estudante do de Direito do campus Três Passos.


Unijuí promove formação sobre “Transformação digital e empoderamento colaborativo nos processos de gestão e liderança”

          

Durante a última semana, a Unijuí promoveu a formação “Transformação digital e empoderamento colaborativo nos processos de gestão e liderança”. O objetivo foi preparar a equipe de colaboradores e gestores da Universidade para redesenhar os processos administrativos e de liderança com o uso de metodologias colaborativas e tecnologias digitais. O curso foi ministrado por Maidi Dalri da empresa Topser, trabalhando ferramentas do Google.

Participaram da formação integrantes da Reitoria, Pró-Reitores, secretarias e assessorias da Reitoria, chefes de Departamentos, secretarias executivas, gerentes e chefes de unidades e diretores de mantidas. 

Segundo a Reitoria da Universidade, o trabalho se torna necessário tendo em vista as mudanças nos processos de trabalho e gestão com as novas ferramentas digitais da atualidade. Dessa forma, elas só vão ocorrer, de fato, com trabalho colaborativo e co-criativo entre as pessoas. A tecnologia veio para auxiliar os profissionais a ganhar tempo e poder melhorar processos, contudo, para isso é preciso saber como usá-la, como evitar retrabalhos, como compartilhar os dados e mais importante ainda como ter acesso e encontrar o que precisamos num mundo onde a informação está praticamente nos sufocando. Estes foram alguns dos aspectos desenvolvidos durante a semana de formação. 

O trabalho foi desenvolvido de forma totalmente interativa, participativa e prática, fugindo da proposta de palestra ou seminário. Foram propostas diversas atividades que os envolveram e permitiram aos participantes compartilharem suas práticas e explorarem novos conhecimentos e novas tecnologias fazendo com que os presentes possam vivenciar o que é um processo colaborativo de trabalho digital.


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