Pesquisa - Unijuí

COMUNICA

PORTAL DE NOTÍCIAS DA UNIJUÍ

Pesquisa

Unijuí está entre as cinco universidades gaúchas que mais aprovaram projetos em edital da FAPERGS

 

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) divulgou a lista de projetos aprovados no Edital Auxílio Recém-Doutor (ARD), de 2019. Treze professores pesquisadores da UNIJUÍ tiveram seus projetos contemplados entre os 150 projetos selecionados no Estado, sendo a quarta instituição em número de aprovações. Os projetos são oriundos dos Departamentos de Ciências Exatas e Engenharias; de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação; de Estudos Agrários; de Humanidades e Educação; e de Ciências Jurídicas e Sociais.

Um dos projetos aprovados foi o da professora Joice Graciele Nielsson, pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos, intitulado “Controle Reprodutivo sobre o Corpo Feminino em uma Perspectiva Biopolítica: uma análise comparada acerca das legislações, políticas públicas e controvérsias judiciais sobre planejamento familiar e esterilização de mulheres no Brasil, Peru e Bolívia”. Um dos objetivos será auxiliar na construção de um arcabouço jurídico de regulação do planejamento familiar e das formas de controle reprodutivo de forma coerente com a Constituição Federal e com os princípios fundamentais da liberdade e da igualdade. De acordo com a professora Joice, “a aprovação deste projeto é o reconhecimento da relevância do tema e das pesquisas em gênero e direitos humanos e do trabalho que temos realizado no Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos”, afirma. 

O edital ARD 2019 visa apoiar projetos de pesquisa de recém-doutores, cuja titulação tenha sido obtida a partir de 1º de janeiro de 2015, viabilizando as condições necessárias para o desenvolvimento de pesquisa em ciência, tecnologia ou inovação em instituições científicas e tecnológicas (ICTs) públicas ou privadas, sem fins lucrativos, sediadas no estado do Rio Grande do Sul. O investimento total a ser aplicado pela FAPERGS é o equivalente a R$ 2,5 milhões para um período de execução de dois anos dos projetos. 

                  

Pesquisa: um dos pilares da formação

A pesquisa científica é um dos pilares para a formação de profissionais que se inserem no mercado de trabalho de maneira estratégica. A expressiva aprovação de projetos da UNIJUÍ demonstra a originalidade e relevância dos projetos para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do Rio Grande do Sul e do País, bem como a qualidade e regularidade da produção científica e tecnológica dos pesquisadores e sua contribuição para a formação de recursos humanos.

Neste sentido, o Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, Fernando Jaime González, salienta que o resultado do Edital de Auxílio Recém Doutor da FAPERGS permite apontar, pelo menos, quatro aspectos importantes. “Primeiro, a iniciativa de todos os pesquisadores e pesquisadoras que submeteram seus projetos ao edital, independentemente do resultado, isso aponta um quadro de professores empenhados em fortalecer a pesquisa na instituição. Procurar captar recursos externos não é apenas uma questão de viabilidade econômica, mas também a busca pelo reconhecimento acadêmico. Segundo, devemos comemorar o número de projetos selecionados. É um sinal claro que a instituição conta com um conjunto de “novos doutores” com potencial para fortalecer nossos programas de pós-graduação e expandir o alcance da pesquisa e da inovação. Terceiro, verificar, mais uma vez, o importante papel da Agência de Inovação e Tecnologia (AGIT), que através do Núcleo de Assessoramento de Projetos (NUAP), auxilia os professores na captação de recursos para o financiamento de programas e projetos institucionais. E por último, o resultado do Edital também permite mostrar o esforço institucional em continuar apostando na contratação de quadros qualificados para desenvolver seus projetos de ensino, pesquisa e extensão, já que apenas instituições que contratam doutores, prioritariamente Universidades, podem alcançar resultado como este”, salienta.

O resultado do Edital também foi muito comemorado na Agência de Inovação e Tecnologia (AGIT). Nesse sentido, seus integrantes expressaram parabéns a todos os contemplados com recursos e reafirmaram a disponibilidade do setor para auxiliar na execução financeira e prestação de contas dos projetos.

A lista completa de projetos aprovados pode ser consultada em https://fapergs.rs.gov.br/edital-04-2019-auxilio-recem-doutor-ard




Pesquisas de Modelagem Matemática buscam garantir qualidade de grãos no período de pós-colheita

A Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí desenvolve o Projeto Popularização da Ciência, com o objetivo de divulgar a produção e ações dos professores e bolsistas de projetos de Pesquisa e Extensão da Universidade. Confira o trabalho do projeto “Secagem Artificial e Armazenamento de Grãos de Soja: Estudo Experimental e Simulação Numérica”, em texto da bolsista do curso de Jornalismo, Natália Langer.              

                

No Rio Grande do Sul a produção de grãos de soja atingiu, na safra de 2018/2019, a quantia de 19,187 milhões de toneladas do grão, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). O Estado é o segundo maior produtor de soja do país, ficando atrás somente do Mato Grosso, que produziu o total de 32,455 milhões de toneladas. Colhendo esta quantidade é necessário investir no processo de pós-colheita, ou seja, secagem e armazenagem, por exemplo, atividades que podem ter um impacto significativo na produção e na economia.

Com tamanha produção, é preciso ter um certo cuidado com o tratamento que esses grãos recebem para manter a qualidade. A secagem é um procedimento de grande importância, que visa diminuir o teor de umidade dos grãos a um nível propício à sua estocagem. Quando feita de maneira correta, ela permite que o produto fique armazenado por um longo período, evitando ao máximo a perda de qualidade.

Neste cenário, em se tratando da região Noroeste, que tem na produção agrícola uma de suas principais atividades, o projeto “Secagem Artificial e Armazenamento de Grãos de Soja: Estudo Experimental e Simulação Numérica”, que surgiu na década de 90 com a chegada do professor Dr. Oleg Khatchatourian, da Rússia, é de grande importância. Atualmente conduzida nos cursos de mestrado e doutorado em Modelagem Matemática da Unijuí, sob coordenação do professor Manuel Binelo, busca desenvolver modelos matemáticos que permitam melhorar os processos de secagem, armazenagem e conservação de grãos em silos e armazéns. Para isso, são utilizados dados de armazéns de toda região sul do país, envolvendo a participação de inúmeros estudantes desde o início do projeto.

Para realizar as pesquisas, são realizadas algumas etapas fundamentais: a obtenção de dados experimentais no laboratório de Modelagem Matemática Aplicada da Unijuí, por meio de ensaios e experimentos em escala reduzida. Além disso, outros dados são obtidos diretamente em armazéns ou cooperativas que repassam informações à Universidade, como a temperatura e umidade dos grãos.

Outra etapa da pesquisa envolve a modelagem matemática. Os pesquisadores desenvolvem modelos matemáticos que permitem calcular e simular o processo de secagem e armazenagem dos grãos. Já que não podem ser calculados a mão, é necessário desenvolver programas computacionais, utilizando métodos numéricos que permitem obter esses resultados.

Por fim, os dados obtidos pelos modelos matemáticos são comparados com os dados experimentais para validar e verificar se os modelos estão corretos e assim explorar possibilidades de otimização e de melhorias. O coordenador do projeto, professor Manuel Binelo, destaca a importância da pesquisa para a sociedade: “Quanto mais estudos existirem nessa área para utilizar desse processo, mais nós teremos alimentos com melhor qualidade e consumo menor de energia para manter essa qualidade durante a armazenagem e secagem”, reforça. Segundo o coordenador, os processos que acontecem após a colheita podem acarretar em grande impacto na qualidade da alimentação e no resultado econômico da atividade. Por isso, destaca que as melhorias nestes campos são sempre bem-vindas, tanto no nível global, quanto regional.

Por meio do Projeto já foram desenvolvidas dissertações de mestrado, teses de doutorado, além de artigos científicos publicados em revistas internacionais de alto nível, apontando problemas e possíveis melhorias nos processos de pós-colheita.


Inclusão Social: acessibilidade na área urbana de Ijuí é objeto de pesquisa da Unijuí

A Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí desenvolve o Projeto Popularização da Ciência, com o objetivo de divulgar a produção e ações dos professores e bolsistas de projetos de Pesquisa e Extensão da Universidade. Confira o trabalho do projeto “Espaço Construído e Inclusão Social: Levantamento e Análise da Acessibilidade da Área Urbana de Ijuí/RS, em texto da bolsista do curso de Jornalismo, Natália Langer.

                   

                  

A acessibilidade assegura que pessoas com alguma necessidade especial ou dificuldade de locomoção tenham garantido o seu direito de ir e vir. A busca pelo entendimento desse tema considera o respeito à dignidade da pessoa, além do cuidado que deve existir na abordagem da questão. O problema passa a ser considerado uma questão pública, que deve ser entendida para a construção de alternativas dignas para a vida dessas pessoas. Com isso, surge a importância de analisar a acessibilidade no município de Ijuí e as condições que a cidade oferece para aqueles que possuem uma mobilidade reduzida. 

O projeto da Unijuí intitulado “Espaço Construído e Inclusão Social: Levantamento e Análise da Acessibilidade da Área Urbana de Ijuí/RS” visa tratar de assuntos referentes à mobilidade e acessibilidade na cidade, procurando saber como isso reflete e se manifesta em relação à qualidade de vida, à cidadania e à inclusão social da população. Por meio dos dados coletados será possível levantar, analisar e cruzar informações, além de mapear a situação real dos espaços físicos. Esse processo teve início no segundo semestre de 2018 e conta com a ajuda de um grupo cerca de 17 estudantes de diferentes áreas. Primeiramente foram estudadas as leis e estatutos relacionadas à acessibilidade e mobilidade e depois foi realizado um levantamento da situação da Praça do Imigrante até a Praça da República. Os estudantes envolvidos no projeto foram pessoalmente verificar e analisar a área.

Segundo o coordenador do Projeto, professor Tarcísio Dorn, pensando na perspectiva de uma sociedade inclusiva, se deve levar em conta a reflexão a respeito de como se apresenta a questão na realidade atual, no contexto arquitetônico e urbano, e em qual campo se insere o conjunto de tais discussões na busca de alternativas que se encaixam com o exercício da cidadania para todos. É de grande importância definir o grau de segurança e a autonomia dos espaços urbanos de Ijuí, por meio de um olhar mais amplo, entendendo que a acessibilidade representa a facilidade para a população, em especial para as pessoas com deficiência na utilização dos serviços, informações, mobilidade e espaços urbanos, sendo para o trabalho, educação, saúde ou até mesmo lazer. 

                            

Professores e estudantes integrantes do Projeto

O professor comenta a importância da pesquisa. “O nosso projeto tem a intenção de investigar e abordar a mobilidade por meio da acessibilidade no espaço urbano e repassar à municipalidade essas constatações para que o município consiga, por meio de normativas locais, organizar ou trazer um melhor planejamento para os espaços públicos, postos de saúdes ou escolas, porque a gente sabe que mesmo assim, às vezes os espaços municipais e espaços públicos não contemplam a acessibilidade como um todo” reforça. 

Segundo informações do coordenador, até o momento já foram realizados os levantamentos entre a Praça da República e a Praça dos Imigrantes, na porção oeste da via. “Pretendemos, dessa forma, a cada um ou dois anos, fazer um compilado das pesquisas e apresentar à secretaria de planejamento ou de obras do município, para assim dar ciência da situação da acessibilidade da área urbana, por meio de diferentes perspectivas de análise”, afirma o orientador.

O projeto também visa auxiliar os bolsistas e estudantes voluntários do projeto a entenderem e compreenderem um pouco sobre a temática da acessibilidade. Outro objetivo é procurar servir como orientação para as políticas públicas, plano diretor, para uma cartilha de acessibilidade e no auxílio para as pessoas que estão construindo os seus passeios, de uma forma correta e organizada, pensando e garantindo o direito de ir e vir de todos.


Professora e egressa do curso de Psicologia têm trabalho premiado em Congresso na França

A professora Solange Castro Schorn, do curso de Psicologia da Unijuí, e a psicóloga Fabiane Angelita Steinmetz, egressa do Curso no Campus de Santa Rosa, participaram do VI Congresso Internacional Transdisciplinar sobre o Bebê, que ocorreu no período de 3 a 6 de julho, na cidade de Paris, na França. O evento promovido pelo Instituto Langage, Hospital Pitié-Salpêtrière e Université Paris-Diderot - Paris VII, proporcionou o encontro entre várias áreas do conhecimento que produzem teoria e clínica sobre o bebê, convocando diferentes intérpretes, de campos diversos, para discutir as iniciativas que estão sendo realizadas para a primeira infância em todo o mundo.

Participaram do evento vários profissionais que atuam na clínica de bebês e educação infantil, bem como pesquisadores de diferentes instituições acadêmicas. Conferencistas da Grã-Bretanha, Itália, França, Chile, Espanha e Brasil também estiveram reunidos no evento. Os pesquisadores salientaram estudos que vêm permitindo repensar a forma como são acolhidos e educados os bebês.

Na oportunidade, a psicóloga Fabiane Steinmetz e a professora Solange Schorn, autora e coautora, respectivamente, apresentaram o trabalho sobre “A função do cuidador no processo de subjetivação dos bebês que frequentam escolas de educação infantil". O estudo consiste em uma parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da autora, exposto em formato de pôster. A produção foi vencedora do Prêmio “Marie Claire Busnel” concedido para o melhor trabalho acadêmico, nesse formato, apresentado no Congresso.

O comitê de avaliação, composto por avaliadores brasileiros, franceses e portugueses, foi presidido pela própria Marie Claire Busnel, pioneira na investigação sobre a interação mãe/bebê, que desde 1984 realiza pesquisas sobre o papel da acústica na relação da mãe com o recém-nascido e estuda a audição pré-natal. Autora de vários livros sobre a linguagem dos bebês, Marie Claire Busnel é referência internacional nesse estudo. Como critérios de avaliação à premiação consideraram a originalidade, conteúdo, rigor científico, apresentação e relevância do tema.

Para Fabiane “o prêmio chega como o reconhecimento do percurso formativo na Universidade e investimento em um trabalho de pesquisa bibliográfico de três anos sobre a história da educação infantil, o processo de humanização do bebê e a função dos profissionais que acolhem os bebês nas instituições. Uma escrita que nasceu a partir da minha experiência no estágio básico realizado no curso de Psicologia”, destacou.

Segundo a professora Solange Schorn, “o Congresso foi um convite ao diálogo possibilitando conhecer o que está sendo produzido nesse campo, assim como levar a experiência acadêmica do curso de Psicologia da Unijuí para além de fronteiras, evidenciando o conhecimento produzido a partir das atividades de estágio, do estudo, da pesquisa (TCC) e interlocuções realizadas no processo formativo dos nossos estudantes. Entendemos que esse processo se ampara nos parâmetros do ensino, da pesquisa e da extensão, considerando que a sustentação da experiência de estágio se esteia na produção acadêmica que, nesse caso, encontra lugar na escrita do TCC. O diálogo realizado no contexto dos estágios supervisionados e orientações e a interação que ali ocorre constituem um momento extremamente importante para a consolidação do fazer acadêmico contribuindo para a qualidade da formação do psicólogo”, afirma.


Últimas semanas para inscrições de trabalhos no Salão do Conhecimento

No dia 31 de julho encerra o prazo para inscrição de trabalhos no Salão do Conhecimento 2019. Os interessados em submeter suas produções devem acessar o site do evento pelo endereço unijui.edu.br/salao. A taxa de inscrição é de R$ 60,00. Cada autor responsável pela inscrição poderá submeter até dois trabalhos. O valor da taxa é único, por inscrição. As normas para submissão dos trabalhos estão disponíveis na página do evento.  

Neste ano, o evento acontece de 21 a 24 de outubro, tendo como tema “bioeconomia: diversidade e riquezas para o desenvolvimento sustentável”. O Salão do Conhecimento é um evento destinado à divulgação científica realizado anualmente nos campi de Ijuí, Panambi, Três Passos e Santa Rosa. A programação inclui seminários, palestras, painéis temáticos, mostras e oficinas.


“É por meio da pesquisa que se pode compreender melhor o passado, entender o presente e olhar para o futuro em todas as áreas do conhecimento”

Do ensino médio à universidade, a pesquisa contribui para o desenvolvimento da sociedade.

 

 

No dia 08 de julho é comemorado o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador. Dia de valorizar quem constrói o conhecimento. Na Unijuí, a pesquisa é um dos pilares do desenvolvimento acadêmico. No final do 2018, havia 183 projetos de pesquisa em execução na Universidade. De agosto de 2018 a julho de 2019, a Universidade contou com 65 professores orientadores e 139 bolsistas de iniciação tecnológica e de inovação. E de agosto de 2019 a julho de 2020, 130 novos bolsistas devem entrar em atividade.

Julia Fontana faz parte do grupo de bolsistas da Unijuí, a estudante do terceiro semestre de Jornalismo atua no Projeto de Pesquisa Mídia e Sociedade: o Direito à Informação, integrando o subprojeto Direitos Humanos e a representação da Mulher na Mídia, com orientação da professora Vera Raddatz. Segundo ela, o projeto de iniciação científica tem ajudado muito em sua formação acadêmica. “Sou uma acadêmica melhor depois de ter passado por essa experiência. O fato de a Unijuí proporcionar bolsas de iniciação científica e de extensão mostra que a Universidade está preocupada com os futuros pesquisadores, que estão na graduação”, afirma.

A opinião é compartilhada por Quézia Vanzin, estudante do curso de Direito, bolsista de iniciação científica do Projeto Biopolítica e Direitos Humanos, orientanda do professor Maiquel Wermuth. Para ela, a bolsa incentiva o estudante pela pesquisa: “aprofundou meu conhecimento e reforçou minha escolha profissional”, destaca.

Vera Raddatz, professora da Unijuí e pesquisadora, diz que a pesquisa científica é uma atividade essencial da Universidade, “porque garante o desenvolvimento de áreas que são específicas do conhecimento e porque, por meio dela, se pode obter o avanço da tecnologia e da inovação, especialmente nesse momento da história”. Segundo ela, a pesquisa ajuda a pensar sobre as práticas, a aplicar teoricamente metodologias para que se compreendam e expliquem as práticas realizadas. “Não existe nenhum país desenvolvido, no meu ponto de vista, sem uma pesquisa desenvolvida, portanto, também não existe pesquisa e desenvolvimento sem investimentos nessa área. É por meio da pesquisa que se pode compreender melhor o passado, entender o presente e olhar para o futuro em todas as áreas do conhecimento. A pesquisa, ao lado da educação, é o elemento básico para que se alcance o desenvolvimento humano na esfera científica, tecnológica e cultural”, defende.

Confira projetos desenvolvidos na Unijuí: https://www.unijui.edu.br/pesquisa/grupos-e-projetos

Pesquisa que começa cedo

No Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA), a pesquisa começa cedo. Rosana Barros, professora e orientadora pedagógica, explica que é realizada uma pesquisa escolar, que neste ano tem como tema da Jornada de Pesquisa “EFA pela cultura: revitalizar e construir”, que envolve os alunos dos anos iniciais ao ensino médio. Pesquisa bibliográfica e metodologias diferenciadas fazem parte desse processo. “Se banalizou o pesquisar na internet: isso não é pesquisa, isso é uma busca de informações, a pesquisa é uma construção que se faz com as informações e como se pontuam essas informações, isso é uma pesquisa”, destaca.

Bruno da Fonseca, aluno do 1º ano do ensino médio, diz que aprende na pesquisa assuntos que nem imaginava. Ele apresentou na Jornada, inclusive, uma música para falar sobre o tema da pesquisa: arte de rua. Pedro dos Santos, também do 1º ano, diz que a experiência engloba ir em busca de conteúdo, que é um método que agrega e facilita o aprendizado. Pedro também pensa que o futuro em qualquer área depende da ciência e que é preciso investimento em pesquisa.


Prazo prorrogado para submissão de trabalhos no Salão do Conhecimento 2019

 

As inscrições para a submissão de trabalhos no Salão do Conhecimento 2019 foram prorrogadas até o dia 31 de julho. Neste ano, o evento destinado à divulgação científica, que acontece de 21 a 24 de outubro, discute a bioeconomia: diversidade e riquezas para o desenvolvimento sustentável.

Os interessados em submeter trabalhos devem fazer a inscrição pela página do evento. A taxa de inscrição é de R$ 60,00. Cada autor responsável pela inscrição poderá submeter até dois trabalhos. O valor da taxa é único, por inscrição.

As normas para submissão dos trabalhos estão disponíveis na página do evento. A primeira etapa de inscrição para participante, sem submissão de trabalhos, está aberta até o dia 25 de agosto.

 


Pesquisa Jurídica será tema de Workshop na Unijuí Campus Santa Rosa

Possibilitar que os estudantes do Curso de Direito, egressos e profissionais possam conhecer a pesquisa jurídica na Unijuí, a partir dos projetos de pesquisa e de extensão que são desenvolvidos na graduação, mestrado e doutorado em Direito, será pauta de workshop na próxima quinta-feira (27), na Unijuí em Santa Rosa.

O Workshop intitulado "A PESQUISA JURÍDICA NA UNIJUÍ: da iniciação científica ao doutorado", está sendo organizado pelo curso de Graduação em Direito, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito e Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos.   

A atividade contemplará diversos pesquisadores que estarão abordando questões relacionadas a pesquisa jurídica. O workshop é gratuito e aberto ao público em geral.  


Grupo de Estudos realiza trilha das sensações com estudantes do Colégio Dom Bosco

O Grupo de Estudos Interdisciplinares (GEIs) intitulado como “As práticas pedagógicas do brincar e a Ludoteca como espaço de formação das licenciaturas”, da Unijuí Santa Rosa, é coordenado pelas professoras Claudia Maria Seger e Cleia Inês Rigon Dorneles, dos cursos de Pedagogia e de Educação Física.

Uma das ações sociais previstas no cronograma de 2019 do grupo de estudo, contemplou na sexta-feira (14), a Trilha das Sensações, no Colégio Dom Bosco, de Santa Rosa.

As turmas do turno integral da escola se envolveram no projeto pedagógico, “A arte de contar e encantar-se com as histórias”. A atividade propiciou as crianças um grande interesse e curiosidade por diferentes sensações e texturas. As turmas do Ensino Fundamental, Anos Inicias, e Educação Infantil juntamente com a turma da professora Mainara Andressa Binkoski vivenciaram uma semana de percepções e diferentes sensações. 

De acordo com a professora do curso de Educação Física, Cléia Dorneles, “a partir do projeto pedagógico da escola, organizamos a trilha das sensações que teve início por meio de uma roda de conversa, objetivando resgatar com as crianças o que estavam vivenciando nas aulas, bem como, convidá-las a dar um passeio por uma trilha com muitas surpresas. A trilha aconteceu dentro de um túnel com materiais que estimularam diferentes sensações. Caminhando sobre texturas, o ambiente estava com cheiros e temperaturas diversificadas, onde as crianças puderam explorar de diferentes formas. Finalizando com uma roda de conversa sobre as suas percepções”, destacou.

 


Unijuí seleciona estudantes estrangeiros para cursos de Mestrado e Doutorado

                    

Com o objetivo de ampliar o intercâmbio de estudantes de outros países para a Unijuí, além de estimular a formação de redes de pesquisa internacionais e apoiar a formação de recursos humanos de alto nível, a Universidade está selecionando, por meio de edital, estudantes estrangeiros para os cursos de Mestrado e Doutorado ofertados pela Instituição.

Estão sendo ofertadas duas vagas de Mestrado e uma de Doutorado em cada um dos seguintes Programas: Educação nas Ciências, Modelagem Matemática, Desenvolvimento Regional e Direitos Humanos, além de uma vaga de Mestrado para o curso de Atenção Integral à Saúde.

As inscrições podem ser feitas pelo Portal da Unijuí, até o dia 24 de junho. A seleção dos candidatos ocorrerá mediante análise do Projeto de Pesquisa, Currículo e demais documentos, e será realizada pela Coordenação do Programa de Pós-Graduação, considerando os interesses de cada Linha de Pesquisa.

São requisitos para a inscrição:

- Ter curso de Graduação ou Mestrado completo em uma das áreas do conhecimento compatíveis com o curso pretendido;

- Ter conhecimento da Língua Portuguesa em nível suficiente para acompanhar os estudos;

- Ser financeiramente responsável por todas as despesas de viagem e de manutenção durante toda a estada no Brasil.

Acesse a página dos Programas de Mestrado e Doutorado da Unijuí para mais informações.


Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.