Cursos - Unijuí

COMUNICA

PORTAL DE NOTÍCIAS DA UNIJUÍ

Agronomia (Bacharelado)

Primeiro estudante estrangeiro conclui graduação na Unijuí

O curso de Agronomia da Unijuí terá o seu primeiro estudante estrangeiro formado integralmente aqui na Universidade. O senegales Amath Ndao, apresentou seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no início deste mês de dezembro e tem sua formatura prevista para ocorrer em março de 2024.

Com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento do seu país e vislumbrando possibilidades de atuação quando retornar ao Senegal, Amath abordou no seu TCC a produtividade de cultivares de trigo indicadas para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, sob a orientação do professor Roberto Carbonera. Além disso, ao longo da sua trajetória acadêmica, o estudante pode vivenciar a prática por meio do estágio na Escola Fazenda da Unijuí.

Para Amath, essa foi uma experiência única. “Foi inesquecível. Ter a oportunidade de morar em outro país, conhecer pessoas de inúmeras nacionalidades, de fazer novas amizades para toda a vida, estudar numa excelente Universidade, viajar para vários lugares incríveis, ser independente, tudo isso foi excelente.  Enfim, uma infinidade de situações e momentos únicos. Aprende-se, especialmente, a dar valor a tudo que temos e alcançamos e os esforços que empregamos para realizar nossos sonhos. Digo que com trabalho, dedicação, paciência e fé, tudo se torna possível”, destacou. 

Segundo o professor Roberto Carbonera a orientação ocorreu da melhor forma possível. “A partir de um debate com seu país de origem, determinamos a temática visto que o Senegal é importador de trigo e há uma determinação no sentido de procurar ampliar o cultivo. Além disso, a formação do primeiro estudante estrangeiro no curso de Agronomia da Unijuí, é um desejo histórico do curso que conta com 35 anos de existência”, pontuou. 


Acadêmicos de Agronomia realizam visita à planta da AGCO em Santa Rosa

Por meio da disciplina de Máquinas e Mecanização Agrícola, estudantes do curso de Agronomia da Unijuí realizaram nesta terça-feira, 3 de outubro, uma visita à planta da AGCO em Santa Rosa. A empresa é líder global em concepção, fabricação e distribuição de máquinas e soluções agrícolas, sendo a planta de Santa Rosa a responsável pela produção de colheitadeiras e plataformas das marcas Massey Ferguson, Valtra e Challenger. 

Conforme explicou o professor responsável pela disciplina, Vilmar Bueno, o grupo foi recebido pelo gerente João Coelho, que apresentou a história da unidade. Os estudantes, por sua vez, puderam acompanhar a constituição da colheitadeira desde o elemento único até a máquina pronta. 

“Para os acadêmicos foi uma experiência singular e muito rica em conhecimentos a respeito de um sistema integrado que gera produção, qualidade e segurança. A AGCO é uma empresa de classe mundial, que possui excelência em todas as etapas dos processos que executa. Logo, os alunos podem fazer muitas analogias com qualquer atuação que queiram desempenhar em alto nível”, explicou o professor, lembrando que muitos estudantes manifestaram o interesse de integrar o time da empresa no futuro. 


Professor da Unijuí protocola no INPI pedido para proteção por patente de invenção de produto voltado à melhoria de semeadoras

Professor nos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia da Produção e Agronomia da Unijuí, Vilmar Bueno Silva protocolou junto ao  Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) o pedido de patente do produto “disco de corte duplo e paralelo na linha de corte da palhada em semeadoras”. O produto parte de um estudo iniciado no mês de maio e que teve o seu processo de desenvolvimento acelerado a partir da disciplina de Máquinas e Mecanização Agrícola, do curso de Agronomia da Universidade.

Conforme explica o professor, o produto foi desenvolvido para semeadoras de plantio direto, que são equipamentos tracionados por tratores e que têm a função de realizar a semeadura. “O produto desenvolvido, disco de corte duplo paralelo na linha de corte da palha, é capaz de fazer dois cortes, ou seja, é capaz de ‘picotar’ em três partes as palhas, eliminando o embuchamento. Com os dois cortes, ocorre a descompactação da região entre os dois discos, favorecendo muito o trabalho do sulcador. Os sulcadores, por sua vez, são os elementos que têm a maior responsabilidade pelo esforço de tração do trator”, explicou Vilmar, completando que, com o novo produto, os sulcadores realizam um trabalho mais suave, possibilitando o aumento da velocidade de plantio. 

“O sulcador é o elemento que exige mais tração do trator pela função de abrir o sulco, ‘rasgando’ o solo. Logo, o produto reflete na redução do consumo de combustível. Outro favorecimento é no plantio sobre as culturas de forragem, pois com uma abertura maior entre os discos, estes geram uma região de plantio limpa e a produção de um sulco uniforme”, destacou o professor. As semeadoras existentes atualmente contam com apenas um disco de corte para palhada e, dessa forma, não conseguem evitar o embuchamento na linha traseira, o que provoca a parada no plantio. Os equipamentos também apresentam dificuldade de plantio sobre culturas de forragem, gerando um plantio mais lento e com falhas.

Segundo o professor Vilmar, a documentação para solicitação da patente está encaminhada junto ao INPI desde o mês de julho e nesta terça-feira, 5 de setembro, o protocolo do pedido foi publicado na Revista da Propriedade Industrial, do INPI, gerando uma expectativa de direito. O pedido fica em sigilo por 18 meses no INPI. Depois a invenção e publicada da mesma Revista, com todos os desenhos.


Profissional do Futuro gera conexões e reforça escolha de estudante do Ensino Médio

Tainá participou da última edição do Profissional do Futuro

Estudante da Escola Técnica Estadual 25 de Julho, Tainá Kauanny Zanella Kommers não esconde seu amor pelo interior e pelo agronegócio. Filha de agricultores, ela já cogitava cursar Agronomia quando concluísse a Educação Básica, e teve a certeza de que este é o caminho a seguir no Profissional do Futuro - evento promovido pela Unijuí, e que visa aproximar os estudantes do Ensino Médio dos cursos de graduação ofertados. 

“Quando fui para o Profissional do Futuro, fui para saber se a Agronomia era realmente o que eu queria exercer na minha vida, pois sempre tive o sonho de fazer Medicina Veterinária também. Quando fui para o Irder - Escola Fazenda da Unijuí, pude ter uma visão de como seriam os dois cursos e em qual eu me encaixaria melhor”, destacou a estudante, que acabou se encantando pelo curso de Agronomia. “Pude ver a prática e também a teoria; pude conhecer coisas que eu não conhecia e aprender um pouco mais sobre as plantas, o solo, as sementes, e tudo que se estuda neste curso, além das áreas que ele agrega”, completa. 

Ao voltar do Instituto Regional de Desenvolvimento Rural - IRDeR, o acadêmico Felipe Belinaso encaminhou Tainá e seus colegas para uma sala do campus da Unijuí, onde estava o professor do curso de Agronomia e do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, Roberto Carbonera. “Quando cheguei lá, estava cheia de dúvidas e muito disposta a entender sobre as sementes, sobre brotinhos de soja, e até mesmo ver eles no microscópio. Ali rolou a primeira conversa com o professor Carbonera, que explicou sobre as sementes, o porquê que algumas cascas tinham algumas manchas e outras eram transparentes, e isso me deixou ainda mais apaixonada pelo curso”. A conversa acabou se estendendo ao tema “Os agrotóxicos nos alimentos”, que vinha sendo trabalhado pelo grupo de Tainá em sua escola. 

O professor foi, então, convidado pela aluna a palestrar não só sobre este subtema, mas sobre o tema geral “Alimentos”, definido pela Metodologia de Pesquisa das sete turmas de 3º Ano do Ensino Médio da Escola Técnica Estadual 25 de Julho. Palestras foram realizadas nos turnos da manhã e tarde, acompanhadas, também, pelos professores Nairana Scwinzekel, de Metodologia da Pesquisa.; Adriano Ceretta e Cláudia Possebon, de História; Érico Zardin, de Literatura; Adriane Hammastrom, de Matemática; e Juliana Libardoni, de Biologia, mestre da primeira turma do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade. 

“As palestras foram acompanhadas atentamente pelos alunos e professores, que demonstraram maturidade, comprometimento e convicção da importância da pesquisa para sua formação pessoal e profissional”, destacou o professor Carbonera. 

Tainá, que já tinha um carinho especial pela Unijuí desde que a madrinha havia trabalhado na Instituição, pôde ter certeza, ao participar do Profissional do Futuro e da palestra realizada em sua escola, que quer trilhar sua graduação na Universidade. “Não vejo a hora de estar cursando Agronomia na Unijuí. Entre todas as universidades, a que mais me chamou a atenção e mais brilhou meus olhos, foi a Unijuí. Torço muito para que eu consiga entrar e possa fazer parte desta Universidade”, finalizou.

Vestibular 

A Tainá ainda não pode realizar o Vestibular de Inverno, mas para quem quer ingressar na graduação ainda no segundo semestre, é possível se inscrever no processo seletivo até o dia 31 de julho, pelo site unijui.edu.br/vestibular-presencial, com taxa no valor de R$ 20,00. 

O Vestibular de Inverno conta com três formas de ingresso: a primeira é composta por uma prova de redação, que pode ser realizada entre os dias 16 de maio e 7 de agosto, online, na página do vestibular. Além disso, o candidato poderá optar pelo aproveitamento da nota de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde que realizado entre os anos de 2010 e 2022; ou da nota de redação de um vestibular realizado na Unijuí, a partir de 2010.

Palestra foi realizada pelo professor Roberto Carbonera na última semana


Acadêmicos de Agronomia e Ciências Biológicas realizam visitas a propriedades para realização de diagnósticos

A partir do Projeto Integrador Agroecossistemas, estudantes dos cursos de Agronomia e Ciências Biológicas da Unijuí iniciaram a realização de visitas a propriedades rurais do município de Ijuí, a fim de desenvolver diagnósticos.

Conforme explica o coordenador do Projeto Integrador, professor Osório Lucchese, o objetivo das visitas é fazer com que os acadêmicos conheçam as diferentes atividades que são desenvolvidas numa unidade de produção agropecuária, podendo, com isso, entender o espaço de trabalho do engenheiro agrônomo e do biólogo.

“Depois de conhecer a dinâmica do agroecossistema, os estudantes conseguirão avançar para dentro das chamadas parcelas que cada unidade de produção agropecuária possui, sejam sistemas de cultivo ou sistemas de criação que as famílias dos produtores se envolvem e desenvolvem dentro de cada unidade”, explicou o professor. 

Ao final, segundo Lucchese, os estudantes deverão compreender como é essa dinâmica para seguir nos próximos módulos. “Eles deverão ter conhecimento e um conjunto de habilidades para entender a dinâmica da unidade de produção como um todo, além das parcelas que a compõem”, reforçou. 


Acadêmico de Agronomia analisa viabilidade de horto medicinal em Boa Vista do Cadeado

Você já ouviu falar do horto medicinal Relógio do Corpo Humano? Segundo a medicina chinesa, cada órgão do corpo apresenta um período do dia mais ativo, dessa forma, recomenda-se o uso de plantas medicinais em horários específicos. Por exemplo, para tratar problemas relacionados ao estômago a planta medicinal indicada é o manjericão, que, para a obtenção de melhores resultados no tratamento, deve ser consumido das 7h às 9h, horário em que o órgão está mais ativo.

Com o objetivo de analisar a viabilidade da implantação desse modelo de horto medicinal no município de Boa Vista do Cadeado, o acadêmico do curso de Agronomia, Régis Dalla Rosa Copetti, desenvolveu seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). “Para isso, utilizei uma revisão bibliográfica baseada em livros, teses, monografias, e-books e relatos de extensionistas que usam da metodologia”, explica o estudante.

Além disso, Régis formulou um questionário com questões abertas e fechadas, elencando três eixos: o indivíduo, a planta e a comunidade. “O questionário foi aplicado a várias microrregiões de Boa Vista do Cadeado para coletar as informações pertinentes. Com estas informações, foi possível verificar como desenvolve-se o comportamento das pessoas do município em relação ao uso de plantas medicinais para o tratamento de diversos males”, relata.

Intitulada “Viabilidade de Implantação de um Horto Medicinal Relógio do Corpo Humano em Boa Vista do Cadeado/RS”, a monografia representou para Régis a possibilidade de contribuir com professores do núcleo de Ciências Agrárias e com a Universidade na área da extensão rural. “Com o horto medicinal, pode-se reduzir o uso de medicamentos alopáticos e melhorar a qualidade de vida e bem-estar da população, seja por servir de terapia (o cultivo das plantas) ou por ter um espaço dedicado a um ambiente verde”, destaca o futuro engenheiro agrônomo.

Régis afirma ainda que os resultados qualitativos e quantitativos obtidos com sua pesquisa expressam que o investimento vale a pena. “É satisfatório descrever a real possibilidade e o forte interesse desenvolvido pelas pessoas em ajudar a implantar, fazer as manutenções e investir seu tempo em um espaço comunitário. Com a publicação desta monografia é possível motivar outros municípios a implantarem esse modelo de horto medicinal que, de forma sustentável, pode ajudar de diversas maneiras a comunidade local”, completa.


Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.