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Ciências Biológicas (Bacharelado)

Professor do Curso de Ciências Biológicas é um dos vencedores da Mostra Fotográfica do CRBio-03

O Conselho Regional de Biologia da 3ª Região – CRBio-03, selecionou 13 fotos na Mostra Fotográfica para o Calendário 2018 do Conselho. Entre os vencedores está a foto produzida pelo professor do Curso de Biologia da Unijuí, João Pedro Arzivenko Gesing.

A foto intitulada ‘O Topete do Cardeal’ concorreu com outras 80 fotos que foram enviadas por biólogos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além de professore e biólogo, João Pedro cultiva o hobby da fotografia usando seus conhecimentos de biologia para registrar cenas da natureza.


Estudantes de Ciências Biológicas realizam atividades em Áreas de Preservação Permanente no Campus Ijuí

Córregos, rios e áreas úmidas têm suas margens protegidas pela Legislação Ambiental por meio das APPs – Áreas de Preservação Permanente. Na Unijuí as  APPs estão demarcadas em todo o campus e devem ser protegidas.

Os estudantes de Estágio II do Curso de Ciências Biológicas estão identificando e mapeando os indivíduos de espécies exóticas invasoras dentro das APPs. Deste mapeamento resultará um projeto de manejo, que poderá, mais tarde, ser implementado pela Universidade, para favorecer a conservação das APPs.

Uma das ameaças mais frequentes às comunidades vegetais em APPs são as espécies exóticas invasoras, particularmente quando se tratam APPs em áreas urbanas ou próximas a assentamentos humanos. As espécies exóticas dos jardins, hortas e reflorestamentos podem se propagar dentro da APP, prejudicando o equilíbrio ecológico, principalmente por competirem (muitas vezes com vantagens) com as espécies nativas.

Ao contrário do que se pensa, as APPs não são intocáveis. Mediante projetos bem fundamentados, realizados geralmente por Biólogos, os indivíduos exóticos invasores podem e devem ser removidos. Este manejo permite que as espécies nativas ocupem novamente os espaços dentro da APP, promovendo o equilíbrio natural na comunidade vegetal. Como consequência, a riqueza de espécies é mantida, favorecendo também o desenvolvimento da fauna que depende da vegetação para alimento e abrigo.

Então, se encontrar jovens de botas, chapéus, trenas e GPSs se embrenhando no mato, você já sabe: são futuros Biólogos em ação! Eles trabalham desde já pela correta aplicação da legislação ambiental, pela preservação dos ecossistemas e pelo desenvolvimento sustentável. 

 


Grupo de Pesquisa realiza atividades com estudantes de Ciências Biológicas

O grupo de Pesquisa Biodiversidade e Ambiente (AMBIO) da UNIJUÍ deu início às atividades de seminários direcionada aos estudantes do curso de Ciências Biológicas - Licenciatura e Bacharelado. Eles ocorrerão a cada mês com uma temática diferente, e professores e alunos envolvidos com as atividades do grupo apresentarão suas experiências.

             

De acordo com a vice-líder do grupo de pesquisa, professora Juliana Fachinetto, a atividade tem por objetivo promover o encontro dos professores pesquisadores do grupo com os estudantes de curso. “A temática do grupo de pesquisa está intimamente relacionada com o Curso de Ciências Biológicas e os estudantes terão a oportunidade de conhecer as atividades de pesquisa que estão sendo realizadas na instituição” disse a professora. “Além disso, pretendemos despertar o interesse dos acadêmicos para integrarem o grupo e desenvolverem atividades de pesquisa com os professores.”

No primeiro encontro, realizado em abril, o tema “Fui passear e tropecei numa espécie nova” foi apresentado pela professora Mara Lisiane Tissot Squalli Houssaini. A professora descreveu os acontecimentos que culminaram com a publicação da nova espécie, que envolveram pesquisa e iniciação científica, muita dedicação e alguma sorte. Paepalanthus altamirensis Tissot-Sq. & Sauthier foi descoberta durante um passeio realizado pela professora Mara e a então estudante de Ciências Biológicas Luana Sauthier, após a participação no Congresso Nacional de Botânica em Belo Horizonte/MG. Depois de coletado o material, as análises e registros morfométricos necessário para a publicação da descrição da espécie foram realizados nos laboratórios da UNIJUÍ. A pesquisa, que inicialmente consistiu no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Luana, subsidiou o artigo científico publicado este ano no periódico internacional PHYTOTAXA¹.

No segundo seminário, ocorrido na última terça feira, 9 de maio, a egressa do Curso de Ciências Biológicas, Micaela Ferreira Viana, apresentou os resultados obtidos durante a disciplina de Estágio, “Triagem fitoquímica em três espécies de Eriocaulaceae”.  O trabalho representa um estudo preliminar dos compostos químicos presentes em espécies de Eriocaulaceae, os quais podem contribuir para resolver questões taxonômicas e evolutivas, bem como a descoberta de componentes que possuam relevância para a farmacologia. Este estudo foi selecionado para apresentação oral durante o 4o Congresso Internacional em Saúde, que ocorrerá entre os dias 16 a 19 de maio na UNIJUI.

O grupo de pesquisa AMBIO é constituído por professores capacitados para desenvolver pesquisas nas mais diversas áreas, como Botânica, Zoologia, Meio ambiente, Fitoquímica, Genética, Ecologia e Evolução.

Saiba Mais: 

¹Tissot-Squalli, M.L. & Sauthier, L.J. Paepalanthus altamirensis, a new species of Paepalanthus subg. Platycaulon (Eriocaulaceae) from Brazil. Phytotaxa, 299 (2): 252–260. https://doi.org/10.11646/phytotaxa.299.2.9

          


Estudantes da UNIJUÍ realizam visita técnica no Instituto Vital Brazil e Fundação Oswaldo Cruz

Durante o mês de fevereiro, estudantes do Curso de Ciências Biológicas e Medicina Veterinária da UNIJUÍ realizaram uma visita técnica no Instituto Vital Brazil (IVB) e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

        

O objetivo da visita técnica no Instituo Vital Brazil foi acompanhar a rotina dos colaboradores da instituição com serpentes, aranhas e escorpiões, extração de seus venenos e produção de soros imunológicos.

Segundo o estudante de Ciências Biológicas e Medicina Veterinária Guilherme Hammarstrom Dobler “cada vez mais, o mercado tem exigido profissionais com elevada formação e que inovem no âmbito social, empresarial, cientifico e educacional”.

O IVB é referência no Brasil como fábrica de soros para o tratamento de picadas de animais peçonhentos, como serpentes, aranhas e escorpiões, além de raiva e tétano, em humanos.

Para o acadêmico de Ciências Biológicas Bruno Guilherme Sczmanski Roesler “a experiência superou as expectativas e servirá como base para a implantação de novas técnicas nos laboratórios da UNIJUÍ, e também poderão fomentar pesquisas inovadoras em Ijuí e na Região." 

                                                                   


Professora e egressa da Unijuí descobrem nova espécie de planta

A descoberta foi publicada esta semana em uma revista científica internacional.


Na terça-feira, 21 de março, o Phytotaxa, principal periódico mundial de sistemática botânica e biodiversidade, publicou um artigo produzido em conjunto por Mara Tissot Squalli e Luana Jacinta Sauthier, professora e egressa do curso de Ciências Biológicas da Unijuí, respectivamente. Na publicação, elas informam a descoberta de uma nova espécie de angiosperma (plantas que produzem frutos).

A nova espécie, nomeada Paepalanthus altamirensis Tissot-Sq. & Sauthier, pertence à família Eriocaulaceae, na qual estão também o capim-dourado e as sempre-vivas. As cerca de 1200 espécies da família se distribuem em todo o mundo, principalmente nas regiões tropicais. O gênero Paepalanthus é o maior, com cerca de 400 espécies, a maioria endêmica do Brasil. A planta foi encontrada em 2013, durante uma expedição científica ao município de Nova União, localidade de Altamira, Minas Gerais, daí o nome escolhido. “Fizemos coletas e observamos a sua distribuição in loco. Depois disso as amostras foram analisadas nos laboratórios da Unijuí, tendo suas partes medidas e a estrutura interna estudada. A partir daí iniciamos a elaboração do artigo, que demanda uma pesquisa muito ampla e profunda, pois a nova espécie precisa ser comparada com todas as espécies já conhecidas do grupo, para se ter certeza de que é mesmo uma espécie nova para a ciência”, explica a professora.

Encontrar e descrever novas espécies é fundamental na pesquisa científica. A partir da publicação de novas espécies, outros estudos podem ser iniciados, como morfologia, fisiologia, genética, evolução, ecologia, bioeografia e bioprospecção de substâncias de interesse medicinal ou industrial. No momento, as pesquisadoras estão trabalhando em uma modelagem de nichos ecológicos, com base na distribuição de outras espécies que ocorrem no local onde a planta foi descoberta, para encontrar outras possíveis áreas de ocorrência de P. altamirensis.

Espécie em perigo - Apesar de ter sido descoberta somente agora, a espécie já está em perigo. “Até agora somente uma pequena população de P. altamirensis foi localizada – o que coloca a espécie na categoria de Criticamente em Perigo, de acordo com os critérios da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN (International Union for Conservation of Nature)”, alerta a professora. A área em que a planta ocorre não é protegida, isto é, não está dentro de nenhuma Unidade de Conservação. É um destino turístico muito procurado, há pousadas nas proximidades e as pessoas acampam e fazem trilhas lá. “No momento, não vejo nenhuma possibilidade de proteção a esta espécie, haja vista as dificuldades para o estabelecimento de unidades de conservação no Brasil e as carências em Educação Científica e Ambiental, mas se a espécie for encontrada em outros lugares, dependendo das condições deles, poderemos fazer outra recomendação de categoria de ameaça, porém, por enquanto, ela está, ao nosso ver, criticamente em perigo”, lamenta.


Egressa vai realizar palestra aos estudantes do curso de Ciências Biológicas

 
 

Ela vai falar sobre “Peixe Zebra como modelo experimental alternativo”.


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