Curso de Direito desenvolve atividade na Penitenciária Modulada de Ijuí - Unijuí

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Curso de Direito desenvolve atividade na Penitenciária Modulada de Ijuí

 

      
     
As professoras do curso de Direito Ester Eliana Hauser e Joice Nielsson, acompanhadas da estudante Bethina Burckardt realizaram, no dia 15, uma atividade com um grupo de presas na Penitenciária Modulada de Ijuí, quando discutiram, em uma oficina interativa, questões referentes à mulher, gênero e desigualdade.

A atividade, que foi acompanhada pela assistente social da PMI, Silvia Amaral, buscou produzir reflexões sobre os papéis de gênero culturalmente construídos, as relações de poder (des)iguais e o significado de ser mulher hoje, em especial no ambiente prisional.

Partindo da análise de comportamentos tradicionalmente atribuídos/impostos à homens e mulheres na sociedade, as participantes da oficina foram chamadas a refletir e a desconstruir, caso considerassem apropriado, os modelos comportamentais tradicionalmente impostos e a avaliar de que modo eles contribuem para a produção e reprodução da violência, em especial a que vitima as mulheres.

O objetivo da atividade, que integra as ações desenvolvidas pelo projeto de ação comunitária Cidadania para Todos, é produzir reflexões sobre a realidade de violências (em todas as suas formas) presentes na sociedade, em especial aquela sofrida pelas mulheres, e como estas influenciaram a atual situação de aprisionamento. Houve grande receptividade, tanto pela direção e segurança da Modulada como pelas mulheres privadas de liberdade, as quais se envolveram ativamente com a atividade, questionando, opinando e fazendo proposições.

Segundo a professora Ester “O projeto Cidadania para Todos tem por objetivo propor discussões sobre questões que envolvem diretos humanos e cidadania e atua em diversos espaços sociais, mas tem, nos últimos tempos, desenvolvido muitas ações/oficinas com foco em questões de gênero e violência, uma vez que estas são temas importantes em todos os espaços sociais e sobre os quais há cada vez mais demandas por reflexões”. 

Segundo ela a atividade com mulheres privadas de liberdade foi muito significativa e demonstrou não apenas a necessidade de diálogo e reflexão sobre questões de gênero e violência também no espaço prisional, mas sobretudo o quão necessário é oportunizar a este público espaços de fala e reflexão qualificados.

      

 


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