Professor do Curso de Educação Física ministra palestra na UFSM
- Detalhes
- Quinta, 07 Novembro de 2013
 |
O professor Sidinei Pithan da Silva, coordenador do Colegiado do Curso de Educação Física da UNIJUÍ, esteve em Santa Maria no último dia 30 visitando a comunidade do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), através do Diretório Acadêmico da Educação Física (DACEFD).
Pela parte da manhã, proferiu uma aula no Programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano e realizou, durante a tarde, palestra aos acadêmicos da graduação em Educação Física.
“Conhecimento e Pesquisa em Educação Física: corpo, movimento e infância” foi o tema da aula na pós-graduação. O professor destacou, dentre outras coisas, a importância de se pensar no tema da dissertação e no sentido da "pesquisa" nos dias atuais, o significado social do conhecimento, ou seja, sua pertinência histórica e cultural, bem como pedagógica e política. “A crise manifesta das instituições modernas e, junto com ela das formas de conhecimento herdadas em Educação Física, foram os temas centrais da análise. Repensar a herança da cultura moderna em relação ao corpo, ao movimento e à infância é uma das formas de pensarmos no sentido político do conhecimento e da intervenção em Educação Física. Esta herança não encontra-se apenas na produção teórica da área, como também se manifesta na prática social e cultural ampliada. Uma perspectiva de conhecimento que pretende colaborar para mudar a realidade da área precisa, em última instância, analisar e pensar sobre os aspectos teórico-práticos que constituem a tradição em Educação Física”, destaca.
 |
Neste enfoque o tema da palestra aos graduandos buscou explicitar esta forma de pensar em relação à inserção da Educação Física no campo da saúde. O foco abordou um questionamento da concepção tradicional de saúde, sinalizando para outras formas de pensar na relação entre Educação Física e Saúde.
O professor Sidinei destaca, sobretudo, a importância do diálogo com profissionais e professores de outras instituições em relação a este novo momento para pensar o conhecimento e a intervenção em Educação Física. “O fortalecimento e ampliação de nossa base epistêmica permite aberturas para outras formas de intervenção, muitos mais pertinentes com as necessidades sociais e políticas atuais”.