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Pedagogia (Licenciatura)

Estudantes de Pedagogia discutem organização do currículo na Escola de Educação Infantil Dona Coruja

Na última semana, acadêmicas do curso de Pedagogia da Unijuí estiveram na Escola de Educação Infantil Dona Coruja, em Ijuí, discutindo com a equipe de professoras a organização do currículo - espaço, tempo, materiais e interações na Educação Infantil, por meio da disciplina de Currículo na Educação Infantil, coordenada pela professora Eulália Beschorner Marin.

Conforme explica a diretora da escola, Patrícia Garcia do Nascimento, a aula pública possibilitou discutir sobre a importância de pensar um tempo, espaço e propostas que de fato valorizem a criança e que permitam criar memórias afetivas e significativas da infância, para além dos momentos de explorações e vivências que partem de estratégias e práticas pedagógicas e, principalmente, do olhar e escuta atentos à criança. 

“Foi uma noite de partilha de saberes, onde cada uma das professoras da nossa equipe teve a oportunidade de mostrar um pouco do trabalho desenvolvido diariamente com as crianças. Além dos momentos de conversas, as acadêmicas puderam vivenciar nossa proposta e conhecer nossa estrutura e espaço pedagógico”, explicou a diretora, destacando que foi um privilégio receber a Unijuí, responsável pela formação de grande parte da equipe da Dona Coruja, e que segue contribuindo com a formação continuada dos professores.

“Ser vista como escola referência no trabalho com a Educação Infantil nos deixa imensamente gratos. Inspirar futuros professores, assim como nós fomos inspirados, e ter o reconhecimento pelo nosso trabalho e por nossas contribuições na área da Educação, só reforça aquilo a que nos propusemos desde o início: a aposta em uma educação de qualidade. E é essa certeza que nos mantém confiantes no nosso trabalho”, afirmou.


Estudantes de Pedagogia debatem desenvolvimento e sustentabilidade com extensionistas da Emater

Atividade foi realizada com os acadêmicos da Unijuí campus Santa Rosa 

Os estudantes do 7º semestre do curso de Pedagogia, da Unijuí campus Santa Rosa, participaram na terça-feira, dia 19, de uma atividade para a socialização de projetos e práticas para o desenvolvimento regional sustentável. O debate contou com a socialização de projetos desenvolvidos pela Emater. Para isso, a turma recebeu os extensionistas da entidade, Elisete Maria Primaz e Jorge Lunardi. A ação foi proposta pela professora Eulália Beschorner Marin, na disciplina de Ciências da Natureza nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Os extensionistas apresentaram projetos desenvolvidos na região, especialmente sobre o enfrentamento da escassez hídrica, a produção ecológica de alimentos, segurança alimentar e a utilização de plantas medicinais. Segundo a professora Eulália, a grandiosidade pros projetos para o para o desenvolvimento sustentável da região, estão relacionados em diversos pontos com os estudos da disciplina. “Inúmeras questões certamente serão retomadas durante as aulas de Ciências da Natureza. Também poderão ser utilizadas pelos estudantes, na elaboração de projetos a serem desenvolvidos com crianças, nas práticas pedagógicas em turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental”, afirma a docente.

A socialização também poderá servir como base para o desenvolvimento de projetos, que aproximem crianças e jovens - alunos dos acadêmicos, com o desenvolvimento sustentável dos municípios de origem dos estudantes da Unijuí.


Estudante aprofunda estudo sobre violências contra crianças e o papel da educação

A experiência da estudante Joice Andressa Fritz Drefs, durante os Estágios Curriculares e práticas pedagógicas do curso de Pedagogia da Unijuí, motivou a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) “Violências corporais e sexuais contra crianças: o que pode a educação escolar fazer?”. A estudante relata que teve contato com muitas crianças, de várias faixas etárias e com diferentes condições socioeconômicas e culturais, raças/etnias e religiões, e que, em uma destas experiências, conheceu uma criança que apresentava um comportamento não esperado para a idade. Havia sinais de medo de que alguém tocasse no seu corpo. 

“Eu pensava: seria essa criança vítima de algum tipo de violência corporal e sexual? Ela demonstrava sinais de sofrimento com seu corpo. Como eu poderia ajudá-la? Como conversar com ela sobre esse assunto? Como conversar com meus pares profissionais sobre esta possível situação de violência que ocorria? Compreendi a necessidade que havia em pesquisar e aprender mais sobre esse assunto e, por isso, senti-me movida e sinto-me ‘mordida’ por esse tema”, explicou.

Após a realização de pesquisa bibliográfica e revisão de literatura no Banco de Teses e Dissertações, Joice constatou que o assunto ainda é escasso nas discussões investigativas do contexto escolar brasileiro, uma vez que há poucos estudos acerca da temática. Também é apresentado como procedimento de pesquisa o estudo de caso de uma estudante, Maria, gaúcha que sofreu violência corporal e sexual de um vizinho por anos, mas que, a partir de uma palestra na instituição escolar onde estudava, compreendeu como essa situação estava errada e ainda aprendeu meios de realizar denúncias anônimas.

“Identifiquei que no contexto contemporâneo, há altos índices relacionados à violência corporal e sexual contra crianças brasileiras, sendo um crime que atinge, em sua maioria, meninas, evidenciando a desigualdade de gênero em nossa sociedade. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado em 2021, em 2020 foram registrados 60.926 casos de estupro no Brasil e, destes, 44.879 eram estupros de vulneráveis, sendo que em mais de 60% dos casos as vítimas tinham até 13 anos. Deste total, 75% das vítimas eram do sexo feminino e ainda 85,2% dos casos tinham como principais perpetuadores a família, amigos e conhecidos, evidenciando a violência intrafamiliar”, ressaltou.

A educação, como aponta Joice, possui um papel fundamental no combate às violências, já que pode contribuir para que as crianças as reconheçam e saiam do anonimato ou nunca cheguem a mantê-las no escuro, sobretudo, as violências que ocorrem no espaço intrafamiliar.

A partir do seu TCC e da inserção como aluna convidada no Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências para a realização de uma disciplina, além dos projetos que participou em 2021, Joice tem a certeza que quer continuar na vida acadêmica.

“Com este desejo e incentivo dos meus professores de seguir na academia, sigo estudando, agora como aluna de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da Unijuí, vinculada à Linha 3 - Educação Popular em Movimentos e Organizações Sociais, onde conquistei aprovação na primeira colocação. Também passei no extravestibular em outra instituição para cursar licenciatura em filosofia, opção que ainda estou analisando. Esta decisão de continuar na vida acadêmica foi difícil de ser tomada, visto as incertezas que cercam esta etapa. Porém, tive muito suporte, sobretudo da minha orientadora de TCC e de Iniciação Científica, a professora Maria Simone Vione Schwengber, a qual foi uma grande inspiração para mim, sempre me motivando, e que ainda me convidou para participar de dois projetos”, disse.

 


Curso de Pedagogia da Unijuí se renova e traz componentes inovadores

Contando com uma tradição formativa, o curso de licenciatura em Pedagogia da Unijuí se renova com a Graduação Mais, novo modelo de cursos de graduação da Universidade, e traz aspectos inovadores aos estudantes. “O curso de Pedagogia tem alguns diferenciais, como a aproximação com o curso de Letras e, agora, disciplinas inovadoras que vão trabalhar questões relacionadas à tecnologia e à criança, tendências e necessidades que precisam ser estudadas pelo pedagogo”, explicou a coordenadora do curso, professora Taíse Neves Possani.

Com duração de cinco anos, o curso de licenciatura em Pedagogia é ofertado nos campi de Ijuí e Santa Rosa. O curso prepara o estudante para atuação na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na gestão dos processos educativos e no Ensino Médio. Prepara para compreender, organizar e conduzir os processos pedagógicos nas instituições educacionais, de forma que o profissional esteja sempre atento às diferentes posições subjetivas de uma criança, de um adolescente e de um adulto.

O currículo conta com diferentes situações de aprendizagens, entre elas, seminários, eventos comunitários e ciclos de estudos. São diferenciais da Graduação Mais componentes como Formação Pessoal e Profissional e também os Projetos Integradores, que desafiam os estudantes a propor soluções para problemas reais, encaminhados pela comunidade. “Por meio dos Projetos Integradores, os estudantes se aproximam da comunidade desde o primeiro semestre”, lembra a professora.

O curso possui dois laboratórios para a prática profissional: o Laboratório de Pedagogia e a Brinquedoteca. Projetos de extensão e estágios também são destaques - um deles é o Projeto de Extensão Programa de Formação Continuada de Professores, que atende instituições das redes municipal e estadual dos municípios da região; outro é o Projeto de Extensão Traças Digitais, que realiza a produção de audiolivros para a formação de leitores, professores e comunidade.

O curso também conta com o Núcleo de Formação de Professores, cujas disciplinas que o estruturam são distribuídas entre os diferentes âmbitos de formação, propostos nas respectivas Diretrizes Curriculares, incluindo disciplinas de Formação Geral e Humanista, Formação Geral do Professor, Formação nas Áreas de Conhecimento e aquelas da Formação Específica.

Para saber mais sobre o curso de Pedagogia, acesse este link.


Aula magna do curso de Pedagogia acontece nesta segunda-feira

Nesta segunda-feira, dia 3 de maio, o curso de Pedagogia da Unijuí realiza a sua aula magna, com o tema “A esperança no ano do centenário de nascimento de Paulo Freire”. O evento terá transmissão pelo canal da Unijuí no Youtube, a partir das 19h30.

Coordenadora do curso de Pedagogia, a professora Taíse Neves Possani fará a abertura da aula magna, que contará com acolhida das professoras Hedi Maria Luft, da Unijuí, e Cláudia Maria Seger, do Instituto Estadual de Educação Visconde de Cairú.

O tema “Freire na atualidade” será abordado pelo professor Walter Frantz, enquanto que a temática “Contando a história Freireana” será explorada pelo professor da Fema, Jefferson Luis Machado.

“Meu último pai, de Augusto Boal” será o tema abordado pela professora Juliana Campoy de Souza, da Unijuí, e “Freire, a educação popular e os campos da Pedagogia” pela professora Roberta Recktenwald.

Para fechar, o tópico “Freire e minhas leituras” contará com as participações do enfermeiro Luis Fernando Martins, professora Diovanela Liara Schmitt, e acadêmicas Liandra Feltraco, Bruna Cristina Rambo, Roseli Andreia Sackvil e Larissa Faccin.

Para acompanhar a aula, acesse este link.


Pós-Graduação em Alfabetização inicia segundo módulo de disciplinas com evento no Campus Ijuí

Teve início na sexta-feira, dia 06 de março, no Centro de Eventos da Unijuí, o Módulo II do curso de Especialização Lato Sensu em Alfabetização. A aula inaugural buscou responder a seguinte questão: “O que podemos aprender com quem não aprende?”, a cargo das professoras doutoras Angela Maria Schneider Drügg e Marta Estela Borgmann e da professora doutoranda Priscilla Lucena Vianna Dias.  

              

Um dos objetivos do curso é “qualificar profissionais para os processos alfabetizadores mediante fundamentação teórica e práticas pedagógicas inseridas numa proposta de alfabetização contextualizada, emancipatória, inclusiva e humanizadora”, para ampliar o debate teórico e aprofundar práticas pedagógicas que se pautem na perspectiva da reconstrução curricular por parte dos educadores e de uma práxis de participação plena das crianças.  O curso tem como princípios formadores a pesquisa, a escrita e o protagonismo dos estudantes, em termos metodológicos, o curso prevê a formação em contexto considerando a prática dos sujeitos como referência/ponto de partida para os debates, as leituras de obras e experiências pedagógicas já reconhecidas e sistematizadas como mediadores de análise, aprofundamento e significação das práticas na perspectiva da produção autoral com caráter propositivo, interdisciplinar e compartilhado. Nesse sentido, a aula inaugural contou com a apresentação de casos que envolvem crianças com dificuldade de aprendizagem, na ótica de mobilizar e sensibilizar o professor a um olhar sensível e reflexivo sobre os sujeitos da alfabetização que apresentam dificuldades de aprendizagem ou problemas de desenvolvimento. Com o objetivo de contribuir na formação de professores que saibam entender e reconhecer as diferenças do modo de ser e agir de crianças com distúrbios e/ou dificuldades de aprender na perspectiva de propor práticas pedagógicas adequadas. 

O módulo compreende três disciplinas. “Sujeitos infantis: formação, desenvolvimento e aprendizagem”, com a professora dra. Ângela Maria Schneider Drügg, cuja ementa é: Abordar o processo de constituição do sujeito psíquico e seus principais momentos lógicos, estabelecendo relações entre estes e o processo de escolarização, entre outros aspectos. “Distúrbios e Dificuldades de Aprendizagem”, com a professora Marta Estela Borgmann, que tem a proposta de tratar das especificidades relacionadas aos distúrbios e dificuldades de aprendizagem apresentados pelas crianças durante o processo de aquisição da leitura e escrita, com a intenção de romper com preconceitos. A terceira disciplina do módulo é “Metodologias de Aprendizagem”, com a professora doutoranda Priscilla Lucena Vianna Dias. A ementa prevê: conceituar o neurodesenvolvimento e a aprendizagem a partir de alternativas metodológicas possíveis, no que tange aos transtornos e dificuldades no processo de aprender.


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