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Arquitetura e Urbanismo (Bacharelado)

Melhorias para o Bosque dos Capuchinhos são apresentadas por estudantes de Arquitetura e Urbanismo

Estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo apresentaram na última quinta-feira, 28 de abril, no Espaço + Inovação Unijuí, os projetos desenvolvidos na disciplina de Paisagismo II, e que propõem melhorias ao Bosque dos Capuchinhos. 

A mostra contou com a presença da professora coordenadora do componente, Tenile Piovesan; do vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González; do coordenador do Espaço + Inovação Unijuí, professor Peterson Cleyton Avi; do vereador Rodrigo Noronha; e dos secretários municipais de Planejamento e Regulação Urbana, Luis Francisco Schoer, e de Meio Ambiente, Yuri Pilissão.

Conforme explica a professora Tenile, no início do semestre ela lançou a proposta aos estudantes, de trabalhar na revitalização do Bosque durante a disciplina, que tem exatamente o objetivo de desenvolver projetos de paisagismo em espaços livres urbanos, como praças e parques. “Antes de os projetos serem realizados, os acadêmicos realizaram um estudos sobre parques, bosques, analisaram modelos, espaços, e partir daí, marcamos uma visita técnica ao local, uma conversa com os moradores, para verificar o que eles gostariam que fosse feito, e com o poder público, para apresentar a proposta e também saber se havia algum projeto previsto”, explicou. 

Três grandes grupos foram formados a partir de um conceito geral: água. Eles receberam os nomes de Drop (gota), Caminho das Águas e Chiaro (claro). Um dos grupos trabalhou a acessibilidade no lado de fora do bosque, enquanto que os demais estudantes trabalharam em propostas urbanísticas e de paisagismo para a área interna.

“Eu sou de Ijuí e, na minha infância, utilizei o bosque. Um espaço que tem grande relevância para a comunidade, mas que acaba por não ser muito utilizado, principalmente por questões de segurança. Se ele for realmente revitalizado, teremos um grande espaço à população, capaz de atrair pessoas de todas as idades”, explicou a professora, lembrando que a ideia é ter um encontro com os moradores nas próximas semanas, pensando em alternativas para colocar algumas propostas em prática. Há, como explica, a necessidade de investimentos futuros por parte do poder público.


Shopping em Santa Maria é foco de estudo no curso de Arquitetura e Urbanismo

Acadêmicos do 9º semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí realizaram, no último mês, uma viagem de estudos para o Shopping Praça Nova, em Santa Maria. A atividade fez parte da disciplina de Projeto de Arquitetura VIII, que tem o shopping como temática.

De acordo com o professor responsável pelo componente, Igor Norbert Soares, os estudantes conheceram as instalações e o funcionamento do shopping, a partir de uma visita guiada pelo engenheiro Davi Rafael e pela arquiteta Jaqueline Pires, responsáveis pela parte de gestão e manutenção do local.

“Fomos recepcionados com um café da manhã e, após uma fala do engenheiro Davi Rafael e da arquiteta Jaqueline sobre alguns números do shopping, fizemos um tour pelo empreendimento, mostrando como os produtos chegam e abastecem as lojas. Eles mostraram o fluxo de serviço e dos funcionários, como funciona a parte de refrigeração de toda edificação, o recolhimento de lixo e a quantidade, além da parte de reciclagem do lixo seco. Os alunos andaram pelos corredores de serviço e foram até a cobertura; olharam como é o telhado da edificação e verificaram a telha clipada e seu acabamento, além do fechamento e material utilizado nas paredes”, explicou o professor. 

A partir dessa visita, segundo Igor, os estudantes podem ter uma percepção de como organizar o layout e distribuição dos espaços necessários de um shopping.


Aula Magna do curso de Arquitetura e Urbanismo debate os 100 anos de Modernismo no Brasil

Na noite da sexta-feira, dia 1º de abril, os estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí participaram da Aula Magna do curso, que contou a participação das arquitetas Paula Olivo e Juliana Padua. O tema escolhido para a noite foi “100 anos de Modernismo no Brasil”. O evento foi realizado online, com transmissão pelo canal da Universidade no Youtube.

Paula Olivo é mestre e doutora em Arquitetura - Teoria e Crítica, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é professora na Universidade La Salle, de Canoas e sócia do Plano Atelier.  Juliana Padua é mestre em Planejamento Urbano, pela UFRGS e também sócia do Plano Atelier, Porto Alegre. O diálogo foi mediado pelos professores Tarcisio Dorn e Matheus Cargnelutti.

O início do Modernismo no Brasil foi retratado por Paula, fazendo referência a Adolf Loss, um arquiteto austríaco que escreveu um artigo que relacionava o uso de ornamento ao crime. “Loss dizia que conforme a sociedade fosse evoluindo, ela iria abandonar o uso de adornos e tudo aquilo que não era necessário para construção. Segundo ele, o uso de adornos gerava um trabalho extra e um tempo extra de construção, que não era necessário. Para aquele período foi algo extremamente inovador, tirando tudo que ele achava desnecessário na construção civil e influenciando toda uma geração de arquitetos modernos, que vieram após ele”, destacou a convidada.

Juliana explicou, inicialmente, como os ideais de Cidades Modernas foram concebidos no mundo também a sua aplicação no Brasil. “As cidades modernistas foram pensadas com o objetivo de facilitar a vida das pessoas. O processo de industrialização e o êxodo rural causaram um aumento populacional urbano e esses trabalhadores precisavam viver em algum local, com qualidade de vida. Um dos objetivos da Cidade Moderna é densificar a população,  com o advento da arquitetura moderna, foi possível verticalizar as construções”, explicou a arquiteta.

Clique aqui e confira na íntegra o debate sobre os 100 anos do Modernismo no Brasil.


Acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo participam de bate-papo sobre patrimônio edificado com arquiteta Ediolanda Liedke

Na última sexta-feira, 25 de março, estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí receberam, de forma remota, a arquiteta e urbanista Ediolanda Liedke, que possui vasta experiência na cena patrimonial do Estado. A atividade aconteceu na disciplina de Projeto de Arquitetura VI, sob coordenação dos professores Bruna Fuzzer de Andrade e Matheus Cargnelutti de Souza.

Junto ao Auditório do Museu Antropológico Diretor Augusto Pestana, os estudantes acompanharam o relato da convidada sobre sua trajetória. Ediolanda é formada pela UFRGS, lecionou em cursos de Arquitetura e trabalhou com projetos de inventários em diversas cidades do Rio Grande do Sul. Teve a oportunidade de atuar profissionalmente no projeto de restauro do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) e Memorial do Ministério Público, entre outras obras. 

A palestrante falou sobre o projeto de intervenção que está em andamento na antiga intendência de Ijuí. Comentou sobre o processo de levantamento, especialmente das fachadas e inspeção do telhado e rede elétrica. Na sequência, abordou o processo de medição quando se trabalha em edificações pré-existentes e discorreu sobre as patologias apresentadas. Também comentou sobre a proposta para a edificação e sobre os trâmites que projetos de intervenção exigem, especialmente públicos.  

Para os  organizadores do evento, professores Bruna Fuzzer de Andrade e Matheus Cargnelutti de Souza, esse foi um momento valioso de colaboração. "Momentos assim vêm agregar na formação dos nossos estudantes e principalmente fazê-los ter contato com experiências reais de mercado, considerando a atuação patrimonial”. De acordo com eles, a noite foi muito rica, pois os exemplos trazidos pela arquiteta aproximam os estudantes do mercado, no Estado e na cidade.

Por fim, a arquiteta respondeu às perguntas dos estudantes e finalizou comentando sua posição em relação aos modos de intervir em edificações pré-existentes, "buscando sempre a mínima intervenção, adequando a edificação ao novo uso, mas identificando claramente a temporalidade das adições e, acima de tudo, preservando de fato o bem imóvel e sua história, sem fazer uma cenografia histórica”.


“100 anos de modernismo no Brasil” estará em debate no curso de Arquitetura e Urbanismo

A partir das 19h10 desta sexta-feira, 1º de abril, acontece a aula magna do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, de forma online, com transmissão pelo canal da Universidade no Youtube. Em discussão estará o tema “100 anos de Modernismo no Brasil”.

Para o evento foi convidada a arquiteta e urbanista Paula Olivo, mestre e doutora em Arquitetura - Teoria e Crítica pela Propar/UFRGS. A profissional é professora na Universidade La Salle, de Canoas, e sócia do Plano Atelier de Porto Alegre.

Também participará a arquiteta e urbanista Juliana Padua, mestre em Planejamento Urbano pela Propur - UFRGS. É sócia do Plano Atelier de Porto Alegre. Serão mediadores os professores Tarcisio Dorn e Matheus Cargnelutti. 


Experiência em estágio inspira proposta de intervenção arquitetônica em Ijuí, voltada ao coworking

Em contato constante com as problemáticas de suas comunidades, os acadêmicos da Unijuí são instigados a pensar, intervir e propor soluções dentro de suas áreas de atuação. Em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), a estudante de Arquitetura e Urbanismo, Daniely Schultz Ceretta, propôs a criação de um espaço que possa auxiliar a população, especialmente os profissionais autônomos. A monografia foi intitulada “Estação Glitz – uma proposta de intervenção arquitetônica para o município de Ijuí/RS”.

O estudo propõe a revitalização de um prédio antigo, localizado no centro de Ijuí, transformando-o na Estação Glitz -  um local destinado ao coworking, onde profissionais compartilham o mesmo ambiente de trabalho. “A proposta surge devido ao número crescente de profissionais autônomos que se projetam na busca por escritórios compartilhados, compreendendo que esta forma de trabalho tem se tornado uma referência mundial”, comenta Daniely.

A estudante conta que a ideia surgiu a partir de um estágio, onde, junto ao escritório em que trabalhava, havia um espaço de coworking. “Estagiando pude vivenciar e entender esse novo conceito e como a troca de experiências entre profissionais nesse ambiente é muito interessante. Então, desenvolvi um projeto analisando esses aspectos e elaborei um lugar pensado nesses dois temas - proposta de intervenção e coworking”, explica.

Segundo a estudante, seu projeto combina o ambiente agradável, sem depreciar o antigo formato existente. “Sensível ao patrimônio histórico, o meu TCC visa atender não apenas aos interesses imobiliários, mas também a uma arquitetura gentil e que proteja a arquitetura do passado, buscando não a perfeição, mas sim o equilíbrio. Além disso, eu trouxe em seu conteúdo a Neuroarquitetura e a Biofilia, dois conceitos que se mesclam e contribuem para o bem-estar do usuário”,completa.

Recebido seu diploma, Daniely salienta que continuará desenvolvendo projetos arquitetônicos, além de se especializar. “Pretendo trabalhar na minha área e, em paralelo, ampliar o conhecimento em nível acadêmico, buscando uma especialização em algumas áreas que ainda estou analisando seguir”, finaliza a estudante. 

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


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