Museu: como anda a tua história? - Unijuí

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Museu: como anda a tua história?

 

Um dos instrumentos de comunicação mais antigos da cidade de Ijuí, o telégrafo, está exposto no Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP. Ele faz parte da Exposição de Longa Duração do Museu e antigamente era usado para transmitir mensagens de um ponto para outro, codificando a mensagem na antiga Estação Ferroviária de Ijuí.

O telégrafo e o Museu possuem muitas coisas em comum. Assim como o instrumento exposto, o Museu codifica mensagens do passado para o presente, por meio de seus objetos museais e suas atividades de celebração e preservação da história.

O telégrafo é no mínimo curioso para jovens nascidos no século XXI, comparado com os smartphones que cabem na palma da mão e transmitem mensagens cada vez mais precisas e rápidas. Aliás, foi por meio deles que o incêndio que destruiu 90% do acervo do mais antigo Museu Nacional repercutiu e levantou o debate sobre a importância dessas instituições.

A preservação da história é fundamental para o avanço de pesquisas que desenvolvem a sociedade.  Para a diretora do MADP, Stela Zambiazi, os museus prestam um serviço social às pessoas. “O que dá sentido à existência do museu é a necessidade de manter vívida a memória social, saberes e historicidade. Nada disso têm sentido sem as pessoas. Portanto, a razão de um museu existir é para servir às pessoas. Evidentemente reunimos vestígios da cultura material, que traduzem os sentimentos de memória e identidade, mas não o fazemos por excentricidade e, sim, porque é o que representa o imaginário cultural regional”, comenta.

O Museu Nacional, assim como tantos outros, sofria com a falta de repasse de verbas que seriam necessárias para a manutenção do prédio e avanços nas pesquisas. Em Ijuí, Stela explica que o Museu é uma organização sem fins lucrativos, assim a questão dos recursos financeiros se torna muito importante para sua manutenção e consequente viabilização.

Os valores reunidos nas campanhas são usados em novos projetos, pois é preciso inovar tanto em reflexões quanto em proposições, manter a continuidade de processos já existentes e investir em melhorias pontuais de caráter estrutural. Ou seja, todos os valores arrecadados retornam em forma de produtos e serviços à comunidade, no sentido de manutenção das memórias coletivas da sociedade.

As principais despesas do Museu Antropológico Diretor Pestana

Preservar a memória implica em investimentos relacionados ao espaço físico, infraestrutura, equipamentos, material para acondicionamento e embalagem, energia elétrica e, principalmente, recursos humanos. A equipe do MADP é altamente qualificada, o que se reflete na excelência do trabalho.

Como ajudar o MADP (e tantos outros museus)

Reconhecer o trabalho e a importância dessas instituições é o primeiro passo. De acordo com Stela, comparecer aos eventos promovidos pelo Museu é o início. “Este reconhecimento da importância precisa ser efetivo na forma de comparecimento aos eventos promovidos, acompanhar o MADP nas redes sociais, prestigiar as exposições temporárias e fazer uso da memória preservada na Instituição. Participar da vida do MADP em todos os aspectos, utilizando-o no que é proposto, é a maior contribuição que podemos receber”, salienta.

Por outro lado, contribuições financeiras podem ser feitas das seguintes formas:

• As pessoas podem ser parceiras do Museu, tornando-se “Membros Contribuintes”, por meio de contribuições financeiras mensais via DEMEI (conta de luz), Banco do Brasil ou Banrisul.

• Por meio do Mecenato, colaborando com os projetos culturais do Museu, destinando uma parcela do seu Imposto de Renda para a Instituição.  A Pessoa Física que optar pela declaração de renda, pelo formulário completo, pode contribuir com até 6% do imposto devido. A Pessoa Jurídica que faz a declaração com base no lucro real, pode contribuir com até 4% do imposto devido.  Tanto para Pessoa Física como para Pessoa Jurídica é possível deduzir 100% do valor doado.

• Sendo Amigo do Museu, por meio da Associação de Amigos do Museu Antropológico Diretor Pestana, que tem por objetivo principal apoiar a integração do Museu Antropológico ao processo de dinamização cultural de Ijuí e Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da participação ativa de pessoas, empresas e grupos interessados.


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