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Conquistando Portugal





A experiência de realizar um intercâmbio é o sonho de muitos jovens, Mateus Andrighetto Tamiozzo, acadêmico de jornalismo, iniciou esse sonho em setembro. Confira o relato deste futuro jornalista, encantado pela cidade do Porto.

“Escrevo este relatório na noite que antecede o dia em que completo três meses no Porto. Três meses que mais parecem três anos, tamanha a minha identificação com a cidade e por tudo o que já me aconteceu (de bom e ruim) neste período.

A minha recepção na cidade do Porto não poderia ter sido melhor. A primeira visão que tive da parte histórica da cidade foi justamente a do belíssimo edifício da prefeitura, localizado na Praça dos Aliados. Estava tudo indo tão bem e a minha estadia no Porto Spot Hostel foi tão boa que hoje sinto falta dos cinco dias que permaneci lá até encontrar um apartamento. Uma das grandes dificuldades nos primeiros dias foi entender algumas coisas que os portugueses falam, mas hoje até já acrescentei ao meu vocabulário algumas expressões daqui.

A partir do momento em que encontrei um local “de verdade” para viver (moro com um recifense e um brasiliense – conheci os dois aqui no Porto), posso dizer que a “aventura” de estar longe da família, de viver sozinho, de ter que “me virar” havia começado. Após os primeiros dias de correria com a matrícula na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e a burocracia interminável, passei a aproveitar mais a cidade e as pessoas.

Pela primeira vez na vida pude colocar em prática o inglês que aprendi em oito anos de curso em Ijuí. E só agora eu percebi a real importância de saber falar um segundo ou até um terceiro idioma (o espanhol que aprendi na escola é de grande ajuda também). Praticamente todos os intercambistas falam inglês.

E considero essa possibilidade de me comunicar em outros idiomas uma das razões que já me garantem grandes amizades aqui no Porto e que vão continuar depois dessa experiência. São poloneses, italianos, espanhois, tchecos, lituanos, finlandeses, ingleses. É uma mistura cultural incrível, onde não há espaço para qualquer tipo de preconceito com hábitos específicos de determinados países.

É uma cidade absolutamente agradável de se viver. Não tão cara em comparação a outros locais, mas a crise parece fazer questão de mostrar que os preços de muitas coisas subiram desde o momento em que cheguei aqui.
Um dos grandes benefícios de o Porto não ser tão grande é poder ir e voltar de muitos lugares a pé. Até mesmo andar na rua durante a madrugada, não representou nenhum risco a mim até agora. Pelo contrário: as ruas estão sempre cheias de pessoas (jovens, adultos e idosos) perambulando pelas quatro ou cinco horas da manhã.

A estrutura de transportes é de fazer inveja para muitas grandes cidades da Europa que não contam com um sistema de Metro (assim mesmo, sem acento no O) tão bom quanto o do Porto. Ótimas estruturas nas estações, ótimos trens, excelentes autocarros (ônibus) e um sistema integrado de transporte, que facilita muito a vida dos usuários.

Pelo menos comigo, as pessoas são, em grande parte, bastante cordiais. É uma cidade que dá gosto de sair andar mesmo sozinho pelas ruas, a não ser quando chove (e como chove nesse lugar!). Ou, em alguns casos, nem mesmo a chuva é motivo para deixar de ir visitar algum lugar ou aproveitar com os amigos.

Fui a algumas cidades portuguesas, inclusive Lisboa, e senti saudade do Porto. Deve ser um sinal de que estou apegado à cidade e prefiro sempre o que há e o que é realizado aqui.

Mesmo que praticamente impossível, ainda estou em busca de estágios voluntários para os meses de janeiro e fevereiro, quando terei mais tempo livre. Busco qualquer experiência na área da comunicação aqui na cidade do Porto que possa ser mais um diferencial para o meu futuro como jornalista.

Também já estou a buscar materiais para embasamento da minha monografia – inclusive durante a minha viagem para Madri, terei a oportunidade de conhecer a redação do jornal El Pais”.



Gastronomia, turismo e conhecimento






A região da Quarta Colônia foi o destino dos acadêmicos de Nutrição da UNIJUÍ. As professoras Tania Bellé e Vanderlea Schimanoski, acompanharam a turma, que visitou a rota turística gastronômica, nos municípios de Silveira Martins, Vale Vêneto e São João do Polêsine.

A atividade integrou proposta de estudo nos componentes de Tópicos Inovadores em Nutrição, Higiene dos Alimentos e Estágio de Vivência Integrada em Nutrição II.

A viagem de estudos também foi marcada por visitas ao Moinho de Pedra, Cachaçaria Moro, Restaurante Val de Buia e a agroindústrias de massas, embutidos e produtos de banana.

“As alternativas daquela região em investir em suas agroindústrias, bem como no turismo, criaram uma rota gastronômica muito interessante, além de nos instigar, enquanto acadêmicos, sobre o quão empreendedores e flexíveis somos e que alternativas teremos que buscar no futuro, para entrar e fixar-se no mercado de trabalho”, destacou o acadêmico Vitor Buss.

A acadêmica Laisa Dalla Roza salientou: “Foi uma oportunidade para conhecer o espaço de trabalho, a trajetória e os desafios destes empreendedores que procuram sempre a inovação para tornar seu produto um diferencial no mercado”.

E para a acadêmica Tanise Dalla Rosa a viagem foi muito positiva “proporcionou conhecer um pouco mais da história da colonização do Estado e as formas artesanais de produção trazidas por estes imigrantes, que aprenderam com seus pais e avós, e ainda as preservam, sendo um diferencial da região central do estado”.



A futura publicitária que conquistou a Alemanha



Uma menina doce, de olhar meigo e jeito tímido. Assim podemos definir Rafaela Heming, acadêmica do 6º semestre de Publicidade e Propaganda da UNIJUÍ. Mas por trás deste rosto delicado, há uma garota de personalidade forte e cheia de determinação.

Rafaela, que é natural de Panambi, agora se prepara para um novo e grande desafio. Em janeiro seguirá rumo à Alemanha, na cidade de Freiburg, onde participará de um Intercâmbio promovido pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico. Ela é a única gaúcha selecionada para participar desta viagem, que tem todas as despesas custeadas pelo programa.

Confira como Rafaela conquistou esta vaga e veja o recado que ela deixa para todos que também possuem este sonho:

Como você ficou sabendo do intercâmbio?
Rafaela Heming - Em 2010 eu já estava informada sobre todos os pré-requisitos para participar da seleção da Daad (Deutscher Akademischer Austauschdienst ou Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), mas tinha que esperar chegar ao sexto semestre do curso, o que só aconteceu neste ano. Aí não tive dúvidas, me inscrevi para a seleção.

Como foi a seleção para o intercâmbio?
Era uma prova de língua alemã avançada, no sistema OnDaf, tinha tempo determinado e o resultado era divulgado na hora. Meti a cara nos livros e estudei muito antes da prova, porque mesmo fazendo aulas de alemão há anos, é preciso estudar sozinha, procurar, e foi o que fiz e deu certo.

Porque você decidiu se candidatar para um intercâmbio?
Acredito que só se aprende uma língua integralmente vivendo no contexto da língua. Tem que se comunicar com a moça que corta o pão na padaria, com a família, pegar ônibus, usar do transporte coletivo, se locomover, isto é vivenciar uma língua em sua plenitude. Também quero amarrar nesta viagem parte da minha monografia e voltar pra Alemanha para uma pós-graduação. Este curso que farei é voltado para a pós-graduação, basicamente ele se refere a língua e a cultura alemã.

Quanto tempo você ficará na Alemanha?
O curso é de 9 de janeiro a 19 de fevereiro. Sairei do Brasil no dia 1º de janeiro e retorno no dia 26 de fevereiro. Vou uns dias antes para a ambientação e volto uns dias depois, pois quero visitar Bonn, para colher dados para a minha monografia.

Este intercâmbio terá custos para você?
Tive muita sorte porque esta bolsa de intercâmbio é com tudo pago, passagem, alimentação, estadia, não terá nenhum custo.

Deixe uma dica para quem quer fazer intercâmbio:
Corram atrás, não desistam nunca. Eu estudei em escola pública e muitas vezes a gente pensa ‘isso não é pra mim’, mas não é o que tu tens e sim a tua visão, os teus objetivos. Eu não tinha condições, mas tinha vontade, fui atrás, precisamos estar sempre buscando, não pensar que as coisas vão vir até você. Por maior que o teu sonho seja, vá em busca que tu vai conseguir.

AIESEC – seja um cidadão do mundo

Você busca experiência internacional? Então venha para campus nesta sexta-feira, dia 16 de setembro, e compareça no Salão Azul, onde representantes da AIESEC - a Association Internationale des Étudiants en Sciences Économiques et Commerciales (Associação Internacional de Estudantes de Ciências Sociais e Econômicas), farão uma palestra de apresentação sobre o programa.


A associação foi fundada na França por sete estudantes de diferentes países da Europa que queriam fazer algo pelo mundo no período pós 2ª Guerra Mundial. Hoje é uma organização, não mais só de estudantes de ciências econômicas e sociais, mas sim voltada para todos os jovens universitários do mundo.

A AIESEC tem o objetivo de promover a compreensão entre os povos do mundo através do intercâmbio dos jovens e do desenvolvimento do seu potencial de liderança.

O evento acontece em dois momentos, às 15 horas e às 19h30.

Seja um cidadão do mundo por meio dos intercâmbios que a AIESEC oferece!

Mais informações em: http://aiesec.org.br/site/estudantes/


Brasileira, intercambista e jurada

Fazer intercâmbio na Polônia, participar de um júri e conhecer o embaixador brasileiro de Varsóvia. Tudo isso viveu a aluna do curso de História, da modalidade EaD, Renata Scheibler.

Renata participa de intercâmbio na Universidade Marie-Curie Sklodowska, onde entre os dias 19 e 20 de abril, foi realizado no Liceu Rui Barbosa, de Varsóvia, Polônia, a XI edição do Konkurs Wiedzy o Brazylii - CONCURSO DE CONHECIMENTOS DO BRASIL.

O concurso, que aborda a imigração polaca no país, culinária, economia e arquitetura brasileiras, é realizado anualmente e tem patrocínio da Embaixada Brasileira e da Universidade Marie-Curie Sklodowska. Além de demonstrar conhecimento sobre o país, os participantes realizaram apresentações artísticas, como a dança sobre a lenda indígena do surgimento do guaraná, teatro sobre a construção arquitetônica do Brasil e declamação de poema em forma de hip hop.

Renata Scheibler recebeu o convite para ser jurada da Profa Dra Natália Klidzio, que atua no Departamento de Português, Instituto de Línguas Romanísticas da UMCS.

No evento, Renata conheceu ainda o Embaixador do Brasil em Varsóvia, Carlos Alberto Simas Magalhaes.

*Na foto, Renata, Embaixador Carlos Alberto e a Professora Natália Klidzio.



Conhecendo as Matemáticas de Madrid

Confira o relato de:

Vanessa Faoro - Acadêmica de Matemática – Licenciatura da UNIJUÍ / Campus Santa Rosa, que realiza intercâmbio na Universidade Autônoma de Madrid.

Sou acadêmica do 7° semestre do Curso de Matemática - Licenciatura, Campus Santa Rosa, estou realizando um período da minha graduação na Universidade Autônoma de Madri – Espanha. Como acadêmica, sempre estive envolvida com a Universidade, momentos únicos de interação e crescimento na minha carreira.

Cheguei em Madrid no dia 24 de janeiro, uma cidade muito linda e encantadora por sua beleza e história, com pessoas acolhedoras e muitos lugares maravilhosos para conhecer, como museus, teatros, grandes praças, entre outros. Quando se fala em intercâmbio, pensamos logo em todas as coisas boas que proporciona como língua, cultura, religião, enfim, algo que irá nos acrescentar em nossas vidas. Na primeira semana de aula, tudo novo, professores, colegas, métodos de ensino, relação professor e aluno, e percebemos que estamos realmente em outro continente.

Em sala de aula, meus colegas disciplinados, centrados, fissurados por aquilo que estão aprendendo. O professor no quadro sério passando seu conteúdo, através de deduções e teorias, demonstrações de uma forma bem algébrica. Então me surgem dúvidas, será que sempre será assim? Onde estão as listas de exercícios? Foi então que me deparei com uma diferença de metodologia de ensino. Como? Não se trabalha muito com números? Nesse momento fui apresentada ao meu primeiro desafio Matemáticas y sus teoremas, onde é uma questão de adaptação, mas ninguém disse que seria fácil.

Se tratando de sala de aula, participei das aulas de Matemática em uma escola pública aqui de Madrid – IES Mariano José de Larra, uma escola encantadora, com vários recursos tecnológicos e didáticos, com 746 alunos, divididos em 24 grupos. A escola foi fundada no ano de 1979. Participei das aulas com alunos de 13 a 15 anos, no qual abrange a turma 1º ESO (Educação Secundária Obrigatória). O objetivo da participação foi de analisar o método de ensino utilizado pelo professor em suas aulas de Matemática e o envolvimento dos alunos sobre o mesmo. Além da participação, darei aulas em maio para essa mesma turma, desenvolvendo uma Atividade Matemática.

Na Espanha, o estudo das matemáticas é relativamente forte e significante, me encantou o entusiasmo e a capacidade dos alunos para tal conteúdo. São muito eficientes, tem um bom raciocínio lógico e são muito disciplinados. No decorrer das aulas pude perceber várias regras e organização que se tem dentro da sala de aula.

Em Madrid se tem uma das maiores exposições de Ciências do Mundo, e que no momento dá ênfase às Matemáticas chamada “Imaginary – uma mirada Matemática”. A exposição mostra a convergência entre a álgebra e geometria, onde um desenho pode ser compreendido através de uma equação.

Retorno ao Brasil no dia 30 de junho, quando termina o segundo semestre da universidade. Já se passaram mais de dois meses e vejo que minha mudança até o momento é gigantesca, começo a analisar e dar valor a pequenas coisas que tinha e não me dava conta de tão importante que eram. Desde um simples abraço dos meus pais, das risadas com os amigos, de momentos em sala de aula inesquecíveis. Saudade dos meus professores, colegas, amigos e mais que tudo da minha família, que é alicerce para a nossa caminhada, tanto pessoal, quanto profissional.

Agradeço primeiramente a Deus e a todos que me ajudaram a realizar esse sonho, em especial pela oportunidade, através da Unijuí, e principalmente minha grande família, especialmente meus pais, sem o apoio deles esse sonho não teria se tornado realidade. Obrigada a todos que me apoiaram e que estão me apoiando nessa fase que estou vivendo, a qual certamente será lembrada pelo resto da minha vida...









 
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