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O banquinho da felicidade!

A Clínica de Psicologia da UNIJUÍ é um espaço que acolhe aqueles que por algum motivo chegam até ela, seja por encaminhamentos, escolar ou médico, seja por um movimento próprio da pessoa, que busca auxílio porque algo lhe perturba. Para tal, a clínica-escola deve ser constituída de espaços de fala, construídos cotidianamente e que acolhem as queixas que trazem as pessoas até ela.

Neste texto, decidimos escrever sobre um determinado grupo de pessoas que chegam a CPU: os estagiários, que também vem à Clínica por diversos motivos, não simplesmente por ser uma obrigação curricular. Se chegaram até ela pela ordem de seu desejo, é porque isso envolve questões pessoais.

Da mesma forma que a CPU deve se constituir como espaço de fala dos pacientes, também deve se constituir como espaço de fala dos estagiários, que por um período determinado irão viver nela o seu dia-a-dia. A Clínica está organizada com diferentes espaços físicos: sala dos estagiários, a recepção, a sala dos professores, as salas de supervisão. No entanto, este “físico” é cotidianamente recriado enquanto espaço de fala. Existe um em especial que é criado e recriado todos os dias. Um espaço inusitado, que, com uma pitada de humor, nomeamos de “banquinho da felicidade”.

O “banquinho da felicidade” não é apenas mais um banquinho amarelo da UNIJUÍ. Ele acabou se constituindo um espaço de fala. No entanto, é um espaço um tanto peculiar, por não se encontrar fisicamente dentro da clínica, e sim em frente a ela. Um espaço de trânsito, que acolhe na maioria das vezes “falas mistas”. É ali que muitos assuntos da clínica são falados. Também são discutidos assuntos “de fora”, aqueles assuntos que se referem ao que o estagiário está passando em sua vida.
Assim, o “banquinho da felicidade” acolhe tanto as felicidades ligadas à clínica, quanto as conquistas da vida de cada estagiário que ali senta para compartilhar com colegas. E não apenas bons momentos são compartilhados, mas também angústias, dores, perdas, e tudo aquilo de mais trivial que há na vida.

Encontramos professores que também usam este espaço, assim como pacientes que o utilizam para esperar, descansar, refletir, ou alunos que ali ficam por um momento. Há pessoas que chegam a clínica e seu primeiro contato se dá por via de uma breve conversa com alguém, que ali se encontra sentado e que por vezes dá informações. Enfim, assim se constituem os espaços da CPU, por vezes de forma um tanto quanto inusitada. De lanche em lanche, café em café, com descansos, paradas ou corridas, todos que possuem ligação com a instituição param pelo menos de vez em quando no “banquinho da felicidade”.

Carolina Gross – Estagiária do 9º semestre do curso de Psicologia da UNIJUÍ








 
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