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Vanderluza e o trabalho com idosos durante o isolamento social

Tudo o que aprendem em sala de aula, nossos estudantes colocam em prática ainda durante a graduação. O aprendizado é levado da Unijuí para a comunidade e transforma os universitários e também a sociedade. Na série “Aprendi na Unijuí” você vai conhecer o trabalho da estudante do curso de Pedagogia da Unijuí, Vanderluza Soares, sobre idosos durante o isolamento social. Confira:

 

A pandemia exigiu distamento. O abraço e o toque precisaram ser deixados de lado, mas isso não significa que o afeto diminuiu. Pensando em como essa situação afeta os idosos, a estudante do curso de Pedagogia da Unijuí, Vanderluza Soares, realizou um trabalho muito especial junto aos idosos da Sabeve. Confira o relato:

Esse trabalho com os idosos em tempos de isolamento social é elaborado pela equipe de multiprofissionais da qual faço parte, atendendo a área de recreação. Nosso trabalho se constitui de acordo com recomendações do Ministério Público e da Vigilância Sanitária. Os profissionais da saúde elaboram estratégias de proteção ao contágio pelo novo coronavírus e nós multiprofissionais planejamos e apresentamos planos de trabalho seguindo as recomendações de distanciamento e higienização. Cuidamos o ambiente nos quais acontecem os encontros e redobramos a atenção a possíveis sintomas.

Muitos idosos necessitam conviver socialmente e em tempos de pandemia sabemos que a falta desse convívio pode trazer consequências graves e uma delas é a depressão. Neste período de pandemia construí um plano que atendesse de alguma forma as necessidades do idosos. Criamos uma rotina e, com esta, atividades de lazer com: músicas, jogos (os idosos gostam muito de jogar bingo, dominó...), dinâmicas, leituras, temos o dia do cinema, uma vez por mês fazemos uma receita, temos um dia para trabalhos manuais, e um projeto com o tema “a arte das palavras na melhor idade” - os idosos são convidados a fazer poesias e conseguimos resultados emocionantes. Para um bom trabalho em tempos de isolamento a pesquisa está sendo fundamental. Procuro saber toda a semana o que outros lares estão fazendo para que os idosos possam ter dias agradáveis, com sua saúde mental preservada.

Tenho tido apoio dos meus professores nesses anos todos e sempre que surge alguma dúvida peço ajuda a eles. Como desenvolvemos um trabalho em equipe, não tomamos decisões sozinhos. Todos os dias conversamos sobre as atividades a serem propostas, as quais têm como objetivo principal respeitar a identidade dos idosos, a individualidade, as suas capacidades físicas e mentais. E uma observação bastante importante nesse momento: respeito a religiosidade de cada morador.

Com isso, acredito que ao cuidarmos bem dos idosos, estamos cuidando da nossa história. E esta é uma das contribuições para a sociedade, proteger e cuidar bem de quem tanto fez por nós. Igualmente importante é aprender com essa geração que certamente tem muito a nos ensinar. Enquanto futura Pedagoga tenho a oportunidade de atuar na área da educação não formal, todos os dias aprendemos juntos e essa é uma das possibilidades desta área. Tenho conseguido aproveitar todas as disciplinas, de cada uma surge uma nova ideia de trabalho, de cada estudo um novo jeito de olhar para as práticas e melhor atender essa faixa etária, a qual chamamos carinhosamente e fazemos tudo para ser a melhor idade.

 


TCCendo com Luana Preto, formanda de Pedagogia

“Acredito na educação brasileira, e no poder que ela trará para as pessoas, se ela for fortalecida”. Confira o TCCendo de Luana Preto, do curso de Pedagogia.

 

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) marca a finalização da graduação na Universidadee o início da caminhada profissional. Sua produção é sempre um desafio para os estudantes, mas neste ano a pandemia do novo coronavírus trouxe novas complicações a esse processo. No entanto, apesar das dificuldades, entre elas ser diagnosticada com covid-19, Luana Preto defendeu seu TCC que tem como tema “A escola brasileira no contexto de uma educação humanista para a condição humana de seres eternamente incompletos”. Confira o relato da formanda.

Em minha primeira aula na graduação, dentro do componente curricular "Educação Brasileira” me deparei com a afirmativa de que “não nascemos humanos, nos tornamos”, desse dia em diante percebi a facilidade em normalizar o condicionamento social como forma de educação. Conduzi então a minha pesquisa para compreender por que a educação muitas vezes se distancia tanto de uma proposta humanizadora e como nós, educadores, podemos resgatá-la.

Um manifesto pela educação

O meu TCC tem caráter de manifesto, e um manifesto é um posicionamento intencional, político e coletivo. O título é “Manifesto pelo Resgate da Escola Humanista: Em Defesa da Educação Brasileira”. Por isso, eu abri a minha apresentação ao público, e não apenas isso, eu fiz uma ampla divulgação para todos aqueles que se interessam por educação e pela escola para assistir. Como as apresentações estão sendo pelo meet, em tempos de afastamento social, foi muito bacana ver tantas pessoas acessando e assistindo. Se fizeram presentes professores do meu curso (além da banca), professores de educação básica, acadêmicas de pedagogia, amigos, minha família... Foi um momento muito especial, além de ter sido muito tocante ver os comentários posteriores.

Os desafios de produzir um TCC em meio a uma pandemia

Fazer uma pesquisa não é algo simples por si só, o afastamento social causou uma quebra muito grande emocional e psicológica. Estar longe das pessoas que me inspiram dificultou ainda mais para ter inspiração na produção da pesquisa. Além disso, duas semanas antes da data final de entrega do meu TCC, fui diagnosticada com o novo coronavírus. Foi bastante assustador passar por esse processo, pois como não há remédios, o principal a ser feito é ficar completamente isolada, se cuidando, se alimentando bem, e esperando que o corpo mate o vírus. Isso causou uma quebra no processo de escrita muito grande, mas a Unijuí estendeu o meu prazo para o início de agosto. Na metade de julho, meu sogro faleceu de forma muito repentina. O fim da minha escrita foi na base de muita dor e luto. No geral, a pesquisa exigiu um gasto de energia muito grande, principalmente porque se trata de uma defesa da escola brasileira. Não é algo simples, não teria sido "fácil" de qualquer forma, mas a vida me exigiu ser mais forte do que nunca para conseguir finalizar. 

Para quem está fazendo o TCC a dica é leia, leia muito, e quando achar que já leu demais, leia mais um pouco, a base da sua pesquisa será os autores que você colocará nela. E não tenha medo das normas ABNT, depois que a gente pega o jeito, se torna simples.

A produção a distância

Eu sou uma pessoa bastante extrovertida, sou aquela aluna que sempre pergunta, sempre interage em sala de aula, sempre debato, sempre converso, minha aprendizagem sempre foi baseada nas relações e conexões com o outro. Estar isolada tem sido muito difícil. Acredito que nada substitua o presencial, o olho no olho, a espontaneidade de estar com todos presentes, sem a possibilidade de fechar a câmera ou o microfone. Mas também acredito que certas coisas não podem parar. No EaD o estudo está muito mais ligado na responsabilidade e maturidade do estudante, é um desafio.

Planos para o futuro 

Minha expectativa para o futuro é seguir estudando. Acredito na educação brasileira, e no poder que ela trará para as pessoas, se ela for fortalecida. Acredito que esse fortalecimento será através de uma reforma humanista. Pretendo fazer mestrado em ciências sociais para cada vez mais entender as demandas sociais-político-culturais dos seres humanos, e como a educação pode contribuir nas questões contemporâneas de nossa sociedade. Seguir pesquisando, estudando, compartilhando conhecimentos para que juntos possamos crescer como seres humanos.

Eu sou Luana Barbosa Preto, tenho 25 anos, moro em Cruz Alta. Estou no 8º semestre de Pedagogia, bolsista 100% ProUni. Sou bolsista do Pibex e já fui bolsista do Pibid. 


Para conhecer e entender sobre Inteligência Artificial

 

Amplamente explorado na ficção, no cinema, na literatura e nos jogos eletrônicos, o tema  Inteligência Artificial já não é mais coisa futurista e distante da realidade. Ela é o AGORA e impacta o dia dia das pessoas. 

Basicamente, a inteligência artificial, ou IA, é em um ramo da ciência e da informática que objetiva criar máquinas inteligentes. Ou seja, o desenvolvimento de máquinas que tenham a habilidade de pensar e agir como seres humanos...Mas o que ela é na prática? Onde está e como está imersa no nosso cotidiano? São perguntas importantes para entender e ampliar o tema. 

Essas e outras perguntas, conceitos e conhecimentos, vão estar em evidência nesta terça-feira, dia 25, na palestra “O Futuro é hoje - debates sobre inteligência artificial”, com a presença (virtual) de Luís Lamb, secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS e do professor da Unijuí, Edson Padoin. A conversa vai acontecer pelo canal da Unijuí no youtube, como forma de aquecimento para o Salão do Conhecimento deste ano, que desenvolverá a mesma temática. Participe! 

Para aguçar a curiosidade pelo tema, deixamos como indicação este vídeo (até amanhã!):

 








 
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