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"Foi uma experiência única", Cristiane Grumicker, rondonista da UNIJUÍ

 

De 26 de janeiro a 06 de fevereiro a equipe de rondonistas da UNIJUÍ realizou atividades no município de Itabaiana – PB na Operação Porta do Sol.

As ações desenvolvidas fizeram parte do conjunto de ações B que incluiu as áreas de Comunicação, Tecnologia e Produção, Meio Ambiente e Trabalho. Fizeram parte da operação os acadêmicos Camila Rodrigues (Design), Cristiane Grumicker (Comunicação Social – Jornalismo), Michelle Oppermann Lopes e Patricia Carvalho Gindri (Medicina Veterinária) Fábio do Prado Pena (Engenharia Civil), Marciele Vargas Gomes e Cristiane Tarine Müller Girotto (Nutrição) e Tchiago Brigo (Educação Física). A coordenação ficou por conta dos professores Paulo Ernesto Scortegagna e Leonir Terezinha Udhe.

E, mesmo já retornando às suas atividades habituais, a missão continua rendendo boas reflexões, como a de Cristiane Grumicker, aluna do Curso de Comunicação Social da UNIJUÍ e estagiária da Usina de Ideias:

 “Participar do Projeto Rondon foi muito gratificante. Foi uma experiência única, que possibilitou aprimorar conhecimentos e também adquirir novos saberes com a equipe e com as pessoas com as quais estivemos realizando atividades. Além disso, passei por novas experiências. A primeira delas foi o avião. Nunca imaginei que um dia poderia estar nas nuvens e ver a cidade e o campo de um ângulo totalmente diferente, assim como a beleza da sincronia das luzes de madrugada pela janela do avião.

Em João Pessoa, foi possível perceber o quão diferente era aquela região se comparada com Ijuí ou meu município de origem, São Paulo das Missões. Uma das coisas diferentes era a terra arenosa e a enorme quantidade de frutas que não se encontram nos pomares da região sul, como caju, cajá, jambo e siriguela. Na cidade onde realizamos as atividades do Rondon foi possível encontrar muitos prédios antigos, alguns de 1920. A situação complicada que encontramos lá era o descaso total com a infraestrutura. A água é amarelada, a qual a população tem em suas casas. Além disso foi difícil achar lixeiras em lugares públicos.

A população vinha participar das nossas oficinas. Em algumas, realizamos diagnósticos fotográficos. As pessoas que participavam das atividades saíam para identificar e fotografar as problemáticas da cidade. Essa foi uma metodologia interessante, segundo relatos de participantes depois do término das atividades. Esse trabalho de ajuda e de troca de informações e conhecimentos foi benéfico tanto para nós como para eles. Saímos de lá deixando um pouco do que sabemos para que as pessoas possam fazer a diferença e levamos na nossa bagagem outra visão de mundo, outro olhar sobre questões que simplesmente são citadas e que não representam a totalidade do problema. Além disso, outras atividades desenvolvidas foram ações na área da saúde com foco na prevenção e promoção da alimentação saudável e atividades para crianças como produção de brinquedos recicláveis.

Tivemos também companhias não muito agradáveis em Itabaiana. A muriçoca (pernilongo) esteve solta! Com a ida a outro lugar conheci uma cultura diferente que incluía a música da muriçoca, famosa em homenagem a grande quantidade desses bichos na cidade, e também um pouco do carnaval antecipado, além do bumba meu boi. Além disso, a comida era diferente. Praticamente tudo tinha coentro, exceto o pão. Feijão, arroz e macaxeira (que para nós é conhecida como mandioca) também são muito consumidos por lá. Um prato diferente também esteve presente em algum almoço: a buchada de bode.

Me deparei também com a ótima acolhida do povo de Itabaiana que comparecia para realizar as atividades propostas e que sempre estava disposto a responder as inúmeras perguntas sobre as frutas da região e costumes. Nessas duas semanas conhecemos muitas pessoas, pessoas essas que vieram se despedir quando da nossa partida, pessoas que compartilharam conosco um pouco da sua vida, das suas alegrias e dos seus problemas. Além disso, o convívio da nossa equipe foi essencial para o trabalho ter dado certo. Aos poucos, desde o início, começávamos a compartilhar inúmeras informações juntos. Isso nos tornou uma grande equipe. Um grupo bem divertido e que sempre esteve disposto a ajudar com intuito também de aprender. Além disso, a sincronia com a outra equipe de rondonistas em atuação na cidade, vindos da Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP, também foi importante. Nas duas semanas as idas para os locais das atividades eram sempre uma diversão, isso sem contar as conversas pelos corredores da Escola Municipal Dr. Antonio Batista Santiago, local da nossa estadia em Itabaiana.

Nessa caminhada também teve a participação especial da cozinheira Maria Lúcia que preparava as refeições; do anjo André Cardoso, do 15° Batalhão de Infantaria Motorizado de João Pessoa, responsável por garantir a segurança da equipe e realizar a conexão com o batalhão que sedia a operação, do Coordenador Pedagógico de Itabaiana, João Batista de Carvalho, responsável por ajudar nos encaminhamentos necessários para as equipes como solicitações de materiais e do “Baixinho”, responsável pelo transporte das equipes para o local das atividades.

Além disso, foi possível conhecer vários rondonistas, de vários estados, cada um com o seu sotaque e seus costumes, mas todos movidos pelos mesmos objetivos.

A participação valeu a pena. As poucas palavras que escrevi não representam nem vinte por cento do que foi realizar esse trabalho."

Confira um vídeo de uma das oficinas elaboradas pelos rondonistas da UNIJUÍ

 

Texto e vídeo de: Cristiane Grumicker, aluna do Curso de Comunicação Social da UNIJUÍ e estagiária da Usina de Ideias








 
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