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Projeto desenvolve oficinas de rádio em reserva indígena

Viajar entre as cidades de Miraguaí e Tenente Portela para desenvolver oficinas de rádio aos índios da Reserva do Guarita. Esta tem sido a rotina da acadêmica de jornalismo da UNIJUÍ Micheli Armanje. Desde o dia 13 de setembro, quando iniciou os trabalhos no local, a estudante dedica os sábados para orientar, com práticas e teorias de rádio, os índios que atuam na Cacique Fongue FM, a primeira rádio comunitária indígena do país.

As atividades são parte do projeto experimental da acadêmica que está concluindo o curso de jornalismo. Ao todo serão seis oficinas que objetivam mostrar os passos básicos na elaboração de uma programação diversificada, na construção de notícias e boletins de rádio, de como falar em público e melhorar a dicção.



Michele explica que o projeto nasceu da sua percepção de que os índios precisavam de uma orientação para desenvolver um trabalho radiofônico melhor. “Há um ano estive na Rádio para desenvolver um rádio documentário. Foi quando conheci a realidade da Reserva e senti a necessidade de realizar um trabalho mais específico com os locutores da Rádio. Até então eles não tinham nenhum conhecimento sobre questões teóricas e práticas de técnicas de rádio”, conta a estudante. Ela ressalta, também, que o trabalho nas oficinas serve de estímulo aos índios para que eles se qualifiquem antes atuar na Rádio. “Eles podem praticar o que aprendem informalmente, sem precisar fazer essas experiências no ar”, observa.

Campanha para CDs
Além das oficinas, a acadêmica organizou uma campanha de arrecadação de CD’s para serem doados à rádio. Nesta campanha a população poderá fazer a doação de álbuns dos mais variados estilos musicais, para que o acervo musical da Rádio seja ampliado.

A Rádio Comunitária Cacique Fongue foi inaugurada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 19 de abril de 2006, mas desde então vem funcionando sob condições precárias e necessitando de um aparato técnico mais qualificado. Hoje, a rádio só se mantém no ar graças ao esforço que a direção da emissora vem fazendo no sentido de não deixá-la fechar.



As oficinas encerram na próxima segunda-feira, dia 29. A entrega dos CD’s arrecadados na campanha será feita no dia 22 de outubro, quando a aluna volta à reserva indígena para apresentar à comunidade um rádiodocumentário e um vídeodocumentário sobre as oficinas de rádio realizadas na reserva.


Produções da UNIJUÍ em Gramado

Duas produções da UNIJUÍ serão exibidas no Gramado Cine Vídeo, evento que acontece simultâneamente ao Festival de Cinema de Gramado na Serra Gaúcha. O curta-metragem “O Caso Sócrates” e o documentário “Os Outros Lados do Rio: identidades culturais ao Sul da América do Sul foram selecionados nas categorias ficção Independente e universitário brasileiro - documentário, respectivamente.

O curta - metragem “O Caso Sócrates" concorreu na categoria ficção Independente, com produções de todo o Brasil e será exibido no dia 14 de agosto, às 10h, pela AGAUV - Associação Gaúcha de Audiovisual. “O Caso Sócrates” é a história de um professor que sonha em viabilizar uma experiência de análise e comportamento humano. Prendendo quatro pessoas desconhecidas e de diferentes personalidades em uma cela, Sócrates quer deixá-los durante alguns dias sem comer e beber, para descobrir como cada um irá reagir. Mas um acidente com o professor acaba prolongando a experiência. Sem ajuda e isolados do mundo, o tempo vai se esgotando e a paciência, a fome e o desespero começam a testar cada uma das vítimas.


Sócrates foi gravado um ambiente sórdido, sujo, frio, sem energia elétrica e abandonado. Era o antigo presídio de São Luiz Gonzaga. “Quando gravamos a primeira cena na cela, estava chovendo muito e fazia frio. O elenco teve que agüentar o cheiro de mofo, o chão molhado e o medo do local. Era realmente tenebroso e contribuiu muito para trazer mais realidade à ficção”, destacou Alex Duarte, diretor do curta. As cenas seqüenciais foram gravadas na madrugada de um sábado, acompanhando o nascer do sol. Deu para ver a geada nas gramas e notar através do silêncio do elenco, o pavor incondicional. “Foi um sofrimento que valeu a pena. Está tudo registrado no filme. O roteiro pedia sofrimento e o fizemos, com garra, companheirismo e esforço”, revelou a atriz Camila Maciel.

EQUIPE - O filme contou com a participação de mais de 30 figurantes e cinco atores no elenco central do filme: Darceli Crestani, Daiane Borba, Camila Maciel, Anderson Minuzzi e Luis Henrique Prado dos Santis. A co-direção ficou a cargo de Aline Diedrich e a direção de arte feita por Vibiani Ames Cantini. A direção, roteiro e edição foi assinada por Alex Duarte. Entrevistas com o elenco, curiosidades sobre a resistência humana, enquete, cenas de filmagem, são alguns dos destaques que podem ser consultados no blogger do filme: www.ocasosocrates.blogspot.com. Quem quiser conhecer 1min da produção, também pode assistir ao trailer no Youtube.

“Os Outros Lados do Rio: identidades culturais ao Sul da América do Sul”, foi selecionado para a mostra paralela, na categoria universitário brasileiro – documentário. Produzido pela relações públicas Bianca Dewes, pelo jornalista Felipe Dorneles e pela formanda em jornalismo Leila Endruweit, com orientação do professor e jornalista Larry Wizniewisky, o documentário retrata a identidade de Brasil e Argentina através da diversidade cultural construída por estas duas nações vizinhas. As representações culturais são expostas através de entrevistas e imagens que revelam um cenário de diversidade cultural de dois países divididos por um rio: o rio Uruguai.

O vídeo é um projeto experimental, trabalho de conclusão de curso, que teve como objetivo inicial retratar a identidade e a diversidade cultural existente nos dois países, bem como a construção de novas culturas através de uma reconstrução cultural. Para retratar a diversidade, além de entrevistar grupos folclóricos, crianças, adolescentes, líderes de opinião, o grupo fez uma cobertura da Festa Nacional do Imigrante, de Oberá, Argentina, e FENADI, de Ijuí, Brasil. O documentário aborda o Brasil dos Argentinos, a Argentina dos argentinos, o Brasil dos brasileiros e a Argentina dos brasileiros.

A idéia do documentário surgiu quando Bianca assistia a um dos programas Resistência, um programa cultural desenvolvido mensalmente no Sesc de Santa Rosa, cujo tema era Identidade Cultural: “fiquei curiosa com a fala do professor Larry, em que ele citava a existência de uma casa étnica brasileira na cidade de Oberá, Argentina. Percebi assim que o Brasil, por ser um país com grande diversidade cultural, preserva as culturas alemã, italiana, russa, polonesa, afro, entre outras. No entanto, o Brasil não tem uma casa étnica brasileira, onde os seus costumes, a sua culinária, a sua dança e a sua história possam ser preservados, e o país vizinho, a Argentina, tem. Naquele momento entendi que este fato poderia servir como objeto de estudo para o desenvolvimento de um vídeo-documentário”.

Felipe lembra que o grupo foi para a Argentina sem saber o que encontrariam lá. “Andávamos pelas ruas de Oberá filmando vitrines de lojas, entrevistando vendedores de rua, alunos de uma escola particular e o Parque da Festa do Imigrante. Apenas na segunda viagem pudemos perceber a dimensão e a diversidade cultural presente naquela região. E, só no momento em que assistimos às fitas, conseguimos entender o enredo do Projeto e desenvolver um roteiro final”.
Leila lembra que, no Brasil, a maior dificuldade foi encontrar uma associação organizada que representasse a Argentina: “Em Ijuí, embora tenhamos a representação de muitas etnias, o país vizinho, Argentina, não tem uma etnia organizada nem uma casa típica, ao contrário de Oberá, onde existe a coletividade brasileira. Quando já havíamos começado a gravar o documentário e já havíamos estado duas vezes na Argentina é que descobrimos, por coincidência, que no Brasil, em Jóia, existia um grupo folclórico que preservava as raízes e danças Argentinas, o Raízes Nativas. Então fomos a Jóia e conversamos com esse grupo que, curiosamente, nunca esteve na Argentina. Foi o toque que faltava para o vídeo ficar completo”.

O documentário foi produzido entre setembro e dezembro de 2007, nas cidades brasileiras de Ijuí, Jóia, Porto Mauá e Santa Rosa, e na cidade argentina Oberá. Foi lançado no dia 12 de janeiro, no Programa Resistência, no SESC de Santa Rosa, exibido durante o IV Seminário sobre Formação Docente (Sinforma) e, agora, no 16º Gramado Cine Vídeo, no dia 11 de agosto.



Flashes nas Ruínas





Sabe aquela viagem que você se diverte, da muita risada, mas não deixa de fazer o que você tem que fazer. Pois é, quem já não fez uma dessas? A viagem da turma de Fotopublicitária, ainda no mês de junho, foi justamente desse tipo de viagem, e a gente sabe disso, primeiro porque os próprios alunos contaram e, em segundo, porque as fotos que eles tiraram mostram isso de maneira bem clara.

Porque as Ruínas
Além de ser um ponto turístico e Patrimônio Histórico da Humanidade, as Ruínas de São Miguel das Missões foi o palco escolhido da viagem, por ser o local ideal para aplicar as técnicas aprendidas durante as aulas com o professor Paulinho Scortegagna.

Trabalhar a linguagem fotográfica em um cenário tão exuberante e com colegas que são amigos divertidos é sempre um privilégio. O melhor é que em uma viagem dessas o ganho não é só acadêmico, o pessoal da turma de fotopublicitária pode bem testemunhar isso.




Malhando na água



Dizem que Deus ajuda quem cedo madruga. Os alunos da Educação Física seguiram o ditado a risca e o esforço foi recompensado. O “Projeto Atividades Aquáticas” ganhou destaque na revista da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), na edição do mês de abril de 2008 com a matéria “Natação para a Comunidade”.

Quem são os caras? O projeto teve a participação dos alunos do Curso de Educação Física da UNIJUÍ – campus santa rosa, e estagiários do Núcleo de Eventos, Fernando Klöckner e Diane Frölich, sob a coordenação do professor Julio Andreazza. E não foi pouca gente que participou das atividades. Entre dezembro de 2007 e março de 2008 o projeto beneficiou cerca de 200 pessoas.

O que eles fizeram? Quem foi lá viu, gostou e participou. Foram oferecidas aulas de natação e hidroginásticas, três vezes por semana, para crianças e integrantes da terceira idade, além da comunidade em geral, com o objetivo de beneficiar a comunidade, melhorando sua qualidade de vida. E como todo mundo gostou, tanto os alunos quanto a comunidade, por que não continuar o projeto? Pois é, essa é a intenção dos mentores da “coisa”, mas com esse frio todo e sem piscina térmica, não é fácil convencer o pessoal a entrar na água. Então o projeto Atividades Aquáticas deve ter continuidade no próximo verão. Assim todos esperam, alunos e comunidade.









 
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