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Francis e a educação infantil em tempos de pandemia

Tudo o que aprendem em sala de aula, nossos estudantes colocam em prática ainda durante a graduação. O aprendizado é levado da Unijuí para a comunidade e transforma os universitários e também a sociedade. Na série “Aprendi na Unijuí” você vai conhecer o trabalho da estudante do curso de Pedagogia da Unijuí, Francis Mendonça, analisando a “Educação Infantil em Tempos de Pandemia”. Confira:

 

A pandemia do novo coronavírus mudou a vida das pessoas neste ano de 2020. As rotinas foram transformadas. Veio o distanciamento social e com ele a suspensão das aulas em todos os níveis de ensino, para evitar aglomerações. A aula online foi uma alternativa para que o ano letivo não fosse perdido. No entanto, para a educação infantil, o desafio se mostrou ainda maior. Como trabalhar com as crianças a distância? Essa foi uma resposta buscada no curso de Pedagogia da Unijuí, pela estudante Francis Mendonça. Confira o relato:

O trabalho “Educação Infantil em tempos de pandemia” foi desenvolvido na disciplina de “Estágio: Docência e Currículo na Educação Infantil”, todas as estudantes da turma foram desafiadas a investigar essa questão. Eu trabalhei a partir do resultado obtido como resposta das vivências enviadas aos pais das crianças da escola de educação infantil na qual eu fiz meu estágio, vivências que eram enviadas pela professora da turma. 

O objetivo principal era refletir sobre as concepções de desenvolvimento infantil em espaços escolares e quais as possibilidades de organização de uma proposta pedagógica sustentada nas relações, nas interações e em práticas educativas intencionalmente voltadas para suas experiências cotidianas e seus processos de aprendizagem no espaço coletivo. No entanto, devido à pandemia, esse objetivo teve que se adaptar a esse novo cenário, e assim fazer o acompanhamento a distância.

Considerando a necessidade de manter vivo o desenvolvimento integral das crianças, as famílias tiveram que se envolver muito mais, então isso contribuiu para que essa aproximação fosse qualificada, instrumentalizando pedagogicamente as famílias com vivências endereçadas às crianças. E para minha formação isso contribuiu para rever as diversas formas de como dar aula, até mesmo estando longe da escola.

 


Ian e o projeto de sinalização do Parque da Pedreira

Tudo o que aprendem em sala de aula, nossos estudantes colocam em prática ainda durante a graduação. O aprendizado é levado da Unijuí para a comunidade e transforma os universitários e também a sociedade. Para começar, a série “Aprendi na Unijuí” mostra o projeto do estudante do curso de Design Ian Amaral, que fez o projeto de sinalização do Parque da Pedreira em Ijuí.

 

O Parque da Pedreira é um espaço de lazer muito aguardado pela comunidade ijuiense. Em volta do lago do local foram construídos quiosques e bancos, para que a população possa aproveitar a área verde após a pandemia. Ainda em 2019, com as obras em andamento, chegou até o estudante de Design, Ian Amaral, a proposta de criar a sinalização do espaço. Confira o relato:

A demanda surgiu em 2019, quando eu estava fazendo a matéria de Projeto de Sinalização. Para a avaliação final do semestre nós deveríamos criar uma proposta de sinalização para algum local de livre escolha. A professora Fabiane Grossmann trouxe a sugestão do Parque da Pedreira, pois a prefeitura havia entrado em contato com a Universidade, comentando que havia a demanda da sinalização. Com isso, eu decidi criar minha proposta para o Parque, pois após fazer uma visita às obras, fiquei encantado com o local.

Durante minha primeira visita ao Parque pude perceber que o local passa um sentimento de simplicidade e aconchego, utilizando-se de materiais rústicos na sua construção, como pilares feitos de troncos de eucalipto e decks de tábuas de madeira. Com isso, percebi que a sinalização do Parque deveria se destacar para que sua função de guiar o público visitante se cumprisse, porém ao mesmo tempo as placas deveriam estar em harmonia com o ambiente. A partir disso, optei por um visual rústico, semelhante às placas feitas a mão, constituídas de troncos de árvore com pranchas penduradas por correntes, por exemplo.

O layout das placas já está finalizado e foi enviado à empresa que cuidará da instalação. Acredito que durante as próximas semanas serão instaladas no Parque. Está sendo incrível fazer essa produção, pois normalmente durante algumas matérias do Curso nós apenas chegamos até a fase de apresentação da proposta, então poder participar da implementação de um projeto, que no futuro será disponibilizado ao grande público, está me trazendo um grande aprendizado, tanto agora durante a implementação, lidando com imprevistos e alterações do projeto, como também após a inauguração do Parque, recebendo o feedback do público que fará uso da sinalização.

 Estou cursando o 10° semestre de Design. Durante o Curso, me apaixonei pela área do design gráfico, principalmente identidade visual, interface, e, durante a elaboração deste projeto, sinalização também. Certamente desejo seguir carreira nessas áreas e desejo poder trabalhar em mais projetos como este no futuro. Confira o projeto completo aqui.


Colabore com a pesquisa que está mapeando o avanço da covid-19 no Estado


A Unijuí está aplicando, em Ijuí, os testes da pesquisa que está mapeando o avanço da covid-19 no Estado. Para que este estudo avance e auxilie no enfrentamento desta nova doença, o Programa de Mestrado em Atenção Integral à Saúde, precisa de voluntários, estudantes ou profissionais já formados em uma Graduação. São estes voluntários que vão de casa em casa realizar a pesquisa.

Uma nova etapa da pesquisa vai ser realizada no último fim de semana deste mês de julho, quando serão visitados mais 500 domicílios em Ijuí. O voluntário, que precisa estar cursando uma Graduação ou já ser formado, passará por treinamento e teste rápido antes de ir a campo coletar os dados para o estudo. Acesse o formulário e se inscreva.


Pequenos hábitos podem melhorar o seu rendimento nas aulas online


Como consequência do isolamento social gerado pela Covid-19, muitos alunos, de diferentes níveis de ensino, estão assistindo aulas online até que sejam retomadas as aulas em sala de aula.  Para melhorar a interação entre estudantes e professores, reunimos algumas dicas que serão úteis para qualificar o aprendizados e melhorar o rendimento dos estudantes. 

O grupo de pesquisa “Mongaba: educação, linguagens e tecnologias” vinculado a CNPq e liderado pela professora da Unijuí, Fabiana Diniz, desenvolveu, com base em estudos, algumas orientações com o intuito de auxiliar e facilitar o aprendizado online dos estudantes nos diferentes níveis de ensino. 

A professora Fabiana Diniz destaca que importantes aspectos devem ser levados em consideração para o sucesso das aulas neste formato. Um dos aspectos destacados é a importância dos estudantes conseguirem perceber o que foi pauta daquela aula e até que ponto conseguiram avançar naquele assunto. 

Caso existam dúvidas sobre o conteúdo, atividades ou planejamentos, a dica é para que o aluno manifeste sua dúvida ao professor, seja oralmente na aula, seja posteriormente, por escrito ou em um outro contato para evitar ficar com dúvidas.

A timidez pode atrapalhar nas interações virtuais e para isso existem plataformas como, por exemplo, o Google Meet, que possui uma ferramenta de chat que pode ser usado pelo aluno ao longo da aula online, pois organiza a interação com o professor sem necessariamente interromper a aula.

A professora Fabiana Diniz, ressalta a importância do aluno não encarar as aulas online como vídeo-aulas planejadas.  “É importante que o aluno, ao acessar esses materiais, perceba que não são vídeo-aulas editadas e planejadas como aquelas tantas que são disponibilizadas nas redes, mas que são um repositório muito qualificado e eficaz de revisar conteúdos, agendamentos e outras explicações feitas pelo docente em interação com a turma online”, afirma a professora. 

Além disso, Fabiana destaca os métodos de aprendizagem para aqueles alunos que enfrentam problemas de conexão com a internet.  “Muitos locais possuem problemas de sinal, o que dificulta o acesso efetivo do aluno por muito tempo em uma aula online. Por isso é que muitos docentes têm conseguido disponibilizar aulas gravadas e conteúdos nas mais diferentes formas: whatsapp, redes sociais, e-mail, gravações em CD-ROM enviados aos alunos, e até mesmo a impressão e envio de materiais quando necessário“, conclui. 

O ambiente online pode gerar grande produtividade nas aulas, mas para isso, é necessário que os estudantes tenham persistência, organização do tempo (rever o cronograma e as atividades), ambiente específico para estudo e concentração, comunicação e interação (com professores e colegas, considerando o meio acadêmico), contato com colegas, professores e equipe técnica da Universidade para qualificar suas habilidades tecnológicas, assim como as de escrita e a autonomia.

Professores da rede básica de ensino podem entrar em contato por meio do e-mail fabiana.k@unijui.edu.br para saber mais sobre o estudo e o grupo de pesquisa, e como ele pode auxiliar a educação nesse período de isolamento social. 

A Unijuí oferece formas de auxiliar professores da rede de educação na qualificação do ensino. Até o dia 11 de maio, estão abertas as inscrições para o curso de qualificação profissional Tecnologias Educacionais Colaborativas. Neste link tem mais informações sobre a oferta.


Estudantes de Medicina Veterinária integram Feira de adoção de animais em Ijuí

Com o objetivo de auxiliar animais que vivem em situação de rua, ou aqueles que possuem tutores, mas são abrigados em locais inadequados, estudantes de Medicina Veterinária da Unijuí, estão desenvolvendo, desde abril deste ano, o projeto Focinho Amigo AP. No próximo sábado, dia 7, o projeto conquistará um dos seus maiores objetivos, promovendo, em parceria com o poder público e outras entidades, a primeira feira de adoção de cães em Ijuí. Contando com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente e a Coordenadoria de Proteção Animal, a feira acontecerá na Praça da República, com início às 9h.

Todos os animais que estarão para adoção são vermifugados, vacinados, microchipados e castrados, ou já estão com a castração marcada, custeado com o dinheiro da campanha. As adoções ocorrem mediante a assinatura de um termo de responsabilidade. Além disso, neste dia, o projeto receberá doações de rações para cães e gatos, as doações serão destinadas aos animais que são atendidos pelo projeto.

Além disto, por meio deste Projeto voluntário, as estudantes já conseguiram arrecadação de ração, medicamentos, cobertores e custearam castrações para evitar a acumulação e consequentemente o abandono dos animais. A representante do projeto, Jaine Mendonça, explica “Somos um pequeno grupo de pessoas com um olhar mais atento a esses animaizinhos, os quais muitas vezes passam despercebidos ou ignorados pela sociedade, não é fácil, mas iremos lutar para tentar melhorar ao menos um pouco essa realidade”, destaca.


“Eu poderia ficar um dia inteiro falando sobre as vantagens de fazer um intercâmbio”

A doutoranda do Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Educação nas Ciências da Unijuí, Franciele Rocha, está em Osnabrück, Baixa-saxônia, na Alemanha. A estudante está realizando o intercâmbio acadêmico por meio do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior, da CAPES, e compartilhou um pouco da sua experiência. Confira o relato da Franciele:

 

“Eu poderia ficar um dia inteiro falando sobre as vantagens de fazer um intercâmbio, mas uma delas é a troca de experiências com pessoas de todo lugar do mundo. A cada conversa aprendo um pouco mais sobre o mundo e as diferentes culturas.

Às vezes faço paralelos com o Brasil e penso em coisas que poderiam ser diferentes para melhorar nossa realidade social e isso agrega muito à minha formação como doutoranda em Educação nas Ciências. Outro ponto interessante é poder sair das nossas bolhas (social, familiar, cultural) e enxergar o mundo de outra forma.

Eu nem sei como explicar isso, mas sair do Brasil está me tornando uma pessoa melhor, pelo simples fato de ter que conviver com muito mais diversidade do que já temos aí. Então os sabores e cores mudam, a língua e a linguagem mudam, o olhar sobre as coisas muda. E cada dia mais percebo que fazer pré-julgamentos sobre qualquer pessoa ou cultura é totalmente inútil e extremamente limitante.

Poder conhecer o olhar que outras pessoas têm sobre o Brasil é no mínimo interessante. Dessa forma, vou articulando os conhecimentos prévios sobre nossa realidade com os estudos que tenho feito e as novas visões que me estão sendo apresentadas. Tudo isso para poder pensar em alternativas que agreguem ao desenvolvimento saudável e humanamente possível da sociedade brasileira.

Uma outra vantagem em fazer intercâmbio é poder aprender outras línguas. Estando na Alemanha não só aprendo alemão como também melhoro meu inglês e me arrisco no francês, italiano e espanhol. Tenho vizinhos de diversos países, então é bem interessante manter um diálogo com eles.

Tudo aquilo que dizem sobre o intercâmbio ser uma experiência que modifica a vida de quem o faz é verdade. Eu não acreditava que fosse tanto assim, mas felizmente é. Não tenho contraindicações.

Aqui na Alemanha eu recebi a carteirinha de estudante que me dá direito a almoçar na universidade por um preço baixo, além de entradas com preço reduzido ou grátis, e passagens de trem gratuitas dentro da Baixa-saxônia. Acredito que em outras localidades isso também seja possível.

Em Osnabrück existem belíssimas Igrejas e pontos turísticos para visitar, e a agenda de atividades culturais é bem recheada. Esta cidade em particular é muito amigável, me sinto em casa. O bom de estar na Europa é que existem vários países pequenos por perto e as viagens são relativamente baratas, então as oportunidades de ir a eventos em outros países aumentam. Basta se programar e você pode ter uma experiência bem rica por aqui, no sentido acadêmico.

A dica principal é saber falar inglês, para facilitar a vida. Eu ainda estou aprendendo o alemão, mas não tive maiores problemas na adaptação por causa disso. Não podemos ter medo e pensar que não somos capazes de "sobreviver" em um país diferente. É necessária ter coragem para estar aberto aos novos sabores e cores, pois isso facilitará o bom andamento da experiência.

Outra coisa que considero importante é ter um objetivo em mente. Não se deve fazer intercâmbio só para "fugir" do Brasil. Se você quer sair do país, pesquise sobre o que pode ser melhor para sua realidade social e educacional, fale com as pessoas certas, busque ajuda. Na UNIJUÍ existem diversas possibilidades de intercâmbio e eu fui muito bem assistida nesse sentido”.









 
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