Estudantes de Medicina da Unijuí realizam atividades de orientação sobre o HPV em escola de Ijuí - Unijuí

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Estudantes de Medicina da Unijuí realizam atividades de orientação sobre o HPV em escola de Ijuí

O papilomavírus humano (HPV) é a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum. Além do uso do preservativo, a vacina é uma das principais formas de prevenção à infecção que pode levar ao desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, como o de colo de útero, por exemplo. O imunizante é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para adolescentes entre 9 e 14 anos e pessoas imunossuprimidas, mas apesar da recomendação, a cobertura vacinal contra o HPV no Brasil está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. 

Neste sentido, acadêmicos do 7º semestre do curso de Medicina da Unijuí, desenvolveram uma atividade relacionada ao tema, na Unidade Integradora VII, por meio do caso problema intitulado como “A baixa adesão da vacinação do HPV no município de Ijuí". Sob a orientação do professor Régis Machado de Souza, os estudantes  Alexia Amanda Pinheiro, Augusto Dressler Parise, Bruna Macedo de Lima, Bruna Pelisson Nedel, Cristina Smaniotto Fronza, Eduarda Batista Paz, Gustavo Elias Neis, Helen Luiza Bledow Rozin, Julia Helena Lautert, Letícia Mariá Cassol Görck, Lorenzo Chielle, Michely Ediani Machado e Nathallie Appel dos Santos, visitaram a Escola Municipal de Ensino Fundamental Anita Garibaldi de Ijuí com o objetivo de orientar os alunos sobre a importância da vacinação. 

No dia 26 de abril, foram realizadas conversas com alunos do 4º ao 6º ano do Ensino Fundamental da escola, onde também foram entregues materiais informativos. “Nosso objetivo foi de orientá-los acerca da importância de se vacinar contra o HPV, bem como informá-los sobre os benefícios da vacina na prevenção do câncer de colo de útero e de câncer de pênis. Além disso, orientamos também que eles entregassem os panfletos aos pais ou responsáveis, para que eles possam levá-los até sua Estratégia de Saúde da Família (ESF) de referência e procurar pela vacina”, explicou a estudante do curso de Medicina, Bruna Macedo de Lima.

Para Bruna, realizar ações educativas é uma forma de contribuir para o desenvolvimento, além de ser um diferencial para a sua graduação. “Acredito que a realização dessa atividade é de suma importância, visto que possibilita uma aproximação entre nós, futuros médicos, e a comunidade. Para mim, é um alicerce da minha formação, pois é neste contato que podemos realizar o verdadeiro ato da medicina em que não só tratamos doenças, mas, sim, escutamos as pessoas e buscamos melhorar condições em saúde e bem-estar. Também, conseguimos construir senso crítico, analítico, investigativo e resolutivo diante de uma questão de saúde”, frisou. 

Julia Helena Lautert, também do 7º semestre de Medicina, destacou que a atividade é uma forma de retribuir à população a oportunidade que os acadêmicos têm de aprender com eles. “A ação nos ajuda a ter uma noção sobre as necessidades em saúde da população que prestamos serviço, além de contribuir para que possamos desenvolver habilidades de comunicação, comprometimento e trabalho em equipe”, disse.

Para o professor responsável pela atividade, Régis Machado de Souza, a inserção dos acadêmicos em projetos como este não apenas acrescenta ao seu aprendizado, mas permite que eles contribuam para a melhora da saúde da população. 

Segundo a coordenadora pedagógica do curso de Medicina da Unijuí, professora Heloísa Eickhoff, a Unidade Integradora objetiva articular teoria e prática dos conhecimentos desenvolvidos no semestre letivo, inserindo os estudantes na comunidade, estimulando a investigação de problemas relacionados à saúde da população e a sua resolução, com estratégias estudadas ä partir de conhecimentos científicos. 

“O objetivo do curso é formar médicos aptos para atuar em defesa da vida, em consonância com as políticas públicas de saúde, com ações de promoção da saúde, prevenção de doenças, de assistência, recuperação e reabilitação, na perspectiva da integralidade da atenção, com excelência técnica e científica e comprometido com a defesa da cidadania e da dignidade humana”, frisou a coordenadora.



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