
Divulgando o seu mais recente disco, Era Domingo, Zeca Baleiro apresentou o clipe animado para a faixa que dá título ao álbum.
A produção abraça uma obra lúdica criada pelo próprio cantor depois de um caso de insônia que lhe acometeu em Fortaleza, no Ceará.
A produção teve roteiro feito pelo Zeca, baseando-se em uma história pensada por ele depois de uma grande crise de insônia. Isso foi o estopim para a criatividade que permitiu que ele fizesse toda a história.
Era Domingo conta de forma lúdica e um pouco fantástica todo o processo criativo da composição, um dos destaques do último álbum lançado por Zeca.
Como resultado, o clipe aposta em três momentos, ou três tempos, como o próprio cantor afirmou em entrevista à Rolling Stone Brasil, que lançou ontem com exclusividade o vídeo da canção.
Estes três tempos contam histórias diferentes baseadas no tempo real, no tempo da memória e no tempo dos sonhos. Zeca explicou melhor cada uma delas:
"Pensamos no roteiro em três tempos. […] O tempo real (a madrugada de insônia), o tempo da memória (em que o nosso herói revive algumas de suas paixões) e o tempo dos sonhos (imagens oníricas, delirantes, surreais). Tudo para contar uma história de amor, solidão e esperança."
A direção de arte do vídeo ficou por conta de Marcos Faria e Danilo Packer. Marcos também falou sobre o processo de concepção do clipe:
"Pesquisamos muita coisa e chegamos à conclusão de que o ideal seria realizar um clipe com técnicas de animação 2D. Brincamos com várias referências cinematográficas e muita imaginação. O néctar deste projeto, além de criar junto a Zeca o roteiro e dar vida a ele, é a total liberdade criativa que tem nos guiado e levado a mundos deliciosos."
Veja o vídeo abaixo:
Fonte: Tenho mais discos que amigos

Sempre ritmo de transformação, a Ceano acaba de lançar seu segundo álbum.
Intitulado Índice, o disco fala sobre a vida comum e medíocre que a modernidade nos oferece disfarçada de felicidade, e a necessidade de liberdade e de explorar o desconhecido, no formato de um “Índice” cujos capítulos, através de uma viagem, podem ser desbravados e revisitados em seu próprio ritmo.
As melodias da banda de Campinas vão do simples ao complexo de acordo com o estado de espírito dos integrantes, assim como o movimento das ondas do mar que inspiraram o nome da banda.
O vocalista, André Vinco, sempre foi apaixonado pelas águas salgadas e suas cores, em especial aquele azul mais clarinho, ciano. Da alusão entre oceano e a cor ciano sabemos o que deu. Além de André Vinco, na guitarra e voz, a Ceano conta com Leonardo Rodrigues no baixo, Otávio Oliveira na guitarra e Arthur Balista na bateria.
O primeiro disco, gravado em casa, sem qualquer pretensão ou cuidado excessivo, é bem diferente do segundo trabalho – Índice – que revela mudanças nos elementos e influências de composição.
“Resolvi dar mais ênfase do que nunca nas letras e nos arranjos de guitarra do disco, progressões de acorde e melodias, já que não tínhamos mais o trompete. Com certeza amadurecemos nesse processo e o que se ouve dessa vez é um disco muito mais coeso e trabalhado”, comenta o vocalista.
Índice foi gravado entre fevereiro e maio deste ano no Cavalo Estúdio, em São Paulo, sob a batuta de Nicolas Csiky (Alaska), que também produziu o disco junto com sua própria banda.
Fonte: Tenho mais discos que amigos

Um dos filmes mais aguardados do ano, Elis – cinebiografia da cantora gaúcha Elis Regina (1945 – 1982) – tem a primeira sessão pública programada para as 19h de hoje no Palácio dos Festivais, em Gramado (RS). O filme de Hugo Prata disputa a 44ª edição do Festival de Cinema de Gramado. A entrada em circuito nacional está prevista para 24 de novembro.
A atriz Andreia Horta vive Elis no longa-metragem, dando vida a uma das personalidades mais controversas da MPB. No teatro, Elis foi interpretada pela atriz e cantora Laila Garin em musical que projetou Garin e que percorreu o Brasil com grande sucesso de público.
No filme de Hugo Prata (diretor da maioria dos DVDs e clipes da cantora Maria Rita, filha de Elis), a Pimentinha é retratada a partir da chegada à cidade do Rio de Janeiro (RJ), em fins de março de 1964. Embora já fosse popular na cidade natal de Porto Alegre (RS), Elis ainda era uma cantora sem expressão nacional e com repertório aquém da voz. Foi no Rio que ela se tornou, a partir de 1965, uma das maiores cantoras do Brasil de todos os tempos.
(Crédito da imagem: Andreia Horta no filme Elis em foto de divulgação)
Fonte: G1

Sempre longe demais das capitais, para usar o clichê relativo aos artistas do Rio Grande do Sul, o cantor e compositor gaúcho Jorge Otávio Pinto Pouey de Oliveira – o Frank Jorge, integrante de bandas como Os Cascavelletes e Graforréia Xilarmônica (da qual foi o mentor) – volta ao mercado fonográfico neste mês de agosto com o quarto álbum solo, a menos de um mês de completar 50 anos de vida, em 20 de setembro.
Com capa que expõe projeto gráfico de Victor Cecatto, Escorrega mil vai três sobra sete sai pelo 180 Selo Fonográfico e é o primeiro álbum solo do artista em oito anos, sucedendoVolume 3 (2008) em discografia pautada pelo rock básico. É na batida do rock que Não é realabre Escorrega mil vai três sobra sete.
Assumindo também a função de produtor, o próprio Frank Jorge formatou com o baterista Alexandre Birck no estúdio Music Box, entre 2014 e este ano de 2016, as 12 músicas inéditas e autorais do disco. Composições diretas como Sempre procurando mostram um compositor ainda afinado com uma linha mais pop(ular) de rock, derivada da Jovem Guarda (trilha também seguida pelo grupo carioca Autoramas). Basta ouvir Até o sol aparecer para identificar a genealogia do rock pop de Jorge.
As guitarras de Felipe Rotta, de Birck e do próprio Frank Jorge aditivam este pop rock, dando corpo e vida a composições como Mais além e 15 minutinhos sem pesar a mão. Soam na medida, pois os rocks de Jorge têm simplicidade que os conecta com parte dos hits das jovens tardes dominicais da segunda metade da década de 1960.
Tal simplicidade guia O viajante, tema que concilia toques de country, rock’n’roll e leve acento gaúcho. Na letra, O viajante segue rota que transita por cidades do Rio Grande do Sul como Porto Alegre (RS) e Gramado (RS). Já Nicodemo tem forte pegada country. É uma das três faixas do álbum gravadas com o toque da guitarra de Bruno Alcade, músico também convidado das músicas No horizonte e Só distância.
Única faixa que não foi composta somente por Frank Jorge, tendo sido feita em parceria com Andrio Maquenzi, Turma 8 agrega as vozes de Daniel Tessler e Vanessa Longoni. No fim das contas, Escorrega mil vai três sobra sete mantém inalterada a cotação de Frank Jorge na bolsa do pop rock brasileiro. Sem oscilações, o álbum expõe a coerência de artista fiel a si mesmo que nunca quis impressionar a cena do eixo Rio-SP, se mantendo sempre longe demais do hype e dessas capitais. (Cotação: * * *)
(Crédito da foto: reprodução da capa do álbum Escorrega mil vai três sobre sete. Arte gráfica de Victor Cecatto)
Fonte: G1
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Está marcado para domingo, às 15, no entorno da Praça da República, o 10º Desfile-Étnico Cultural Arte e Folclore, que tem como tema “Baú de Memórias – FENADI 30 Anos”. A UNIJUÍ FM vai acompanhar a programação com participações ao vivo no rádio e nas redes sociais.
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A primeira ala do desfile irá retratar um importante movimento que ocorreu na década de 80, “Ijuí na retomada do Desenvolvimento”, do qual a FIDENE/UNIJUÍ se envolveu e foi protagonista. Este movimento deu início à FENADI.
Outro destaque da edição deste ano é a participação do Conselho Estadual de Cultura, em que os integrantes irão participar do Desfile na Tribuna de Honra.
Para saber mais sobre o Desfile da UETI, ouça a entrevista da coordenadora da atividade, Dolair Callai.
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