
Em junho de 1967, os Beatles introduziam o grande público à psicodelia lançando o álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Não demorou um ano para que os ecos lisérgicos chegassem por aqui, transformando de maneira definitiva a música brasileira. Encoberto pela poeira do tempo, esse tresloucado episódio da nossa história musical foi recuperado pelo jornalista Bento Araujo em Lindo sonho delirante – 100 discos psicodélicos do Brasil.
Em formato de catálogo, o livro faz um recorte daqueles que teriam sido os principais lançamentos do subgênero doidão do rock no Brasil, começando pelo disco coletivo Tropicália ou panis et circencis, de 1968, e finalizando com Paêbirú – Caminho da montanha do sol, de Zé Ramalho e Lula Côrtes, de 1975. Entre eles, 98 outros álbuns que apresentam desde a fase psicodélica pouco conhecida de gente muito conhecida – como Caetano Veloso, Ronnie Von, Gal Costa, Alceu Valença e Jorge Ben Jor – até nomes que são referência até hoje, como Mutantes, O Têrço, Som Imaginário e Novos Bahianos (sim, com H).
Leia mais
Elton John e James Taylor em Porto Alegre: saiba tudo sobre a venda de ingressos para show do dia 4 de abril
– O plano inicial seria resenhar os cem discos dos primórdios até hoje, ou seja, os cem discos psicodélicos "de todos os tempos" do Brasil. Porém, a coisa saiu do controle e fiquei com muito mais que cem álbuns para incluir no livro – explica Araujo, em entrevista concedida por e-mail a ZH.
O resultado são 232 páginas de letras viajandonas, iconografia ousada (ou simplesmente maluca), cruzamento de gêneros, experimentações de estúdio e nenhum pudor musical. Muitas bandas duraram apenas um ou dois discos, como os hoje cultuadíssimos Brazilian Octopus e Módulo 1000, enquanto outros mantiveram o experimentalismo ao longo da carreira – casos de Tom Zé, Arnaldo Baptista e Marcos Valle.
Lindo sonho delirante, porém, vai além de matar uma eventual curiosidade. Criador do projeto Poeira Zine, que desde 2003 mira a música independente que pouca ou nenhuma atenção recebe fora dos seus respectivos nichos, Araujo resgata nomes importantíssimos do período – como a banda carioca Os Brazões, que acompanhava de Gal Costa a Jards Macalé, e os gaúchos do Liverpool.
O processo de pesquisa durou cerca de dois anos, com Araujo vasculhando os arquivos de jornais e revistas da época e, muitas vezes, falando diretamente com os próprios envolvidos nos trabalhos. Pouca coisa ficou de fora, ele garante, embora o trabalho tenha sido mais difícil do que imaginado inicialmente.
– A raridade que mais deu trabalho foi o compacto da OrianaMaria, lançado em 1974. Ela (Anamaria) foi esposa de Marcos Valle e depois caiu de cabeça na contracultura e no rock psicodélico. Gravou esse compacto na Argentina e depois sumiu, até virar a "mulher de branco de Ipanema". Poucas cópias existem e foi bem difícil levantar essa história e ouvir esse material. Eu nunca havia lido nada sobre esse compacto, nem mesmo na internet – comenta Araujo.
Para botar o livro na rua, Araujo apelou para o sistema de financiamento coletivo. A ideia de uma obra que compilasse um período tão obscuro quanto rico chamou a atenção de muita gente de fora do país – fato determinante para que Lindo sonho delirante saísse em edição bilíngue.
– O culto fora do Brasil é imenso, inclusive com diversos selos especializados em relançamentos de pérolas da música brasileira. É gratificante saber que a nossa música é respeitada dessa forma. O que falta é o pessoal daqui sacar mais tudo isso que aconteceu. Mas acho que estamos evoluindo nesse sentido e espero que muitos livros como esse pintem daqui para a frente. Tem uma garotada agora superantenada, o que me deixa extremamente feliz.
Fonte: Zero Hora

O Planeta Atlântida divulgou, nesta segunda-feira (19), a divisão dos shows por palcos. Em 2017, o festival terá três palcos para os planetários curtirem os mais diversos artistas e estilos musicais. Além do palco principal, que recebe o nome de Palco Planeta, haverá o Palco Atlântida e o Palco Complex, localizado no camarote (confira a lista de artistas por palco abaixo).
O Planeta Alântida acontece nos dias 3 e 4 de fevereiro, na sede campestre da SABA, em Xangri-Lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.
Jason Mraz, Wesley Safadão e Anitta são alguns dos nomes que se apresentarão no palco principal do festival. Marcelo D2, Emicida, Gabriel, O Pensador e Karol Conka, por sua vez, são alguns dos artistas que farão a festa no Palco Atlântida. Para quem estiver no camarote do Planeta, poderá curtir as apresentações de DJ Marlboro, Pic Schimitz e Showdi, dentre outros.
De acordo com o gerente artístico do Planeta Atlântida, Gustavo Sirotsky, a pluralidade do festival é um dos motivos que faz o Planeta ser o que é:
“Chegamos à 22ª edição do Planeta Atlântida com um line-up repleto de novidades, o que, para nós, é motivo de comemoração. Reforçando o compromisso de ser um festival com muita experiência, grandes atrações em todos os palcos e encontros musicais inéditos, que sempre foi uma marca do Planeta”.
Sirotsky também valoriza a atração internacional do Planeta, que, em 2017, é o cantor norte-americano Jason Mraz, além da constante presença de representantes da música eletrônica em alta no cenário mundial.
“É motivo de muito orgulho para o Planeta receber um artista multipremiado no Grammy como o Jason Mraz e que se popularizou muito no Brasil. Além disso, nos reconectamos com a música eletrônica com o Alok, músico mais ouvido do Spotify no Brasil e de maior ascensão internacional, que tem participado de grandes festivais como TomorrowLand e Rock in Rio Las Vegas. O Tropkillaz, também confirmado, é headliner de grandes Festivais na Europa, Ásia e Estados Unidos, onde se apresentou junto de Major Lazer, Diplo, Steve Aoki, DJ Snake, entre outros gigantes da cena eletrônica. Sem dúvida, será um Planeta de tirar o fôlego”
Os ingressos para o festival custam entre R$ 180 (arena) e R$ 580 (passaporte camarote). Será possível comprar no site oficial e lojas Renner credenciadas.
Planeta Atlântida 2017 | Atrações por palcos
PALCO PLANETA (principal)
Alok
Anitta
Armandinho
Capital Inicial
Jason Mraz
Natiruts
O Rappa
Projota
Sorriso Maroto
Tiago Iorc
Wesley Safadão
PALCO ATLÂNTIDA
Braza
Chimarruts
Dead Fish
Ego Kill Talent
Emicida
Gabriel, O Pensador & Karol Conka
Haikaiss
Maneva
Marcelo D2 & Sain
NEC
Onze 20
Tropkillaz & Mc Bin Laden
Ultramen
PALCO COMPLEX (camarote)
DJ Daniel Lacet
DJ Johnny 420
DJ Marlboro
Fellas All Stars
Gabriel, O Pensador
Gelpi
João Brasil & Comunidade na Pista
Pic Schimitz
Samba & Amor
Showdi & Mc Jean Paul
Planeta Atlântida 2017
Quando: 3 e 4 de fevereiro
Onde: Saba - Avenida Interbalneários, 413 - Centro, Praia de Atlântida - Rio Grande do Sul
Fonte: G1

O músico Paul McCartney acaba de anunciar um relançamento do Flowers in the Dirt, seu oitavo álbum de estúdio.
A nova edição, remasterizada, será lançada no dia 24 de Março e incluirá demos inéditas escritas por Paul em parceria com Elvis Costello, um dos colaboradores do disco.
Sobre a ideia, o músico comentou:
"Eu não havia ouvido essas demos há muito tempo, mas quando eu ouvi eu sabia que nós tínhamos que lançar. Nós fizemos uma pequena gravação delas e enviamos para Elvis, que amou também. Nós falamos que deveríamos lançar um EP ou algo do tipo e agora o momento finalmente chegou."
O álbum também receberá um DVD que contará com demos extras, b-sides, remixes e versões diferentes dos singles. O DVD também terá três curtas com imagens exclusivas das sessões de gravações do disco, além de clipes e o documentário Put It There, lançado originalmente em 1989 em VHS.
Achou que isso era tudo? Ainda não!
Ainda existirá uma versão deluxe do pacote, que contará com: um caderno de 32 páginas com letras e notas do disco escritas à mão por Paul McCartney, além de um catálogo de coleções de fotos do disco feitas por Linda McCartney; um livro de 64 páginas com fotos do clipe de “This One”; e um livro de 112 páginas que detalha a gravação do disco que contará com entrevistas com McCartney, Costello e outros colaboradores.
Essa brincadeira toda irá custar 150 dólares, ou cerca de 510 reais. A versão mais modesta do pacote (apenas os CDs contendo as demos inéditas) sairá por 20 dólares (70 reais), enquanto o vinil duplo custa 35 dólares (120 reais).
Você pode participar da pré-venda através dos links a seguir:
Fonte: Tenho mais discos que amigos

O Brasil mais uma vez ficou de fora da disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Muitos culpam o filme escolhido pela eliminação.
Neste ano, o escolhido foi Pequeno Segredo, de David Schurmann. O filme conta a história de Kat, a filha adotiva de Heloisa e Vilfredo Schurmann. A história também foi inspirado no livro Pequeno segredo: A lição de vida de Kat para a família Schurmann, que logo se tornou um best-seller. Julia Lemmertz, Maria Flor, Marcello Antony, Fionnula Flanagan, Mariana Goulart e Errol Shand formam o elenco.
A escolha gerou muita polêmica. Isso porque o filme preferido e dado como certo era Aquarius, dirigido por Kleber Mendonça Filho e protagonizado por Sônia Braga. A preferência era tão grande, que produções como Boi Neon, de Gabriel Mascaro e Mãe Só Tem Uma, de Anna Muylaert, não se submeteram, para que os votos se concentrassem em Aquarius.
Acredita-se que o principal fator que atuou contra a escolha do filme tenha sido o protesto do elenco em sua noite de estreia no Festival de Cannes. Os atores fizeram protestos contra o atual presidente da república, Michel Temer.
O Brasil está em um longo jejum de indicações ao Oscar. A última vez que nosso país foi indicado ao prêmio foi em 1999, com Central do Brasil. Antes dele, concorreram O que é isso, companheiro?, em 1998, O quatrilho, em 1996 e O pagador de promessas, de 1963.
Em alguns anos recentes, longas como Que Horas Ela Volta?, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho e O Som Ao Redor foram os escolhidos pelo Brasil para serem nossos representantes, mas o filmes não conseguiram a aguardada indicação.
Os filmes pré-indicados para concorrerem à categoria de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar de 2017 são:
Tanna (Austrália)
É Apenas o Fim do Mundo (Canadá)
Land of Mine (Dinamarca)
Toni Erdmann (Alemanha)
O Apartamento (Irã)
The King’s Choice (Noruega)
Paradise (Rússia)
A Man Called Ove (Suécia)
My Life as a Zucchini (Suíça)
Destes, apenas cinco conseguirão indicação. Quais são suas apostas?
Fonte: A Gambiarra

Destacado pelo novo vice-reitor de Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, Fernando Jaime Gonzalez, como fundamental para o desenvolvimento humano em nossa sociedade, o projeto Ijuí Pró-Vôlei promoveu uma série de homenagens na manhã desta sexta-feira, 16. Os agradecimentos foram feitos pelo coordenador e idealizador da iniciativa Alex Lenz Stragliotto, aos colaboradores, coordenadores, professores e estagiários envolvidos no desenvolvimento deste projeto, que já completa sete anos em funcionamento.
Durante o evento, realizado no auditório da Associação Comercial e Industrial de Ijuí (ACI), foram homenageados o professor e ex-reitor da Unijuí Martinho Luís Kelm; o vice-reitor Fernando Gonzalez, neste ato representando a reitora Cátia Maria Nehring; o prefeito de Ijuí Fioravante Ballin; o prefeito eleito a assumir a Prefeitura em 2017, Valdir Heck; bem como os secretários de Educação, Eleandro Lizot; e de Cultura, Esporte e Turismo, Sérgio Corrêa.
E a Unijuí FM também esteve por lá acompanhando todos os detalhes deste evento! Confira na entrevista com o coordenador do Ijuí Pró-Vôlei, Alex Lenz Stragliotto:






|
Na semana em que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou o parecer do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), pela constitucionalidade da PEC 287/16, que trata da reforma da previdência o Rizoma trouxe ao estúdio dois entrevistados para aprofundar o tema e esclarecer pontos sobre a reforma em curso. Entre os pontos mais polêmicos do texto da PEC, estão o tempo de contribuição de 49 e idade mínima de 65 anos para que o trabalhador se aposente com valor integral. O advogado Edmilso Michelon, membro da Comissão Nacional de Previdência Social da OAB, apontou que, devido a mudanças em nossa estrutura social, de fato são necessárias reformas, mas ressalta que as medidas propostas pelo governo são baseadas em premissas falsas, podendo acarretar aos trabalhadores uma grave perda de direitos. Trazendo o exemplo da previdência pública municipal, o ex-prefeito de Ijuí e presidente do Previjuí, Gerson Ferreira, demonstrou que em Ijuí a previdência dos servidores é superavitária, graças ao cumprimento de regras que obrigam o município a segregar as contas do orçamento geral e da previdência. No caso da previdência nacional, essa regra não é seguida. Ouça abaixo as entrevistas na íntegra. |


Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.