TCC de Educação Física analisa as dificuldades que mulheres enfrentam ao ingressar nos esportes - Unijuí

COMUNICA

PORTAL DE NOTÍCIAS DA UNIJUÍ

TCC de Educação Física analisa as dificuldades que mulheres enfrentam ao ingressar nos esportes

Historicamente, é notória a desigualdade de gênero existente nos espaços esportivos. Mulheres que praticam esportes sofrem com estereótipos, frustrações, sexualização de sua imagem pela mídia e falta de incentivo, tanto financeiro quanto da sociedade como um todo. Foram esses os resultados obtidos pela egressa da Unijuí, Aline Ribeiro dos Santos, em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), defendido em dezembro de 2021.

Recém-graduada no curso de licenciatura em Educação Física, Aline elaborou sua monografia sobre o tema “Inserção das mulheres nas práticas corporais esportivas: um estudo de caso com uma ex-atleta amadora”. Ela utilizou como metodologia uma pesquisa descritiva interpretativa, com enfoque na narrativa de vida. Para isso, aplicou um questionário aberto a uma ex-atleta amadora e solicitou que ela escrevesse um relato sobre sua trajetória dentro do esporte.

Ao apresentar a narrativa de vida de uma mulher praticante de esportes e entrelaçar sua história com obras existentes sobre o gênero feminino, Aline tinha como objetivo compreender como se estabeleceu a relação do gênero com as práticas corporais esportivas na contemporaneidade, além de investigar a sexualização das mulheres nos esportes e a influência da mídia nessa questão.

A egressa relata que, para definir o tema de seu trabalho, levou em consideração que no campo da Educação Física ainda são poucos os estudos relacionados ao assunto. “A escolha ocorreu pela necessidade de aprofundarmos os conhecimentos sobre a história das mulheres, suas lutas, dificuldades e preconceitos enfrentados ao longo do tempo para conseguirem se inserir nas práticas corporais esportivas”, destaca Aline.

Através da pesquisa, Aline afirma que foi possível perceber que o processo histórico das práticas esportivas sempre foi narrado por homens e para homens. “Ao propor contar essas histórias na perspectiva feminina, mostrando as conquistas e todos os conflitos enfrentados, criamos um processo de reconhecimento de uma história que sempre esteve presente e foi deixada de lado, mas que precisa sim ser contada e estar em discussão dentro de todas as esferas da nossa sociedade”, ressalta a profissional de Educação Física.


Compartilhe!

Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.