Os túneis de Ibirubá e o Nazismo no Brasil - Unijuí

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Os túneis de Ibirubá e o Nazismo no Brasil

            

Foto: Prefeitura de Ibirubá/Divulgação

Nesta semana, a edição do Rizoma discutiu um assunto que está tomando a atenção nos últimos dias. A cidade gaúcha de Ibirubá, que fica nas proximidades de Ijuí, supostamente abrigaria túneis construídos para a utilização de nazistas fugitivos após a segunda guerra mundial, colocando uma discussão histórica em evidência. Por que a região Sul do Brasil e parte da América Latina supostamente abrigou nazistas após a queda de Hitler? Qual era o contexto cultural e social da região do Brasil na época? Essas e outras perguntas foram respondidas pelo convidado, professor historiador, Jaeme Callai, além das contribuições do entrevistado, Henrique Hentges, historiador e secretário de educação da cidade de Ibirubá.

Confira na íntegra

Sobre a possível existência dos túneis, o secretário de educação, Henrique Hentges, afirma: “existe uma tubulação que perpassa por algumas ruas da cidade, mas essa tubulação nunca teve uma finalidade definida. Isso seria o primeiro momento, no segundo momento a gente tem a questão, que são as casas subterrâneas. Se a gente for investigar na história, isso era muito comum, a própria questão da arquitetura, quando os alemães vêm para o Brasil, eles trazem a arquitetura. Em cima disso, a gente tem a questão dos porões, se daqui a pouco uma casa ligava a outra, porque já teve a confirmação de que uma casa tinha ligação a outra. Enfim, para que servia isso é um outro momento”, explicou.

Sobre o desdobramento dessa história, o professor historiador Jaeme Callai comenta: “a memória existe, ela tem que ser preservada, ela tem que ser cuidada, e quando nós trabalhamos sobre eventos do passado, dos quais nós não temos uma informação muito precisa, é importante que nós tratemos de trabalhar como um detetive buscando as pistas que possam nos elucidar. Vamos pesquisar mais, ver qual é toda rede de esgotamento e entender porque, em algum momento, foi enterrado dois metros solo abaixo, o que foi construído, para que, e por que isso está abandonado?” questionou.


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