
Com a proposta da troca de experiências e valorização aos empreendedores do âmbito local e regional, o tradicional Café Tecnológico chega em sua sexta-edição no próximo sábado, 29. Promovido pela Criatec, a Incubadora de Empresas da Unijuí, o evento acontece no Pavilhão da Agricultura Familiar no Parque de Exposições Wanderley Burmann, integrando a programação da 9ª Feira de Negócios da Indústria de Ijuí (Fenii). A atividade terá início às 8h e contará com depoimentos de empreendedores e entrega do Troféu Mérito a Inovação e Prêmio de Reconhecimento à Indústria de Ijuí.
Em entrevista no Conexão Empresarial do último domingo, 23, a coordenadora da Criatec, Maria Odete Palharini, disse que o diferencial desta edição está na sua realização em meio à programação da Fenii. "O Café na Feira possui um diferencial que é a entrega dos prêmios, ou seja, o reconhecimento à duas indústrias que receberão o Mérito Industrial e a entrega do Troféu Mérito a Inovação, que esse ano traz duas empresas indicadas por dois projetos da Universidade focados em inovação", ressaltou.
Ainda de acordo com Maria Odete, o Café Tecnológico vem desde sua primeira edição evoluindo e trazendo novas experiências empreendedoras. "Nós vamos pro Café conhecer as histórias desses empreendedores; seus aprendizados; desafios e as dificuldades que cada empresa enfrentou até chegar aqui", comentou. Confira abaixo, na íntegra, a entrevista com a coordenadora da Criatec, Maria Odete Palharini:
Outro destaque da 9ª Feira de Negócios da Indústria de Ijuí é o Seminário do Leite: "Mitos e Verdades". O evento é promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat) e acontece na sexta-feira, 28, a partir das 14h, na Casa do Produtor. A atividade também conta com o apoio da Farsul; Fetag; Emater; Fundesa; Lactalis e Unijuí. Além disso, a programação no Parque de Exposições Wanderley Burmann também sedia, no sábado, 29, o primeiro Circuito Fenii do Rock, atração que contará com apresentações das bandas Ford 46; Os Caras; Aweras; La Preza; Pandora's Box; Excellence e Vó Gringa. O evento acontece a partir das 21h, no Palco das Etnias.
Clique para mais informações sobre a programação da Feira e não deixe de ouvir o Conexão Empresarial do último domingo (23) completo logo abaixo:
Encerrando a semana de atividades integradas à Semana Acadêmica das Licenciaturas Unijuí, o professor Dinarte Belato será palestrante na noite desta quinta-feira, 20, no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum. Na ocasião, o mestre abordará o tema "Educação na Contemporaneidade", trazendo os principais aspectos históricos que influenciaram no desenvolvimento educacional brasileiro e novas perspectivas para os próximos anos. O evento integra a programação que vem sendo promovida desde o dia 17 de abril, com falas de especialistas sobre assuntos como Educação, Violência, o trabalho do docente e a Reforma no Ensino Médio.
Segundo Belato, a Educação no Brasil sofre com vários retrocessos que nos remetem desde a colonização e dominação do povo Europeu sobre o indígena. "Se destrói radicalmente todo um acumulado de conhecimentos e experiências; e se impõe a eles os interesses e estratégias do elemento dominador", comentou em entrevista na Unijuí FM. O professor estima que, caso os Europeus não tivessem destruído essa natureza e sociedade que já se desenvolviam em terrotório brasileiro, em 2.500 anos os povos indígenas teriam atingido um grau de desenvolvimento superior ao da Mesopotâmia. "É uma perda gigantesca de tesouros culturais que poderiam ter construído uma sociedade infinitamente mais rica", concluiu.







Ouça a entrevista com o professor Dinarte Belato na íntegra logo abaixo:
O programa Expresso Sonoro da Unijuí FM vai receber toda quinta feira, o Gerente Adjunto de Marketing da Unijuí, Rogério Hansen, para falar sobre a Unidade de Educação Continuada da Instituição.
Na manhã de hoje, Rogério Hansen falou sobre as diferenças entre Lato Sensu, Stricto Sensu e MBA. “O MBA geralmente são cursos de especialização, que são feitos na área da Administração. E para esta semana, encerram as inscrições para a 3ª edição do MBA do Coaching em Gerenciamento de Pessoas. Nós temos uma turma em andamento no campus, em Santa Rosa, e este curso foi montado por profissionais especializados na área”, destacou.
Rogerio Hansen ainda falou sobre a parceria da Unijuí com o sistema Voxy de Educação, que oferece ensino de Inglês à distância e que está com inscrições abertas. O curso oferece alguns diferenciais, como unidades temáticas, lições com atividades, professores de inglês treinados, além de grupos de conversação presenciais.
Ouça a entrevista com Rogério Hansen na íntegra:
O Museu Antropológico Diretor Pestana – MADP, juntamente com o Conselho de Missão entre Povos Indígenas – COMIN e apoio da 36ª CRE e SMEd Ijuí, realizam até o dia 26 de maio de 2017, na Sala de Exposições Temporárias do MADP, a Exposição Povos Indígenas – Identidade, Diversidade e Direitos.
A temática indígena, tradicionalmente abordada pelo MADP, neste ano, contará com material fotográfico, cedido pelo COMIN, dos Povos Kaingang e Guarani das regiões sul e sudeste.
A exposição pretende ampliar a discussão sobre as comunidades indígenas, no contexto da sociedade brasileira, com ênfase para a identidade, diversidade cultural e lutas pela garantia e ampliação de direitos.
Além das fotos, a exposição trará uma dinâmica interativa com o público visitante, abordando especialmente os conceitos de território e territorialidade, tão importantes para compreender a grave situação que estão enfrentando os povos indígenas atualmente.
Na abertura da exposição estiveram presenteso cacique Kaingang, Adilson Policena e o assessor do Conselho de Missão entre Povos Indígenas – COMIN, Sandro Luckmann. Na ocasião foi citado um relatório da Organizações das Nações Unidas, entregue no ano passado, revelando que a situação de violência enfrentada pelos indígenas no Brasil é a pior desde 1988.
Sobre este assunto, o assessor do COMIN, Sandro Luckmann, afirma que a discriminação e o preconceito são grandes aqui na região Sul também: "os indígenas estão, inclusive, fazendo denúncias no Ministério Público para buscar soluções jurídicas para essas situações de violência, que se dão por preconceito, e com a ideia de invisibilizar e tirar o direito do indígena de ter seu papel como membro participativo da sociedade. Assim são negados seus direitos e são deixados vivendo em beiras de estrada, sem acesso à politicas públicas".
Segundo Sandro Luckmann, o Estado é o décimo com maior população indígena no país, sendo o número de habitantes semelhante ao do município de São Luiz Gonzaga, girando em torno de 35 mil pessoas.
"O que precisa ser mudado é a nossa sociedade, não a indígena (...) A questão está muito mais voltada para a nossa sociedade ver possibilidade de novas experiências, realidades e percepções dentro da riqueza cultural e de um pensamento de diversidade e multiplicidade", comentou. Ainda de acordo com ele, o que devemos evitar, no entanto, é o pensamento da uniformização. "A diversidade potencializa debates e novas experiências", concluiu.


Confira abaixo, na íntegra, o áudio da entrevista com o assessor do COMIN, Sandro Luckmann:

Abrindo a Semana Acadêmica das Licenciaturas na Unijuí, a relação entre Educação, Crime e Violência foi pauta de palestra na noite de segunda-feira, 17, no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum. O tema foi abordado, na ocasião, pelo Doutor em Sociologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Marcos Rolim.
“Procurei mostrar a relação entre a baixa escolarização e a criminalidade. Não resta a menor dúvida de que há um ponto de corte: àqueles que conseguem ir adiante do Ensino Fundamental têm muito menos chance de serem envolvidos por algum tipo de lógica criminal", comentou.
E, pra você que ficou curioso sobre o assunto, o Marcos estará no Encontro Casual do próximo fim de semana, onde falará mais sobre o tema abordado durante o evento e sua perspectiva da situação política no país.
É no sábado, às 10h, com reprise nos domingos, às 23h, só pela 106.9! Não perca!
Na tarde da última quarta-feira, 12, na Sala de Exposições Temporárias do MADP, foi aberta oficialmente a Exposição “Povos Indígenas – Identidade, Diversidade e Direitos”. A Exposição é composta por fotos cedidas pelo Conselho de Missão entre Povos Indígenas – COMIN e por atividades que permitem compreender na prática a realidade vivida pelos povos indígenas. Segundo Belair Stefanello, educadora do MADP, a função do Museu também é fazer questionar, “fazer com que a população sinta um pouco do que o povo indígena sentiu”. A exposição pode ser conferida até 26 de maio de 2017, e acontece com o apoio da 36ª Coordenadoria Regional de Educação - CRE e Secretaria Municipal de Educação de Ijuí - SMEd Ijuí. Após o evento foi servido um coquetel com a temática indígena.
O evento contou com a presença do cacique Kaingang, Adilson Policena, e do cacique Guarani, Anildo Romeu. “Precisamos achar uma alternativa para apoiar o povo indígena. Temos orgulho do nosso povo estar aqui vendendo artesanato, mas queremos que ele tenha o mínimo de apoio, condições mínimas de humanidade para viver. Não há ninguém melhor para levantar essas questões do que a Universidade e nós apoiamos e estamos dentro dela. A Universidade tem o papel de fazer a juventude ter esses questionamentos e lembrar que a questão indígena tem que ser discutida a qualquer hora”, destacou o cacique Adilson. Já o cacique Anildo, ressaltou o desejo de valorizar a cultura: “Queremos mostrar e falar que estamos aqui, a nossa cultura é muito importante. Estamos aqui mostrando nossa cara e nossa raça”.
Palestra – Nesta quarta-feira, no auditório da Sede Acadêmica, foram realizadas ainda duas palestras com Douglas da Rosa, Kaingang da Comunidade Goj Veso, de Iraí/RS, mestrando em Antropologia pela UFRGS. Ele abordou a questão que também é tema da Exposição “Povos Indígenas – Identidade, Diversidade e Direitos”. Segundo ele, o estado nunca deixou o societário indígena ser ouvido. “Políticas públicas precisam pensar de forma digna, não é só cestaria que circula, é conhecimento, é vida e afeto. São milhões de indígenas morando neste território, precisamos pensar a sociedade para que todos tenham voz e possam aplicar sua visão de mundo. A gente resistiu e resiste até hoje. Podem contar conosco também nessa missão. A gente precisa ampliar essa discussão”, destacou.
Fonte: Comunica




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