
O longa-metragem que conta detalhes da vida de Elis Regina acabou de estrear nos cinemas e o resultado é agridoce: por um lado é sempre bom ver retratado em qualquer lugar o talento de uma das maiores vozes da música nacional.
Por outro, o filme peca em alguns pontos cruciais, não se aprofundando nos dramas da artista. Eles estão lá, inseridos na obra, mas não são explorados o suficiente e deixam a história final um pouco rasa.
Esse problema de não se aprofundar na história de grandes nomes artísticos brasileiros é recorrente no cinema nacional. Cria-se a história baseando-se apenas na força do nome do artista, mas tudo aparece apenas com sutis pinceladas dramáticas.
A sensação que se tem é a de que preferiram não tocar em pontos polêmicos para não se aprofundarem em discussões sobre a parte humana da estrela. Ora, todos somos humanos afinal e não é problema algum tocar em assuntos mais pesados.
O Brasil vive um boom de produções biográficas, como foi o caso de Cazuza – O Tempo Não Para, Tim Maia e Gonzaga De Pai Para Filho. Muitas destas obras vieram depois de peças de teatro e musicais bastante elogiados.
O que acontece então quando esse sucesso embarca nos cinemas? Por que o brilho acaba sendo deixado um pouco para trás? Talvez para entregar no final das contas uma obra de fácil assimilação pública, um resumo básico para toda a audiência.
Apesar de tudo isso, os principais dramas de Elis Regina estão presentes em sua cinebiografia. Principalmente seus relacionamentos amorosos e seus problemas com a Ditadura Militar.
No entanto, parece que ainda não estamos prontos para vermos nas telas do cinema questões referentes à Ditadura em nosso país. Seria um assunto importantíssimo para ser abordado, mas ele acaba ficando muito sutil no emaranhado de histórias de Elis, por exemplo.
Desse modo, o filme aparece como uma retrospectiva dos muitos temas vividos pela cantora, pincelados de forma leve e rápida para caber em toda a história. O diretor Hugo Prata deixou claro que os dramas e demônios internos e externos da personagem apareceriam na tela.
E apareceram, mas faltou um pouco de foco para escolher algumas dessas questões como principais, exatamente para desendeusar a cantora e apresentá-la mais humana. A assimilação da Elis como ela realmente era com o público seria importantíssima para conhecermos mais ainda da cantora.
Como resultado final, Elis consegue apresentar a história da cantora com certo louvor, principalmente pelo comprometimento da caracterização da artista, interpretada pela sempre ótima Andréia Horta.
Ficou faltando apenas o aprofundamento dos dramas, que nos imergiria por completo na vida da cantora. Elis é uma obra fiel à personalidade da artista, mas não tem o mesmo brilho que esta mesma artista teve e ainda tem em nossas memórias.
Fonte: A Gambiarra

Talvez pessoas com menos de 30 anos não conheçam a força, o poder e a influência de Adoniran Barbosa na música brasileira. O cantor sempre é lembrado com louvor por muita gente que viveu os áureos tempos das músicas de rádio no país.
Depois de muito tempo, a Som Livre resolveu apresentar ao público novas músicas do artista. Elas são interpretadas por grandes nomes do cenário musical brasileiro, como Liniker, Ney Matogrosso, Criolo e Fernanda Takai.
O disco se chama Se Assoprar Posso Acender De Novo, e compreende 14 novas canções de Adoniran Barbosa. Estas músicas ficaram décadas registradas apenas em partituras do artista.
Agora, tais produções ganharam a luz do sol com interpretações emocionantes de alguns dos maiores nomes da música brasileira no momento.
Fernanda Takai, Criolo, Liniker e Ney Matogrosso encabeçam a lista. O trabalho ainda conta com as participações de Eduardo Pitta, Kiko Zambianchi, Diogo Poças, Guri Brasil, Simoninha, Fuzzy Sound System, Maurício Pereira, entre outros.
Você pode ouvir o disco na íntegra clicando aqui. Se Assoprar Posso Acender De Novoestá disponível em formato digital no Spotify e no iTunes. Ela também é comercializada em box para os amantes do formato físico.
Adoniran Barbosa nasceu como João Rubinato em Valinhos, no ano de 1910. Durante sua vida, se tornou cantor, compositor, humorista e ator.
Adoniran acabou representando um dos pilares mais importantes do samba brasileiro, principalmente o paulista, entre as décadas de 1950 e 1970. É dele, por exemplo, sucessos como Trem das Onze, Saudosa Maloca, No Morro Da Casa Verde, Iracema e Samba do Arnesto.
O cantor faleceu em 1982, deixando um vasto registro audiovisual para a posteridade. Ainda assim, sua obra nunca continua viva. Suas composições se tornaram músicas obrigatórias de rodas de samba ao redor de todo o país.
Fonte: A Gambiarra

Há alguns dias a gente falou por aqui sobre a cantora brasileira Tássia Hoslbach.
Para documentar o processo de gravação do seu novo EP, ela participou de uma espécie de reality showpessoal onde os passos foram todos sendo registrados em episódios e disponibilizados ao público.
Pois bem, chegou o grande dia de ouvir o novo trabalho da moça e Cara Lavada é o resultado em um EP de quatro faixas que pode ser ouvido logo abaixo.
Em seu novo registro, Tássia aposta em uma sonoridade que flerta com a mpb, o pop, o reggae e até o folk, em canções bastante pessoais.
De forma envolvente, ela canta como se estivesse junto com o ouvinte ao relatar o clima intimista de um relacionamento e não ter nenhum pudor para falar abertamente sobre amor e sexo em músicas suas ou versões como da ótima “Desarrumar”, do Grupo Atitude.

Com um álbum lançado e já produzindo o sucessor, a talentosa goiana Sarah Abdala dá início a uma nova era em seu trabalho com a música Rua.
Através de uma sobreposição e colagem de fotos, o vídeo da canção Rua é um encanto para os olhos. Assim como na música, há um tom de melancolia e saudosismo agradável, que nos faz mergulhar nos nossos próprios sentimentos.
Natural de Ipameri, Sarah Abdala nunca teve um marco de começo de carreira, pois a música sempre esteve dentro dela. Até chegar de fato na profissão de musicista, Sarah se aventurou por várias outras.
Além das descobertas profissionais, a cantora também se aventurou pelo mundo. Goiânia, Rio de Janeiro e México são só alguns dos destinos de Sarah.
Participando da cena independente goiana, a compositora foi atração de grandes festivais, como: Vaca Amarela, Festival de Rock Feminino e o festival argentino,Kizombeat.
No ano de 2011, venceu o programa de reality musical Geleia do Rock, do canal Multishow, ao lado da banda Theremim.
O primeiro álbum de Sarah Abdala, Futuro Imaginário, foi lançado em 2014 e é composto por dez faixas.
Com um som bem intimista e o ritmo marcado pelo instrumental e a voz grave de Sarah, o álbum é repleto de participações especiais. Produzido por Marcelo Callado e Estevão Casé, o disco reuniu grandes musicistas para sua produção, como Gabriel Bubu, Ricardo Dias Gomes, Gustavo Benjão, Lucas Vasconcellos eDado Villa-Lobos.
O disco está disponível para streaming no Spotify.
Fonte: A Gambiarra

A novela brasileira Verdades Secretas ganhou o Emmy Internacional 2016. Na categoria, concorria com a também brasileira A Regra do Jogo. Além delas, a Canadense 30 Vies – Samuel Pagé e a filipina Bridges of love disputavam o prêmio.
Criada por Walcyr Carrasco e dirigida por Mauro Mendonça Filho, a telenovela foi produzida e exibida pela Rede Globo.
Com um elenco de peso, com nomes como Marietta Severo, Reynaldo Gianecchini, Rodrigo Lombardi, Camila Queiroz, Drica Moraes, Rainer Cadete eGrazi Massafera, a novela foi bastante controversa.
Por tratar de temáticas como prostituição, uso de drogas, violência, vingança e até incesto, o programa, apesar de ser exibida no horário das 23h, teve classificação indicativa de 16 anos.
A trama de Verdades Secretas retrata a vida de modelos que, para obter mais sucesso e mais dinheiro, se sujeitam ao Book Rosa, que consiste em se tornarem acompanhantes de luxo de grandes milionários. As tramas secundárias se desenvolvem pelas consequências do Book Rosa. Modelos que cedem ao vício quando se veem substituídas e pais que descobrem que suas filhas são acompanhantes são algumas dessas consequências.
As estatuetas do Emmy não são estranhas para o Brasil. Nosso país possui um longo histórico com a premiação. Neste ano, além de Verdades Secretas e A Regra do Jogo, os atores Grazi Massafera e Alexandre Nero, o programa de humor Zorra, o programa da MTV, Adotada e a minissérie Os Experientes estavam concorrendo também.
Produções brasileiras de todos os gêneros já tiveram indicações no Emmy. No total, o Brasil possui 92 indicações e 17 vitórias na premiação.
Nossas novelas, que possuem reconhecimento internacional, são as maiores detentoras dos prêmios. Seis novelas já ganharam o prêmio, todas da rede Globo. A emissora possui 12 das 17 estatuetas brasileiras.
Fernanda Montenegro, um ícone da atuação no Brasil, é a única atriz brasileira a conquistar um Emmy. Sua atuação em Doce Mãe foi o que a fez ganhadora.
Fonte: A Gambiarra
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