
O mês de abril concentra três importantes datas: no dia 7, celebra-se o Dia Mundial da Saúde; e nesta quinta-feira, 28, o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho e o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Datas que são marcadas por meio da campanha Abril Verde, instituída para a conscientização sobre a segurança e saúde no trabalho.
E não poderia ser diferente: o Rizoma desta quinta-feira tratou sobre o tema "Abril Verde: conscientização e prevenção contra acidentes de trabalho", trazendo como convidados a enfermeira do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest Missões), Elizabete Maria Dall Molin Trevisan; o secretário municipal de Obras, Desenvolvimento Urbano e Trânsito, Fábio Franzen; a enfermeira e coordenadora do Samu, Carla Patrícia Mello; e a psicóloga e coordenadora do Cerest Missões, Patrícia Felden Torma.
Conforme destacou Patrícia, as datas são importantes para sensibilizar e para chamar a atenção da sociedade para as condições dos ambientes de trabalho. Para que os trabalhadores se questionem como estão se cuidando e quais condutas preventivas estão tomando. “Desde 2021, também estamos dando uma atenção especial ao grupo dos motociclistas, em razão do aumento no número de acidentes. Tanto que, entre os dias 27 e 29 de abril, estaremos com ações especiais, voltadas ao público”, explicou.
Outro problema, relacionado aos motociclistas, segundo Elizabete, é que os acidentes de trabalho estavam entrando para as estatísticas como acidentes de trânsito, apenas.
“É um público que nos preocupa, de fato. Temos uma média de cinco a seis atendimentos com motociclistas por dia, com destaque para os entregadores e para horários de entrada e saída das empresas, quando há um trânsito maior de veículos. Nós tentamos sensibilizar para o cuidado no trânsito, lembrando ao motorista que ele é o para-choque do seu veículo. Por mais que o acidente seja pequeno, sempre haverá uma lesão”, completou Carla Patrícia.
De acordo com o secretário Fábio, Ijuí precisa de atenção porque possui 87 mil habitantes e mais de 61 mil emplacamentos. Em meio a este universo, há um número maior de pessoas optando pela moto para trabalhar e um número maior de pessoas trabalhando como entregador ou mototaxista - estima-se que sejam cerca de 300 em Ijuí atualmente.
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O culto ao corpo se mostra como uma característica dos tempos atuais e encontra-se centrado na busca diária por uma silhueta perfeita, capaz de corresponder a qualquer expectativa. Mas quais as causas e as consequências dessa busca excessiva pela perfeição?
Para debater o tema “Culto ao corpo: quando a vaidade se transforma em obsessão”, o Rizoma Temático desta quarta-feira, 20 de abril, convidou a diretora da Editora Unijuí e doutoranda em Comunicação, professora Márcia Regina de Almeida; a doutora em Desenvolvimento Regional e graduada em Nutrição, professora Eilamaria Libardoni Vieira; e a coordenadora do curso de Psicologia da Unijuí e mestre em Educação nas Ciências na área de Psicologia, professora Sonia da Costa Fengler.
Um dos fatores abordados durante o programa foi a relação entre a incessante busca pelo corpo ideal e a alimentação saudável. Segundo a professora Eilamaria, ela precisa ocorrer, mas de forma correta. “Precisa ser um culto de amor-próprio, de eu me amo como eu sou e pensando no que eu preciso melhorar para evitar problemas de saúde”, afirma.
Grande parte dos estímulos que fazem com que a pessoa busque se sentir bem perpassa pela mídia, onde é possível encontrar milhares de fórmulas milagrosas que farão seu corpo ficar esbelto o mais rápido possível. “Algumas pesquisas trazem que a comunicação é o pilar do culto ao corpo. É possível verificar isso através de influenciadores que dão os tons de como tem que ser o ideal”, comenta a professora Márcia.
A professora Sonia acrescenta que, logo na infância, as crianças são tomadas por imagens que julgam ser as mais apropriadas para seguir durante sua vida. “Desde muito cedo, as crianças já estão tomadas pela mídia e, a partir desses 'ídolos', é mostrado como esses jovens devem ser e se comportar, levando adiante essa imagem corporal”, complementa.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
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Um estudo, chamado “Além do Cyberbullying”: A violência real do mundo virtual”, mostrou que a principal violência sofrida por mulheres em ambientes digitais é o assédio nas interações virtuais (38%) e, na sequência, ameaças de vazamento de imagens íntimas (24%). A pesquisa, desenvolvida entre julho de 2020 e fevereiro de 2021, foi realizada pelo Instituto Avon em conjunto com a Decode, empresa especializada em pesquisa digital. Ela reforça um cenário que é preocupante e que, embora ocorra no ambiente virtual, gera impactos reais a meninas e mulheres.
Para debater o tema “Casos de assédio no metaverso: quando a realidade virtual afeta a vida”, o Rizoma desta quinta-feira, 14 de abril, convidou a psicóloga, professora do curso de Psicologia da Unijuí, mestre em Educação e especialista em Psicanálise na Cultura, Íris Campos; a professora do curso de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito da Unijuí e doutora em Direito Público, Joice Nielsson; e a jornalista, fundadora do projeto Escola de Comunicação, doutora em Comunicação e Informação e pesquisadora da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas, Luiza Santos.
Quem acompanha as notícias já deve ter ouvido essa palavra: metaverso, um conceito que saiu das páginas dos livros de ficção científica e foi parar nas mesas dos investidores e das grandes empresas. O potencial que cerca essa ideia é tão grande que fez até o Facebook trocar seu nome para “Meta”. O metaverso é uma espécie de nova camada da realidade que integra os mundos real e virtual e que, na prática, trata de um ambiente virtual imersivo construído por meio de diversas tecnologias, como Realidade Virtual, Realidade Aumentada e hologramas - algo que vem sendo construído, mas que ainda não existe da forma que vem sendo explorado pela mídia, conforme destacou Luiza Santos.
“Apesar de ainda não termos esse metaverso, temos um contexto de uso da internet, de uso de tecnologias e de imersão em mundos. Mas, diferente da narrativa do metaverso, que coloca as coisas separadas do mundo real, há conexão. As comunidades jovens jogam multiplayers e essa experiência que eles têm, de sociabilidade, assim como os mecanismos de comunicação que acessam não estão restritos ao ambiente virtual. Eles entram em outros contextos da vida, o que também ocorre em outras situações, como o assédio”, destacou.
A professora Iris Campos afirma que o mundo virtual reproduz o mundo real porque foi criado por humanos. “E assediar é uma possibilidade humana ligada à libido presente em todos os humanos. A nossa questão é: por que os homens se dão ao direito de assediar? Falamos em homens porque, culturalmente, eles são os assediadores. Também precisamos pensar o que define o assédio, que é uma ação de violência psicológica a uma pessoa, a uma mulher. É assédio quando ela sente, quando diz que está sendo violentada”, explica.
Conforme comenta a professora Joice Nielsson, embora juridicamente ainda seja utilizado o conceito de assédio embasado na Lei do Assédio Sexual - que define assédio como constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, a definição, hoje, deve ser pensada de forma mais ampla e a partir do somatório de legislações que versam sobre a temática. “Assédio trata de condutas que vão constranger, violentar, importunar outras pessoas para satisfação do prazer”, comenta a docente.
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A Unijuí lançou um novo produto, que possibilita ao público interno da Universidade e à comunidade externa, cursar disciplinas sem precisar estar matriculado em um curso inteiro. Trata-se do programa Personaliza. Ao final da experiência, o inscrito receberá um certificado da competência adquirida com o conteúdo cursado. São dezenas de ofertas, em áreas como Saúde, Administração, Direito e Engenharia.
Na manhã desta terça-feira, 12 de abril, a vice-reitora de Graduação da Unijuí, professora Fabiana Fachinetto, concedeu entrevista à Unijuí FM e explicou mais sobre os objetivos do programa. “O Personaliza é uma maneira do estudante ou futuro profissional, em vez de se matricular em um curso de Graduação, vir fazer um estudo esporádico. Estamos abrindo essa possibilidade da comunidade externa personalizar os seus estudos, os seus conhecimentos, a partir de determinada área que tenha interesse”.
Além de se aperfeiçoar na área escolhida e obter certificado do conteúdo cursado, a pessoa que ingressar no Personaliza terá a oportunidade de conhecer melhor o curso de seu interesse, bem como a Universidade. Algumas das disciplinas ofertadas serão presenciais e outras EaD. “Se depois a pessoa ingressar em um curso nosso, iremos analisar a possibilidade de aproveitar essas horas para não precisar cursar a disciplina novamente”, explica a professora Fabiana.
O programa Personaliza destina-se ao público interno da Unijuí, ou seja, estudantes da Graduação presencial e EaD, bem como estudantes da Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu, e também à comunidade externa, sem exigência de conclusão do ensino médio e/ou superior. Saiba mais em: unijui.apprbs.com.br/personaliza.
Confira a entrevista completa:

Na semana de conscientização sobre o autismo, o Rizoma Temático volta o seu olhar à “Neurodiversidade e a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)”. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 70 milhões de pessoas com autismo no mundo, sendo que 2 milhões vivem no Brasil.
Para debater o tema, foram convidadas para o programa desta quinta-feira, 7 de abril, a médica neuropediatra Helga Porsch; a pedagoga, educadora especial e coordenadora do Setor de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional (Saai) da Unijuí, Marta Borgmann; e a mestra em Direito com ênfase em Direitos Humanos e presidente da Associação dos Familiares, Amigos e Autistas de Ijuí (TEAmor), Raquel Pinto.
Raquel conta que sua história com o autismo começou quando o seu filho, Pietro, começou a ter estereotipias - comportamentos motores ou verbais repetidos que podem possuir múltiplas funções, aos cinco anos. “Eu não conhecia o autismo, apenas o autismo severo. O Pietro apresentava sinais desde bebê, mas não identificamos. Quando as estereotipias surgiram, que o quadro se agravou, fomos consultar uma neurologista e tivemos o diagnóstico, após uma série de exames. Foi aí que iniciei a jornada e percebi que Ijuí não contava com o atendimento necessário, e que outros pais enfrentavam o mesmo problema. Decidimos, então, criar a associação, que hoje tem o principal objetivo de acolher as famílias”, explicou.
De acordo com a professora Marta, por mais que exista um trabalho amplo em termos de adaptações, de discussões sobre o autismo, ainda existem barreiras atitudinais na sociedade. “Já desmistificamos muitas coisas, mas o tema precisa continuar sendo discutido”, reforça.
De acordo com a médica neuropediatra Helga Porsch, o diagnóstico é muito importante para o planejamento terapêutico. “É importante lembrar aos pais que podemos realizar intervenções em qualquer criança com atraso de desenvolvimento. Mesmo que ela não tenha o diagnóstico de autismo ainda, as intervenções podem ser iniciadas”, disse, lembrando que as terapias baseadas em evidências científicas correspondem ao tratamento disponível no momento.
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Escolher uma profissão não é uma tarefa fácil para os estudantes do Ensino Médio. Em meio a tantas carreiras promissoras, a decisão, por vezes, acontece acompanhada por pressões individuais e familiares, dificultando o processo.
Para debater o tema "Carreira: como orientar os jovens nessa jornada pela escolha profissional", o Rizoma Temático desta quinta-feira, 31 de março, contou com a presença da professora da Unijuí e assessora pedagógica do Ensino Médio da 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Maristela Righi Lang; com a coordenadora do curso de Psicologia da Unijuí - campus Ijuí, professora Sonia Fengler; e a coordenadora do Núcleo de Prospecção e Captação Estudantil da Unijuí, Viviane Stroschein.
Dentre os temas debatidos está a reformulação do Ensino Médio que, de acordo com a professora Maristela, tem um propósito fundamental. “A mudança surge para tentar responder às demandas, uma vez que os dados apontam que há uma evasão muito grande nessa etapa da Educação Básica. É necessário fazer algumas alterações para que o aluno se sinta parte da instituição e se torne protagonista de seu processo de formação”, salienta.
A professora Sonia Fengler comenta que o início da graduação marca o começo de uma etapa totalmente diferente da vida e por isso os adolescentes devem estar preparados. “Por mais que o Ensino Médio esteja se transformando, ainda é um lugar que oferece proteção e segurança. Então quando esses jovens chegam na Universidade, realmente eles começam a explorar o mundo”, conta.
Outro fator debatido entre as convidadas foi a falta de confiança nas próprias ações que os adolescentes tomam, fazendo com que, mesmo após ingressar na Universidade, acabem trocando de curso ou, até mesmo, desistindo da carreira. Tal fato é perceptível pelo Núcleo de Prospecção e Captação Estudantil da Unijuí.
“Percebemos que os jovens mudam facilmente seus rumos. Eles realizam o vestibular para um curso e quando são admitidos mudam de novo. Além disso, eles têm muita ansiedade de finalizar logo a sua graduação. Em algum momento eles conseguem se encaixar e fazer aquilo que gostam, mas até fazer essa escolha, é um tempo difícil”, explica Vivian.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
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