Luiza Meiodavila é alma, música e talento. Encontrou-se no mundo musical bem cedo, aos 4 anos. Junto com ela, suas habilidades também foram crescendo: flauta, canto, violão e guitarra, sempre em busca de fazer aquilo que a traduzisse. Sua grande companheira sempre foi a música, uma relação muito particular. “Sempre tive a música como uma terapia, algo que entendia meus mais profundos sentimentos, e dividir isso com um público não era muito fácil”, contou. Inspirando e expirando música em seu dia-dia, apaixonou-se pelo mundo do jazz e da música brasileira, que acrescentou um legítimo vocabulário para sua identidade, carregada de uma grande afinidade com o rock, soul e pop. Passou a fazer aulas de técnica vocal com Tutti Baê, que moldou sua voz de maneira que traduzisse sua alma. Então, adotou o nome artístico Luiza Meiodavila e planejou seu primeiro disco, que é o retrato de tudo que viveu e aprendeu na companhia da música. O processo é tão belo quanto o desfecho, que tornou real o disco Florescer (você pode ouvi-lo clicando aqui), com produção de Lipe Torre e Zé Victor Torelli, e lançado pela Gravadora Galeão. Florescer é formado por seis músicas, uma de autoria de Luiza, quatro de Lipe, e a sexta é uma releitura de um chorinho de Jacob do Bandolim, gravado em ska. Ainda antes de gravar o disco, o single “Romance de Novela” já havia conquistado o terceiro lugar no Prêmio Sorocaba de Música. As músicas do disco falam sobre o amor e sobre o modo como as pessoas encaram a vida hoje em dia. Com uma sonoridade rica, harmonias muito bem trabalhadas, arranjos coloridíssimos e muita dedicação, a doce voz de Luiza cativa, fazendo nos entrar suavemente no mundo das histórias cantadas. Com os músicos Cuca Teixeira na bateria, Gabriel Gaiardo no piano, Felipe Galeano no baixo, Lipe Torre e Zé Victor Torelli nos violões e guitarras, Renan Cacossi no saxofone e na flauta, e com participações de Jarbas Barbosa na guitarra e Walmir Gil no flugel, o resultado é de agradar a alma dos bons ouvintes. A mixagem foi feita por Luis Paulo Serafim, e a masterização leva a assinatura de Mike Couzzi, vencedor de diversos Grammys. Para finalizar, a arte é assinada pela talentosa kaju.ink. Você pode conferir a sessão da Luiza no Showlivre, basta clicar aqui! Fonte: Brasileiríssimos |
Influenciados pela música popular brasileira e surf music, a banda paraense Maraú lançou seu primeiro EP na última quarta-feira (2). Azul é construído com base no estilo lo-fi de música caseira, sem grandes produções ou estruturas. O trabalho, que pode ser ouvido ao fim desta publicação, é bastante focado no experimentalismo. A gravação do registro foi exclusivamente feita em casa, no homestudio montado no quarto de Mateus Estrela, que compõe a dupla ao lado de Mateus Paes. Ele também ficou responsável pela mixagem e masterização das faixas. Quem assumiu o baixo nas gravações foi Luan Sanches, amigo da dupla que toca na banda paraense “Mestre Jonas e as Baleias”. Segundo o duo, o movimento tropicalista nacional, com nomes como Novos Baianos, Caetano Veloso e Os Mutantes, é grande influência para o estilo que o grupo busca. Porém, o som de artistas como Velvet Undergroud, Daniel Johnston e Mac DeMarco também interfere nas escolhas e nas construções melódicas e rítmicas de suas músicas. Fonte: Tenho Mais Discos Que Amigos |
Nos anos 90, quando os três Beatles remanescentes começaram a mexer oficialmente no próprio passado, com o projeto Anthology, ficou combinado que a série de relançamentos incluiria três CDs duplos com raridades da história da banda e que cada disco viria com uma música inédita retrabalhada por Paul, George e Ringo. Os volumes 1 e 2 de Anthology seguiram essa premissa (recriando velhas demos de John Lennon como “Free as a Bird” e “Real Love”, em cada disco respectivo), mas o terceiro CD duplo veio sem música inédita. Os três não chegaram a um consenso sobre a música escolhida – entre “Grow Old with Me” e “Now and Then” – e a desculpa oficial dizia respeito à qualidade da gravação. As duas faziam parte de uma fita que Yoko Ono entregou para Paul McCartney que vinha com a anotação “for Paul” (“para Paul”) e talvez indicasse uma possível retomada da parceria da dupla. Gravada no mesmo 1980 em que John Lennon foi assassinado, esta fita nunca veio a público de forma oficial, embora hoje, depois da morte de George Harrison, Paul admita que o guitarrista foi responsável pelo veto da música. E que talvez ele mesmo regrave a canção em um disco próprio, compondo letras para esta que seria a última parceria entre John e Paul. Eis a versão demo de “Now and Then”: E esta regravação, feita por um fã, reúne elementos de outras gravações dos Beatles e circulava como sendo a versão que deveria ter saído no terceiro Anthology. Mas esta versão nunca aconteceu: “Grow Old with Me” também tem uma versão retrabalhada circulando online, que mostraria que os três Beatles gravaram sobre a demo original de John. Mas, da mesma forma, é uma versão feita por fãs, sem nenhum envolvimento dos Beatles. Fonte: Trabalho Sujo |
A banda paulista de rock psicodélico BIKE divulgou na última sexta-feira, o primeiro videoclipe de sua carreira, e a música escolhida para tal foi "A Vida é Uma Raposa", presente em seu álbum de estreia, "1943", lançado em julho deste ano. O vídeo, uma animação em stop motion, Julito Cavalcante (vocal e guitarra), Diego Xavier (guitarra e voz), Gustavo Athayde (bateria e voz) e Hafa Bulleto (baixo e voz) se transformam em guaxinins, gatos e cachorros, cercados de animais marinhos, elefantes e naves espaciais. As ilustrações são de Juli Ribeiro, e edição por Natália Martins – as duas dirigem e roteirizam a produção. Sobre o vídeo, o quarteto comenta:
Tentamos criar um pequeno universo imagético com uma linguagem simples e recursos acessíveis, mas que conversasse com o conceito do álbum e principalmente da faixa. Escolhemos então a técnica de stop motion com desenhos em aquarela. Divertidos e com o aspecto de um universo espacial submerso. Contamos com os poucos recursos que tínhamos e com equipamentos emprestados de amigos queridos." Julito Cavalcante define o disco como uma grande viagem lisérgica. Os nomes do trabalho e da banda, aliás, são inspirados no Dr. Albert Hoffman, médico suíço que criou o LSD, em abril de 1943, e deu uma volta de bicicleta ao tomar a primeira grande dose da substância.
Assista abaixo o clipe de "A Vida É Uma Raposa".
Fonte: Bota Pra Tocar |
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