Guilherme Döbler - University of Arizona - Unijuí

Guilherme Döbler - University of Arizona

Estou ha quase três meses aqui nos Estados Unidos. Neste momento estou estudando Inglês no Center for English as a Second Language (CESL), na Universidade do Arizona. 

Tucson, Arizona   

Todos os dias tenho tido grandes aprendizados nesta Instituição. Um intercâmbio acadêmico não possibilita apenas o aprendizado de uma segunda língua, pelo contrário, ele fornece um tangente tão grande de compartilhamentos de ensino e aprendizado que muitas vezes e imensurável retratar em palavras. 

Seminário na Universidade - onde usam insetos como comida 

Os Estados Unidos da America, assim como o Brasi,l é um país com grande concentração de culturas. No primeiro bimestre de aulas no CESL tive contato com pessoas de todas as partes do mundo: Tailandeses, Chineses, Russos, Alemães, Japoneses, Árabes...

Este mix de culturas, concentrado em um espaço acadêmico, possibilita grandes questionamentos a respeito do aprendizado, da cultura e, também, sobre o respeito e a necessidade da DIFERENÇA no mundo. 

A organização da cidade e os costumes dos nativos também são um ponto relevante a expor aos interessados em realizar este tipo de experiência. Existem contrastes culturais bem fortes no que diz respeito à alimentação, socialização de ideias, pontualidade e organização urbana. Sem dúvida questões simples como: semáforos movidos a energia solar ou disponibilização de água em abundância em uma cidade construída em pleno deserto são pontos importantes para refletir a realidade e o que queremos para a nossa cidade, para o estado e para o nosso país. 

Quanto à adaptação do idioma, confesso que no inicio foi difícil, até pelo fato de que meu inglês era bem "pobrezinho", mas ao longo da vivência com a fala e a escrita perde-se o medo e, sem perceber, o intercambista mergulha na nova cultura, como de fato deve ser. É muito interessante deixar que os aprendizados venham ao natural. Tenho aprendido a respeitar o meu tempo de aprender e promover a significação destes mesmos aprendizados. 

  

 Tenho certeza de que após esta experiencia não serei mais o mesmo com relação ao modo que via o mundo, cresci muito e ainda estou imerso por este processo. Um processo que com toda certeza sempre estará presente na minha carreira profissional, humanística e pessoal. Conhecer o mundo e poder ver as realidades por um outro ângulo, além de ser um privilegio, é uma necessidade no século XXI, um século de informações, tecnologias, mudanças, ideias e atitudes.

Penso que a correção de falhas no cenário mundial que dizem respeito às relações entre nações ou questões como sustentabilidade e desenvolvimento de tecnologia no espaço-tempo que vivemos depende exclusivamente do compartilhamento de aprendizados e os intercâmbios educacionais acadêmicos, sem dúvida, são verdadeiros protagonistas das mudanças que tanto a comunidade local e mundial anseia.

Hallowen nos EUA

 


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