
O que acontece quando três dos maiores integrantes das maiores bandas dos Estados Unidos resolvem se unir para formar um supergrupo? Música de qualidade e experiente, com toda certeza. Foi isso que Duff McKagan (Guns N’ Roses), Mike McCready (Pearl Jam) e Barrett Martin (Mad Season) resolveram fazer. Foi assim que surgiu a Levee Walkers.
Apesar de já ser uma mistura mais que sensacional, o projeto dos caras vai além de terá a participação de diversos vocalistas – já que eles são, respectivamente, baixista, guitarrista e baterista – e para ficar ainda melhor eles incluíram o cantor Nando Reis.
Levee Walkers e a parceria com Nando Reis (e outros artistas)
Em uma entrevista concedida à rádio KISW, de Seattle, Barrett Martin explicou um pouco mais sobre o novo projeto.
Apenas pensamos: 'Vamos compor umas músicas e ver quem vai querer cantá-las’. Então começamos a enviá-las para pessoas de fora. Acho que tivemos 15 ou 16 ideias básicas e cada pessoa pegou uma música diferente, ninguém escolheu a mesma canção. Nós também queríamos fazer isso com pessoas ao redor do mundo, talvez isso seja um pouco um protesto político, mas queríamos dizer que o rock and roll é universal. Ele não está limitado à língua inglesa, e não está apenas limitado aos Estados Unidos e à Europa, porque nós três passamos muito tempo na América do Sul, e o rock and roll é muito grande por lá.'
A relação entre Barrett e Nando Reis, no entanto, não é de hoje. O baterista conhece Nando e já tocou em três discos dele, incluindo Para Quando o Arco-Íris Encontrar o Pote de Ouro, do ano 2000.
Barrett também falou sobre a escolha das línguas espanhola e portuguesa.
"Queríamos trabalhar com algumas pessoas que cantassem em espanhol, e em português do Brasil. Agora, temos seis cantores diferentes que estão trabalhando em músicas as quais serão lançadas."
Apesar de Nando Reis ser o nosso grande destaque, o projeto dos caras ainda vai contar com outros artistas, como Ayron Jones, Danko Jones e Raquel Sofia. A Levee Walkers já possui duas faixas gravadas e que estão disponíveis no iTunes. São elas Freedom Song e Tears for the West, com Jaz Coleman (Killing Joke) nos vocais.
Barrett também falou sobre a escolha das línguas espanhola e portuguesa.
Fonte: A Gambiarra

Hoje, promover novas sonoridades no Brasil é uma tarefa complicada. Se por um lado temos toda facilidade tecnológica que dá liberdade e independência para artistas e público, por outro, temos o excesso de lançamentos e bombardeio de informações que desviam olhares e diluem a atenção. Isso tem criado um abismo entre artistas e seu público alvo, deixando carentes de audiência, trabalhos realmente fantásticos. Isso é um tanto quanto injusto.
Nesse cenário, os veículos de mídia cumprem um papel importante. Mais do que dar visibilidade apenas, existe também a função de filtrar o conteúdo e se tornar uma fonte confiável. Nós estamos no meio desse processo, descrevendo o que há de melhor para que artista e ouvinte possam se encontrar e tudo dar certo.
Por isso, já inicio dizendo que esse é o objetivo dessa matéria: uma sugestão confiável de novo som. É uma resenha sobre um EP recém lançado que contém seis músicas de alta qualidade que ficariam colocadas entre o rock nacional e a MPB. Para ouvintes de artistas como Lenine, Los Hermanos, Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, a Bongrado cairá como uma luva para o seu gosto musical.
A Bongrado é resultado do trabalho do artista e produtor musical Guilherme Cysne, que já atua há mais de 15 anos na área e decidiu, dessa vez, fazer tudo sozinho. Compôs, gravou todos os instrumentos, mixou, masterizou, chegando até mesmo a produzir os vídeos. Tudo no melhor estilo do it yourself. Guilherme mostrou a face do novo artista brasileiro, que precisa ser, além de músico, seu próprio produtor, sua própria equipe. Não dá pra esperar ser descoberto por alguém. Talvez essa seja a característica mais marcante dessa nova cena musical.
Os pontos fortes do EP Nômade estão com certeza no primeiro single, “Rotina”, que traz uma bonita letra seguida por uma harmoniosa cama de arranjos precisos; na faixa que virou o primeiro clipe, “Teve Torcida Gritando Quando A Luz Voltou”, uma espécie de balada com uma ótima letra e “Coisa de Novela”, com sua levada que nos lembra um pouco de Engenheiros do Hawaii misturado com Nenhum de Nós e Los Hermanos, em uma simbiose única. O Ep está disponível no Spotify, SoundCloud e Apple Music. Já o clipe, foi lançado com exclusividade pela página Brasileiríssimos (mais uma marca dos tempos modernos) e pode ser encontrado também no Youtube.
Fonte: Tenho mais discos que amigos

Se você é um grande fã de rock provavelmente curte ou já ouviu falar da Riviera Gaz e se ainda não, então esta matéria é especial para você. Trata-se de um projeto formado pelos integrantes do Forgotten Boys, Gustavo Riviera e Paulo Kishimoto.
Que os caras sacam de rock alternativo, isso é fato. Agora, o que torna o projeto ainda mais interessante é que ele conta com a participação ilustre de Steve Shelley, o eterno baterista da banda de rock alternativo norte-americana Sonic Youth.
Forgotten Boys + Sonic Youth = Riviera Gaz
O projeto faz essa ponte entre São Paulo e Estados Unidos há mais de dois anos, que foi o período em que ele criou vida. Tudo surgiu quando Gustavo Riviera compôs algumas músicas para uma apresentação solo que fez em Paris, cidade que na época era seu local de residência.
Depois que ele decidiu voltar ao Brasil, ele fez o convite a Paulo Kishimoto (Forgotten Boys e Pitty, além de outras bandas) para se unir a ele. Gustavo aproveitou ainda a passagem de Steve Shelley pelo Brasil para também convidá-lo para fazer parte da gravação do primeiro EP da banda, que conta com cinco faixas.
O trio então se formou e juntos eles possuem muita experiência no rock. A Riviera Gaz tem como base o rock, mas seu som original também conta com a influência forte do rock dos anos 90, além do glam rock e do psychedelic folk. Traduzindo: um som de responsa com a essência do rock.
O público de Goiânia terá a oportunidade de ver de perto o talento desse trio, já que a Riviera Gaz se apresenta no Festival Bananada 2016, especificamente no dia 14 de maio. O evento acontece entre os dias 9 e 15 de maio, no Centro Cultural Oscar Niemeyer.
Para maiores informações sobre quem se apresenta no festival, acesse o site oficial. E para garantir já seu ingresso, acesse o Sympla aqui!
Fonte: A Gambiarra

O Aerosmith é uma banda norte-americana de rock que se formou em Boston, Massachusetts, em 1970. O grupo tem seu estilo musical como um hard rock baseado no blues, incorporando elementos do pop e do heavy metal. Em todos estes anos eles inspiraram grandes artistas como os Guns N’ Roses. A banda acaba de confirmar sua vinda ao Brasil e passará pelas cidades de Porto Alegre, São Paulo e Recife.
Em meio aos rumores do fim do Aerosmith, eles anunciam shows no Brasil
O Aerosmith tem mais de 40 anos de carreira e grandes hits em seu repertório. Eles confirmaram que irão trazer para o Brasil a turnê Rock n’ Roll Rumble – Aerosmith Style 2016 que apresentará principalmente seu último álbum de estúdio, Music From Another Dimension, de 2011, mas também trará os grandes sucessos de todas as fases da carreira.
O vocalista e líder da banda, Steven Tyler, está se preparando para o lançamento de seu primeiro álbum solo, voltado à música country. Por isso há muitos rumores de que esta pode ser a turnê de despedida da banda, que deixaria os palcos em 2017.
Essa será a sexta passagem da banda pelo Brasil, que esteve por aqui pela última vez em 2013. Eles tocaram em Curitiba, Brasília, Rio e São Paulo, onde foi uma das atrações principais do festival Monsters of Rock.
A Mercury Concerts é a responsável pela turnê da banda no Brasil e informou que em breve irá anunciar o valor dos ingressos e o início da data de vendas. Veja aqui as informações que já foram divulgadas.
Porto Alegre
Data: Terça-feira, 11 de outubro
Local: Anfiteatro Beira-Rio (Avenida Cacique, 891)
São Paulo
Data: Sábado, 15 de outubro
Local: Allianz Parque (Av. Francisco Matarazzo, 1705)
Recife
Data: Sexta-feira, 21 de outubro
Local: Classic Hall (Av. Gov. Agamemnon Magalhães, s/n)
Fonte: A Gambiarra
A intérprete Carin Rosário e o professor de Libras e acadêmico de Pedagogia, Paulo Matter, em entrevista na Unijuí FM
A UNIJUÍ FM preparou uma reportagem especial sobre a inclusão de alunos surdos no Ensino Superior. A realidade da Unijuí é mostrada a partir de diferentes perspectivas que passam pelo vestibular, a sala de aula, o currículo, a formação de professores, a comunicação com os colegas, o ensino de Libras na Universidade e a formação para o mercado de trabalho.
A história do professor de Língua Brasileira de Sinais e acadêmico do curso de Pedagogia da Unijuí, Paulo Augusto Matter conduz a narrativa de sonhos e desafios. Surdo de nascença, ele conta como foi a adaptação com a família, o aprendizado da Língua Portuguesa, a caminhada no ensino fundamental e médio até a escolha de trabalhar com a educação infantil e a literatura. “Já tive experiência de desenvolver atividades pedagógicas com bebês, pré-escola e ensino fundamental. O estágio com bebês foi um sucesso, consegui interagir e brincar. Na pré-escola tive contato com um aluno com Síndrome de Down, foi uma experiência nova. Eles adoraram aprender os sinais dos animais em Libras. Também realizei estágio nos anos iniciais, em que contei o conto da Cinderela e depois abordei a Cinderela Surda, eles ficaram surpresos, nunca tinham escutado”, conta Paulo, sobre os estágios supervisionados do curso de Pedagogia.
Trazendo a realidade da Unijuí, hoje com nove alunos surdos, também conversamos com a coordenadora do Núcleo de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional, professora Marta Borgmann. Formada em Educação Especial e Mestre em Educação nas Ciências, ela fala sobre o atendimento às pessoas com deficiências, a construção do currículo acadêmico para os surdos e do uso de ferramentas tecnológicas que facilitam a compreensão em sala de aula. Pra ela, um dos objetivos da Universidade é pensar o mercado de trabalho. “Temos que fazer a diferença para os diferentes, para que tenham igualdade. Então, se ele é surdo, obviamente que só vai aprender e vai estar num padrão de igualdade se ele tiver um intérprete. Da mesma forma se pensarmos uma pessoa extremamente baixa, ela só vai enxergar pra cima do muro se tiver um banquinho que auxilie ela a subir pra enxergar da mesma forma que o outro. O surdo, o cego, o deficiente físico, o cadeirante, o deficiente intelectual, eles têm um espaço na sociedade pra mostrar seu potencial porque não é a deficiência que vai fazer a marca. Eles são sujeitos como qualquer outro, que tem um potencial e que a gente precisa explorar e auxiliar para que possam desenvolver o seu trabalho”.
Cristian Rafael de Paula é um dos funcionários surdos da Unijuí e trabalha na Biblioteca. Também é acadêmico de Design.
A reportagem especial também traz a participação de professores e intérpretes que trabalham diretamente com alunos surdos e a opinião de quem atua nos espaços da Universidade sobre a importância de aprender a Língua Brasileira de Sinais para a comunicação e a promoção da inclusão. “Me sinto incluído, na Universidade não há preconceito ou exclusão. A Unijuí incentiva o desenvolvimento dos surdos e os coloca iguais aos ouvintes. A Unijuí tem mostrado um trabalho de inclusão quando recebe os cadeirantes, os indígenas, os negros... Eu sinto que a inclusão acontece aqui dentro da Universidade”, opina Paulo Matter.
A inclusão foi o assunto debatido na última semana nas manhãs do Rizoma. A Língua Brasileira de Sinais só foi reconhecida oficialmente pela Lei nº 10.436, sancionada em 24 de abril de 2002. A partir desta data, lembrada nesta semana, começaram as discussões sobre o uso desta língua nos ambientes de ensino e a preocupação com a educação dos alunos surdos.
Repórter Carine Da Pieve e a coordenadora do NAAI, professora Marta Borgmann
Dê o play para ouvir a reportagem na íntegra:
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