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Projeto de Extensão do Curso de Direito promove a conscientização da comunidade escolar para o consumo consciente

Desde janeiro deste ano, o Curso de Direito da UNIJUÍ, com apoio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado do Rio Grande do Sul e da 36ª Coordenadoria Regional de Educação, está realizando o projeto de extensão “Direitos do Consumidor e cidadania: educação para o consumo consciente e sustentável”, com o objetivo de integrar a Universidade com a comunidade de Ijuí e região, através de práticas de educação para o consumo e criação de espaços permanentes de efetivação dos direitos dos consumidores.

O projeto tem como foco principal levar palestras e oficinas de educação para o consumo em 13 (treze) escolas de ensino fundamental e médio que compõem a região da 36ª CRE, mediante a formação e capacitação de multiplicadores, assim como efetuar, através da unidade móvel do Balcão do Consumidor Itinerante, o acolhimento e o recebimento das reclamações provindas dos mais de 169.190 habitantes. Os municípios envolvidos neste projeto são Augusto Pestana, Catuípe, Chiapetta, Condor, Coronel Barros, Dr. Bozano, Ijuí, Inhacorá, Jóia, Nova Ramada, Panambi e Pejuçara.

É realizado por meio de oficinas e palestras, com envolvimento dos alunos, no desenvolvimento de temáticas como superendividamento, consumo consciente, direitos do consumidor e relação de consumo. Além disso, através da unidade móvel do Balcão do Consumidor estão sendo realizados atendimentos à comunidade de cada um dos municípios envolvidos, que vão desde o fornecimento de uma simples informação, diretamente ao consumidor ou por meio de cartilhas explicativas de seus direitos, até o recebimento e acolhimento das reclamações, com encaminhamentos para resolução dos conflitos junto aos fornecedores.

O projeto está sob a coordenação dos professores Tobias Damião Corrêa e Fabiana Fachinetto Padoin, conta também com a participação das professoras Ester Eliana Hauser eEloisa Nair de Andrade Argerich e com as estagiárias, Manuela Pasquali e Mariane Dill, que são alunas do curso de Direito.

 

Texto produzido pelo Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais.


Cursos voltados à Tecnologia: formação está em alta no mercado de trabalho

Não há como negar que o avanço da tecnologia transformou drástica e definitivamente a forma do ser humano encarar a vida e a sua relação com o mundo. Com a redução da necessidade do trabalho braçal, o uso de tecnologia na substituição desse tipo de trabalho resultou num avanço espetacular em matéria de longevidade para o homem deste século.

Inúmeras pesquisas de tendências sobre as profissões mais promissoras trazem a carreira de engenharia no topo da lista. A própria presidente Dilma Roussef já declarou que faltam engenheiros no país. Em 2011, o Brasil formou 44.775 engenheiros, uma alta de quase 50% em cinco anos, mas as vagas abertas na área superam esse número.

Com o crescimento da economia e programas como o “PAC – Programa de Aceleração do Crescimento” e o “Minha Casa, Minha Vida”, a demanda por profissionais de engenharia, principalmente na área da construção civil aumentou, mas a demanda por engenheiros de produção, química, ambiental, elétrica, eletrônica, mecânica e cartográfica também cresceu significativamente.

Merecem destaque também as áreas de Tecnologia da Informação e Design. Atualmente nenhuma empresa pode ficar sem o auxílio da informática, é através dela que tudo é resolvido, o mundo está informatizado. Talvez esta seja a área que mais influenciou os rumos do século XX. Temos também o Designer, profissional que responde por questões relacionadas ao desenvolvimento de projetos de produtos ou gráficos, visando encontrar soluções para melhorar a vida das pessoas.

Todas as profissões tem a sua importância e o seu papel na sociedade, mas há que se chamar a atenção para o fato de que tudo inicia com a educação, sendo o professor o principal agente de formação destes diversos profissionais. Neste contexto, o curso de licenciatura em Matemática assume um papel preponderante na formação de professores desta área do conhecimento.

A UNIJUÍ, através do DCEEng – Departamento de Ciências Exatas e Engenharias, oferece atualmente 4 cursos de Engenharia – Civil, Elétrica, Mecânica e Química, além dos Cursos de Ciência da Computação, Design e Matemática, atuando nos câmpus Ijuí, Santa Rosa e Panambi, com perspectiva de implantação para o próximo ano dos cursos de Arquitetura e Urbanismo (Ijuí) e Engenharia da Produção (Panambi). O departamento oferece ainda cursos de especialização lato sensu, atualmente em Engenharia Industrial e Engenharia de Segurança do Trabalho e o Curso de Mestrado em Modelagem Matemática.

 

Texto elaborado por Adriane Maria Steiger Mai – Secretária Executiva do DCEEng, com a colaboração dos demais colegas do departamento.


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Alimentação saudável e qualidade de vida. Foram esses os motivos que levaram nossa colega, Rosicleia Oliveira dos Santos, a buscar o atendimento da Clínica de Nutrição da Unijuí


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A importância da Regularidade e da Inovação dos Registros Acadêmicos

A Secretaria Acadêmica tem por objetivo planejar, coordenar, orientar e acompanhar as atividades de registro relativas a vida acadêmica dos alunos. É responsável pelo processo seletivo, ingresso, matrícula, registros, expedição de documentos e certificação da vida escolar, responsabilizando-se integralmente pela regularidade e organização da documentação e pela integralização curricular dos alunos.

A qualidade de seus registros e formas de controle é fundamental para o alcance de um alto nível de segurança e eficiência nas informações prestadas interna e externamente. Consequentemente, os colaboradores precisam ser constantemente treinados e qualificados para suas atividades, para que possuam uma ampla noção de causa e efeito, contribuindo para a construção e consolidação de uma imagem de seriedade e eficiência da Unidade.

A Secretaria Acadêmica também está constantemente em busca da melhoria no atendimento, da assessoria às Unidades e Departamentos, integração dos processos e principalmente, em busca da correta adequação das normas e legislações vigentes, maximizando a eficiência nos registros e minimizando os riscos inerentes às suas atividades.

Neste sentido, destacamos que a informatização dos processos possibilita a esta Unidade, uma configuração cada vez mais personalizada, retornos mais ágeis e resultados mais eficazes. A participação e o envolvimento de todos os colaboradores é fundamental para este avanço, identificando necessidades e sugerindo melhorias.

Conforme relata o Prof. Tiago Muriel, “com o constante avanço da internet e das novas tecnologias, diante da necessidade de se adequar a nova realidade na qual a atual geração acadêmica se desenvolve, e tendo que transformar estes desafios em oportunidades, é cada vez mais visível a crescente adesão das Instituições de Ensino ao meio eletrônico”.

Desta forma, destacamos que a Secretaria Acadêmica possui uma constante preocupação em acompanhar estes avanços tecnológicos, buscando diariamente agregar novos conhecimentos, conhecer novas práticas institucionais e projetar estruturas suficientes para uma futura implantação de processos digitais.

 

Texto produzido por Cátia S. Gehrke de Medeiros, Secretária Acadêmica.

 

Tiago Muriel. Secretaria Acadêmica Digital. Disponível em: http://consae.net.br/cursos/sead_cursos/ 


O QUE É UM MUSEU?

Qual o conceito de museu? Vamos ver o que dizem os experts do assunto:

 

  • Definição pelo ICOM – Conselho Internacional de Museus:

“Um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberto ao público, e que adquire, conserva, estuda, comunica e expõe testemunhos materiais do homem e do seu meio ambiente, tendo em vista o estudo, a educação e a fruição”.

 

  • Definição de acordo com o Estatuto de Museus, Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009:

“Consideram-se museus, para os efeitos desta Lei, as instituições sem fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, abertas ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento.”

 

Muitas pessoas, pelo fato de não saberem o que é um museu, sentem insegurança antes de entrar em um ambiente desses. Não sabem como se comportar, ficam receosas para ultrapassar a porta de entrada. Elas não veem os museus como espaços de cultura e lazer, não sentem a instituição como parte de suas vidas.

Buscando essa aproximação com a comunidade, o Museu Antropológico Diretor Pestana-MADP vai ao encontro das pessoas promovendo diálogo e interação. A relação entre o museu e a sociedade é alimentada de várias maneiras, seja através de suas ações culturais, que devem ser atrativas para despertar curiosidades nos visitantes, ou através do acolhimento ao pesquisador que vem buscar informação sobre nossa história e nossa cultura, preservada no museu.

Acreditamos que o museu tem um enorme potencial educacional, mérito da participação da comunidade em suas ações, conquistada através de amplo diálogo interinstitucional, na busca de objetivos comuns.

O MADP está vivo, e prima pelo respeito e pelo compartilhar de valores. Busca interagir com o público de modo que ele sinta-se parte da história preservada, é um lugar de reflexão e socialização do conhecimento.

O papel que o nosso museu representa na comunidade hoje é de fundamental importância, pois além de ser um espaço disseminador de educação e cultura, é também um local de referência que contribui para o desenvolvimento da sociedade através de sua missão de “Constituir programas museológicos e documentais, com características antropológicas, que contribuam para a melhoria do processo educacional e cultural da região”.

Ele vem incorporando as mais diversas formas e instrumentos para intensificara comunicação com a sociedade, seja através de exposições, dos programas educativos, palestras, oficinas, pesquisas, publicações e demais atividades culturais. O MADP tem uma constante preocupação em interagir com o público.

Nós convidamos você para conhecer a riqueza guardada no MADP. Também chamamos a atenção para a necessidade de preservarmos a história presente, para que as futuras gerações possam saber como nós vivemos e o que construímos, e aí fica a pergunta: haverá história preservada para contar?

Como diz a pensadora húngara Agnes Heller: “Naquele tempo havia um homem lá. Ele existiu naquele tempo. Se existiu, já não existe. Existiu, logo existe porque sabemos que naquele tempo havia um homem e existirá, enquanto alguém contar sua história”.

 

Texto escrito por Stela Mariz Zambiazi de Oliveira, diretora do Museu Antropológico Diretor Pestana.

 


Incontinência Urinária: algumas informações

A incontinência urinária é a perda involuntária de urina, que pode variar de um pequeno escape ocasional, até a completa incapacidade de conter a urina. Esta experiência pode afetar a qualidade de vida. Uma boa investigação em consultas rotineiras pode indicar fatores que sugerem uma pré-disposição a essa doença.

Alguns fatores externos, como o uso excessivo de cafeína, presente em alimentos como café e chocolate, podem favorecer o desenvolvimento da incontinência urinária. Também são fatores de risco, doenças crônicas como o diabetes; bem como a idade - especialmente após a menopausa -, e ainda a obesidade, peso do bebê durante a gestação, número de gestações, cirurgias ginecológicas, constipação e tabagismo.

Tanto a constipação, quanto o tabagismo, pela tosse, causam forças indesejadas sobre os músculos do assoalho pélvico, que são responsáveis pela sustentação dos órgãos internos. Alguns dos fatores citados são modificáveis, assim, o estilo de vida é essencial para prevenir a incontinência urinária.

O tratamento depende do tipo de incontinência e pode ser com fisioterapia, medicamentos, cirurgia ou associação destes recursos. A fisioterapia prioriza o fortalecimento, coordenação e assim, melhora da função dos músculos do assoalho pélvico, que sustentam órgãos internos, como bexiga e útero. Os exercícios realizados são específicos para estes músculos, visando à melhora dos sintomas de perda da urina para influenciar de forma positiva a autoestima e qualidade de vida da mulher.

 

Texto produzido pelo Departamento de Ciências da Vida (DCVida) - Curso de Fisioterapia.


Departamento de Humanidades e Educação: o desafio do ensino-aprendizagem

O ensino é uma prática humana milenar que propicia a aprendizagem nos diferentes momentos da sociedade. No decorrer do tempo, as formas de promover o ensino têm sido aperfeiçoadas, qualificadas e disseminadas por métodos e tecnologias capazes de consolidar conhecimento que transforma o mundo e as pessoas.

Neste sentido, o compromisso com o ensino para viabilizar a aprendizagem é fundamental neste processo. O Departamento de Humanidades e Educação – DHE, constituído em julho de 2011, por meio de seus cursos de graduação, tem como objetivo: ensinar; qualificar; e formar profissionais que sejam capazes de promover transformação.

O desafio de ofertar cursos em prol do ensino é um processo constante de atualização e consonância com as legislações educacionais e órgãos superiores de ensino, como por exemplo, o Ministério da Educação e Cultura – MEC, Conselho Nacional de Educação – CNE entre outros. As constantes avaliações realizadas com os alunos, professores e instituições de ensino têm sido a prova de que o país tem se preocupado com a qualidade de sua educação e de um futuro melhor.

Estar validado por órgãos educacionais nacionais é o reconhecimento do trabalho sério e comprometido que estes cursos da Unijuí têm com os indivíduos a ela integrados e/ou vinculados e com o conhecimento produzido, sendo referência nacional em qualidade para o ensino.

O DHE oferece os seguintes cursos de graduação reconhecidos e avaliados positivamente pelo MEC: Câmpus Ijuí - Educação Física (Bacharelado - Licenciatura e Licenciatura EaD); História (Licenciatura – EaD); Letras: português/inglês (Licenciatura); Pedagogia (Licenciatura); Psicologia (Bacharelado). Câmpus Santa Rosa - Educação Física (Bacharelado e Licenciatura); Pedagogia (Licenciatura) e Psicologia (Bacharelado).

Constituem ainda o departamento: Programa de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Educação nas Ciências, Núcleo de Pesquisa, Núcleo de Extensão e Cultura, Laboratórios de Ensino, Prestação de serviços (Laboratório de Línguas, Laboratório de Assessoria em Psicologia Organizacional e do Trabalho – Unigestar) e Sala de Exposições Java Bonamigo.

 

Texto escrito por Alexandra de Moraes, Secretária Executiva do Departamento de Humanidades e Educação – DHE. 


Por que fazer uma pós-graduação?

Atualmente, a rapidez com que novos conhecimentos, processos e informações são gerados é algo que incomoda alguns, assusta outros, mas é sempre surpreendente, pois em nenhuma outra época o ser humano precisou conviver com tantas e tão rápidas mudanças.

Esse fato reflete-se, em especial, nas condições de empregabilidade e manutenção no mercado de trabalho. Cada vez mais o mercado cria novas profissões ou exigência de novos conhecimentos. Não sonhávamos com nomes como engenharia do petróleo, mecatrônica e webdesign. Em contrapartida, profissões como revelador de filmes fotográficos, datilógrafo e até alfaiate, vão desaparecendo da mente das pessoas.

Já em 2005, Pastore – grande pensador desta temática - argumentava que “Há momentos em que a história corre mais depressa. Estamos em um deles. As mudanças tecnológicas têm sido meteóricas. Na década de 70, uma inovação industrial durava, em média, dois anos. Na década de 80 passou a durar apenas um ano. Depois disso tornava-se obsoleta ou era apropriada por grande parte dos concorrentes. Na década de 90, a duração passou para apenas seis meses. Hoje em dia, há inovações que duram apenas algumas semanas ou menos do que isso. Os processadores de texto, por exemplo, mudam mês a mês”.

E, para atender essa constante necessidade de atualização, é que foi pensada a pós-graduação. Entretanto, os fatores que motivam uma pessoa a optar por continuar seus estudos por meio de um curso de especialização podem ser variados.

Poderíamos citar, por exemplo, o gosto por uma área em especial, que move o sujeito a querer aprender mais sobre aquilo que instiga o seu fascínio e traz alegria em aprender mais.

Ou então, podemos pensar nas pessoas que já estão no mercado de trabalho daquela área, mas querem aumentar a sua network, ou seja, a sua rede de contatos com pessoas ligadas àquele saber. Essa é uma atitude inteligente e altamente recomendável atualmente, pois são estes contatos que poderão, em um futuro próximo, serem fonte de resolução de problemas, de boas ideias e parcerias ou até de novas perspectivas de trabalho.

Entretanto, há aqueles que ainda não estão no mercado de trabalho, ou querem um lugar ao sol em uma área específica, pois ganhar dinheiro fazendo o que a gente gosta é o sonho de consumo de qualquer trabalhador, não é?

E, não podemos esquecer aqueles que já estão atuando na área, mas percebem que melhorar o seu currículo e atualizar-se é um diferencial para a manutenção de seu emprego em um mercado cada vez mais competitivo.

Mas, não importam quais sonhos ou objetivos que cada um traz. O que importa é saber que a UNIJUÍ, por meio da Unidade de Educação Continuada, quer ser o meio para que, aqueles que escolheram esta Universidade, possam concretizar o seu sonho e atingir os seus objetivos e suas metas.

 

 

Texto produzido pela gerente da Unidade de Educação Continuada, Liane Dal Molin Wissmann.

 

José Pastore, em: “Evolução Tecnológica: Repercussões nas Relações do Trabalho. As tecnologias e a Velocidade da História”. Disponível em: http://www.josepastore.com.br/artigos/rt/rt_246.htm.

 


Fidene/Unijuí no clima da Copa

Nesta quinta-feira, 12 de junho, inicia a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. E para entrar no clima do maior evento esportivo do mundo, as Unidades da Fidene/Unijuí preparam seus ambientes para torcerem pela nossa seleção. Embora a maioria dos funcionários assistirem aos jogos em casa ou com amigos, a decoração verde/amarela vem estimular a equipe a torcer juntos pelo Brasil.

Na galeria abaixo você pode conferir como as Unidades da Fidene/Unijuí foram decoradas no clima da Copa.

 

 

Sua unidade também entrou no clima da copa? Mande-nos suas fotos e participe dessa torcida. (sinergia@unijui.edu.br)


Marco Civil da Internet

 

Em 23 de abril de 2014, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff a Lei número 12.965/2014, conhecida com Marco Civil da Internet, que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil. A Lei está baseada em três princípios: a neutralidade, privacidade e liberdade de expressão.

 

- Neutralidade

A neutralidade determina que você acesse o que quiser de acordo com a velocidade contratada, não permitindo que sejam estipulados velocidades e custos diferentes para acesso a conteúdo de vídeo, por se tratarem de tráfegos mais pesados na rede do provedor de serviços. Exceções à neutralidade somente podem ser criadas mediante decreto presidencial, mediante consulta ao CGI e a Anatel.

 

- Privacidade

Neste aspecto, fica garantida a privacidade do usuário, sendo que os dados trafegados devem ser sigilosos e invioláveis. O acesso a dados pessoais somente pode ser fornecido mediante ordem judicial. Considerando o armazenamento dos acessos e dos dados navegados para uso em caso de requisição judicial, os provedores de serviços e conteúdos tem pela Lei obrigatoriedade de manter todos os registros de acessos dos usuários por 06 meses.

 

- Liberdade de Expressão

O conteúdo publicado pelo usuário não pode ser removido pelo provedor sem uma autorização judicial, o objetivo é assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, mas as empresas podem ser punidas, caso recebam ordem judicial para tomar providencias para remoção de conteúdo e não o fizerem.

Em relação ao impacto sobre o setor de Tecnologia da Informação das empresas, basicamente os artigos 13 e 15 da Lei, geram impacto imediato, pois impõe prazos para armazenamento de dados referente aos acessos de usuários, que podem chegar a 01 ano, e devem ser armazenados de maneira segura garantindo o acesso em caso de requisição judicial.

Em relação ao ambiente corporativo, além de respeitar a nova Lei, é necessário seguir a política de segurança da empresa, que defini o que pode ser acessado, respeitando as regras definidas para uso dos recursos de acordo a necessidade da atividade profissional exercida por cada funcionário.

Esta nova Lei ainda gera uma série de dúvidas e interpretações distintas em alguns aspectos, mas estas dúvidas devem ser sanadas para que a Lei permita garantir o uso livre da rede, de forma responsável garantindo os direitos de todos.

 

Texto produzido pelo gerente da Coordenadoria de Informática, Dionei Fabio Busk.

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