Encerrando a programação do Mês do Meio Ambiente da Unijuí, foi realizada nesta terça-feira, 27 de junho, a revitalização do Espiral de Ervas Aromáticas, localizado no campus Ijuí. A ação contou com a participação de alunos das turmas B21 E B22, do 2º ano do Ensino Fundamental do Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA).
Para a revitalização, foi realizado um trabalho prévio envolvendo os alunos e suas famílias, onde cada criança trouxe uma muda de planta para o Espiral. Entre elas, mudas de chás e temperos como, hortelã, capim cidreira, alecrim e sálvia.
A atividade foi coordenada pela professora do curso de Ciências Biológicas da Unijuí, Juliana Fachinetto, que destaca que a ação visa integrar as crianças para que elas se sintam pertencentes ao ambiente. "A atividade tem por objetivo proporcionar que as crianças tenham contato com a natureza. Isso estimula elas a pensar no meio ambiente. Além disso, receber os alunos no espaço da Universidade é importante para que conheçam os espaços”.
A professora frisa ainda a necessidade de se desenvolver a consciência ambiental com o público infantil. "As crianças são o nosso futuro. Por isso, precisamos que elas estejam engajadas em cuidar e pensar o ambiente".
Ao longo do mês de junho diversas ações foram realizadas na Universidade em alusão ao Mês do Meio Ambiente. Entre elas, o recolhimento de resíduos de eletroeletrônicos, pilhas, guarda-chuva e óleo de cozinha; exibição de documentário sobre descarte; oficina de reaproveitamento de alimentos; e um mutirão de limpeza contra a Dengue.
No dia 13 de junho, os estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental da EFA - Centro de Educação Básica Francisco de Assis, participaram de uma oficina de Paper Toy, no componente de Arte, em parceria com os cursos de Design, Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, ministrado pela coordenadora e professora dos referidos cursos, Diane Johann e pela estagiária Érica Cansi.
Os Paper Toys são uma variação da arte japonesa de dobrar papel, mais conhecida como Origami. A diferença é que, além de dobraduras, esse tipo de brinquedo também envolve recortes e colagens, ampliando as possibilidades para criar figuras e cenários detalhados, sem contar que torna o objeto mais resistente.
Para as crianças, essa técnica é excelente para melhorar a concentração, aguçando a imaginação enquanto exercita o foco, além de desenvolver a coordenação motora ao exigir o cuidado com cada ação ou movimento sobre a peça. É um momento para o indivíduo testar suas habilidades com diferentes processos, desde o recorte preciso da folha até a pressão aplicada durante a colagem. A partir de um molde impresso em uma folha de desenho, os estudantes puderam recortar, dobrar e colar as partes para formar a miniatura tridimensional do personagem Lorax.
“Todo esse processo e elementos que foram trabalhados e explorados fazem parte dos objetos de conhecimento que a turma vem estudando e que, posteriormente, num percurso de diferentes propostas em nosso ensino globalizado, farão parte da Jornada de Pesquisa que a turma está desenvolvendo e que será socializado junto às famílias”, explica a professora de Arte, Vivian Lunardi.
Na tarde desta segunda-feira, 05, a turma 231 promoveu a primeira Mesa Literária de 2023, colocando em pauta um dos maiores clássicos da literatura brasileira, Os Sertões. O encontro aconteceu no Centro de Eventos da Unijuí e contou com a presença das demais turmas do Ensino Médio da escola.
De acordo com o professor doutor Leandro Renner de Moura, responsável pela disciplina, “o objetivo do projeto Mesa literária é aproximar os estudantes das obras clássicas da literatura brasileira , proporcionando um ambiente agradável de reflexão e diálogo”.
Ao longo do primeiro trimestre, os estudantes conheceram o “Pré-Modernismo”, um movimento de transição marcado por uma evidente mudança nas preocupações dos poetas e da literatura como um todo. Neste percurso, passamos pelas características estéticas e temáticas desse período, encontrando os seus representantes, dentre eles, Euclides da Cunha com sua obra Os Sertões, a primeira sugestão de leitura do ano.
O livro é extenso, composto aproximadamente por 700 páginas, e trata da Guerra de Canudos (1896-1897), liderada por Antônio Conselheiro, ocorrida no interior da Bahia, na qual Euclides da Cunha presenciou uma parte do conflito como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo. O clássico possui um caráter crítico e realista nunca antes abordado na literatura brasileira, e por meio de uma linguagem cientificista, Euclides recrimina o nacionalismo e ufanismo exacerbado da sociedade da época, mostrando a face cotidiana e realista do país e das pessoas que o compõem. Os Sertões é uma espécie de epopeia da vida sertaneja em sua luta diária contra a seca, a miséria e o abandono das autoridades.
Após a leitura do livro, a turma iniciou a organização da Mesa, começando pela divisão das três partes principais: a Terra, o Homem e a Luta, assim como a biografia do autor, as expedições realizadas pelo exército, a nova fase da luta e os últimos dias da guerra de Canudos.
No Centro de Eventos da Unijuí, as turmas foram recepcionadas com música ambiente, painel de fotografias e imagens do autor, da obra e do conflito. Na apresentação, os grupos mostraram excelente nível de apropriação da leitura, destacando passagens e trechos, à medida que explicavam a estrutura, a linguagem e as tematizações feitas por Euclides da Cunha ao longo do livro.
“Acreditamos ter alcançado nosso objetivo de aprendizagem e pretendemos dar continuidade ao projeto, para que outras turmas possam vivenciar este encontro autêntico com a Literatura e as suas produções”, destacou o professor.
O estudante Arthur Quadros, que participou da apresentação, destaca como foi o processo de organização e as contribuições dessa prática para a sua formação humana e intelectual. “A mesa literária foi uma experiência valiosa tanto para os alunos do 3º ano quanto para os demais estudantes do Ensino Médio. Essa atividade permitiu que a gente explorasse a literatura brasileira de maneira ainda mais profunda, fomentando discussões relevantes sobre a sociedade e a cultura retratadas na obra. Durante o processo de preparação da mesa literária, enfrentamos alguns obstáculos, como a pesquisa aprofundada e a organização das informações para apresentar de forma clara e interessante. No entanto, foi gratificante, ao final, ver o resultado do trabalho de todos. Acredito que tenha sido uma grande oportunidade. Eventos como esse nos aproximam ainda mais da literatura e do conhecimento, contribuindo para o nosso desenvolvimento acadêmico e pessoal”.
Na manhã da última segunda-feira, 05/06, no auditório da EFA, os alunos dos Anos Finais e Ensino Médio vivenciaram com muita música o lançamento da XXIV edição do Festidance. O festival de dança da EFA valoriza a expressividade, a criatividade, o diálogo e a elaboração coreográfica como meio de estudo, de socialização de saberes, de construção de conceitos.
O lançamento contou com a participação do artista Pimenta, trazendo algumas músicas ao vivo para abrilhantar a manhã, e também contou com a participação da professora e ex-diretora da Escola Maria do Carmo Pilissão, no qual acompanha desde o início a trajetória desta proposta na EFA. “O Festidance nasceu a partir de uma ideia proposta nas aulas de dança pela primeira turma do terceiro ano do Ensino Médio da Escola, no qual os alunos estavam se formando e queriam se apresentar, e tendo essa possibilidade que a EFA sempre nos deu em pensar diferente é que nasceu o festival, trazendo o respeito pedagógico para a escola relacionado à dança”, destaca a professora.
Nessa proposta, a EFA desde a sua essência busca um movimento cheio de sentidos, construído por meio de significados que possam modificar os sujeitos que se envolvem e constroem por meio da Dança, diferentes expressões que dizem muito sobre os seres humanos e suas mais variadas formas de se fazer entender.
O Festidance 2023 tem a coordenação dos professores de Educação Física da EFA, Silvana dos Anjos Prates Marchioro e Tatiana Bonfada Trevisan, e traz este ano como tema “Meu Brasil, brasileiro... Ritmos, Épocas e Músicas”, desafiando os estudantes a pensar a importância do ritmo e estilos musicais brasileiros, ao longo de diferentes épocas: 60,70,80,90 e 2000. As apresentações do festival acontecem no próximo dia 31 de agosto para as famílias, jurados e convidados especiais no Salão de Atos da Unijuí.
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