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O envelhecimento humano em debate

                  

O mundo está no centro de uma transição do processo demográfico única e irreversível que irá resultar em mais populações idosas em todos os lugares. A afirmação é da ONU e, segundo os dados da própria Nações Unidas, o número global de pessoas idosas – com 60 ou mais anos de idade – está projetado para aumentar de 962 milhões em 2017 para 1,4 bilhão em 2030 e 2,1 bilhões em 2050, quando todas as regiões do mundo, exceto a África, terão quase um quarto ou mais de suas populações com 60 anos de idade ou mais. Em 2100, o número de pessoas idosas pode alcançar 3,1 bilhões.

Por esses fatores, o envelhecimento humano é um tema que tem ganhado, cada vez mais, importância nos debates, na pesquisa das universidades, e da mídia no geral. Estamos preparados enquanto país para o envelhecimento da População? O tema ainda é visto como tabu pela sociedade no geral? Como envelhecer com qualidade de vida? Este foi o tema do Rizoma desta semana.

Como convidados neste debate, o programa teve a professora do Departamento de Ciências da Vida, Evelise Morais Berlezi, integrante do Grupo de Pesquisa em Envelhecimento Humano (Geron) e o presidente do Conselho Municipal do Idoso e assistente social do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), em Ijuí, Cláudio Everaldo dos Santos.

Confira na íntegra

 

Evelise, professora e pesquisadora, afirmou ser um tema de grande relevância, destacando o impacto que traz para a sociedade e para o país, refletindo, inclusive, na economia. “ O estado do Rio Grande do Sul é o primeiro estado brasileiro que tem a inversão da pirâmide populacional, ou seja, nós temos hoje mais pessoas de 60 anos do que jovens, isso tem um impacto que precisa ser discutido”, acrescentou a professora.

O Presidente do Conselho Municipal do Idoso, Cláudio dos Santos, aponta que a grande questão do Brasil é o rápido envelhecimento, destacando a despreparação do país para essa realidade. “Nós não estamos preparados, enquanto sociedade, para uma nova realidade. Somos um país não preparado para o público idoso, basta ver nos prédios públicos e Instituições, a dificuldade de acesso", afirmou.


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