Educação física, sustentabilidade, matemática, orientação, física e vivência ao ar livre. Todas essas disciplinas foram trabalhadas em uma mesma atividade desenvolvida de forma colaborativa por professores e alunos do terceiro ano da EFA. O desafio da vez foi construir uma jangada funcional para duas pessoas com materiais sustentáveis.

A tarde ensolarada do dia 23 de maio garantiu clima adequado para os alunos que se aventuraram a colocar a jangada no lago da Campus da Unijuí. A cada remada vinha a confirmação de que os estudos foram bem conduzidos. A jangada resistiu, navegando lago adentro tripulada pelo aluno Leonardo Pohlmann Scherer e a professora Anamaria Pereira Moreira.
Além de toda a diversão proporcionada, esse momento serviu para colocar em prática alguns conceitos aprendidos pelos alunos durante o ano, como explica a professora de matemática Carla Dal Molin: “Os alunos construíram a jangada em sala de aula, utilizando materiais recicláveis, tendo bem claros os conceitos matemáticos e muitas vezes utilizando indiretamente conceitos já adquiridos como área, perímetro, volume, razão, proporção, regra de três, entre outros”, detalha a professora.
A professora de educação física Eduarda Burckardt destaca que o objetivo "na educação física é poder potencializar esses adolescentes para trabalhar com as atividades de aventura na natureza”. Segundo Eduarda “cada disciplina trouxe sua contribuição, mas o projeto foi organizado por eles, com materiais reaproveitados e sem custos além do próprio esforço dos alunos”. A Jangada foi construída com galões usados e bambu, unidos por corda de sisal.
O aluno Leonardo Pohlmann Scherer foi quem se colocou à prova na hora de colocar a jangada na água. “No começo a gente acha que vai afundar, que não vai dar certo. Mas a partir do momento que você se acalma, que vê que vai boiar, é muito divertido”.
Ao final da atividade os alunos participaram de uma caminhada de orientação pelas imediações do campus, colocando em prática também conhecimentos sobre geografia.
Confira na íntegra as entrevistas com os professores e o aluno participante nessa matéria.

Na última semana, os alunos da turma B41 e B51, quarto e quinto ano da EFA, acompanhados das professoras Vivian Belter Lunardi, Eduarda Burckardt, Sonia Kinalski e Zaida Sacon, foram até a casa do artista plástico Ijuiense, Paulo Roberto Gobo.
Segundo a professora Vivian, foi uma tarde e um momento muito rico em aprendizagem e conhecimento, em que o artista abrilhantou contando sobre sua trajetória artística, seu processo criação, suas obras e significando. Ele fez uma demonstração do seu trabalho, salientando como busca inspiração para pintar. Na oportunidade, o artista destacou ao grupo que está com uma mostra de trabalhos em Pejuçara e atualmente tem uma de suas obras tombada em Brasília, por intermédio de sua participação na coletiva "Arte Cidadã IX" da Câmara dos Deputados em Brasília, onde deixa tombado o óleo "RODA DE CHIMARRÃO - Em torno do churrasco".
Essa visita faz parte do estudo destas turmas onde cada uma abordará de acordo com o seu plano de trabalho em Arte. A professora ainda destaca a importância de momentos como este em que os alunos possam vivenciar na prática o trabalho de um artista local, gaúcho, bem como, compreender o processo que estes possuem no seu dia-a-dia. “Pode-se afirmar que situações como esta em arte, tem um papel fundamental na construção de indivíduos mais críticos, fornecendo-lhe experiências que o ajudem a refletir, desenvolver valores, sentimentos, emoções e uma visão questionadora do mundo”, finaliza a professora Vivian.

Na manhã do dia 28 de abril de 2018, a Escola Francisco de Assis (EFA) de Ijuí abriu as portas para sediar uma Ciranda Infantil sobre Documentação Pedagógica. O evento foi promovido pelo curso de Pedagogia da UNIJUÍ, retomando uma antiga tradição, e também por um grupo de pesquisa sobre Infância do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da universidade. O evento foi coordenado pela mestranda Carine Bott Pinto, pela doutoranda Franciele M da Rocha e pela professora Noeli Valentina Weschenfelder.
A Ciranda reuniu cerca de 50 educadores e educadoras vindos dos municípios da região, de escolas particulares e municipais de Ijuí, Horizontina, Santo Ângelo, Santo Antonio das Missões e Três Passos, trazendo elementos para uma rica discussão, de como as professoras e professores da Educação Infantil vêm fazendo a documentação pedagógica. Na ocasião, iniciou um debate pautado na tradução da obra de autores italianos organizada por Maria Carmem Silveira Barbosa, Sueli Amaral Mello e Ana Lucia Goulart de Faria, a Documentação Pedagógica: teoria e prática. De acordo com o livro, uma das três funções destacadas da documentação constitui-se no material pedagógico para a reflexão sobre o processo educativo. Os documentos criados pelos professores e professoras e também com as crianças podem se constituir em matéria prima a ser compartilhada com os/as colegas, base para a discussão, ressignificação e avaliação de práticas.
“A documentação pedagógica como formação, que acredita nos adultos experientes e na formação continuada de professores, de modo a construírem uma nova pedagogia, baseada numa outra didática, não linear, não fragmentária, conteudista, propõe uma nova forma de organização do trabalho docente, menos formal, mais interativa”, explica a professora Noeli. E não é uma novidade apenas na Pedagogia. “Ela pode ser incluída em processos participativos, no diálogo com as famílias e a comunidade. Significa construir uma Pedagogia que escute e inclua as vozes infantis, a observação, o registro e o compartilhamento do acontecido, exigindo permanente reflexão participativa”, completa.
A professora avalia que as Cirandas “fortalecem aquilo que acreditamos e aquilo que queremos tornar forte na Escola da infância, por isso são tão importantes”. Durante a Ciranda, os espaços de Educação Infantil da EFA foram visitados. Outras cirandas serão realizadas, de forma itinerante, de acordo com os encaminhamentos do encontro.
O acampamento da turma 231 - 3º ano do Ensino Médio da EFA, é uma proposta do componente curricular de Educação Física, sob coordenação da professoras Eduarda Virginia Burckardt e Tainá Andreatta, estagiária da Educação Física, com a colaboração dos professores Jader Kappaun da Silveira, Silvana Marchioro e Anamaria Pereira, que tem como objetivo, através do movimento, trabalhar práticas que contextualizem o desenvolvimento humano e as relações do homem consigo mesmo, com a natureza e com o outro.
Na expectativa de disponibilizar um espaço de estudos, trocas, vivências em grupo e aguçar os diferentes sentidos, o acampamento realizado no último sábado, 05/05, na Fonte Ijuí, contemplou oficina de nós e amarrações, momentos de recreação, trilha cega, rondas noturnas, análise do ph da água local, atividades de ascensão, slackline e rapel, todos permeados por momentos de debates e reflexões.
Segundo a professora Eduarda, nessa relação homem-natureza, compreendidos como parceiros, os sujeitos se re- encontram e gestam inúmeras novas oportunidades de se aproximarem, de compartilharem percepções, sentimentos, emoções, desejos, de conhecerem melhores a si mesmos e de agregarem valores às suas relações. Nesse viés, as subjetividades aparecem e o valor de trabalhar com as singularidades torna-se fundamental e relevante para o crescimento do sujeito como ser individual e coletivo. A aventura nesse caso, é representada pela incerteza, pelo imprevisto, pelas expectativas, adrenalina, emoção e enfrentamento de medos. Estar em meio ao desconhecido, desacomoda, faz buscar, ir além, pedir ajuda e crescer. O aprender em diferentes ambientes torna as experiências significativas e validas em todos os momentos da vida, finaliza a professora.
Os momentos vividos em meio a natureza tiveram diferentes significados, desde a organização das tarefas realizadas na escola até o momento de encerramento do acampamento, os alunos foram protagonistas, interagindo com diferentes saberes, que oportunizaram tanto conhecimentos específicos da educação física como situações de convívio e de crescimento pessoal e coletivo.
Para o desenvolvimento das atividades, além dos professores, a Escola contou com acadêmicos do Curso de Educação Física da Unijuí, coordenados pelo aluno Júlio Suzuki.
Confira depoimentos de alunos sobre a atividade:
- De modo geral, o acampamento foi muito construtivo. Independendo de eletricidade, água encanada e outros "luxos" foi possível aproveitar cada momento sendo esses de descontração com aprendizados que com certeza levaremos para a vida toda. Pude aprender a trabalhar melhor em grupo, ajudar o outro no que for preciso, enfrentar os medos e as dificuldades e conviver melhor em sociedade respeitando ainda mais as diferenças de cada pessoa.
Alex Schmidt
- O acampamento foi muito importante para que eu pudesse me conhecer melhor e aprender a lidar com situações as quais não tenho controle absoluto. Fico muito feliz por estudar em uma escola que confia e acredita em seus alunos o suficiente para desenvolver uma atividade como essa.
Eduarda Guioto
























































Na EFA, as diferentes linguagens conversam entre si, construindo relações pautadas no desejo, sentidos e significados que propícia interação com o mundo vivido e seu movimento! Foi assim, que os saberes da Arte e da Educação Física realizaram na última semana em uma Aula no Campus. Nesta tarde, os alunos da turma B51 e B41, acompanhados das professoras Vivian Lunardi, Eduarda Burckardt, Sonia Kinalski e Zaida Sacon, realizam na pista de atletismo a vivência de modalidades de corridas. Num segundo momento os alunos do B51 com base nos estudos deste ano realizaram lançamento de dardos, disco e peso, provas também do atletismo. Já os alunos da turma B41 aproveitaram o momento dos seus estudos, para demonstrar e desenvolver diferentes elementos da visualidade por meio da observação dos movimentos e produção de um Flip Book. Este termo compreende um livro de pequenas dimensões, ilustrado por um conjunto de imagens sequenciais que vão variando gradualmente, de página para página, dando a ilusão de movimento. Deste modo, quando passadas rapidamente, as imagens do livro parecem animadas.

A culminância deste trabalho poderá ser apreciada por meio destas produções em que uma turma foi objeto de estudo de outra, mas que ambas em suas respectivas linguagens conseguiram fazer uso de conceitos primordiais para este nível/série. Segundo a professora Vivian, ambas as áreas visam a aprendizagem que no contexto escolar atual, estuda-se, analisa-se, reflete-se e se propõe, com base em ações concretas, temas com relação, sentido e significado. Os componentes de Educação Física e Artes, visam o exercício destas práticas, oferecendo recursos para que as crianças criem suas próprias maneiras de se expressar e compreendam o mundo que as cerca.










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