O que eram fatos, agora podem ser questão de opinião. O que era posto como absoluto, agora pode ser questionado. Nas mais diferentes áreas do conhecimento surgem questionamentos beirando a imponderabilidade, pelo menos para alguns. Para muitos é absolutamente normal, pois tudo é questionável e pode ser refutado, ainda que seja sem uma base sustentável de argumentação ou de prova. A Terra é redonda? Gira em torno do sol? Nazismo é de esquerda? Houve no Brasil uma Ditadura Militar? A Ciência e a História são colocadas em cheque e voltam a explicar questões antes já pensadas como tendo sido superadas. Para falar sobre esse fenômeno o Rizoma chamou convidados em mais um Tema da Semana. O professor de história da Unijuí, Jaeme Callai e a professora de filosofia Vânia Cossetin aceitaram o desafio e trouxeram suas contribuições em uma hora de programa.

Apesar da complexidade do tema, que trouxe exemplos radicais de revisionismos vivenciados atualmente, o professor Callai explicou na perspectiva da História como acontecem os processos de revisão dos fatos históricos. “No campo da História sempre houve uma possibilidade de exercício da revisão histórica. O historiador é aquele que vê, através das testemunhas, através dos documentos, através das evidências. Não é um vidente que enxerga o passado. Agora essa compreensão do passado pode se modificar a partir de um novo olhar sobre isso, desde que você encontre novas evidências, novos documentos. Ou seja, é possível você reescrever a História, mas sempre com um fundamento na evidência, no documento, no testemunho dos contemporâneos daquele momento. Isso é feito constantemente”, ressaltou o professor fazendo uma diferenciação do que está acontecendo neste momento. “O revisionismo é outra coisa. Agora vou olhar para passado e vou contar diferente porque me interessa olhar diferente, recusando todas as evidências que são contra o que estou dizendo”, observou.
Num olhar para além do campo da História dentro do tema proposto, a professora Vânia enfatizou a necessidade do ponto de vista científico para o revisionismo o que não acontece atualmente. “Esse revisionismo é desejável, desde que seja do ponto de vista científico. Mas ele não vem de um novo olhar, ou de uma revisão sobre os registros, sobre a História ou a Ciência afim de qualificá-la ou aprofundá-la. É um revisionismo que pretende descredenciar a Ciência. O que nós temos aí, se é que se pode chamar de revisionismo não seria no sentido de qualificar, mas sim de desestabilizar. De retirar e colocar outra coisa no lugar, que é qualquer coisa, menos Ciência”, analisou ela.
Toda a semana, o Rizoma traz um tema para debate no programa, das 10h às 11h. O próximo assunto tratado será “O imposto do bem” a partir da Campanha - “Valores que Ficam” incentiva gaúchos a manterem no RS recursos devidos ao IR.





A partir deste mês de Abril, o Hoje na História vai ao ar em novo formato na programação da Unijuí FM! Ao invés de citar um conjunto de notícias que marcaram cada data, o tradicional resgate dos fatos que ficaram para a história discorrerá, de forma mais aprofundada, sobre um grande acontecimento por dia.
A exemplo deste primeiro mês, serão abordados fatos históricos como o Lançamento da Apollo 13; o Dia Nacional do Hino Brasileiro; as passeatas do movimento Diretas Já (foto); e até mesmo o Descobrimento do Brasil. Além disto, os programetes deste mês trazem mais informações sobre a carreira de personalidades do mundo da música nacional, como Chorão (Charlie Brown Jr) e Dinho Ouro Preto; e internacional, como Joey Ramone.
O Hoje na História vai ao ar todos os dias, às 8h e às 12h; com exceção do sábado, quando é transmitido apenas no horário das 8h.
Mais um tema da semana foi debatida no Rizoma na manhã desta quinta-feira, 4. A polêmica Reforma da Previdência foi o tema da vez. Dois convidados participaram do programa junto com os jornalistas Douglas Dorneles da Rosa e Juliana Griebler. A professora do curso de Direito da Unijuí, Nelcy Meneguzzi, e o advogado especialista em Direito Previdenciário, Ildo Gobbo. Durante o programa eles falaram sobre a Reforma, buscando esclarecer os diversos pontos do projeto apresentado pelo Governo Federal como também suas possíveis consequências.
A professora Nelci Meneguzzi sublinhou algumas mudanças da atual Previdência no que se refere a proposta apresentada à Câmara pelo Governo Bolsonaro, especialmente ao que ela destacou como principal ponto de modificação. “O principal ponto da Reforma da Previdência gira em torno de uma idade mínima para aposentadoria. A ideia é o homem se aposentar aos 65 anos de idade e a mulher ao 62. Associado a essa idade mínima, que hoje não temos em regra, vai existir um tempo mínimo de contribuição. Atualmente se exige como carência 180 contribuições que equivalem a 15 anos. A partir da Reforma haverá essa progressão de 15 para 20 anos”, explicou a professora.
O advogado Ildo Gobbo, em uma de suas intervenções no programa, ponderou sobre outras mudanças que aconteceram ao longo da história na previdência brasileira. “É bom fazer um resgate histórico. O Brasil passou por grandes reformas previdenciárias. A de 1998, com a emenda constitucional número 20, foi a maior já feita até hoje, antes dessa nova proposta do atual governo”, enfatizou ele.
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Os convidados também salientaram, durante quase uma hora, as drásticas alterações da Previdência, caso a Reforma proposta pelo governo Jair Bolsonaro seja aprovada. Devido a complexidade o tema deve voltar ao programa para um novo debate.
Todas as quintas-feiras o Rizoma traz uma temática para debate na Unijuí FM, sempre das 10h às 11 da manhã. O próximo tema será “Revisionismos do Conhecimento: culto a ignorância?
Ouça o programa na íntegra:





No início de 2019, o programa Gestão Social e Cidadania (GSC) foi reformulado. Em resposta a necessidade de modernização, programetes diários substituíram o antigo formato: um programa semanal de 30 minutos, veiculado aos sábados. Agora, os programetes possuem cerca de 3 minutos e vão ao ar de segunda a sábado, às 9h, na Rádio UNIJUÍ FM.
O programa para a rádio começou a ser produzido em 2002 e foi uma das iniciativas que deram origem ao projeto de extensão Gestão Social e Cidadania, coordenado pelo professor Dr. Sérgio Luís Allebrant. A elaboração do material para a rádio faz parte do subprojeto GSC – Comunicação e Informação, conduzido pela professora Marcia Formentini.
O foco norteador do projeto é a ampliação de espaços públicos de discussão e problematização. Pensando nisso, os programetes servem como instrumento para empoderar os agentes com conhecimento e informação, especialmente sobre temas como cidadania, participação, gestão social, políticas públicas e inclusão. Além disso, as pautas estão relacionadas à gestão pública local e ao desenvolvimento regional.
Em março, mês em que a mudança no formato do GSC foi implementada, a temática dos programetes esteve voltada para as lutas e conquistas das mulheres, como forma de incentivar a reflexão e o debate no Mês da Mulher. Representatividade feminina na política, violência contra a mulher, feminismo, desigualdade no mercado de trabalho, avanços legais e desafios em políticas públicas foram alguns assuntos tratados.
Os programetes, bem como o restante das atividades desenvolvidas pelos demais subprojetos do Gestão Social e Cidadania, podem ser conferidos no site http://www.cidadania.unijui.edu.br/.
Novos produtos, novos serviços e um público mais fiel e disposto a gastar. Esse é o perfil traçado a partir do debate do “Tema da Semana” do Rizoma, que falou sobre a “vaidade masculina e a expansão de mercado”. Como convidados empresários que atuam e exploram esse segmento, Alberto Durão, soció-proprietário da barbearia Dom Leôncio, Bruna Maggini, biomédica e proprietária do Centro de Bem-Estar, e a professora que atua no curso de Estética da Unijuí, Cristiane Hagemann.
Atuando já há quatro anos no mercado e trabalhando um novo conceito de barbearia, Alberto Durão falou da mudança e rompimento dos preconceitos envolvendo a vaidade masculina. “Qualquer tipo de mudança para o homem é mais demorada, sofrida. O homem vai sempre por aquilo que acredita. Hoje ele está refinando. E o preconceito vai ser rompido, esta é a última geração que sofre com isso”, explicou ele.
A proprietária do Centro de Bem-Estar, Bruna Manggini, salientou a questão da moda como um dos fatores que influenciam o mercado ligado a vaidade masculina. “Eu acho que a gente está num mercado muito modista. Os homens estão se apropriando mais disso e usando cada vez mais produtos e serviços que exploram essa vaidade, como o uso do filtro solar para homens, isso é muito importante”, enfatiza a empresária.
Já a professora Cristiane Hagemann , que atua no curso de Estética da Unijuí, falou do início dessa mudança de comportamento do público masculino. “iniciou a partir dos anos 1990. A indústria de cosméticos voltou seu olhar para os homens, com produtos mais específicos para o público masculino, mas ainda de um maneira não muito divulgada. Mas toda essa questão aconteceu no momento que a mulher assume de forma mais incisiva uma atuação no mercado de trabalho, porque antes em função das responsabilidades e características protetora não assumia muito essa vaidade”, observou a professora.
Abaixo você encontra a entrevista completa sobre o tema da Semana. Todas as quintas-feiras o Rizoma apresenta um novo tema com convidados para o debate das 10h às 11h.




Aconteceu na tarde de hoje a assinatura dos contratos das entidades contempladas no edital Cultura Ijuiense em Destaque, em que a UNIJUÍ FM foi classificada em primeiro lugar na categoria de incentivo à Literatura e o Coral UNIJUÍ selecionado na área de música. A Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo irá repassar R$ 10 mil para cada um dos 15 projetos aprovados nas áreas de Literatura, Música e Teatro, através do repasse de recursos oriundos do Fundo de Apoio à Cultura (Pró-Cultura RS).
O projeto aprovado pela UNIJUÍ FM prevê a realização do Concurso Literário: Folclore Brasileiro e nosso Ambiente, destinado a alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental de escolas de Ijuí, com apoio do Curso de Letras do Departamento de Humanidades e Educação da UNIJUÍ. O objetivo é que as produções literárias vencedoras em cada categoria do 6º ao 9º ano sejam publicadas em livro, a ser distribuído gratuitamente a um público de 500 alunos envolvidos no projeto.
Já o projeto do Coral UNIJUÍ foi aprovado na categoria de estruturação de grupos e circulação de espetáculos musicais e, segundo o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da UNIJUÍ, professor Fernando González, prevê a aquisição de instrumentos musicais e apresentações culturais. "A gente sabe do esforço que a instituição faz para manter nossos grupos culturais e ter esse apoio da Prefeitura permite e potencializa que as atividades do grupo se expandam para outros lugares e esse recurso será utilizado para compra de instrumentos, que dentro da Universidade nem sempre é fácil. Os recursos são bem-vindos e colaboram para o desenvolvimento de nossas atividades", explica.






Clique aqui para saber sobre os projetos aprovados no Edital Cultura Ijuiense em Destaque.
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