O vídeo, “Haiti – A Missão de Nossas Vidas”, foi produzido pelos acadêmicos do curso de Comunicação Social da UNIJUÍ.
O documentário, que teve a direção de Alex Pires Duarte e produção de Monique Antes, foi premiado no 18º Gramado Cine Vídeo, o maior evento do cinema universitário brasileiro, em duas categorias: Vídeo Universitário Brasileiro, como Documentário, e na categoria Melhor de Todos.
O vídeo foi produzido pelos acadêmicos como projeto experimental do curso de Comunicação Social da UNIJUÍ, sob a orientação do coordenador do curso de Artes Visuais, professor Paulo Ernesto Scortegagna, e retratou a missão do exército brasileiro no Haiti.
Alex destacou: “Além de recebermos o Prêmio de Melhor Vídeo Documentário Brasileiro, conseguimos a inédita premiação de melhor vídeo Universitário Brasileiro de todas as Categorias, fato inédito não apenas para o Curso de Comunicação Social da UNIJUí, mas para todas as universidades gaúchas”.
Já para Monique, está é a concretização de um sonho. “Conquistar este prêmio é saber que qualquer sonho é possível sim, só basta ter coragem e ir à luta”.
Recordações do Porto | |
Relato de Ana Lunardi, acadêmica do Curso de Comunicação Social – Jornalismo da UNIJUÍ, que realizou intercâmbio na Universidade do Porto, Portugal, no período de fevereiro a julho de 2010
" '(...) Ante a perspectiva da partida, sinto que me arranca algo da vida, mas quero ir'- Vinícius de Moraes. É exatamente esse o sentimento quando, ao olhar o calendário, percebo que o dia de retornar se aproxima. A saudade da família e amigos é imensa, porém, a vontade de dar continuidade às descobertas deste fabuloso mundo é igual. Vivenciar as mais variadas culturas e estilos, aprender novas línguas, conhecer pessoas, lugares e principalmente praticar o dom da adaptação e da comunicação. Assim posso resumir minha estadia na cidade do Porto, em Portugal. Durante o semestre tive a oportunidade de discutir, questionar e aprender com colegas e professores, o que me possibilitou ampliar horizontes, ideias e planos. Para além dos estudos, é necessário registrar o acréscimo pessoal que nestes seis meses obtive. A cada dia um novo desafio, a cada semana uma nova história dos mais variados gêneros. Foram discussões, festas, abraços, sorrisos, lágrimas, gargalhadas e muitas descobertas. Com relação a Portugal, não tenho palavras para descrever a gentileza e cordialidade deste povo. A culinária, costumes e crendices não passam despercebidas. Além disso, durante o intercâmbio tive a oportunidade de conhecer lugares que antes me pareciam distantes. Apreciar as obras no Museu do Louvre, em Paris, deliciar-se com os pasteis de Belém, em Lisboa, andar de gôndola em Veneza, conhecer o Vaticano e perder-se com a beleza exuberante do Coliseu em Roma, vivenciar a alegria contagiante dos espanhois, sentir na pele o calor escaldante de Marrakech ou então maravilhar-se com o céu estrelado no deserto do Saara. Estas são sensações únicas que infelizmente nenhum livro proporciona. É difícil verbalizar ou tentar explicar, em poucas palavras, o que aprendi, mas se assim precisa ser, posso afirmar que aprendi a ser objetiva e crítica, a ter um espírito aberto e, simultaneamente, a questionar os ideais com os quais não concordo. Aprendi a ver beleza nas pequenas coisas e a lidar com o medo que sinto do desconhecido. Por fim, só tenho a agradecer aqueles que colaboraram para que este sonho se tornasse uma realidade. Primeiramente minha família, que desde o princípio esteve apoiando e me encorajando. Aos amigos, com quem, de uma forma ou de outra, pude compartilhar momentos inesquecíveis e, é claro, a UNIJUÍ, que através da parceria com a Universidade do Porto proporciona aos seus alunos esta oportunidade impar de aprendizado cultural, profissional e pessoal". |
Vanessa Sampaio, analista de comunicação integrada na FSB Comunicações (Brasília/DF) e assessora de comunicação no Ministério do Turismo. Vanessa formou-se em Comunicação Social - Habilitação Jornalismo na UNIJUÍ. "A Unijuí não apenas promoveu a minha estreia no Jornalismo: apresentou-me para um mundo multidisciplinar e multilateral, que vinha ao encontro de meus valores pessoais e expectativas profissionais. O vasto mundo do conhecimento, da ciência, da linguagem, do compromisso com a informação, da comunicação integrada, do lead, dos valores-notícia, da decupagem e dos roteiros, da química de revelação fotográfica. Essa formação técnica não foi exatamente um distintivo, mas um parâmetro relevante na defesa e no exercício da comunicação que quero para o mundo. Um diploma não garante a ‘prática diária do pensar’, como bem definiu o mestre Cláudio Abramo, é um legítimo ponto de partida para fazer a crítica, por exemplo, do tipo de sociedade que o jornalismo pode ajudar a construir”. |
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