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Engenharia Mecânica (Bacharelado)

Professor de Engenharia Mecânica participa de bancas de Mestrado na UFSM

 

Professor Antonio Carlos Valdiero avaliou trabalhos relacionados ao desenvolvimento de inovações na área de mecanização agrícola.


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Professor da UNIJUÍ participa de banca de doutorado na UFSC

O professor do Curso de Engenharia Mecânica da UNIJUÍ, Antonio Carlos Valdiero, foi relator e compôs a Comissão Examinadora da Defesa de Tese de Doutorado de Yesid Ernesto Asaff Mendoza.


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Professores do Curso de Engenharia Mecânica participam de reunião técnica na CELPE

 

Os professores, Antonio Carlos Valdiero e Luiz Antônio Rasia, participaram de uma reunião técnica na Sede da CELPE em Recife/PE.

A reunião com a presença do Engenheiro Francisco de Assis Diniz de Carvalho Júnior (Gerente do Projeto) e Isabela Nóbrega (EIEP/CELPE), quando foram apresentados e discutidos os aspectos da execução do Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento de Soluções Mecanizadas.

 

O projeto foi contratado pela Companhia Energética de Pernambuco – CELPE, via Associação IPD, dentro do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Energético regulado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). O projeto prevê a implantação de um Núcleo de Inovação e Mecanização na UNIJUÍ Campus Panambi, que qualifica a atual infraestrutura laboratorial do curso de Engenharia Mecânica, também utilizada pelos alunos do Mestrado em Modelagem Matemática em diversas atividades práticas de componentes curriculares e de dissertações.

 

Além disso, o projeto de P&D prevê a construção de peças de protótipos nas empresas do Arranjo Produtivo Local Metal-Mecânico de cidade polo de Panambi/RS.

 

Os professores, Antonio Carlos Valdiero e Luiz Antônio Rasia, participaram de uma reunião técnica na Sede da CELPE em Recife/PE, com a presença do Engenheiro Francisco de Assis Diniz de Carvalho Júnior (Gerente do Projeto) e Isabela Nóbrega (EIEP/CELPE), quando foram apresentados e discutidos os aspectos da execução do Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento de Soluções Mecanizadas.


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Intercâmbio

"Sempre existe um lugar para um bom teimoso"


Relato de Tatiane Wadas, egressa do Curso de Engenharia Mecânica da Unijuí, realizou intercâmbio na Faculdade de Gelsenkirchen, Alemanha, em 2006, e retornou à Europa para realizar estágio na metalúrgica Thyssenkrupp Steel

 

"Escrevo pra contar que estou muito contente aqui com meu trabalho na ThyssenKrupp Steel Duisburg. Estou aprendendo muito e os colegas e chefes são muito amigáveis. Aconselho a todos os colegas a tentarem, pois apesar da crise, sempre existe um lugar para um bom teimoso. E nem todos tem a oportunidade de estudar em uma universidade com bons contatos internacionais como nós temos.

Uma observação muito válida que fico feliz em fazer é dizer que nosso curso é realmente de qualidade, e o fato de não possuirmos equipamentos de alta tecnologia não nos faz inferiores e nem deixamos de aprender por este motivo.

Estou trabalhando no setor de Process Technology – Division Auto (Processos Tecnológicos chapas para indústria automobilística). As minhas atividades aqui atualmente se resumem em fazer inspeções de chapas de aço, com a utilização de equipamentos de inspeção a laser, para garantir a qualidade exigida pelos clientes, dentre os quais se encontram Mercedez, Volkswagen, Audi, Toyota dentre outros.

Desde que comecei na empresa, dia 14 de setembro, conheci muitas pessoas, dentre elas doutores, mestrandos, engenheiros, traineers e estudantes como eu.  Conheci algumas pessoas que vem de outros países como, por exemplo, da Índia, para cursar a universidade na Alemanha e fazer mestrado. No caso de precisar se comunicar com pessoas de outros países é importante ter noções de inglês. Mas para as atividades práticas é aconselhável ter bons conhecimentos de alemão técnico, pois nem todas as pessoas que acompanham os estudantes (especialmente dentro da fábrica) conseguem explicar as atividades em inglês ou outro idioma que não seja o alemão, ou seja, funciona falar inglês no começo, mas o estudante/estagiário vai acabar tendo que aprender alemão.

O que eu acho especialmente positivo em se trabalhar na ThyssenKrupp é que existe uma preocupação com o aproveitamento do estudante e não somente exigir produtividade. Isso se faz possibilitando ao estagiário trabalhar em diversos processos. Algo bem positivo também é que as pessoas não procuram esconder o conhecimento e sim dividi-lo com quem é novo na empresa ou na área. Percebi que os estudantes não medem esforços para se ajudarem e fornecer informações importantes para que todos possam atingir o sucesso desejado. Algo bem interessante na empresa é um encontro que acontece uma vez por semana entre estudantes e o pessoal responsável pelos mesmos. Neste encontro os alunos contam de suas experiências e pesquisas que fizeram durante a semana. Cada estudante é monitorado e acompanhado durante todo o tempo dentro da empresa".

 

Intercâmbio

Até logo "velho continente"

Relato de Pedro Arnoldi, acadêmico do Curso de Engenharia Mecânica da Unijuí, que realizou intercâmbio na Universidade do Porto / Portugal, no segundo semestre de 2010

 

"A contagem regressiva já começou, a volta para casa se aproxima tão rapidamente quanto a ansiedade de ver todos novamente. O “poix”, “estas a perceber” e “o pá” não farão mais parte do vocabulário cotidiano, o que me deixa muito feliz, pois é um sinal de que voltei para casa, para o meu Brasil, para o meu Rio Grande do Sul. Mas também fica a saudade de uma fase da vida inexplicável, recheada de novos conhecimentos, cultura, aprendizado, e que entre o “leite quente” de nós gaúchos, da “muxtarrda” dos cariocas, do “cê ta doido sô” dos mineiros, do “não to inteindeindo” dos paulistas, da fala acelerada dos catarinenses, foram-se criando novas amizades entre todos os cantos do Brasil.

Passamos o Natal e Ano Novo reunidos com os brasileiros, onde fizemos a ceia, amigo secreto, tudo como manda o figurino, mas com uma única diferença, estávamos na Europa. O Natal parecia que ia ser um dia triste, pois estava longe de toda a família, das pessoas que amo, mas a chegada de uma visita mais que especial da minha namorada Marcele tornou o Natal e o Ano Novo inesquecíveis, pois além de ela estar aqui comigo, estava representando toda a minha família e isso me deixou muito feliz.

Já no início de janeiro, começaram as provas. A faculdade nos proporcionou um grande aprendizado e conhecimento sobre aspectos diferenciados do nosso curso, fizemos visitas de estudos na fábrica da Citroën e da Peugeot, fábrica da Bosch, central de biomassa. A experiência obtida aqui será um grande diferencial na minha formação profissional.

Também tive a possibilidade de conhecer o Marrocos, um lugar diferente de tudo que se possa imaginar, fora da nossa realidade, mulheres de burca, um choque e uma diferença enorme da cultura brasileira. Os idiomas predominantes no Marrocos são o Árabe e o Francês. Como Marrakesh é uma cidade extremamente turística, principalmente na Praça Jemaa El Fna, onde há o Mercadão, onde se vende tudo, os vendedores falam mais algumas línguas como o espanhol, o que facilita muito pra nós, encontramos até um vendedor brasileiro e que morou em Porto Alegre, mas que está vivendo em Marrakesh há alguns anos.

O melhor da viagem foi andar de dromedário no deserto do Saara, uma experiência inesquecível e inigualável, a areia não é como a das nossas praias, as dunas são bem mais altas, o pôr do sol é extremamente maravilhoso.

Com o término das aulas tive a oportunidade de conhecer outros países da Europa, já que aqui é mais barato viajar para outro país do que no Brasil viajar para outro estado. Assim aproveitei os últimos dias na Europa.

Isso é um pouco do que vivi aqui nesses 5 meses, resumidamente. Valeu e está valendo a pena cada minuto presenciado aqui. Portugal é um ótimo país e a Cidade do Porto é maravilhosa, é um lugar bom de se morar, é um país cheio de cultura e riquíssimo em história, eu pretendo voltar com certeza para explorar ainda mais esse país.

Por fim, gostaria de agradecer à UNIJUI pela oportunidade oferecida através do intercâmbio, o que nos engrandece não só profissionalmente quanto pessoalmente. Agradecer aos meus pais pelo esforço e dedicação que demonstraram a fim de manter-me aqui e por segurar a barra e agüentar a saudade, que eu sei que não é fácil, serei grato eternamente pela oportunidade que me permitiram viver.

Um grande abraço a todos e até logo, Velho Continente!"

        



Intercâmbio

Uma experiência para contar aos netos

Relato de Filipe Kersting, acadêmico de Engenharia Mecânica da UNIJUÍ / Campus Panambi, que realizou intercâmbio na Universidade do Porto, Portugal, no segundo semestre de 2010

 

"Com a proximidade da data de voltar ao Brasil, muitas coisas passam pela cabeça, muitos sentimentos diferentes se revelam ao mesmo tempo. As saudades da família e dos amigos do Brasil tornam o retorno uma ótima idéia, porém as pessoas que conhecemos aqui, que no início pareciam tão diferentes e hoje já se tornaram membros da família aqui do Porto, mostram o outro lado do retorno.

Nesta experiência pude ver como há diferenças enormes de culturas no Brasil, para notar isto tive que vir para a Europa. Mais do que aprender sobre a cultura portuguesa, pude conviver com pessoas de todos os lugares do Brasil, mineiros, cariocas, catarinenses, são paulinos. Por vezes, era complicado de se comunicar até com os brasileiros, gírias e sotaques totalmente diferentes.

A primeira viagem que fiz para fora de Portugal foi para Marrocos, uma cultura totalmente diferente da nossa, sem falar que fui com mais 12 brasileiros, tendo cariocas, mineiros, gaúchos e são paulinos entres estes. Ficamos muito tempo dentro de uma van até chegar ao deserto do Saara, quase dois dias, neste tempo pudemos notar as diferenças, entre os brasileiros principalmente, nós gaúchos fomos os mais “incomodados” pelo sotaque, mas fomos os únicos a cantar o hino do estado na íntegra.

A viagem para Marrocos foi uma das coisas mais marcantes na minha vida, uma cultura totalmente diferente, um povo extremamente religioso e paisagens deslumbrantes. Marrakesh, uma das principais cidades do Marrocos, é dividida em duas partes por um muro, dentro deste fica a Medina (cidade antiga) e fora a cidade moderna. Na Medina conhecemos o principal mercado tradicional do país, onde se pode encontrar desde comida, roupas, lenços, artesanato até apresentações de musicas típicas, cobras najas e muito mais. Mas o que mais marcou nesta viagem foi a noite que passamos no deserto.

A viagem até lá foi cansativa e muito emocionante. Fomos de van, com um “piloto” marroquino dirigindo. Ele andava muito rápido e por serras com desfiladeiros enormes à beira da estrada. Da van partimos para o nosso próximo meio de locomoção, os dromedários. Passamos duas horas andando de dromedário até chegar ao nosso acampamento, onde acompanhamos o pôr do sol nas dunas do Saara. A noite começou com festa e dança a luz da lua e terminou ao redor de uma fogueira com histórias interessantíssimas de todas as partes do mundo. A noite foi muito fria, e com colchões cheios de areia, uma noite não muito confortável, mas que valeu a pena por tudo que vivenciei lá.

A oportunidade de estudar na Universidade do Porto foi de grande valia, que aproveitei muito. Umas das maiores dificuldades que enfrentei aqui foi com relação aos idiomas. As aulas foram todas ministradas em Português, porém a bibliografia quase toda em Inglês, sendo que em um dos trabalhos tivemos que traduzir um catálogo que estava em Francês. Todas as matérias que fiz aqui tiveram muitas aulas práticas, estas que achei as mais interessantes e importantes, em grandes e bem equipados laboratórios da universidade".


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