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Intercâmbio proporciona vivência na pesquisa e no desenvolvimento de novas medicações

Acadêmico de Farmácia da Unijuí, Leandro Henrique Dolovitsch teve uma importante experiência durante a realização do seu intercâmbio na Universidade do Porto (UPorto), em Portugal. Ele acaba de retornar de viagem e de um projeto que lhe fez perceber a importância do profissional farmacêutico na pesquisa e no desenvolvimento de novas medicações. 

“Quando cheguei à Universidade do Porto, me foi proposta uma atividade em que eu teria que desenvolver um comprimido de liberação prolongada, que caracteriza-se pela liberação gradual do fármaco, mantendo a sua concentração plasmática em níveis terapêuticos, durante um período maior. Comecei, então, a estudar sobre o assunto e sobre a escolha dos fármacos e métodos que seriam utilizados no processo. Inicialmente, trabalhei com a caracterização dos fármacos e escolha das matrizes que seriam utilizadas, avaliando quais teriam as melhores qualidades para prolongar a liberação”, explicou o estudante.

Leandro Henrique realizou todos os os estudos necessários neste processo, desde a produção até a encapsulação, passando também pelos testes de friabilidade e de dureza, além dos ensaios de dissolução. “Realizei vários testes e muitas repetições até conseguir atingir o objetivo proposto inicialmente. E todo esse processo exigiu muita atenção. Foram apenas alguns ensaios de muitos exigidos para a produção de fármacos, e isso me ajudou a ver a importância do papel do farmacêutico na pesquisa e no desenvolvimento de novas medicações, que vai muito além dos testes de controles físico, químico e microbiológico, e que passa também pelo estudo do fármaco, pelos estudos de estabilidade do medicamento e pelo acompanhamento farmacoterapêutico pelo profissional farmacêutico. Todas essas etapas são necessárias e fundamentais para que, posteriormente, esses medicamentos possam ser utilizados em seres humanos”, completou.

Para o estudante, o intercâmbio foi muito importante e lhe ajudou a crescer como pessoa e como profissional. “O intercâmbio me fez ver como o mundo é diverso em cada local e como cada país é único em seus costumes e tradições. Tive a oportunidade de admirar cada local e gostei muito de poder vivenciar as diferentes tradições. Também foi um período em que aprendi muito sobre a profissão farmacêutica, e principalmente sobre a área de investigação, que é muito importante para o desenvolvimento de novos fármacos”, destacou o estudante, que realizou o intercâmbio no primeiro semestre deste ano e agora retorna para dar continuidade ao curso de Farmácia na Unijuí. 


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