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Intercâmbio: conhecimento agregado no currículo científico, cultural e pessoal

 

Ana Claudia Delajustine, acadêmica de Psicologia/UNIJUÍ, fala da sua experiência como intercambista na Universidade Autônoma de Madrid – Espanha

"Acho que fazer intercâmbio é o sonho de toda pessoa. Tive muitos amigos que foram viajar quando acabaram o ensino médio, para estudar alguma língua estrangeira. Já outros foram porque não conseguiam decidir o que cursar na faculdade. E eu sempre quis viajar, porém nunca tive concretizado o destino. Quando vi amigos indo viajar com o apoio da UNIJUÍ, percebi então a minha chance. Pesquisei os destinos oferecidos para a Psicologia, e depois de analisar o curso em cada um deles, elegi a Universidade Autônoma de Madrid. E agora sei que não poderia ter elegido um destino melhor.

Antes de vir pra Madrid tinha um pouco de receio pelo fato de ser a única estudante de graduação vindo pra Espanha e também por ter que falar outro idioma vinte e quatro horas por dia. Isso me deixava um pouco nervosa. Nervosismo que sumiu em questão de horas. A partir do momento que conheci outros intercambistas (e são muitíssimos, de todo o mundo), descobri que o idioma não é a principal preocupação e que a UAM oferece aulas de espanhol gratuitas em quatro níveis para os estrangeiros.

Além disso, a UAM também oferece ajuda para encontrar moradia, atenção especial para intercambistas, e um campus incrivelmente bonito, onde podemos desfrutar também de atividades extracurriculares, tais como: práticas esportivas, aulas de idiomas e aulas de danças típicas daqui.

O curso de Psicologia tem uma faculdade e uma biblioteca específica dentro do campus, e a orientação é completamente diferente da que conheço há quatro anos. Confesso que é um pouco difícil estudar teorias já estudadas, porém agora em outro ponto de vista, mas por outro lado, isso possibilita que eu tenha acesso a todo o tipo de conhecimento e possa argumentar a favor daquela que mais me parece correta.

A cidade é maravilhosa. A capital da Espanha tem monumentos e museus em cada rua e grande parte pode ser visitado gratuitamente em alguns horários e dias específicos. O transporte público realmente funciona e é utilizado pela maioria da população. A comida... Confesso que não foi tão fácil quanto o resto para me acostumar, mas depois de provar muita culinária que alguns meses atrás eu diria “nunca vou comer isso”, já sou fã de todo o tipo de prato espanhol. Mas é claro, ainda não encontrei nada que chegue aos pés do típico churrasco de domingo do meu pai (o qual vai deixar de ser só em domingos quando eu voltar).

Depois de dois meses, já parece que faz meio ano que vivo aqui. As expressões espanholas já fluem e muitas vezes às utilizo falando com as pessoas do Brasil. Perguntar “que tal?” no lugar de “como está?” já é tradicional. Assusta-me saber que daqui quatro meses terei que voltar... Entretanto agora conheço as oportunidades oferecidas pela universidade, e sei que posso estar aqui em outro momento mais uma vez.

O intercâmbio exige muita paciência e muito otimismo para fazer dar certo (e tenho que agradecer meus pais por me aguentarem nos momentos de nervosismo pré-viagem). Mas o que é agregado, não só no currículo científico, mas no currículo cultural, é imensurável. Deixo a dica para todo o estudante da UNIJUÍ que tem vontade de estudar fora e não sabe por onde começar, Madrid é a cidade mais maravilhosa que já conheci!".


 

 



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