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Unilab da Unijuí inicia coletas para pesquisa nacional que rastreia a covid-19

O Laboratório de Análises Clínicas da Unijuí (Unilab) deu início, nesta segunda-feira, dia 25 de janeiro, a mais uma fase da pesquisa Epicovid-19 – BR 2: Inquérito Nacional de Soroprevalência de Acesso Expandido, coordenada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É por meio deste estudo, realizado em todo o Brasil nas próximas quatro semanas, que será averiguada a prevalência da infecção pelo SARS-CoV-2.

Conforme explica a coordenadora do curso de Biomedicina da Unijuí, professora Bruna Comparsi, este é o mais amplo estudo sobre a prevalência da infecção da Covid-19 realizado no País. O Epicovid-19 – BR tem como objetivo estimar o percentual de brasileiros infectados com o SARS-CoV-2 por idade, gênero, condição econômica, município e região geográfica; determinar o percentual de assintomáticos; avaliar sintomas e letalidade; além de oferecer subsídios para políticas públicas e medidas de isolamento.

Este estudo difere da pesquisa Epicovid-19-RS, que vinha sendo conduzida pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e que também contou com a participação da Unijuí. No estudo Epicovid-19 – BR serão avaliados níveis de infecção em 133 municípios em todo País. Cada município será dividido em 25 setores censitários, nos quais serão selecionados aleatoriamente oito domicílios. Em cada um dos domicílios, os participantes da pesquisa respondem a um questionário com 15 questões sobre escolaridade, cor da pele, atividade econômica e condições de saúde, e os moradores serão submetidos a uma coleta de sangue para que seja realizado o exame para identificação de anticorpos SARS-CoV-2 da classe IgG presente no soro. Os testes permitirão aos moradores saber se já tiveram contato com o vírus e se desenvolveram resposta de anticorpos ao mesmo, indicando proteção eventual. 

As visitas da equipe do Unilab aos domicílios ocorrem durante a semana, de segunda a sexta-feira, e não aos finais de semana, como acontecia na pesquisa Epicovid-19-RS.

“Esse estudo é extremamente importante, especialmente em meio ao cenário que estamos vivendo: chegamos ao final do primeiro ano da pandemia e iniciamos o período de vacinação em massa. Vamos conseguir, a partir da pesquisa, estimar o número de brasileiros que foram infectados, determinar o percentual de assintomáticos e definir questões de perfis. Essas informações ajudam na formulação de políticas públicas e medidas de isolamento”, reforçou a professora.

Durante a visita, as profissionais estarão devidamente identificadas e haverá a entrega de uma carta de apresentação aos moradores.


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