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Unilab da Unijuí realiza novo teste molecular para a COVID-19

Pesquisa de mutações em RNA de SARS-CoV-2 é um dos serviços ofertados pelo Laboratório de Análises Clínicas da Universidade

O Laboratório de Análises Clínicas da Unijuí, o Unilab, está realizando além dos exames de RT qPCR, o exame de pesquisa de mutações em RNA de SARS-CoV-2,  o qual é utilizado para associação com variantes do novo coronavírus. Atualmente, a variante tem sido alvo de preocupação em todo mundo, especialmente por causar novos surtos da doença. Conforme informações da BBC, nos Estados Unidos, por exemplo, a Delta é, hoje, responsável por 83% dos casos de covid-19. Com menos da metade da população do país totalmente vacinada, há condições para o vírus Sars-CoV-2 continuar a evoluir e a se espalhar rapidamente.

Conforme explica o coordenador técnico do Unilab, professor doutor Matias Nunes Frizzo, desde junho de 2020, a Unijuí realiza testes RT-qPCR para identificação da covid-19, por meio de uma parceria com o Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisa). De lá para cá, foram mais de 30 mil testes realizados nas regiões Noroeste Colonial e Amuceleiro. Neste ano, diante das novas variantes, percebeu-se a necessidade de não só saber quais são os pacientes positivos, como também detectar as mutações no RNA viral de SARS-CoV-2 pela sua importância clínica e epidemiológica.

“Em função disso, neste ano a gente começou a fazer um grande processo de planejamento, de estruturação e de investimentos para a realização de exames para detecção de mutações no RNA viral, que estão associados à identificação de novas variantes do SARS-CoV-2. Este teste é apenas realizado em pacientes que estão com a infecção viral ativa. Hoje, conseguimos identificar até 21 mutações do RNA viral e essas mutações estão associadas a variantes, a exemplo da variante brasileira, P1, e da variante indiana, delta”, explicou o professor.

O teste para detecção das variantes do novo coronavírus é importante para monitorar, como lembra Matias, o tipo de vírus que está circulando entre a comunidade. “Essa informação pode ser utilizada do ponto de vista de monitoramento, de planejamento e organização de ações nos serviços de saúde, para o enfrentamento à pandemia”, reforçou.


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