Acadêmica de Biomedicina investiga uso de testes rápidos para o diagnóstico de tuberculose drogarresistente - Unijuí

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Acadêmica de Biomedicina investiga uso de testes rápidos para o diagnóstico de tuberculose drogarresistente

Formanda no curso de Biomedicina da Unijuí, Jamile Comparsi Corrêa focou seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no desenvolvimento do tema “Diagnóstico de tuberculose drogarresistente: o teste molecular no Rio Grande do Sul”. 

A temática, segundo Jamile, foi escolhida com o intuito de informar a população sobre os casos de tuberculose existentes e a iminente resistência bacteriana que resulta na maior dificuldade de diagnóstico e, consequentemente, em tratamentos cada vez mais limitantes. “Em virtude do meu contato com a área de diagnóstico molecular no Laboratório de Análises Clínicas da Unijuí - o Unilab, onde realizei o estágio curricular, busquei conhecimento acerca dos Testes Rápidos Moleculares (TRM-TB), que são métodos simples, confiáveis e mais rápidos para o diagnóstico de tuberculose drogarresistente, mas ainda pouco utilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, explicou. A tuberculose drogarresistente (TBDR) acontece quando as bactérias ganham força e se tornam imunes à medicação. O quadro do paciente se agrava, diminuindo as chances de cura e prolongando o tempo de tratamento.

Durante o desenvolvimento da monografia, Jamile realizou pesquisas bibliográficas e também utilizou dados epidemiológicos para avaliar o número de casos de tuberculose drogarresistente no Rio Grande do Sul, entre os anos de 2011 e 2021, disponíveis no Sistema de Agravos e Notificações (Sinan) no site do Departamento de Informações do Sistema Único de Saúde (DataSUS). Entre os resultados encontrados, está o fato de o Rio Grande do Sul ser o terceiro Estado do Brasil com maior número de casos registrados no período de 2011 a 2021.

“A maior oferta de testes moleculares é uma das estratégias para o diagnóstico precoce de tuberculose e sua respectiva resistência à rifampicina, devido à rapidez do método, além de sensibilidade e especificidade altas, podendo agilizar o diagnóstico e, concomitantemente, o tratamento, melhorando, assim, o prognóstico dos pacientes com a doença”, destacou Jamile. 


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