Todas as notícias - Unijuí

COMUNICA

PORTAL DE NOTÍCIAS DA UNIJUÍ

Cidades inteligentes

Laboratório de Smart Grids já conta com estudos em desenvolvimento

Ambiente faz parte do Espaço Mais Inovação, em implantação pela Unijuí no prédio do antigo Dceeng

Já está parcialmente em funcionamento o Laboratório de Smart Grids – ou Redes Elétricas Inteligentes, que fará parte do Espaço Mais Inovação da Unijuí. Em fase de implantação junto ao prédio do antigo Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (Dceeng), na Sede Acadêmica, o projeto é amplo e compreende, somente na primeira etapa, a estruturação de cinco ambientes: além do Laboratório de Smart Grids, o Laboratório de Desenvolvimento de Internet das Coisas (IoT), Espaço de Ideação, Espaço Coworking e Sala de Realidade Aumentada.

As redes elétricas inteligentes surgiram para modernizar e atualizar o sistema de distribuição, que possui sua arquitetura baseada nos conceitos da década de 1940. O conceito de Smart Grid está vinculado à integração de tecnologias, incluindo sistemas de comunicação a essas redes tradicionais. Elas podem ter sua utilização ampliada, dando suporte a diversos serviços de utilidade pública.

Conforme explica o professor do curso de Engenharia Elétrica, Maurício de Campos, que ficará responsável pelo laboratório, neste espaço será possível simular redes elétricas inteligentes para o desenvolvimento de novos produtos. O laboratório permitirá estudar configurações e falhas nesses sistemas e, ainda, realizar estudos de implantação dessas redes na região.

“Faz parte do laboratório um sistema de simulação de uma rede elétrica inteligente (microgrid), constituída de geração, transmissão, distribuição e cargas. Todas em escala de potência reduzida com comunicação e monitoramento”, explicou o professor, lembrando que o laboratório vai operar sincronizado com um OPAL-RT, que é um simulador em tempo real baseado em PC / FPGA, para projetar, testar e otimizar sistemas de controle e proteção usados em redes de energia, em centros de pesquisa e desenvolvimento, e universidades.

Somente o Laboratório de Smart Grids terá o custo de R$ 1,7 milhão. Existe um laboratório similar em Foz do Iguaçu e os demais estão em São Paulo ou em outras regiões. Com a incorporação da segunda etapa, o laboratório vai se tornar bem exclusivo e vai permitir vários estudos. No momento, segundo o professor Maurício de Campos, já estão em desenvolvimento duas dissertações de mestrado, três pesquisas de Iniciação Científica e uma tese de doutorado.

O projeto

Contando com três etapas, o projeto voltado às smart cities, ou cidades inteligentes, conta com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio de emenda parlamentar do ex-deputado federal Darcísio Perondi. Dos R$ 6 milhões previstos para as três etapas, R$ 2 milhões já estão sendo aplicados na primeira fase e outros R$ 2 milhões já foram aprovados.

Para além da implantação dos cinco ambientes, está prevista, para este ano, a realização da segunda fase, que implica na ampliação e qualificação do Espaço Mais Inovação. Grandes ações estão previstas, como a qualificação da infraestrutura de apoio aos laboratórios de pesquisa e inovação multiusuários e a capacitação de recursos humanos, em diversos níveis, para produzir e operar tecnologias voltadas às cidades inteligentes.

E para a terceira fase, está prevista a implantação de um ambiente de demonstração de tecnologias para cidades inteligentes – ou seja, uma vitrine viva e um guia para os demandantes de tecnologias, que são os municípios e demais parceiros na região. Também, a implantação de um espaço de demonstração de ciências que vai estar ligado ao Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP).


Espaço + Inovação Unijuí terá ambientes dinâmicos para uso da comunidade

Estruturação de cinco ambientes acontece no prédio do antigo Dceeng, na Sede Acadêmica

Projeto mostra como ficará a entrada do Espaço + Inovação

Um dos principais objetivos do Espaço + Inovação Unijuí é acelerar o processo de consolidação de uma cultura inovadora e empreendedora, não só em Ijuí, mas também na região, por meio da implantação de ambientes dinâmicos e voltados às comunidades interna e externa.

Com a primeira das três fases do projeto em processo de implantação, a iniciativa tem como foco as smart cities - ou cidades inteligentes, e contará com cinco ambientes inovadores, todos instalados no prédio do antigo Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (Dceeng), na Sede Acadêmica.

Em uma das salas, que já está sendo preparada, ficará o Laboratório de Desenvolvimento de Internet das Coisas (IoT), que será um espaço dedicado ao desenvolvimento de aplicações e realização de cursos de capacitação, onde empresas, estudantes, pesquisadores e desenvolvedores de diversos segmentos poderão experimentar, interagir, testar e entender as aplicações para IoT.

Já o Laboratório de Smart Grids é um ambiente maker, com acesso à tecnologia e ferramentas que potencializam a partilha de conhecimento e a criação de sinergias, com foco no uso da tecnologia da comunicação para fazer com que os sistemas elétricos sejam mais eficientes, confiáveis e sustentáveis”, explicou o coordenador do projeto, professor Peterson Cleiton Avi.

Num terceiro ambiente estará o Espaço de Ideação, uma área lúdica para atividades em grupo ou individual, voltada ao estímulo da criatividade e início de processos de inovação, com insumos de informática, softwares, processos e ferramentas criativas que auxiliarão no teste de ideias, criação de conceitos, desenvolvimento de protótipos e de modelos de negócios.

Haverá, ainda, o Espaço Coworking, equipado para uso compartilhado por empresas e profissionais de diferentes áreas que valorizem a inovação, a criatividade, a troca de experiências e uma rede de contatos forte e colaborativa. “E, por fim, ainda contaremos com uma Sala de Realidade Aumentada, que combinará elementos virtuais e reais, e proporcionará interação de forma simultânea”, reforçou o coordenador, lembrando que a aplicação da realidade aumentada estende-se para diversas áreas. Este será um espaço para desenvolvimento e testes de novas aplicações e soluções, realização de cursos de capacitação e de aprendizagem de uso de recursos de realidade aumentada.

Os espaços compartilhados somam-se aos já implantados no mesmo prédio, segundo o coordenador, potencializando as atividades e a interação com pessoas que já circulam pelos ambientes, como pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, além de alunos da Educação Básica – que participam de oficinas de robótica, programação, energias renováveis e matemática.

Esperamos que as soluções desenvolvidas possam ser utilizadas pela comunidade no contexto de uma smart city, que possibilitem melhorias urbanas, econômicas, sociais e de governança na cidade. Para que possamos, em breve, construir possibilidades e resultados para uma cidade inteligente, educadora, saudável e sustentável”, reforçou Peterson.

O projeto conta com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio de emenda parlamentar do ex-deputado federal Darcísio Perondi. Dos R$ 6 milhões previstos para as três etapas, R$ 2 milhões já estão sendo aplicados na primeira fase e outros R$ 2 milhões já foram aprovados.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail espacomaisinovacao@unijui.edu.br.

Elevador é instalado no prédio


Espaço + Inovação Unijuí terá ambientes voltados às cidades inteligentes

Focado nas smart cities, projeto é amplo, abrange três etapas de execução e cinco espaços inovadores

Salas, no antigo prédio do Dceeng, vão abrigar os ambientes do Espaço + Inovação

Está em processo de implantação a primeira fase do Espaço + Inovação Unijuí. O projeto, que tem como foco as smart cities, ou cidades inteligentes, é amplo, abrange três etapas de execução e, na primeira, conta com um conjunto de cinco espaços – todos instalados no prédio do antigo Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (Dceeng).

“As smart cities são aquelas que, por meio da absorção de soluções inovadoras, especialmente ligadas às Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs); ao movimento da Internet das Coisas (IOT) e ao fenômeno do Big Data, otimizam o atendimento às suas demandas públicas, aproximando-se, tanto quanto possível, do estágio tecnológico vigente na humanidade”, explicou o coordenador do projeto, professor Peterson Cleyton Avi.

Para que o projeto começasse a sair do papel, foram viabilizados recursos, a partir do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio de emenda do ex-deputado federal Darcísio Perondi. Dos R$ 6 milhões previstos para as três etapas, R$ 2 milhões já estão sendo aplicados na primeira fase e outros R$ 2 milhões já foram aprovados.

A primeira etapa do projeto consiste na implantação do Espaço + Inovação, que contará com cinco ambientes: o Laboratório de Desenvolvimento de Internet das Coisas, Laboratório de Smart Grids, Espaço de Ideação, Espaço de Coworking e uma Sala de Realidade Aumentada. Entre as ações previstas nesta fase, estão oficinas, seminários, workshops, capacitações, encontros, desafios, consultorias, mentorias e rodadas de negócios.

“Temos como público-alvo crianças, jovens e adultos, majoritariamente estudantes, pesquisadores, empresários e gestores públicos. O objetivo é qualificar estas pessoas para que possam utilizar, criativamente, a infraestrutura nos ambientes e no entorno, com vistas ao desenvolvimento de produtos e processos inovadores, além de incentivar a interação com os demais agentes de inovação da comunidade”, destacou o professor Peterson.

Já na segunda etapa, também prevista para este ano e já aprovada pelo MCTI, serão investidos R$ 2 milhões na ampliação e qualificação do Espaço + Inovação. Grandes ações estão previstas nesta fase: para além da ampliação já citada, a qualificação da infraestrutura de apoio aos laboratórios de pesquisa e inovação multiusuários. Ainda, a capacitação de recursos humanos, em diversos níveis, para produzir e operar tecnologias voltadas às cidades inteligentes. “Este também será um espaço de ensino e estímulo ao desenvolvimento de soluções para as smart cities”, observa o educador.

E para a terceira fase, está prevista a implantação de um ambiente de demonstração de tecnologias para cidades inteligentes – ou seja, uma vitrine viva e um guia para os demandantes de tecnologias, que são os municípios e demais parceiros na região. Também, a implantação de um espaço de demonstração de ciências que vai estar ligado ao Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP).

Saiba mais sobre:

Laboratório de Desenvolvimento de IoT

Laboratório de Smart Grids / Montagem

Espaço de Ideação

Espaço Coworking

Sala de realidade aumentada

Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação

Conjunto de salas, no antigo Dcceng, estão sendo preparadas para o Espaço + Inovação. Elevador também foi instalado no prédio


Evento envolveu estudantes e professores na discussão do tema Cidades Inteligentes e Cidadania

Aula Inaugural e Seminário Temático do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências aconteceu

nesta semana, de forma online

Dois importantes eventos aconteceram nesta segunda e terça-feira, dias 1 e 2 de março, promovidos pelo Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da Unijuí (PPGE): a Aula Inaugural e o Seminário Temático, que tratou do tema “Cidades Inteligentes: múltiplos olhares a partir da educação nas ciências e o fazer da extensão universitária”. O evento foi transmitido online e contou com a presença de educadores renomados, não só do país, mas também do exterior.

“Nestes dois dias, tivemos o privilégio de receber importantes professores, de instituições internacionais e brasileiras, muitos deles antigos parceiros de nossos convênios e pesquisas. Educadores que estão, em outras universidades, empenhados em discutir o tema das cidades inteligentes, das cidades educadoras. Contamos também com uma participação expressiva de nossos estudantes e uma qualificada definição dos termos envolvidos no debate. Tudo isso nos faz ter certeza que começamos muito bem o semestre letivo do programa”, destacou o professor Sidinei Pithan da Silva, que coordenou o evento ao lado das professoras Helena Callai e Caroline Raduns.

Na avaliação do professor Sidinei, o movimento provocado pelos palestrantes permite apostar em perspectivas dialógicas, inter e transdisciplinares em relação à construção do conhecimento. “O evento permitiu uma integração de profissionais e, principalmente, o envolvimento de estudantes de diferentes níveis, desde o doutorado até a iniciação científica. Nos permitiu pensar os temas da cidade, da democracia, da relação entre desenvolvimento científico e tecnológico com o desenvolvimento humano e social. Foi uma importante reflexão para todos os participantes”, destacou o professor.

A programação contou com aula inaugural, debates e com o lançamento do livro “Escrita e pesquisa em Educação nas Ciências: experiências do Pós-Doutorado”, que apresenta a constituição do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências a partir do olhar do atual coordenador, professor Sidinei Pithan da Silva, e de três ex-coordenadores: José Pedro Boufleuer, Helena Copetti Callai e Eva Teresinha de Oliveira Boff. A partir destas perspectivas, são explicitados os 25 anos de história do programa. 

O enfoque produzido pelo evento possibilitou ampliar o sentido das propostas de internacionalização desenvolvidas pelo PPGE, sintonizando com o movimento concreto das ações e políticas de pesquisa e de extensão desenvolvidas pela Unijuí em âmbitos local, regional e nacional. Educar para a cidadania, e compreender o desafio público e coletivo de como podemos pensar e viver na cidades, mobilizou os pesquisadores de várias universidades brasileiras (Unijuí / Imed / UFN / UPF / Ufsc / Unisc / Univille) e europeias (Universidade de Sevilha e Universidade de Lisboa). 

Conforme afirma o professor Sidinei, refletir sobre o lugar e o papel das Universidades, das Escolas e da própria sociedade, enquanto instâncias educadoras, permitiu idealizar entre os envolvidos no evento um compromisso com a construção de outro projeto de educação possível, no qual as problemáticas sociais e concretas vividas nas cidades possam se tornar temas de debate, reflexão e pesquisa. O que faz lembrar, como aponta, da frase célebre de Péricles, em seu discurso sobre a democracia e a política na Grécia Clássica: para nós, “a reflexão não inibe a ação”. 

“A construção de cidades inteligentes, em pleno século 21, precisa estar sintonizada com a ampliação do papel da política e da ética na construção do bem comum, o que significa considerar o compromisso com a ampliação das liberdades humanas e da cidadania, bem como com o combate a todas as desigualdades e injustiças sociais. Tarefa emancipatória que se amplia a partir da necessidade de reconhecer os diferentes contextos e diferenças, do ponto de vista social e cultural, assim como do ponto de vista socioambiental”, assinala o professor Sidinei Pithan da Silva. Por isso, o tema de assumir a prática de extensão universitária, a partir de um enfoque dialógico, crítico e relacionado à pesquisa e à educação, torna-se uma via que o debate gerado no evento encaminha como forma de criarmos (inclusive em tempos de pandemia) saídas para enfrentar a crise da covid-19.    

 

 


Centro de Inovação da Unijuí avança com montagem do Laboratório de Smart Grids

Já está estruturado, e com inauguração prevista para o mês de março, o Laboratório de Smart Grids – ou Redes Elétricas Inteligentes, que fará parte de um grande projeto que está sendo desenvolvido na Unijuí: o Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente. Por meio desta iniciativa, conforme explica o coordenador do projeto, professor Peterson Cleiton Avi, serão criados cinco ambientes – para além do Laboratório de Smart Grids, o Laboratório de Desenvolvimento de Internet das Coisas (IoT), Espaço de Ideação, Espaço Coworking e Sala de Realidade Aumentada. Estes ambientes experimentais de inovação estarão localizados no atual prédio do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng) e terão foco em eficiência energética e internet das coisas. O projeto conta com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

O projeto se propõe a desenvolver atividades que alcancem crianças, jovens e adultos e, principalmente, estudantes, pesquisadores, empresários e gestores públicos. Serão desenvolvidas atividades à formação e qualificação de pessoas para uso criativo da infraestrutura disponível nos ambientes e nos seus entornos, para que possamos desenvolver produtos e processos inovadores em interação com os demais agentes de inovação da comunidade”, explicou o professor, lembrando que o prazo de execução do projeto é de dois anos. “As soluções desenvolvidas poderão ser utilizadas pela comunidade no contexto de uma Smart City, com uma estrutura eficiente de redes inteligentes e com melhorias urbana, econômica, social e de governança da cidade”, reforçou Peterson.

Especificamente sobre o Laboratório de Smart Grids, o investimento inicial é de aproximadamente R$ 1 milhão. Para além da reforma, foi adquirido um sistema completo, uma bancada de uma fabricante italiana, que permite simulações dos sistemas de geração, transmissão e distribuição, além de cargas vinculadas ao sistema elétrico de potência. De acordo com o professor de Engenharia Elétrica Maurício de Campos, que ficará responsável pelo laboratório, será possível simular, neste laboratório, qualquer setor de sistema elétrico de potência, com toda a supervisão, a partir dos sensores e redes de comunicação. Este será o único laboratório do tipo no Rio Grande do Sul.

Existe um laboratório similar em Foz do Iguaçu e os demais estão em São Paulo ou em outras regiões. Com a incorporação da segunda etapa, o laboratório vai se tornar bem exclusivo e vai permitir vários estudos. Se a gente pensar em termos de desenvolvimento da região, temos as dissertações, as teses de doutorado que poderão ser desenvolvidas. Do ponto de vista do ensino-aprendizagem, será possível simular qualquer situação do sistema elétrico. Então é possível criar cenários bem futuristas para se trabalhar num sistema moderno, contemporâneo, que na prática vai existir daqui a cinco, 10 anos. Podemos adiantar o treinamento de futuros engenheiros, para que eles possam estar preparados para trabalhar com este tipo de sistema e, ao mesmo tempo, para estarem preparados para projetar esse tipo de evolução do sistema elétrico”, destacou o professor Maurício.

Sobre as Smart Grids:

Redes Elétricas Inteligentes, ou Smart Grids, são o que chamaríamos de futuro da transmissão e distribuição de energia elétrica, de acordo com o professor Maurício de Campos. “O sistema elétrico foi desenvolvido pela década de 1940 e vem sofrendo alterações. Mas, do ponto de vista funcional, a estrutura é basicamente a mesma. Optou-se por incorporar novas tecnologias a esse sistema ao invés de fazer substituições – o que implicaria, se fosse feito, em custos muito elevados”, explicou.

As Smart Grids surgiram para modernizar e atualizar o sistema de distribuição que possui sua arquitetura baseada nestes conceitos da década de 40. O conceito de Redes Elétricas Inteligentes está vinculado à integração de tecnologias incluindo sistemas de comunicação a essas redes tradicionais. Podem ter sua utilização ampliada, dando suporte a diversos serviços de utilidade pública. Essas redes, além do serviço de distribuição de energia elétrica, possibilitam também dar suporte à segurança pública, controle de tráfego, como semáforos inteligentes, iluminação pública, monitoramento do abastecimento de água, entre outras.


Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação é a última meta do projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”

Recentemente a Unijuí recebeu o repasse de R$ 2 milhões de emenda parlamentar para desenvolver o projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”. Este grande projeto tem, dentro dele, seis objetivos específicos, com o intuito de implantar, modernizar e melhorar a infraestrutura de ambientes inovadores na Universidade. Uma série de reportagens está mostrando mais detalhes de cada um destes seis itens. Confira a última Metas, de número 6 do Projeto,  "Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação".

         

Imagem ilustrativa.

A Meta 6 do Projeto: "Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação", pretende garantir a aquisição e implementação de toda a estrutura de apoio aos laboratórios e suporte aos equipamentos adquiridos para as demais metas do projeto.

Nesta meta serão instalados equipamentos para interconexão de rede cabeada e de Fibra Ótica, para acesso a rede de alta velocidade nos espaços dos laboratórios, a fim de garantir a qualidade na transmissão de dados. Ainda, serão instalados equipamentos para acesso a Rede sem Fio para todos os espaços internos e externos dos laboratórios previstos. A infraestrutura garantirá, também, a monitoria de segurança dos espaços dos laboratórios, com a implementação de um Sistema de Videomonitoramento IP, integrado a estrutura de segurança da Instituição para atender as metas do Projeto.

O gerente de TI da Unijuí, Dionei Fábio Buske, comenta a importância desta meta: “a implementação da Infraestrutura de apoio aos ambientes de Inovação permitirá que a realização das atividades das demais metas possa ser feita de maneira segura e com garantia de alta velocidade, confiabilidade e alta disponibilidade dos serviços necessários”, complementa o gerente.

Saiba mais sobre o Projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”

O Projeto Cidade Criativa e Inteligente é de grande importância, buscando a popularização da ciência, do empreendedorismo, da inovação, da criatividade e do uso intensivo de tecnologias de comunicação. O objetivo é o fomento à pesquisa e ao desenvolvimento voltados à inovação e ao processo produtivo. Será uma vitrine viva e um guia para os demandantes de tecnologias para as Cidades Inteligentes (municípios e parceiros), sendo um mecanismo de orientação para os demais projetos no RS, além de ser um espaço de ensino e estímulo ao desenvolvimento de soluções para “Cidades Inteligentes e Humanas”.

Pretende-se constituir, no prédio do DCEEng, (junto à Sede Acadêmica, local estratégico para a cidade, rodeado de área verde, hospital, escolas, concentração de pessoas, além de parte da estrutura da Universidade), um grande ambiente de demonstração de tecnologias, energia e internet das coisas. Estão projetados laboratório de internet das coisas e laboratório de eficiência energética, com espaços que a comunidade, escolas, e o meio empresarial possam utilizar. Simultaneamente, essa transformação trará também um novo espaço para a cidade, tendo o conhecimento, a tecnologia e a criatividade como elementos diferenciadores. 

Confira todas as metas previstas:

- META 1: Estruturação do Laboratório de Desenvolvimento de Iot: clique no link e confira

- META 2: Estruturação do Laboratório de Smart Grid. Acesse aqui

- META 3: Estruturação do Espaço de Ideação. Acesse aqui. 

-  META 4: Estruturação do Espaço Coworking. Acesse aqui. 

-  META 5: Estruturação da Sala de realidade aumentada. Acesse aqui.

 - META 6: Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação.


Sala de realidade aumentada: conheça mais uma meta do Projeto Cidade Criativa e Inteligente

Recentemente a Unijuí recebeu o repasse de R$ 2 milhões de emenda parlamentar para desenvolver o projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”. Este grande projeto tem, dentro dele, seis objetivos específicos, com o intuito de implantar, modernizar e melhorar a infraestrutura de ambientes inovadores na Universidade. Uma série de reportagens está mostrando mais detalhes de cada um destes seis itens. Confira agora a Metas 5 do Projeto,  a Estruturação da Sala de realidade aumentada.

            

A Sala de Realidade Aumentada (RA) pretende combinar elementos virtuais e reais, proporcionando interação em tempo real e é concebida em três dimensões. Será um espaço para o desenvolvimento e testes de novas aplicações, soluções, além de cursos de capacitação e aprendizagem.

Este tipo de laboratório propicia a simulação e a produção de protótipos em ambiente virtual para testes e treinamentos. Além disso, possibilita a correções de projeto antes da sua implementação física. Segundo professor Edson Padoin, coordenador do curso de Ciência da Computação, trata-se da criação de projetos interativos que simulam o mundo real com alto realismo, a simplificação das fases de elaboração de projetos e produtos, a simulação de etapas e suas ações durante a execução dos projetos em ambiente 3D para detecção de erros.

Além disso, neste espaço será permitido o desenvolvimento de protótipos para simular, exibir, configurar e detalhar o funcionamento de máquinas complexas em contextos semelhantes à realidade, mas em ambiente virtual, bem como o treinamento de profissionais, ampliando os métodos tradicionais com recursos visuais e interativos com realidade virtual aumentada, a ampliação da interface homem-máquina (IHM) por meio de protótipos e simulação. A sala de realidade aumentada será disponibilizada também para alunos, professores, pesquisadores e comunidade em geral e por fim, permitirá a qualificação de pessoas para atuarem em processos perigosos, atendendo normas de segurança.

“Estas qualificações ocorrerão através de oficinas de aprendizagem das possibilidades de uso da realidade aumentada, oficina de “Indústria Criativa - aulas para criação de vídeos e publicação de conteúdo nos meios digitais” e oficina “Aprendendo a criar vídeos e utilizar as redes sociais para a divulgação e publicação desses conteúdos”, complementa o professor.

Saiba mais sobre o Projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”

O Projeto Cidade Criativa e Inteligente é de grande importância, buscando a popularização da ciência, do empreendedorismo, da inovação, da criatividade e do uso intensivo de tecnologias de comunicação. O objetivo é o fomento à pesquisa e ao desenvolvimento voltados à inovação e ao processo produtivo. Será uma vitrine viva e um guia para os demandantes de tecnologias para as Cidades Inteligentes (municípios e parceiros), sendo um mecanismo de orientação para os demais projetos no RS, além de ser um espaço de ensino e estímulo ao desenvolvimento de soluções para “Cidades Inteligentes e Humanas”.

Pretende-se constituir, no prédio do DCEEng, (junto à Sede Acadêmica, local estratégico para a cidade, rodeado de área verde, hospital, escolas, concentração de pessoas, além de parte da estrutura da Universidade), um grande ambiente de demonstração de tecnologias, energia e internet das coisas. Estão projetados laboratório de internet das coisas e laboratório de eficiência energética, com espaços que a comunidade, escolas, e o meio empresarial possam utilizar. Simultaneamente, essa transformação trará também um novo espaço para a cidade, tendo o conhecimento, a tecnologia e a criatividade como elementos diferenciadores. 

Confira todas as metas previstas:

- META 1: Estruturação do Laboratório de Desenvolvimento de Iot: clique no link e confira

- META 2: Estruturação do Laboratório de Smart Grid. Acesse aqui

- META 3: Estruturação do Espaço de Ideação. Acesse aqui. 

-  META 4: Estruturação do Espaço Coworking. Acesse aqui. 

-  META 5: Estruturação da Sala de realidade aumentada.

 - META 6: Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação.

 


Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente terá Espaços para a criação e desenvolvimento de ideias e novos negócios

Recentemente a Unijuí recebeu o repasse de R$ 2 milhões de emenda parlamentar para desenvolver o projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”. Este grande projeto tem, dentro dele, seis objetivos específicos, com o intuito de implantar, modernizar e melhorar a infraestrutura de ambientes inovadores na Universidade. Uma série de reportagens está mostrando mais detalhes de cada um destes seis itens. Confira agora as Metas 3 (Espaço de Ideação) e 4 (Espaço de CoWorking).

             

Imagem ilustrativa.

Com o propósito de conectar e desenvolver as pessoas usando a tecnologia como um meio para que isso seja possível, tornando Ijuí uma cidade inovadora, dois Laboratórios com propostas convergentes estão entre as metas, são eles: Espaço de Ideação e Espaço de CoWorking. Os dois espaços pretendem desenvolver uma conexão entre as pessoas, para o desenvolvendo e testagem de tecnologias, para que possam ter acesso a atividades interativas e um ambiente inspirador, bem como a um programa de sensibilização e formação na temática do empreendedorismo inovador e de impacto. 

Confira os detalhes de cada um destes laboratórios:

Espaço de Ideação

Tem como objetivo fomentar ideias, por isso a expectativa é de que seja uma forma de criação de novos empreendimentos que serão abrigados na Criatec, a Incubadora de Empresas de Inovação e Tecnologia da Universidade, onde já são realizados um conjunto de atividades para auxiliar na criação e desenvolvimento de negócios.

CoWorking

O espaço de coworking trabalhará o conceito de escritório compartilhado, ampliando o acesso e a conexão dos diversos públicos. Este espaço será aberto aos profissionais, mas também para outras atividades que possam gerar conexões e produzir conteúdo relevante para impulsionar a inovação. Este processo será realizado por meio de programas, eventos, espaço físico agradável e inspirador com pessoas dispostas a criar uma cidade inteligente.

Eventos

Complementando as atividades destes dois espaços, projeta-se a realização de atividades, com a expectativa de atender diversos públicos, oferecendo oficinas de métodos ágeis para teste e validação de ideias, oficinas de Design Thinking, ferramenta colaborativa que ajuda a pensar os problemas e desenvolver projetos sempre na perspectiva dos usuários, rodar programas focando em um público alvo específico, como por exemplo, empreendedorismo feminino e adolescente. Também projeta-se parcerias com instituições que trabalham na formação empreendedora dos indivíduos de todas as classes sociais.

Outras atividades programadas são os Desafios de Inovação e Hackathons, com o objetivo  de estimular e desenvolver as habilidades empreendedoras da comunidade, ampliando o conceito daquilo que já é desenvolvido na Criatec, porém, desta vez em um local de fácil acesso para públicos diferenciados.

Saiba mais sobre o Projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”

O Projeto Cidade Criativa e Inteligente é de grande importância, buscando a popularização da ciência, do empreendedorismo, da inovação, da criatividade e do uso intensivo de tecnologias de comunicação. O objetivo é o fomento à pesquisa e ao desenvolvimento voltados à inovação e ao processo produtivo. Será uma vitrine viva e um guia para os demandantes de tecnologias para as Cidades Inteligentes (municípios e parceiros), sendo um mecanismo de orientação para os demais projetos no RS, além de ser um espaço de ensino e estímulo ao desenvolvimento de soluções para “Cidades Inteligentes e Humanas”.

Pretende-se constituir, no prédio do DCEEng, (junto à Sede Acadêmica, local estratégico para a cidade, rodeado de área verde, hospital, escolas, concentração de pessoas, além de parte da estrutura da Universidade), um grande ambiente de demonstração de tecnologias, energia e internet das coisas. Estão projetados laboratório de internet das coisas e laboratório de eficiência energética, com espaços que a comunidade, escolas, e o meio empresarial possam utilizar. Simultaneamente, essa transformação trará também um novo espaço para a cidade, tendo o conhecimento, a tecnologia e a criatividade como elementos diferenciadores. 

Confira todas as metas previstas:

- META 1: Estruturação do Laboratório de Desenvolvimento de Iot: clique no link e confira

- META 2: Estruturação do Laboratório de Smart Grid. Acesse aqui

- META 3: Estruturação do Espaço de Ideação.

-  META 4: Estruturação do Espaço Coworking.

-  META 5: Estruturação da Sala de realidade aumentada.

 - META 6: Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação.

 


Redes Elétricas Inteligentes: conheça esta proposta que integra o projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”

 Recentemente a Unijuí recebeu o repasse de R$ 2 milhões de emenda parlamentar para desenvolver o projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”. Este grande projeto tem, dentro dele, seis objetivos específicos, com o intuito de implantar, modernizar e melhorar a infraestrutura de ambientes inovadores na Universidade. Uma série de reportagens está mostrando mais detalhes de cada um destes seis itens.

              

Segundo o professor Maurício Campos, do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng), responsável, junto ao professor Paulo Sausen, pela Meta 2, a Estruturação do Laboratório de Smart Grid, o conceito de Cidades Inteligentes é relativamente recente. “Elas se caracterizam particularmente pelo uso estratégico de infraestrutura e serviços, e de informação e comunicação, com planejamento e gestão urbana para responder às necessidades sociais e econômicas da sua população. Atualmente, 10 dimensões indicam o nível de inteligência de uma cidade: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, o meio-ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia”, salienta Maurício.

Ele observa que, no que se refere à tecnologia, a energia elétrica é fundamental, já que este é o insumo crucial para o seu funcionamento. “Neste cenário, as chamadas Redes Elétricas Inteligentes (do inglês Smart Grids), surgiram para modernizar e atualizar o sistema de distribuição que possui sua arquitetura baseada nos conceitos da década de 40 do século 20. O conceito de Redes Elétricas Inteligentes está vinculado à integração de tecnologias incluindo sistemas de comunicação a essas redes tradicionais. Podem ter sua utilização ampliada, dando suporte a diversos serviços de utilidade pública. Essas redes, além do serviço de distribuição de energia elétrica, possibilitam também dar suporte à segurança pública, controle de tráfego, como semáforos inteligentes, iluminação pública, monitoramento do abastecimento de água, entre outras”, complementa.

Na Europa, Ásia, Oriente Médio e nos Estados Unidos, as Redes Elétricas Inteligentes estão amplamente difundidas, no Brasil esse processo ainda é lento, observa Maurício Campos. Nesses locais, as empresas de distribuição têm investido em diversas tecnologias para consolidar esse cenário. Do ponto de vista da rede, toda essa tecnologia objetiva principalmente otimizar a operação de suas redes elétricas, tornando-as mais eficientes e robustas. “Nestas redes, ainda, o consumidor passa a ser protagonista em uma maior escala podendo participar ativamente várias questões referentes ao seu consumo de energia. Entre as grandes dificuldades de implementação das Redes Elétricas Inteligentes no Brasil está o alto custo de implantação, já que além de tecnologias recentes, a maioria delas são importadas”, salienta.

E a Unijuí vai desenvolver, dentro do Projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”, um Laboratório de Smart Grids, para desenvolver atividades nesta área. “Desta forma, o centro de desenvolvimento e treinamento em Redes Elétricas Inteligentes (Laboratório de Smart Grids) foi idealizado para permitir o desenvolvimento de produtos aplicados a essas Redes, customizadas ao cenário Brasileiro. Essas tecnologias podem, a longo prazo, fomentar um conjunto de iniciativas empreendedoras na região que podem produzir alguns desses produtos que tenham potencial de mercado. Ainda, o centro de treinamento permitirá que concessionárias e cooperativas de distribuição de energia elétrica possam ter assistência da Unijuí, para treinamento dos seus colaboradores nesses novos cenários. Por fim, essa estrutura poderá apoiar a tomadas de decisão e implantação de novas tecnologias nesse sentido”, observa.

Saiba mais sobre o Projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”

O Projeto Cidade Criativa e Inteligente é de grande importância, buscando a popularização da ciência, do empreendedorismo, da inovação, da criatividade e do uso intensivo de tecnologias de comunicação. O objetivo é o fomento à pesquisa e ao desenvolvimento voltados à inovação e ao processo produtivo. Será uma vitrine viva e um guia para os demandantes de tecnologias para as Cidades Inteligentes (municípios e parceiros), sendo um mecanismo de orientação para os demais projetos no RS, além de ser um espaço de ensino e estímulo ao desenvolvimento de soluções para “Cidades Inteligentes e Humanas”.

Pretende-se constituir, no prédio do DCEEng, (junto à Sede Acadêmica, local estratégico para a cidade, rodeado de área verde, hospital, escolas, concentração de pessoas, além de parte da estrutura da Universidade), um grande ambiente de demonstração de tecnologias, energia e internet das coisas. Estão projetados laboratório de internet das coisas e laboratório de eficiência energética, com espaços que a comunidade, escolas, e o meio empresarial possam utilizar. Simultaneamente, essa transformação trará também um novo espaço para a cidade, tendo o conhecimento, a tecnologia e a criatividade como elementos diferenciadores.

Confira todas as metas previstas:

- META 1: Estruturação do Laboratório de Desenvolvimento de Iot: clique no link e confira

- META 2: Estruturação do Laboratório de Smart Grid.

- META 3: Estruturação do Espaço de Ideação.

-  META 4: Estruturação do Espaço Coworking.

-  META 5: Estruturação da Sala de realidade aumentada.

 - META 6: Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação.

 


Unijuí recebe recursos de emenda parlamentar para desenvolver o Projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”

             

A Unijuí, juntamente com o poder municipal, está engajada em tornar Ijuí uma cidade moderna e inovadora, buscando parceiros e recursos para atingir estes objetivos. Por meio de emendas parlamentares, a Universidade inicia a materialização desse projeto. Nesta semana a Universidade recebeu o valor de R$ 2 milhões, primeira etapa de três, para o desenvolvimento do Projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”. A iniciativa prevê ainda mais duas parcelas, totalizando R$ 6 milhões.  

O recurso é oriundo de emenda parlamentar do então deputado ijuiense, Darcísio Perondi. Em fevereiro de 2020 uma reunião com o presidente do MDB em Ijuí, secretário de Habitação da cidade, Ramsés Lemos, e com o vereador da legenda, Ricardo Adamy, oficializou a indicação desta parcela do montante para esta ação. Na tarde desta sexta-feira, dia 15 de maio, Adamy e Lemos, acompanhados do também representante do MDB em Ijuí, João Batista Zimmermann,  estiveram novamente reunidos com a Reitoria da Universidade, dessa vez para oficializar o repasse dos recursos. 

“Este projeto está sendo gestado pela Universidade, a partir de uma provocação do Deputado Perondi, há mais de dois anos. A partir disso, o Departamento de Ciências Exatas e Engenharia iniciou o processo de revisão dos Projetos de Curso de Graduação e o alinhamento do Programa Stricto Sensu em Modelagem Matemática com a temática Cidades Inteligentes - Inovação e Criatividade. Juntamente com nossa Agência de Inovação e Tecnologia - Agit, materializamos um grande Projeto para e com a Cidade de Ijuí. Entendemos que esta primeira etapa é um grande ponto de partida para um avanço da qualidade de vida das pessoas em nossa cidade.”, observa a Reitora da Unijuí, Cátia Nehring.

O Projeto Cidade Criativa e Inteligente é de grande importância para o desenvolvimento da cidade, buscando a popularização da ciência, do empreendedorismo, da inovação, da criatividade e do uso intensivo de tecnologias de comunicação. O objetivo é o fomento à pesquisa e desenvolvimento voltado à inovação e ao processo produtivo. Será uma vitrine viva e um guia para os demandantes de tecnologias para as Cidades Inteligentes (municípios e parceiros), sendo um mecanismo de orientação para os demais projetos no RS, além de ser um espaço de ensino e estímulo ao desenvolvimento de soluções para “Cidades Inteligentes e Humanas”.

Pretende-se constituir, no prédio do DCEEng, (junto à Sede Acadêmica, local estratégico para a cidade, rodeado de área verde, hospital, escolas, concentração de pessoas, além de parte da estrutura da Universidade), um grande ambiente de demonstração de tecnologias, energia e internet das coisas. Estão projetados laboratório de internet das coisas e laboratório de eficiência energética, com espaços que a comunidade, escolas, e o meio empresarial possam utilizar. Simultaneamente, essa transformação trará também um novo espaço para a cidade, tendo o conhecimento, a tecnologia e a criatividade como elementos diferenciadores.

Segundo o chefe do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng) da Unijuí, professor Peterson Avi, a notícia da chegada dos recursos é um momento muito importante, tendo em vista todo o contexto em que o país se encontra. “É uma excelente notícia para esta iniciativa, que vem sendo planejada há quase dois anos. Agora vamos poder iniciar o investimento nas estruturas e laboratórios conforme projetado. Além disso, salientamos que o nosso Departamento vem trabalhando com o tema de Cidades Inteligentes também há certo tempo, este Projeto vai impactar positivamente na formação de nossos estudantes dos cursos de graduação, bem como a cidade e a região”, complementa.

O vereador Ricardo Adamy, por sua vez, salienta que a cidade recebe com felicidade a chegada dos recursos para a Universidade realizar o projeto. “Ijuí se projeta, assim, para estar no mapa das Cidades Inteligentes, o que vai possibilitar a chegada de novos recursos ao longo dos próximos anos. Parabenizo a Unijuí e todas as pessoas envolvidas para que este projeto seja realizado e venha a contribuir com o desenvolvimento de Ijuí e da região”, observa.

A Reitora da Unijuí, Cátia Nehring, reforça o papel estratégico do político, ex-deputado Darcisio Perondi, no sentido de acreditar no projeto, na competência da Universidade e na possibilidade de se contribuir significativamente para nossa cidade e cidadãos, a partir da viabilidade de recursos financeiros, fundamental para sua execução.

 


Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.