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Laboratório de Análise de Sementes da UNIJUÍ integra projeto nacional sobre espécies florestais

Rede de pesquisadores e técnicos trabalham na validação de metodologias para teste de germinação de sementes de espécies florestais
O Laboratório de Análise de Sementes (LAS) da UNIJUÍ recebeu o reconhecimento, por parte da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pelo trabalho desenvolvido em prol dos avanços na validação de metodologias de teste de germinação de sementes de espécies florestais.

O LAS/UNIJUÍ integrou rede de laboratórios de instituições como Embrapa, Fepagro e universidades do país, cujos pesquisadores e técnicos realizaram testes de germinação para a validação das metodologias. “O Laboratório de Análise de Sementes da UNIJUÍ participa deste projeto, a convite do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para nós, é uma satisfação participar desta rede”, destaca o professor Roberto Carbonera, do Departamento de Estudos Agrários (DEAg).

As Regras para Análise de Sementes (RAS) brasileiras contemplam pequeno número de espécies florestais e entre elas não estão incluídas as nativas brasileiras. A inclusão de metodologias nas RAS passa pela validação destas e até recentemente nenhuma metodologia havia sido submetida a um processo de validação. Parte desse cenário se deve a pequena pressão que o insumo “sementes florestais” exercia sobre a comercialização e aos aspectos relativos à qualidade das sementes. Questões nacionais e internacionais de impacto ambiental estimularam a demanda por sementes de espécies florestais impulsionando os setores que comercializam este insumo exigindo garantias de qualidade e identidade.

Em 2009, com recursos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) dois projetos complementares foram iniciados e desenvolvidos pela Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, coordenados pela Professora Denise Garcia de Santana, com a finalidade de estabelecer protocolos de validação para teste de germinação de sementes de espécies florestais nativas do Brasil incluindo, além dos aspectos biológicos, ecológicos e agronômicos, os aspectos estatísticos do processo.

Os testes de germinação para a validação das metodologias foram executados por pesquisadores e técnicos dos laboratórios credenciados, dentre os quais está o LAS/UNIJUÍ, que demonstraram competência frente à dificuldade na execução dos protocolos destes testes.

Como resultado parcial desses projetos foram estabelecidos como oficiais, por meio da Instrução Normativa nº 44, publicada no Diário Oficial em 23 de dezembro de 2010 do MAPA, métodos analíticos para testes de germinação de sementes de Astronium fraxinifolium, Ceiba speciosa, Cybistax antisyphilitica, Enterolobium contortisiliquum, Guazuma ulmifolia, Lafoensia pacari, Mimosa caesalpiniaefolia, Peltophorum dubium, Pseudobombax tomentosum e Pterogyne nitens. Está prevista a validação de metodologias para teste de germinação de até 100 espécies florestais brasileiras, incluindo informações relativas à assepsia das sementes, superação de dormência, critérios de avaliação de plântulas normais e anormais, com imagens, e dias de contagens.


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