Está sendo organizada uma mobilização regional pró-curso de Medicina, para o dia 18 de março, às 14h, na UNIJUÍ.
O evento será promovido pelo Comitê Comunitário, formado pela UNIJUÍ, Prefeitura Municipal de Ijuí, Câmara de Vereadores, ACI e Hospital de Caridade de Ijuí (HCI). A programação conta com o apoio da Associação dos Municípios do Planalto Médio (Amuplam), que esteve reunida na terça-feira, oportunidade em que se discutiu a possibilidade de implantação do curso de Medicina na UNIJUÍ.
A mobilização tem como objetivos principais apresentar o projeto do curso de Medicina e mobilizar entidades, instituições e deputados em favor da abertura de edital para o Rio Grande do Sul. Conforme explica o Reitor da UNIJUÍ, Martinho Kelm, houve uma mudança na legislação, especificamente em relação aos cursos de Medicina, processo que também está em transição. O MEC está buscando, agora, mudar o procedimento de autorização de um conjunto de cursos que compõem o chamado anexo 4, onde se incluem os cursos de Medicina e Odontologia, dois cursos para os quais a UNIJUÍ está trabalhando para a implantação. A partir dessa nova legislação, existe a possibilidade de o Governo Federal abrir editais contemplando grandes regiões no País, o que permitiria que instituições se habilitassem a atender demandas previstas neste edital. “Por esta razão é importante toda esta mobilização política, para que a região oeste do Rio Grande do Sul seja incluída neste edital. Se dividirmos o estado do Rio Grande do Sul numa dimensão Leste/Oeste, temos metade do Estado atendida por várias universidades que ofertam o curso de Medicina, e a outra região, no caso a Oeste, sem oferta nesta área. Esta mobilização que estamos propondo é para a oferta do Curso de Medicina na UNIJUÍ, atendendo à região Oeste do Rio Grande do Sul”, salienta o Reitor.
Martinho Kelm destaca que o projeto do curso de Medicina está em fase de finalização, trabalho que envolveu médicos do Hospital de Caridade de Ijuí, professores da Universidade e um conjunto de assessorias técnicas. O Reitor salienta, no entanto, que a aprovação deste projeto não depende somente da Universidade, existem exigências que precisam ser cumpridas também pela Prefeitura Municipal, que deverá disponilizar estruturas da rede básica de saúde para o desenvolvimento de atividades do curso, bem como pelo HCI, que precisa cumprir algumas metas relativas à oferta de um conjunto de Residências Médicas e também se credenciar enquanto Hospital Escola. “Estas três entidades estão trabalhando de um modo bastante ágil para atender estas questões, para que estejamos em condições de passar pelo processo de avaliação que envolve a autorização, por parte do Ministério da Educação, para a oferta do curso de Medicina”.
Foto: Cleon Frota / Jornal Hora H