Painel com ex-reitores marca os 30 anos do reconhecimento da Unijuí como Universidade
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- Terça, 30 Junho de 2015
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Evento discutiu o tema “Nossa Trajetória e os Desafios para a Continuidade do Projeto Institucional”, na tarde desta terça-feira.
Na tarde desta terça-feira, para marcar os 30 anos de reconhecimento como Universidade, a Unijuí realizou, em Sessão Solene do Conselho Universitário (Consu), o painel “Nossa Trajetória e os Desafios para a Continuidade do Projeto Institucional”, com a presença dos professores Adelar Francisco Baggio, Reitor no período de 1985 a 1987; Walter Frantz, Reitor no período de 1993 a 1998; Eronita Silva Barcelos, Reitora no período de 1999 a 2004; e Gilmar Antonio Bedin, Reitor no período de 2005 a 2010. Na coordenação do painel atuará o professor Martinho Luís Kelm, atual Reitor da Universidade.
O evento iniciou com um discurso do Reitor da Unijuí, Martinho Luís Kelm, que deu às boas-vindas aos participantes – técnicos-administrativos, professores e familiares."A Universidade é um grande projeto exitoso, construído a várias mãos. É fundamental não somente comemorar esses 30 anos, mas pararmos e avaliarmos a nossa trajetória. Pensar no que fazemos nesta Instituição todos os dias. A Universidade tem hoje mais de 10 mil alunos em suas ofertas de Graduação e Pós-graduação, presencial e a distância. E já formamos mais de 37 mil alunos, 600 mestres e doutores. O desenvolvimento da região Noroeste se confunde com a atuação desta Universidade, pelos diversos projetos que fomos parceiros e principalmente pelas ideias e mãos que por aqui passaram. O que nos constitui efetivamente como Universidade é o nosso desejo de contribuir para um projeto de sociedade: democrática, plural, com qualidade de vida", observou o Reitor Martinho Luís Kelm.
Na sequência, o público pode assistir a um vídeo com depoimento de ex-reitores e diretores da Unijuí.
Logo após, os ex-reitores da Universidade expuseram um pouco do período em que estiveram à frente da Universidade e também elencaram uma série de desafios para a Instituição nos próximos anos.
Ao final do evento, os técnicos-administrativos, professores e ex-reitores confraternizaram com um coquetel.
Confira uma galeria de fotos do evento
Histórico
A UNIJUÍ completou, em 28 de junho de 2015, 30 anos de seu reconhecimento como Universidade. As suas atividades tiveram origem na criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí (FAFI), instalada em 16 de março de 1957. Portanto, a UNIJUÍ foi uma instituição pioneira no ensino superior na Região Noroeste do Rio Grande do Sul e possui uma trajetória de quase 60 anos de história.
No período de 1957 a 1969, a Universidade foi mantida pela Sociedade Literária São Boaventura, Congregação dos Frades Menores Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Em 1969, esta manutenção passou para Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – FIDENE.
Em 1985, o então Conselho Federal de Educação autorizou a transformação dos Centros Integrados de Ensino Superior – CIESI – na Universidade de Ijuí - UNIJUÍ.
A sessão solene de instalação da UNIJUÍ, na época Universidade de Ijuí, foi realizada em 20 de outubro de 1985 na Sociedade Ginástica de Ijuí (Sogi) e prestigiada pelo Ministro da Educação, Marco Maciel. Chamada de primeira universidade da Nova República por Tancredo Neves e, desta forma denominada pelo Ministro da Educação Marco Maciel em seu discurso em Ijuí, no dia 20 de outubro de 1985, a UNIJUÍ se caracteriza por ser uma universidade comunitária e regional, pública e não-estatal. Marco Maciel, em entrevista ao Jornal da Manhã, de Ijuí, de 23 de outubro de 1985, destacou que “a UNIJUÍ tem um grande papel a cumprir e representa, de fato, uma instituição universitária que a meu ver desempenhará uma função muito importante no país. Nós pensamos sempre que a comunidade – se quisermos promover o desenvolvimento e a democracia – deverá ter uma participação cada vez mais ativa.... e é isso que faz a UNIJUÍ. Ela, na verdade, cumpre esse papel de instituição comunitária voltada para o estudo e reconhecimento dos problemas locais”.