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Rizoma Temático debate a evolução ou involução da música

Para abordar o tema “Música: evolução ou involução?”, o Rizoma Temático desta quinta-feira, 27, convidou o músico, produtor musical e proprietário do Quanta Estúdio, Anderson Costa; a licenciada em Música, mestre em Educação, professora de canto e musicalização, integrante do Grupo Vocal Querência e do projeto Elis e Elas, Helena Sala; o músico, contrabaixista e produtor da banda Carta Alta, Djecson Bassani da Silva; e o ex-empresário do ramo musical e programador musical da Rádio Unijuí FM, Rudi Omar Johan.

Para Anderson Costa, produtor musical há mais de 20 anos, a tecnologia tornou-se uma facilitadora na hora de produzir músicas. “Agora ficou muito mais fácil. Acredito que essa demanda de fazer músicas foi democratizada, já que é possível fazer em casa e ainda colocar nas plataformas de streaming. Neste sentido, a tecnologia ajudou na criatividade. O que mudou com o tempo foi o jeito com que as pessoas ouvem música. Hoje, por exemplo, eu escuto música pelo celular, mas antigamente nós comprávamos o vinil. A tecnologia nos proporcionou criar mais coisas, aconteceu também uma evolução de como se faz”, disse Anderson. 

Com o passar dos anos, também mudou o perfil do público. A professora Helena Sala, que trabalha com crianças e adolescentes, entende muito bem sobre o assunto, pois essa mudança também influencia na criação destes jovens. “Tanto as crianças quanto adolescentes não escutam mais músicas antigas, eles querem tocar uma música essa semana e, na próxima, outra. Nós, que somos professores, temos que ficar sempre buscando um novo recurso para trabalhar a técnica, afinação e outras coisas. Eu acredito que hoje é tudo muito instantâneo. Antigamente existia uma preocupação com o que a criança escutava e, hoje, ela escuta todo tipo de música”,  comenta. 

Para o músico Djecson Bassani da Silva, sempre existiu música ruim, em qualquer gênero e época, mas para as novas gerações, a música tornou-se secundária. "Vamos citar um exemplo básico: qual é o aplicativo de rede social que é mais utilizado agora? O Tiktok. Ele usa música em segundo plano e a dança que é feita é mais importante. Antigamente, as pessoas tinham o costume de assistir musicais, prestavam atenção na melodia. A prioridade era somente a música”, explica o contrabaixista e produtor da banda Carta Alta.

Outro ponto importante refere-se às gravadoras, de acordo com Rudi Omar Johan, que só visam o lucro. “Antigamente, grandes novelas tinham CDs com a trilha sonora nacional e internacional, agora não tem mais isso. Além disso, as músicas atuais são facilitadoras para não se pensar muito. Antes, a música era trilha sonora para a vida das pessoas, agora é somente diversão”.

A conversa sobre a evolução ou involução da música seguiu no Rizoma Temático e você pode conferir na íntegra nas plataformas streaming, no canal do Youtube da Rádio Unijuí FM ou clicando no link abaixo:


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