
A Unijuí promoveu, no dia 12 de junho, a 5ª edição do evento em alusão ao Dia Mundial da África, celebrado anualmente em 25 de maio, a data que marca a criação da Organização da Unidade Africana (OUA), em 1963, na Etiópia, com o objetivo de defender e emancipar o continente africano.
O evento com a temática: “Amefricanidade: conexões África - Brasil”, organizada pelo Escritório de Relações Internacionais (ERI), em parceria com os cursos de Letras, Nutrição e Gastronomia, e contou com a participação do reitor da Unijuí, professor Dieter Rugard Siedenbergdo, do vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Daniel Knebel Baggio, de intercambistas africanos, docentes, estudantes, colaboradores da universidade e integrantes da comunidade.
Com uma proposta centrada na celebração da cultura, história e literatura africana, o evento proporcionou um espaço de diálogo e troca de saberes entre estudantes estrangeiros e a comunidade acadêmica. Os estudantes africanos protagonizaram a atividade com apresentações temáticas sobre a relação de seus países de origem com o Brasil, abordando aspectos históricos, culturais, linguísticos, religiosos e musicais.
A “Amefricanidade”, conceito desenvolvido pela intelectual brasileira Lélia Gonzalez, filósofa, antropóloga e militante negra. A proposta da amefricanidade busca evidenciar a presença e o protagonismo negro na construção cultural do continente americano, promovendo uma abordagem interdisciplinar e crítica das relações entre África e América Latina, especialmente o Brasil.
O reitor da Unijuí, professor Dieter Rugard Siedenberg, se diz muito orgulhoso de ver o tamanho que o evento está se tornando, assim como o número de estudantes intercambistas crescendo.
“Quando a gente diz, é uma satisfação grande, parece ser um lugar comum, mas não é. Eu olho pro rosto de vocês, para as vestimentas e vejo toda essa disposição de estar aqui conosco. Celebrando, trazendo cultura, trazendo um pouquinho da gastronomia e um pouquinho da arte de vocês”, comenta.
O Dia Mundial da África na Unijuí reafirma o papel da universidade como espaço de convivência, escuta e valorização das diferentes culturas, consolidando-se como um momento importante para refletir sobre as conexões entre o Brasil e o continente africano.







