
Neste Dia Nacional da Consciência Negra, celebramos a resistência, a história e a cultura afro-brasileira. É um convite para refletirmos sobre contribuições para a nossa identidade!
Por que registrar e preservar as memórias é um ato de resistência?
Em um contexto histórico que muitas vezes empurrou a experiência afro-brasileira para a invisibilidade, o registro e a guarda dessas memórias são atos cruciais.
As fotos, os documentos, os objetos e, principalmente, a tradição oral não são apenas lembranças; são fontes de conhecimento e pilares para a reescrita da história.
A Memória Afro-Brasileira Garante:
Reafirmação da Presença: No Noroeste do Rio Grande do Sul, onde a colonização privilegiou europeus, esses registros são vitais para reconstituir a participação afrodescendente em setores-chave, como a ferrovia, fábricas e frigoríficos, desde o período pós-abolição.
Contraponto Histórico: Damos voz e rosto às práticas de fé, à culinária, à arte e às formas de resistência que moldaram o cotidiano, confrontando a narrativa hegemônica.
Memória na Prática: Exposição “Memórias do Cotidiano Afro-Brasileiro”
Nossa exposição é um exemplo de como o registro dessas vivências se conecta diretamente com a pesquisa e produção de conhecimento.
O que as imagens e objetos da exposição nos revelam?
Evidência Científica: As fotos e memórias coletivas da região de Ijuí tornam-se evidências da atuação social e econômica de afro-brasileiros, que vai muito além da simples menção à escravidão.
Continuidade Cultural: Documentamos a ancestralidade e a espiritualidade como forças motrizes de coesão social, mostrando o poder da coletividade.
Instrumento de Cidadania: Ao dar visibilidade e reconhecimento a essas histórias, contribuímos ativamente para o combate ao racismo estrutural e a promoção da igualdade.
Foto 1: Família. Coleção Família Beck, acervo Museu.
Foto 2: José Carlos Corrêa - Caticoco, professor, 1956. Coleção Ijuí, acervo Museu.
Foto 3: Músicos. Coleção Família Beck, acervo Museu.
Foto 4: Irmãos. Coleção Ijuí, acervo Museu.
Foto 5 : Comércio ambulante, 1904. Coleção Família Beck, acervo Museu.
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