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A Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Fidene) deu início a um movimento estratégico de preparação para a implementação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que orienta as disposições gerais e o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO). A agenda, conduzida pelo Diretor Executivo da Fidene, destacou como foco central da discussão a saúde e o bem-estar das pessoas.
A nova redação da NR-1 começa a vigorar em 26 de maio de 2026 e exige um sistema estruturado de identificação, avaliação e monitoramento contínuo dos riscos ocupacionais, incluindo os riscos psicossociais, o que demanda fortalecimento do acolhimento, das práticas de cuidado e da reorganização de processos internos.
No primeiro encontro, foi salientada a importância de ter uma equipe multidisciplinar para organizar as etapas de implementação da NR-1. Para assegurar um processo participativo, será criado um calendário de reuniões ao longo de 2026. Ainda em 2025, será instituído um Comitê de Implementação da NR-1, responsável por organizar e acompanhar o processo, bem como definir ferramentas para o diagnóstico dos riscos psicossociais e planejamento das ações futuras, baseadas no nível de risco elencado no diagnóstico. O próximo encontro está marcado para 16 de dezembro de 2025.
O projeto na Instituição tem como objetivo promover a permanência, a motivação e o bem-estar de professores e técnicos administrativos, por meio de ações que fortaleçam a saúde psicológica, atendam à NR-1 e assegurem um ambiente de trabalho saudável, produtivo e humanizado.
Segundo o diretor executivo da Fidene, professor Edson Padoin, a adequação à NR-1 representa não apenas uma obrigação legal, mas uma oportunidade de fortalecimento. “Conseguimos, assim, fortalecer a cultura institucional de cuidado, prevenção e boas relações de trabalho, contribuindo para a redução de afastamentos, a qualificação da gestão e a promoção de um ambiente seguro e acolhedor”, comentou.
Em uma etapa futura, professores e técnicos participarão de pesquisa específica sobre o tema, a qual subsidiará boa parte do processo de implementação efetiva da norma. “É importante reforçar que a construção deste novo capítulo depende da colaboração de toda a comunidade. A Fundação está mobilizada e todos fazem parte desta mudança”, complementou o professor. Assim, só será possível um programa efetivo, se cada um comprometer-se em fazer a sua parte.